http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-companheiro-egipcio-que-o-governo-lula-tentou-instalar-na-direcao-geral-da-unesco-e-mais-um-ladrao-a-caminho-da-cadeia/
O companheiro egípcio que o governo Lula tentou instalar na direção-geral da Unesco é mais um ladrão a caminho da cadeia
Em maio de 2009, durante uma audiência no Congresso, o então chanceler Celso Amorim confessou que o governo Lula não queria o brasileiro Márcio Barbosa na direção-geral da Unesco ─ sigla que identifica a Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura. Vice-diretor da entidade, o engenheiro Barbosa tinha o apoio da maioria dos 58 integrantes do comitê executivo. Só faltava o endosso do Itamaraty à candidatura. Mas Lula e Amorim nunca perderam uma chance de errar: preferiram um egípcio.
E que egípcio: Farouk Hosni, ministro da Cultura do ditador Hosni Mubarak, dormia sonhando com a destruição de Israel e acordava com alguma idéia cretina inspirada no Holocausto. Uma delas era a queima em praça pública de todos os livros editados em hebraico. No sarau com os parlamentares, Amorim argumentou que Márcio Barbosa seria sacrificado no altar dos superiores interesses da pátria. "Fizemos uma opção geopolítica", pipilou o Pintassilgo do Planalto. "O Brasil tem uma política de aproximação com os países árabes e africanos, que apoiam a candidatura egípcia".
E as maluquices ditas e feitas pelo candidato? Algumas haviam sido "pouco felizes", concedeu o arquiteto da política externa da cafajestagem. "Mas tenho certeza de que ele pautará sua gestão à frente da Unesco por um diálogo de civilizações". Em junho de 2009, Barbosa desistiu formalmente da disputa.Para sorte da Unesco, Farouk Hosni foi derrotado em setembro por 31 votos a 27 pela diplomata búlgara Irina Bokova. Para alívio do mundo civilizado, meses depois perdeu o emprego e o poder com o desabamento da ditadura de Mubarak.
Na semana passada, enquanto Márcio Barbosa continuava concentrado na execução de megaprojetos culturais encomendados por países árabes, o escolhido por Amorim para aproximar o Brasil dos países árabes estava preso no Cairo. Na quarta-feira, Farouk Hosni começou a ser julgado por ter roubado 2,35 milhões de euros dos cofres públicos. Vai ficar um bom tempo na gaiola. Enfurnado no gabinete de ministro da Defesa, o Pintassilgo do Planalto avisou que não fala sobre assuntos externos. Lula faz de conta que nunca ouviu falar no ex-ministro da Cultura e quase diretor-geral da Unesco.
Atarantado com os pedidos de socorro de mensaleiros em pânico e candidatos a prefeito em parafuso, o Protetor dos Pecadores não tem tempo nem cabeça para pensar no companheiro egípcio. É só mais um bandido internacional de estimação em apuros. Se fingiu que mal conhecia o "amigo, irmão e líder" quando Muamar Kadafi matava oposicionistas em busca da sobrevivência impossível, não é com um Farouk Hosni que Lula vai desperdiçar o tempo que pode ser usado num comício.
Em janeiro de 2003, o presidente da República decidiu que a política externa brasileira faria a opção preferencial pela canalhice. Gente assim não perde o sono por tão pouco.
Tags: amigo egípcio, Celso Amorim, Farouk Hosni, Hosni Mubarak, Márcio Barbosa, Muamar, opção preferencial pela canalhice, Unesco
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VAI QUE É SUA
07/09/2012 às 12:22 \ Direto ao Ponto
13° debate sobre o julgamento do mensalão
Confira na seção Entrevista o 13° debate sobre o julgamento do mensalão, gravado nesta quinta-feira.
Tags: debatendo o julgamento do mensalão, julgamento do mensalão, juridiquês, Marco Antonio Villa, Reinaldo Azevedo, Roberto Podval
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06/09/2012 às 18:35 \ Direto ao Ponto
EDIÇÃO AMPLIADA: Um destacamento comandado pelo general Rui Falcão é tão apavorante quanto bandido de chanchada
Sempre orientados pelo Chefe Supremo, o comandante José Dirceu e o general Rui Falcão ─ inquietos com a condenação do tenente João Paulo Cunha ─ reiteraram a ameaça: se a população carcerária continuar incorporando bandidos de estimação, os dois oficiais de Lula mobilizarão o exército companheiro para afastá-los da rota da cadeia. Pode ser o prelúdio da ofensiva final contra a elite reacionária e a mídia golpista, agora acusadas de induzir o Supremo Tribunal Federal a aplicar a lei no julgamento dos mensaleiros.
