Papa não cancelará viagem a Líbano e levará uma mensagem de paz VATICANO, 05 Set. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI desterrou os rumores sobre o cancelamento de sua próxima viagem a Líbano, previsto para o dia 14 ao 16 de setembro, pela violenta guerra que vive a vizinha Síria. Do átrio do Palácio do Castel Gandolfo, onde passa seus últimos dias de repouso, saudou ontem os peregrinos vindos do Líbano, e manifestou seu gozo pela próxima visita. Conforme informou a Rádio Vaticano, a incursão da guerra síria no Líbano, desperta temores pela segurança do Santo Padre na parte de Trípoli, ao norte do país, e os enfrentamentos entre as facções sunitas e alauitas libanesas, estas últimas partidárias do presidente sírio, Bashar Al Assad. Bento XVI visitou pela primeira vez Oriente médio em maio de 2009, ao visitar a Jordânia, Israel e os territórios ocupados, e em meados deste mês fará sua segunda visita. Chegará ao Libano para a assinatura da exortação apostólica post-sinodal da Assembléia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, celebrada no Vaticano do 14 aos 24 de outubro de 2010 sob o tema "A Igreja católica no Oriente Médio: comunhão e testemunho". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bento XVI: Não há oração estéril, Jesus sempre nos escuta CASTEL GANDOLFO, 05 Set. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI explicou em sua catequese desta quarta-feira, 5 de setembro, que nenhuma oração por mais solitária ou isolada que seja permanece estéril, já que Jesus que sustenta em suas mãos a Igreja de todos os tempos, sempre a escuta com amor. Diante dos milhares de fiéis reunidos no Vaticano para a audiência geral em Castel Gandolfo, o Papa refletiu sobre a oração na primeira parte, o Apocalipse, o último livro da Bíblia, e ressaltou que a assembléia que ora mostra três atitudes que os cristãos devem viver quando rezam. Em espanhol, Bento XVI explicou que: "a primeira evidência que a oração deve ser acima de tudo; louvor a Deus por seu amor, pelo dom de Jesus Cristo, que dá força, esperança e salvação. A segunda fase assevera que a oração aprofunda a relação com Jesus Cristo, assumindo gradualmente uma atitude comtemplativa". "E a terceira fase assinala que a Igreja em oração, acolhendo a palavra do Senhor, transforma e recebe ânimo para o arrependimento, a conversão, a perseverança, o crescimento no amor e a orientação para o caminho". Em italiano o Papa assinalou que: "o livro do Apocalipse nos apresenta uma comunidade reunida em oração, porque é na oração onde experimentamos como aumenta a presença de Jesus em nós. Quanto mais e melhor oramos, com perseverança e intensidade, mais nos assimilamos a Ele, e Jesus realmente entra em nossa vida e a guia, dando-lhe alegria e paz". "E quanto mais conhecemos, amamos e seguimos Jesus, mais sentimos a necessidade de habitar em oração com ele, recebendo serenidade, esperança e força em nossa vida", acrescentou. Sobre a primeira fase, o Santo Padre disse que: "nossa oração deve ser, sobre tudo, escutar a Deus que nos fala. Inundados em tantas palavras, não estamos acostumados a escutar, sobre tudo a colocar-nos a disposição interior e exterior de silêncio, para estar atentos ao que Deus quer nos dizer". "Estes versículos nos ensinam que nossa oração, freqüentemente é composta só de pedidos, quando deve ser, acima de tudo de louvor a Deus por seu amor, pelo dom de Jesus Cristo, que nos trouxe a força, a esperança e a salvação", acrescentou. O Papa sublinhou logo que: "a oração constante desperta em nós o sentido da presença do Senhor em nossa vida e na história; sua presença nos sustenta e nos dá uma grande esperança em meio à escuridão de certos acontecimentos humanos". "Além disso, toda oração, inclusive aquela na solidão mais radical, não é nunca isolada nem estéril; é a linfa vital que alimenta uma existência cristã cada vez mais comprometida e coerente”, precisou. Sobre a segunda fase o Papa ressalta três elementos simbólicos que mostram o que faz Jesus ressuscitado pela Igreja: "mantém-na firmemente em sua mão direita (uma imagem muito importante que mostra que Jesus tem a Igreja em sua mão); fala-lhe com a força de penetração de uma espada afiada; e lhe mostra o esplendor de sua divindade: ‘Seu rosto era como o sol quando brilha com toda sua força’". Comentando a experiência profunda que São João, autor do Apocalipse e descrito no Evangelho como o discípulo amado, experimenta ante esta realidade, Bento XVI afirmou que "A revelação de Deus ressuscitado, de Cristo ressuscitado não é uma coisa terrível, mas um encontro com o amigo". "Também a Assembléia vive com João o momento particular da luz diante do Senhor, unido, entretanto, à experiência do encontro diário com Jesus, experimentando a riqueza de contato com o Senhor, que enche todos os espaços da existência". Sobre a terceira fase, o Pontífice explica que Jesus dá uma mensagem dirigida às sete igrejas situadas em Asia Menor ao redor de Éfeso, às quais faz "um premente convite: ‘converte-te’; ‘conserva firmemente o que já possuis’; ‘observa tua conduta anterior’; ‘Reanima teu ardor e arrepende-te!’". "Esta palavra de Jesus, escutada com fé, começa rapidamente a ser eficaz: a Igreja em oração, acolhendo a palavra do Senhor é transformada. Todas as Igrejas devem dispor-se e estar atentas, escutar ao Senhor, abrindo-se ao Espírito como Jesus pede com insistência repetindo este mandamento sete vezes", afirma o Papa. No final da audiência o Papa fez uma síntese de sua catequese em várias