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    segunda-feira, 25 de junho de 2012

    Enc: [MUNDO CATÓLICO] Escuta da Palavra e Meditação - 25/6/2012 - O harmonioso convívio comunitário

     
    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

    ----- Mensagem encaminhada -----
    De: Família Arruda <xisto@xistonet.com>
    Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
    Enviadas: Domingo, 24 de Junho de 2012 21:06
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] Escuta da Palavra e Meditação - 25/6/2012 - O harmonioso convívio comunitário



     
    Leituras do dia:
     
    2Rs 17,5-8.13-15a.18
    Sl 60(59
     
    ESCUTA DA PALAVRA - VER
    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 7,1-5

    "
    - Não julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão."

    MEDITAÇÃO - JULGAR
    (O que diz o texto para mim?)
     
    Meditação: 
     
    Na humildade, na acolhida e na valorização do irmão constrói-se a comunidade viva e aberta que transforma o mundo.


    Podemos comparar a vida como um grande tribunal. Uns poucos escolhem estar sentados, por vontade própria, no banco dos réus; porém, a maior parte optará por se sentar no lugar do juiz, do fiscal ou do jurado.


    Este jogo mental se converte com muita freqüência em um jogo social. Quem tem o poder e a vontade para julgar os outros, converte-se em hábil formador, seja pelo rádio, pela televisão e agora pela internet. Esses que se consideram juízes dizem o que devemos pensar e o que devemos fazer.


    Com freqüência a vida íntima, o trabalho, a família, a comunidade cristã não escapam dessa tentação de avaliar tudo pelos critérios comerciais e publicitários dos meios massivos da comunicação.


    O Evangelho nos chama a escapar dessa dinâmica e a aderir à lógica redentora do amor cristão, solidário e universal. Na lógica do evangelho, as pessoas não serão julgadas por juízos estranhos, mas serão valorizadas como pessoas que merecem todo apoio ou nova chance para refazer a vida.


    Jesus nos pede a prudência e a sensibilidade no trato com as pessoas, mas infelizmente até na comunidade, o que mais se faz é um mau juízo. Às vezes nem conhecemos direito a pessoa mas temos antipatia por ela porque alguém nos disse algo de ruim sobre a mesma.

    Por conta disso rompemos relações, perdemos amizades, desprezamos os outros, tudo porque o pecado ou defeito nos impede de ver, que aquela pessoa tem também qualidades, mas o pior ainda é quando queremos que o outro mude de vida e se converta isso é querer tirar a trava que o impede de enxergar.

    O Evangelho afirma que todo esse rigorismo e as vezes moralismo, que praticamos em nossa relação com algumas pessoas, se voltará contra nós, porque também Deus nos olhará com rigor e nos negará sua misericórdia se a negarmos aos nossos irmãos e irmãs.

    Todas as pessoas têm defeitos, mas têm também qualidades, que a fazem merecedoras de atenção, carinho e respeito. Deus nos olha sempre por esse lado bom, mas e nós, como é que olhamos para o próximo?


    Que nós consigamos chegar até as pessoas que não conhecem a Jesus, como pessoas diferentes, sendo iguais às aqueles que participaram no inicio da igreja primitiva, que nós realmente vivamos o que pregamos, com o maximo de cuidado nas criticas, pois, Jesus proíbe certa espécie de julgamentos, condenar outros por suas faltas é falhar no exercício do perdão, temos que nos lembrar que Deus irá nos julgar conforme nós julgamos os outros, é reconhecendo a grandeza de nossas faltas, é que poderemos ajudar alguém resolver suas dificuldades.

    «Jesus não disse que não temos de evitar que um pecador deixe de pecar, temos que o corrigir sim, mas não como um inimigo que busca a vingança, mas como o médico que aplica um remédio». (São João Crisóstomo) O juízo, pois, parece que deveria fazer-se, sobretudo com ânimo de corrigir, nunca com ânimo de vingança.


    Ainda mais interessante é o que diz Santo Agostinho: «O Senhor previne-nos de julgar rápida e injustamente (...). Pensemos primeiro, se nós não tivemos também algum pecado semelhante; pensemos que somos homens frágeis, e [julguemos] sempre com a intenção de servir a Deus e não a nós». Se quando vemos os pecados dos irmãos pensamos em nós, não nos passará, como diz o Evangelho, que com uma trave no olho queiramos tirar o cisco do olho do nosso irmão (cf Mt 7,3).

    Se estivermos bem formados, veremos as coisas boas e as más dos outros, quase de maneira inconsciente: disso faremos juízo.
     
    O fato de ver as faltas dos outros desde os pontos de vista citados nos ajudará na forma como julgamos: ajudará a não julgar por julgar, ou por dizer alguma coisa, ou para cobrir as nossas deficiências ou, simplesmente, porque toda a gente o faz. E, para terminar, sobretudo tenhamos em conta as palavras de Jesus: «a mesma medida que usardes para os outros servirá para vós» (Mt 7,2).
     
    Que o Espírito Santo de Deus, esteja nos alertando, para que nós não mais julguemos ninguém, e sim para que nós sejamos canal de bênçãos para todos as pessoas tanto em casa, em nossas Equipes ou Grupos, como em nosso circulo de amizades.

    Que Deus, assim, nos abençoe!


    Reflexão Apostólica

    Hoje o tema é justiça e julgamento. Chato, né? Quem gosta de ser julgado? Avaliado? Eu, não! E acredito que você também não.

    No entanto, estamos julgando e avaliando a cada minuto do nosso dia! Desde o momento em que abrimos os olhos, pela manhã, até o momento em que começamos a dormir.