Nesta segunda-feira, o presidente do PT aproveitou o velório político de João Paulo Cunha, disfarçado de festa de lançamento do novo candidato a prefeito de Osasco, para retomar a discurseira beligerante. Primeiro, qualificou os ministros do Supremo de "instrumentos de poder" a serviço de uma oposição "conservadora, suja e reacionária". Em seguida, avisou que está em curso outra tentativa de golpe contra Lula e Dilma Rousseff.
Como impedir a consumação da trama costurada pelas mesmas figuras que "arquitetaram a farsa do mensalão"? Convocando para a guerra "a sociedade organizada, as centrais sindicais, os movimentos populares e os partidos políticos do campo progressista", declamou. Se o novo presidente da CUT não mentiu, a sigla começou a recrutar combatentes no começo de julho. A primeira leva juntara uns três ou quatro. Ainda estavam no aquecimento, mas prontos para engajar-se na Revolta dos Mensaleiros caso o STF optasse por um "julgamento político".
Fardado com o inevitável paletó escuro, cujas dimensões informam que o dono se acha mais alto e parrudo do que é, Rui Falcão caprichou na bazófia: "Não mexam com o PT. Porque quando o PT é provocado ele cresce e reage". Cresce coisa nenhuma. Reage coisa nenhuma. Os desdobramentos do mensalão acentuam e escancaram o raquitismo eleitoral que vem devastando o templo das antigas vestais da ética que envelhecem no bordel das messalinas mensaleiras.
Pesquisas promovidas nas 26 capitais atestam que o partido só vai bem em Goiânia. As demais, somadas, vão desenhando um desastre sem precedentes. Coerentemente, o stalinista com jeitão de agente funerário de vilarejo vai presidir um formidável enterro eleitoral. Em vez de mobilizar os militantes que restam para reduzir a conta dos estragos prometidos pelas urnas de outubro, Rui Falcão prefere colecionar bravatas brancaleônicas em parceria com José Dirceu.
Tropas lideradas pelo guerrilheiro de festim, não custa insistir, só conseguiriam matar de rir os inimigos. Um destacamento sob a chefia do general da banda Rui Falcão seria tão amedrontador quanto bandido de chanchada. Para barrar o avanço dos soldados do Movimento Pró-Corrupção, basta colocar no meio do caminho a foto em tamanho natural de um fuzileiro naval americano. Duas fotos fariam os guerreiros de araque recuar em desabalada carreira.
Tags: CUT, eleições municipais, João Paulo Cunha, José Dirceu, julgamento do mensalão, PT, Rui Falcão, STF
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05/09/2012 às 22:03 \ Direto ao Ponto
Confira o 12° debate sobre o mensalão
O 12° debate sobre o julgamento do mensalão comentou os ataques do presidente do PT ao Supremo Tribunal Federal, o artigo de Fernando Henrique Cardoso, a nota oficial de Dilma Rousseff, a resposta do PSDB, a condenação dos diretores do Banco Rural, a derrota dos advogados mais caros do país e a crescente inquietação dos defensores dos réus. Nesta quarta-feira, participaram da conversa Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e José Roberto Guzzo. Quem não acompanhou a transmissão ao vivo pelo site de VEJA pode conferir o vídeo na seção Entrevista.
Tags: 12° debate, mensalão, site de VEJA
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04/09/2012 às 22:51 \ Direto ao Ponto
A contra-ofensiva continua no editorial do PSDB: num único dia, a oposição fez duas vezes o que deixou de fazer desde 2003
"Reescrever a história é tentar negar a existência do mensalão", afirma a direção do PSDB em editorial divulgado nesta terça-feira, poucas horas depois da publicação no site do Instituto Teotônio Vilela do texto que respondeu à nota oficial da presidente Dilma Rousseff. Depois de dez anos de omissão, o principal partido oposicionista enfim assumiu a defesa do legado de Fernando Henrique Cardoso. Num único dia, fez duas vezes o que se dispensou de fazer desde a campanha presidencial de 2002.
São irrelevantes, no momento, a forma e o conteúdo da contra-ofensiva. Importam muito mais os sinais de que a greve da oposição, denunciada por Reinaldo Azevedo com o endosso imediato desta coluna, parece estar chegando ao fim.