línguas incluindo o português: “Ao final da catequese, o Papa fez um resumo em várias línguas. Em português, disse: “Queridos irmãos e irmãs, no âmbito da «escola de oração», que vos tenho vindo a propor, quero hoje falar da oração no Apocalipse, o último livro do Novo Testamento. Na primeira parte deste livro, vemos a oração viva e palpitante da assembleia cristã reunida no domingo, «no dia do Senhor»”. “Envolvida pelo amor do Senhor, a assembléia sente-se livre dos laços do pecado e proclama-se como «reino» de Jesus Cristo: isto é, pertence só a Ele. Reconhece a grande missão, recebida no Batismo, de levar ao mundo a presença de Deus. Conclui esta sua celebração de louvor, fixando o olhar diretamente em Jesus e, com entusiasmo crescente, reconhece que Ele detém a glória e o poder para salvar a humanidade. O «amém» final conclui o hino de louvor a Cristo Senhor. Tudo isto nos ensina que a nossa oração, feita muitas vezes só de pedidos, deve, pelo contrário, ser sobretudo louvor a Deus pelo seu amor, pelo dom de Jesus Cristo, que nos trouxe força, esperança e salvação”, concluiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Exigem censura a colunista defensor da família no Brasil RIO DE JANEIRO, 05 Set. 12 (ACI) .- Cerca de 3.800 pessoas assinaram petição eletrônica exigindo que o maior jornal do Paraná, Gazeta do Povo, censure o filósofo e colunista semanal, professor Carlos Ramalhete, por publicar opinião contrária à recente sentença do Tribunal de Justiça do Paraná que autorizou, sem qualquer restrição, a adoção de um menino por dois homossexuais, cujos nomes constam como pais biológicos na nova certidão de nascimento da criança. Em seu mais recente artigo, "Perversão da Adoção", publicado na última quinta-feira, 30, Ramalhete acusou o Estado Brasileiro de cometer abuso de poder ao permitir que uma criança adotada tenha certidão de nascimento com registro de "dupla paternidade", a exemplo da recente decisão do TJ do Paraná. O artigo de Ramalhete foi reprovado pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná (CRP-PR) que, em nota no site oficial da categoria, afirmou que o colunista "fere a dignidade do indivíduo e ultrapassa qualquer espaço de expressão que possa ser alegado". O CRP-PR foi a única entidade representativa a fazer eco às manifestações de centenas de pessoas que desde a publicação do artigo encontraram, na página do colunista, no Facebook, espaço para acusá-lo de incitar ódio e discriminação contra minorias. Posteriormente o acesso à página foi restringido apenas a seus administradores - auxiliares do colunista -, devido ao crescente número de ofensas e ameaças ao autor do artigo. "Recebi mais de mil mensagens com ameaças e ofensas por ter afirmado o evidente: que o lugar de uma criança é com um pai e uma mãe. A defesa da família, no Brasil de hoje, tornou-se motivo para ódio e ameaças de morte. É a voz da maioria silenciosa sendo calada e tendo calado o seu direito de cidadania, é a imposição pela força dos tribunais da opinião de uma minoria", afirmou Carlos Ramalhete à ACI Digital. Contra a censura ao colunista, um grupo de leitores criou a página Ramalhete Livre (http://www.facebook.com/Ramalhetelivre), no Facebook, que conta com mais de 100 mil pessoas alcançadas, de acordo com seus administradores ouvidos por ACI Digital. A página reúne argumentos em prol da liberdade de expressão e denuncia suposta tentativa de grupos de interesse em criminalizar a opinião, de forma especial a opinião contrária à desconstrução da família. O jornal Gazeta do Povo se pronunciou sobre a polêmica, afirmando que a opinião de seus colunistas não necessariamente refletem a opinião do veículo e, até o momento, não se manifestou sobre o destino de Ramalhete que, semanalmente, tem seus artigos publicado sempre às quintas-feiras no jornal. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Paquistão: Traficantes de terrenos estariam por trás das calúnias contra a menina Rimsha Masih ROMA, 05 Set. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- A calúnia de blasfêmia lançada semanas atrás contra a menina cristã Rimsha Masih teve como motivação afugentar os cristãos do subúrbio de Mehrabadi (Paquistão), para que fosse tomado por traficantes de terrenos, informaram fontes da agência vaticana Fides. A menina de 11 anos permanece na prisão desde meados de agosto, logo de ser acusada de blasfêmia por supostamente ter queimado folhas com textos do Corão recolhidas do lixo. Entretanto, dias depois revelou-se que foi o imã Khalid Jadoon quem introduziu as folhas na bolsa da menina. Isto foi denunciado pelo vice imã da mesquita, Hafiz Zubair e duas novas testemunhas. Sobre os traficantes de terrenos, as fontes da agência Fides indicaram que o objetivo era expulsar os cristãos de Mehrabadi por motivos econômicos, "já que o valor das casas dessa zona de Islamabad, aumentou". Como se recorda, logo depois de que Rimsha foi presa, centenas de cristãos fugiram da zona por temor a serem atacados pelos grupos radicais islâmicos. Estas famílias já foram anteriormente expulsas da localidade de Gojra em 2009, onde seus lares foram incendiados por fundamentalistas muçulmanos logo depois de outro suposto caso de blasfêmia. Shahbaz Bhatti, então ministro das Minorias, que foi cruelmente assassinado por fundamentalistas islâmicos, foi quem conseguiu alojamentos para os deslocados deste episódio na periferia da capital, indicou Fides. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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