    Precisamos julgar e avaliar para tomar decisões, das mais simples (levantar da cama, escovar os dentes, dar um bom dia) até as mais complexas (fazer uma viagem, comprar um carro, começar ou terminar um um trabalho pastoral ou comunitário)...


    E dentre todos esses julgamentos e avaliações, acabamos tendo que julgar e avaliar as pessoas com quem convivemos, e suas atitudes. Tem pessoas que ficam especialistas em analisar e encontrar defeitos nos outros, e pior: sentem prazer em mostrar esses defeitos. Você conhece alguém que sente prazer quando vê alguém errar?
     
    Não se engane, meu irmão, se você tem facilidade em encontrar e julgar os defeitos dos outros, você será julgado pela mesma medida. Essa é justiça divina. E não pense que é Deus quem vai lhe condenar... Será você mesmo quem já está se condenando. Pois as pessoas que gostam de julgar, têm um futuro certo: a solidão. Nem percebem que afastam as pessoas, com suas colocações negativas...
          
    No entanto, aqueles que procuram se colocar no lugar do próximo, e percebem os defeitos dos outros não como uma oportunidade de diminuí-los ou aumentar a si próprios, mas como uma oportunidade de aproximar-se, compartilhar experiências, e agir como Jesus agiria, esses receberão a misericórdia de Deus todos os dias da sua vida!
     
     
    Um parêntese…

    Depois da rica Reunião Formal de sexta-feira, habilmente conduzida por Sofia e Felippe, nada melhor do que essa passagem evangélica para que eu possa cumprir três importantes PCE: a Escuta da Palavra, a Meditação e a Regra de Vida. Que bom!
     
    Por vezes, já ouvi pessoas fazerem uma interpretação diferenciada desse Evangelho. O usavam como justificativa de sua inércia para com os problemas dos outros. Pensam talvez que só poderiam começar a ajudar o próximo quando resolvessem os seus problemas.

    De fato, "cego não pode guiar cego", mas quem disse que somos por completos sem visão? Será que somos tão pobres que não podemos doar e tão atarefados que não pudemos despendiar algum tempo que "sobra" para os outros?

    Em certo momento, num outro Evangelho, Jesus disse que déssemos a Deus o que é de Deus e a César o que é de César. Nesse trecho tão conciso de sua mensagem ele talvez nos tenha feito uma proposta: Trocar o tempo gasto com as críticas, julgamentos e maldade com coisas que de fato vão edificar. Jesus propõe a troca do JULGAMENTO pela MOTIVAÇÃO.

    No mundo que vivemos e vivenciamos temos que aceitar que as teorias de Charles Darwin estão corretas e, neste ponto, concordo com o Roberto da Isis que, em uma reunião perguntou-se porque eu era contra o darwinismo. onde eu me apoiava biblicamente para defender essa tese. Entretanto, podemos ver que esse mundo valoriza muito a visão que o ser mais adaptado irá prosperar. Um mundo onde vale "puxar o tapete", difamar, caluniar, ofender, (…), um mundo que vale de tudo para se conseguir o que se deseja.
    É esse mundo que nos ensina a fechar os olhos ao idoso no ônibus para não ceder o lugar que é reservado para ele; é esse mesmo pensamento que nos ensina a ver (ou seria omitir) os nossos defeitos e observar os dos outros com uma lupa; é esse mundo que nos acostumou a ver uma porção de gente desonesta pedindo novamente nosso voto e passar quatro anos sem nos ouvir .
    Mas não é esse mundo que Jesus nos convida a reconstruir…

    Somos chamados a sermos diferentes e não iguais a esse modelo. Nosso chamado é para o irmão. As críticas devem fazer parte da avaliação do nosso amadurecer, mas os julgamentos nocivos devem ser descartados.

    Indo para academia a noite vi um senhor voltando do trabalho. Parecia ser um pedreiro, pois carregava num carrinho de mão suas ferramentas. O cansaço estava claro em suas feições. Penso que passará um dia inteiro ao sol. Ao lado dele andava um cachorro vira-lata.

    Parece loucura, mas imaginei a vida daquele cachorro. Seguiu seu dono durante todo o dia e talvez tenha dividido com ele alguma comida. O cachorro parecia ainda muito disposto, pois fuçava tudo que via, mas não perdia de vista aquele que era seu dono.

    Em um determinado momento o cachorro ficou para trás distraído com um saco de lixo, o homem parou, assoviou e o cachorro deixou o que estava fazendo e voltou para o caminho.

    Por vezes somos como aquele cachorro e em outros momentos aquele homem cansado. Enquanto temos força devemos sempre estar atentos para aqueles que nos cercam o dia inteiro não se distraia com algum lixo que encontre pela rua. Preste bem atenção: O homem não julgou a distração do cachorro apenas o chamou de volta para o caminho. Assoviar é chamar atenção e não fingir que não vê.

    Em comunidade passamos boa parte do dia "partilhando da mesma comida", mas é na hora do cansaço que vemos que é de fato cristão.

    Não pensei que uma cena tão singela nos proporcionasse tamanha reflexão. Obrigado, Senhor!


    ORAÇÃO
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
     
    OraçãoPai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo.
     

     
    REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)
     
    Propósito: Não julgar. Ser misericordioso (a). 

     
    RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
    (Para onde Deus quer me conduzir?)
     
    - Mergulhar no mistério de Deus.
    - Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
    - Saborear Deus. Repousar em Deus.
    - Ver a realidade com os olhos de Deus.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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