Tags: Dilma Rousseff, Instituto Teotônio Vilela, Lula, mensalão, oposição, PSDB, PT
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04/09/2012 às 18:55 \ Direto ao Ponto
A greve da oposição pode estar no fim: na resposta à nota de Dilma, o PSDB ataca Lula, critica o governo e defende FHC
Dezoito anos depois de ter acabado com a inflação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode ampliar seu acervo de proezas com o artigo que interrompeu, ao menos por alguma horas, a greve dos partidos de oposição. Em resposta à nota oficial de Dilma Rousseff, o PSDB fez o que não faz desde 2003: sem medo e sem rodeios, defendeu FHC, criticou o governo do PT e atacou Lula. Confira na seção Feira Livre a íntegra do texto publicado no site do Instituto Teotônio Vilela com o título Verdades incômodas.
Tags: Feira Livre, Fernando Henrique Cardoso, Instituto Teotônio Vilela, oposição, PT
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04/09/2012 às 10:58 \ Direto ao Ponto
A Dilma que bajula Lula e a Dilma que louva FHC são duas faces da mesma moeda falsa
"É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais para o futuro da Nação", diz um trecho do artigo de Fernando Henrique Cardoso reproduzido na seção Feira Livre. Publicado no domingo, o texto resume o legado do governo Lula. FHC comenta a crise moral, a institucionalização da corrupção impune, o mensalão, a farra dos gastos públicos, a paralisia administrativa e o desastroso aparelhamento da Petrobras, fora o resto.
O erro de FHC foi ignorar que Dilma Rousseff é um codinome de Lula, e que a afilhada se jacta de ter ajudado a parir o Brasil Maravilha que o padrinho registrou em cartório. O palanque ambulante mandou dizer à sucessora que ficara amuado com o que lhe contaram sobre o artigo. A réplica veio em menos de 24 horas na forma de uma nota oficial que alguém escreveu e a presidente que não sabe quando se deve usar porque ou por que apenas assinou. Mas só depois que alguém leu o original em voz alta para o chefe que nunca leu um livro e acha leitura pior do que exercício em esteira.
Aliviado por livrar-se de um confronto direto com a sigla que, por tê-lo surrado nas urnas duas vezes, está para o SuperLula como a kriptonita verde para o Super-Homem, o mestre autorizou a divulgação da nota em que a discípula critica FHC, promove um embusteiro a "exemplo de estadista" e qualifica de "bendito" tudo o que herdou. O mensalão está no espólio, mas o palavrão perturbador não deu as caras no texto. Dilma também faz de conta que nem imagina o que anda acontecendo no Supremo Tribunal Federal. Só pensa no próximo capítulo da novela da Globo.
Confira a íntegra da nota. Volto em seguida.
Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.
Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.
Voltei para constatar que a presidente que subscreveu a nota oficial não rima com a que enviou, há pouco mais de um ano, uma carta em que cumprimentou Fernando Henrique Cardoso pelo 80° aniversário. Confira a mensagem. Volto no fim.
Em seus 80 anos há muitas características do senhor Fernando Henrique Cardoso a homenagear.
O acadêmico inovador, o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica.
Mas quero aqui destacar também o democrata. O espírito do jovem que lutou pelos seus ideais, que perduram até os dias de hoje.
Esse espírito, no homem público, traduziu-se na crença do diálogo como força motriz da política e foi essencial para a consolidação da democracia brasileira em seus oito anos de mandato.
Fernando Henrique foi o primeiro presidente eleito desde Juscelino Kubitschek a dar posse a um sucessor oposicionista igualmente eleito. Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiração por sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias.
Querido presidente, meus parabéns e um afetuoso abraço!
Voltei para o arremate. A nota foi assinada pela Dilma ciente de que tem dono. A carta foi assinada pela Dilma que de vez em quando esquece que tem dono. Qual das duas é a verdadeira? Nenhuma. São duas faces da mesma moeda falsa.
Tags: admiradora de FHC, aniversário, carta, devota de Lula, Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso, herança bendita, herança pesada, Lula, mensalão
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03/09/2012 às 19:41 \ Direto ao Ponto
A oposição oficial finge ignorar que falta alguém no banco dos réus do mensalão
No mundo inteiro, partidos procuram eleitores. No País do Carnaval, milhões de eleitores engajados na resistência democrática procuram um partido. Inconformada com a inépcia administrativa, a vigarice política, a ideologia liberticida e outras marcas de nascença dos donos do PT, essa imensidão de órfãos busca desde 2003 alguma sigla que desfralde as bandeiras da resistência democrática. Se depender do PSDB, do DEM e do PPS, continuarão sem representantes, avisa o estridente silêncio da oposição oficial sobre o julgamento do mensalão.
Reanimados pela condenação do primeiro lote de culpados, redimidos pelas lições de decência e honradez contidas nos votos de nove ministros do Supremo Tribunal Federal, incontáveis brasileiros honestos vêm repetindo a expressão destacada na capa da mais recente edição de VEJA: "Até que enfim". Estão fora desse coro todos os governadores, parlamentares e candidatos a prefeitos supostamente oposicionistas. Nem Lula tem ousado repetir que o mensalão não existiu. A julgar pelo silêncio obsequioso, seus adversários ainda estão em dúvida.
As urnas que elegeram Dilma Rousseff também formalizaram o nascimento de uma oposição real sem parentesco com a oficial, constatou um post aqui publicado em novembro de 2010. Tinha um ânimo combatente infinitamente maior, príncipios claramente definidos, objetivos a perseguir e um patrimônio eleitoral superior a 40 milhões de votos. Só lhe faltavam partidos e líderes dispostos a livrar-se de delinquentes de estimação e, em vez de perder tempo com picuinhas domésticas, opor-se ao inimigo verdadeiro o tempo todo.
Faltavam e faltam. A oposição está em greve no Brasil há sete anos, constatou nesta segunda-feira, num texto especialmente brilhante, meu vizinho Reinaldo Azevedo. Os oposicionistas oficiais sumiram, concordou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Não aprenderam nada com as derrotas. Os líderes logo descobrirão que não tem ninguém a liderar, e serão substituídos por gente capaz de compreender que a prudência não é incompatível com a bravura, que impostura tem limite e que quem vive morto de medo acaba morrendo de solidão.
O país que tem o governo com que sonha qualquer oposição tem também a oposição com que todo governo sonha. Livre de críticas, réplicas e cobranças, Lula mostrou já na estreia da turnê do palanque ambulante que vai distribuir insultos entre todos os que seguem fora do rebanho de devotos. Vai falar sobre qualquer tema, principalmente os que desconhece. Mas não dará um pio sobre o julgamento da quadrilha companheira.
Até agora, nenhum político oposicionista revidou no mesmo tom usado pelo embusteiro vocacional. E todos fingem ignorar que falta alguém no banco dos réus do mensalão.
Tags: DEM, governo, julgamento do mensalão, oposição, PPS, PSDB, PT, Reinaldo Azevedo
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03/09/2012 às 18:45 \ Direto ao Ponto
A condenação dos diretores do Banco Rural e o silêncio da oposição estão entre os temas do 11° debate sobre o processo do mensalão
No 11° debate sobre o julgamento do mensalão, conversei com Reinaldo Azevedo e Marco Antonio Villa sobre a condenação dos diretores do Banco Rural pelo relator Joaquim Barbosa, o começo do voto do revisor Ricardo Lewandowski, o silêncio da oposição oficial, o preenchimento da vaga aberta pela aposentadoria do ministro Cezar Peluso e outros temas. Quem não acompanhou a transmissão ao vivo pelo site de VEJA pode conferir o vídeo na seção Entrevista.
Tags: Augusto Nunes, julgamento do mensalão, Marco Antonio Villa, Reinaldo Azevedo
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03/09/2012 às 15:40 \ Direto ao Ponto
Lula sempre se imaginou um Pelé da política. Pelo andar da carruagem, vai encerrar a carreira no time dos malufs
Um post publicado em 11 de outubro de 2009 avisou que Lula, que sempre se considerou o Pelé da política, poderia encerrar a carreira nos times dos malufs. Menos de três anos depois, o texto reproduzido na seção Vale Reprise começa a ficar com cara de profecia. Não, nunca fui vidente. Lula é que é previsível demais.
Tags: Lula, Paulo Maluf, Pelé da política, Vale Reprise
O companheiro egípcio que o governo Lula tentou instalar na direção-geral da Unesco é mais um ladrão a caminho da cadeia
Em maio de 2009, durante uma audiência no Congresso, o então chanceler Celso Amorim confessou que o governo Lula não queria o brasileiro Márcio Barbosa na direção-geral da Unesco ─ sigla que identifica a Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura. Vice-diretor da entidade, o engenheiro Barbosa tinha o apoio da maioria dos 58 integrantes do comitê executivo. Só faltava o endosso do Itamaraty à candidatura. Mas Lula e Amorim nunca perderam uma chance de errar: preferiram um egípcio.
E que egípcio: Farouk Hosni, ministro da Cultura do ditador Hosni Mubarak, dormia sonhando com a destruição de Israel e acordava com alguma idéia cretina inspirada no Holocausto. Uma delas era a queima em praça pública de todos os livros editados em hebraico. No sarau com os parlamentares, Amorim argumentou que Márcio Barbosa seria sacrificado no altar dos superiores interesses da pátria. "Fizemos uma opção geopolítica", pipilou o Pintassilgo do Planalto. "O Brasil tem uma política de aproximação com os países árabes e africanos, que apoiam a candidatura egípcia".
E as maluquices ditas e feitas pelo candidato? Algumas haviam sido "pouco felizes", concedeu o arquiteto da política externa da cafajestagem. "Mas tenho certeza de que ele pautará sua gestão à frente da Unesco por um diálogo de civilizações". Em junho de 2009, Barbosa desistiu formalmente da disputa.Para sorte da Unesco, Farouk Hosni foi derrotado em setembro por 31 votos a 27 pela diplomata búlgara Irina Bokova. Para alívio do mundo civilizado, meses depois perdeu o emprego e o poder com o desabamento da ditadura de Mubarak.
Na semana passada, enquanto Márcio Barbosa continuava concentrado na execução de megaprojetos culturais encomendados por países árabes, o escolhido por Amorim para aproximar o Brasil dos países árabes estava preso no Cairo. Na quarta-feira, Farouk Hosni começou a ser julgado por ter roubado 2,35 milhões de euros dos cofres públicos. Vai ficar um bom tempo na gaiola. Enfurnado no gabinete de ministro da Defesa, o Pintassilgo do Planalto avisou que não fala sobre assuntos externos. Lula faz de conta que nunca ouviu falar no ex-ministro da Cultura e quase diretor-geral da Unesco.
Atarantado com os pedidos de socorro de mensaleiros em pânico e candidatos a prefeito em parafuso, o Protetor dos Pecadores não tem tempo nem cabeça para pensar no companheiro egípcio. É só mais um bandido internacional de estimação em apuros. Se fingiu que mal conhecia o "amigo, irmão e líder" quando Muamar Kadafi matava oposicionistas em busca da sobrevivência impossível, não é com um Farouk Hosni que Lula vai desperdiçar o tempo que pode ser usado num comício.
Em janeiro de 2003, o presidente da República decidiu que a política externa brasileira faria a opção preferencial pela canalhice. Gente assim não perde o sono por tão pouco.
Tags: amigo egípcio, Celso Amorim, Farouk Hosni, Hosni Mubarak, Márcio Barbosa, Muamar, opção preferencial pela canalhice, Unesco
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VAI QUE É SUA
07/09/2012 às 12:22 \ Direto ao Ponto
13° debate sobre o julgamento do mensalão
Confira na seção Entrevista o 13° debate sobre o julgamento do mensalão, gravado nesta quinta-feira.
Tags: debatendo o julgamento do mensalão, julgamento do mensalão, juridiquês, Marco Antonio Villa, Reinaldo Azevedo, Roberto Podval
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06/09/2012 às 18:35 \ Direto ao Ponto
EDIÇÃO AMPLIADA: Um destacamento comandado pelo general Rui Falcão é tão apavorante quanto bandido de chanchada
Sempre orientados pelo Chefe Supremo, o comandante José Dirceu e o general Rui Falcão ─ inquietos com a condenação do tenente João Paulo Cunha ─ reiteraram a ameaça: se a população carcerária continuar incorporando bandidos de estimação, os dois oficiais de Lula mobilizarão o exército companheiro para afastá-los da rota da cadeia. Pode ser o prelúdio da ofensiva final contra a elite reacionária e a mídia golpista, agora acusadas de induzir o Supremo Tribunal Federal a aplicar a lei no julgamento dos mensaleiros.
Nesta segunda-feira, o presidente do PT aproveitou o velório político de João Paulo Cunha, disfarçado de festa de lançamento do novo candidato a prefeito de Osasco, para retomar a discurseira beligerante. Primeiro, qualificou os ministros do Supremo de "instrumentos de poder" a serviço de uma oposição "conservadora, suja e reacionária". Em seguida, avisou que está em curso outra tentativa de golpe contra Lula e Dilma Rousseff.
Como impedir a consumação da trama costurada pelas mesmas figuras que "arquitetaram a farsa do mensalão"? Convocando para a guerra "a sociedade organizada, as centrais sindicais, os movimentos populares e os partidos políticos do campo progressista", declamou. Se o novo presidente da CUT não mentiu, a sigla começou a recrutar combatentes no começo de julho. A primeira leva juntara uns três ou quatro. Ainda estavam no aquecimento, mas prontos para engajar-se na Revolta dos Mensaleiros caso o STF optasse por um "julgamento político".
Fardado com o inevitável paletó escuro, cujas dimensões informam que o dono se acha mais alto e parrudo do que é, Rui Falcão caprichou na bazófia: "Não mexam com o PT. Porque quando o PT é provocado ele cresce e reage". Cresce coisa nenhuma. Reage coisa nenhuma. Os desdobramentos do mensalão acentuam e escancaram o raquitismo eleitoral que vem devastando o templo das antigas vestais da ética que envelhecem no bordel das messalinas mensaleiras.
Pesquisas promovidas nas 26 capitais atestam que o partido só vai bem em Goiânia. As demais, somadas, vão desenhando um desastre sem precedentes. Coerentemente, o stalinista com jeitão de agente funerário de vilarejo vai presidir um formidável enterro eleitoral. Em vez de mobilizar os militantes que restam para reduzir a conta dos estragos prometidos pelas urnas de outubro, Rui Falcão prefere colecionar bravatas brancaleônicas em parceria com José Dirceu.
Tropas lideradas pelo guerrilheiro de festim, não custa insistir, só conseguiriam matar de rir os inimigos. Um destacamento sob a chefia do general da banda Rui Falcão seria tão amedrontador quanto bandido de chanchada. Para barrar o avanço dos soldados do Movimento Pró-Corrupção, basta colocar no meio do caminho a foto em tamanho natural de um fuzileiro naval americano. Duas fotos fariam os guerreiros de araque recuar em desabalada carreira.
Tags: CUT, eleições municipais, João Paulo Cunha, José Dirceu, julgamento do mensalão, PT, Rui Falcão, STF
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05/09/2012 às 22:03 \ Direto ao Ponto
Confira o 12° debate sobre o mensalão
O 12° debate sobre o julgamento do mensalão comentou os ataques do presidente do PT ao Supremo Tribunal Federal, o artigo de Fernando Henrique Cardoso, a nota oficial de Dilma Rousseff, a resposta do PSDB, a condenação dos diretores do Banco Rural, a derrota dos advogados mais caros do país e a crescente inquietação dos defensores dos réus. Nesta quarta-feira, participaram da conversa Reinaldo Azevedo, Marco Antonio Villa e José Roberto Guzzo. Quem não acompanhou a transmissão ao vivo pelo site de VEJA pode conferir o vídeo na seção Entrevista.
Tags: 12° debate, mensalão, site de VEJA
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04/09/2012 às 22:51 \ Direto ao Ponto
A contra-ofensiva continua no editorial do PSDB: num único dia, a oposição fez duas vezes o que deixou de fazer desde 2003
"Reescrever a história é tentar negar a existência do mensalão", afirma a direção do PSDB em editorial divulgado nesta terça-feira, poucas horas depois da publicação no site do Instituto Teotônio Vilela do texto que respondeu à nota oficial da presidente Dilma Rousseff. Depois de dez anos de omissão, o principal partido oposicionista enfim assumiu a defesa do legado de Fernando Henrique Cardoso. Num único dia, fez duas vezes o que se dispensou de fazer desde a campanha presidencial de 2002.
São irrelevantes, no momento, a forma e o conteúdo da contra-ofensiva. Importam muito mais os sinais de que a greve da oposição, denunciada por Reinaldo Azevedo com o endosso imediato desta coluna, parece estar chegando ao fim.
Tags: Dilma Rousseff, Instituto Teotônio Vilela, Lula, mensalão, oposição, PSDB, PT
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04/09/2012 às 18:55 \ Direto ao Ponto
A greve da oposição pode estar no fim: na resposta à nota de Dilma, o PSDB ataca Lula, critica o governo e defende FHC
Dezoito anos depois de ter acabado com a inflação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pode ampliar seu acervo de proezas com o artigo que interrompeu, ao menos por alguma horas, a greve dos partidos de oposição. Em resposta à nota oficial de Dilma Rousseff, o PSDB fez o que não faz desde 2003: sem medo e sem rodeios, defendeu FHC, criticou o governo do PT e atacou Lula. Confira na seção Feira Livre a íntegra do texto publicado no site do Instituto Teotônio Vilela com o título Verdades incômodas.
Tags: Feira Livre, Fernando Henrique Cardoso, Instituto Teotônio Vilela, oposição, PT
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04/09/2012 às 10:58 \ Direto ao Ponto
A Dilma que bajula Lula e a Dilma que louva FHC são duas faces da mesma moeda falsa
"É pesada como chumbo a herança desse estilo bombástico de governar que esconde males morais e prejuízos materiais para o futuro da Nação", diz um trecho do artigo de Fernando Henrique Cardoso reproduzido na seção Feira Livre. Publicado no domingo, o texto resume o legado do governo Lula. FHC comenta a crise moral, a institucionalização da corrupção impune, o mensalão, a farra dos gastos públicos, a paralisia administrativa e o desastroso aparelhamento da Petrobras, fora o resto.
O erro de FHC foi ignorar que Dilma Rousseff é um codinome de Lula, e que a afilhada se jacta de ter ajudado a parir o Brasil Maravilha que o padrinho registrou em cartório. O palanque ambulante mandou dizer à sucessora que ficara amuado com o que lhe contaram sobre o artigo. A réplica veio em menos de 24 horas na forma de uma nota oficial que alguém escreveu e a presidente que não sabe quando se deve usar porque ou por que apenas assinou. Mas só depois que alguém leu o original em voz alta para o chefe que nunca leu um livro e acha leitura pior do que exercício em esteira.
Aliviado por livrar-se de um confronto direto com a sigla que, por tê-lo surrado nas urnas duas vezes, está para o SuperLula como a kriptonita verde para o Super-Homem, o mestre autorizou a divulgação da nota em que a discípula critica FHC, promove um embusteiro a "exemplo de estadista" e qualifica de "bendito" tudo o que herdou. O mensalão está no espólio, mas o palavrão perturbador não deu as caras no texto. Dilma também faz de conta que nem imagina o que anda acontecendo no Supremo Tribunal Federal. Só pensa no próximo capítulo da novela da Globo.
Confira a íntegra da nota. Volto em seguida.
Citada de modo incorreto pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado neste domingo, nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, creio ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares.
Recebi do ex-presidente Lula uma herança bendita. Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão.
Recebi uma economia sólida, com crescimento robusto, inflação sob controle, investimentos consistentes em infraestrutura e reservas cambiais recordes.
Recebi um país mais justo e menos desigual, com 40 milhões de pessoas ascendendo à classe média, pleno emprego e oportunidade de acesso à universidade a centenas de milhares de estudantes.
Recebi um Brasil mais respeitado lá fora graças às posições firmes do ex-presidente Lula no cenário internacional. Um democrata que não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse. O ex-presidente Lula é um exemplo de estadista.
Não reconhecer os avanços que o país obteve nos últimos dez anos é uma tentativa menor de reescrever a história. O passado deve nos servir de contraponto, de lição, de visão crítica, não de ressentimento. Aprendi com os erros e, principalmente, com os acertos de todas as administrações que me antecederam. Mas governo com os olhos no futuro.
Voltei para constatar que a presidente que subscreveu a nota oficial não rima com a que enviou, há pouco mais de um ano, uma carta em que cumprimentou Fernando Henrique Cardoso pelo 80° aniversário. Confira a mensagem. Volto no fim.
Em seus 80 anos há muitas características do senhor Fernando Henrique Cardoso a homenagear.
O acadêmico inovador, o político habilidoso, o ministro-arquiteto de um plano duradouro de saída da hiperinflação e o presidente que contribuiu decisivamente para a consolidação da estabilidade econômica.
Mas quero aqui destacar também o democrata. O espírito do jovem que lutou pelos seus ideais, que perduram até os dias de hoje.
Esse espírito, no homem público, traduziu-se na crença do diálogo como força motriz da política e foi essencial para a consolidação da democracia brasileira em seus oito anos de mandato.
Fernando Henrique foi o primeiro presidente eleito desde Juscelino Kubitschek a dar posse a um sucessor oposicionista igualmente eleito. Não escondo que nos últimos anos tivemos e mantemos opiniões diferentes, mas, justamente por isso, maior é minha admiração por sua abertura ao confronto franco e respeitoso de ideias.
Querido presidente, meus parabéns e um afetuoso abraço!
Voltei para o arremate. A nota foi assinada pela Dilma ciente de que tem dono. A carta foi assinada pela Dilma que de vez em quando esquece que tem dono. Qual das duas é a verdadeira? Nenhuma. São duas faces da mesma moeda falsa.
Tags: admiradora de FHC, aniversário, carta, devota de Lula, Dilma Rousseff, Fernando Henrique Cardoso, herança bendita, herança pesada, Lula, mensalão
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133 COMENTÁRIOS
03/09/2012 às 19:41 \ Direto ao Ponto
A oposição oficial finge ignorar que falta alguém no banco dos réus do mensalão
No mundo inteiro, partidos procuram eleitores. No País do Carnaval, milhões de eleitores engajados na resistência democrática procuram um partido. Inconformada com a inépcia administrativa, a vigarice política, a ideologia liberticida e outras marcas de nascença dos donos do PT, essa imensidão de órfãos busca desde 2003 alguma sigla que desfralde as bandeiras da resistência democrática. Se depender do PSDB, do DEM e do PPS, continuarão sem representantes, avisa o estridente silêncio da oposição oficial sobre o julgamento do mensalão.
Reanimados pela condenação do primeiro lote de culpados, redimidos pelas lições de decência e honradez contidas nos votos de nove ministros do Supremo Tribunal Federal, incontáveis brasileiros honestos vêm repetindo a expressão destacada na capa da mais recente edição de VEJA: "Até que enfim". Estão fora desse coro todos os governadores, parlamentares e candidatos a prefeitos supostamente oposicionistas. Nem Lula tem ousado repetir que o mensalão não existiu. A julgar pelo silêncio obsequioso, seus adversários ainda estão em dúvida.
As urnas que elegeram Dilma Rousseff também formalizaram o nascimento de uma oposição real sem parentesco com a oficial, constatou um post aqui publicado em novembro de 2010. Tinha um ânimo combatente infinitamente maior, príncipios claramente definidos, objetivos a perseguir e um patrimônio eleitoral superior a 40 milhões de votos. Só lhe faltavam partidos e líderes dispostos a livrar-se de delinquentes de estimação e, em vez de perder tempo com picuinhas domésticas, opor-se ao inimigo verdadeiro o tempo todo.
Faltavam e faltam. A oposição está em greve no Brasil há sete anos, constatou nesta segunda-feira, num texto especialmente brilhante, meu vizinho Reinaldo Azevedo. Os oposicionistas oficiais sumiram, concordou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Não aprenderam nada com as derrotas. Os líderes logo descobrirão que não tem ninguém a liderar, e serão substituídos por gente capaz de compreender que a prudência não é incompatível com a bravura, que impostura tem limite e que quem vive morto de medo acaba morrendo de solidão.
O país que tem o governo com que sonha qualquer oposição tem também a oposição com que todo governo sonha. Livre de críticas, réplicas e cobranças, Lula mostrou já na estreia da turnê do palanque ambulante que vai distribuir insultos entre todos os que seguem fora do rebanho de devotos. Vai falar sobre qualquer tema, principalmente os que desconhece. Mas não dará um pio sobre o julgamento da quadrilha companheira.
Até agora, nenhum político oposicionista revidou no mesmo tom usado pelo embusteiro vocacional. E todos fingem ignorar que falta alguém no banco dos réus do mensalão.
Tags: DEM, governo, julgamento do mensalão, oposição, PPS, PSDB, PT, Reinaldo Azevedo
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122 COMENTÁRIOS
03/09/2012 às 18:45 \ Direto ao Ponto
A condenação dos diretores do Banco Rural e o silêncio da oposição estão entre os temas do 11° debate sobre o processo do mensalão
No 11° debate sobre o julgamento do mensalão, conversei com Reinaldo Azevedo e Marco Antonio Villa sobre a condenação dos diretores do Banco Rural pelo relator Joaquim Barbosa, o começo do voto do revisor Ricardo Lewandowski, o silêncio da oposição oficial, o preenchimento da vaga aberta pela aposentadoria do ministro Cezar Peluso e outros temas. Quem não acompanhou a transmissão ao vivo pelo site de VEJA pode conferir o vídeo na seção Entrevista.
Tags: Augusto Nunes, julgamento do mensalão, Marco Antonio Villa, Reinaldo Azevedo
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11 COMENTÁRIOS
03/09/2012 às 15:40 \ Direto ao Ponto
Lula sempre se imaginou um Pelé da política. Pelo andar da carruagem, vai encerrar a carreira no time dos malufs
Um post publicado em 11 de outubro de 2009 avisou que Lula, que sempre se considerou o Pelé da política, poderia encerrar a carreira nos times dos malufs. Menos de três anos depois, o texto reproduzido na seção Vale Reprise começa a ficar com cara de profecia. Não, nunca fui vidente. Lula é que é previsível demais.
Tags: Lula, Paulo Maluf, Pelé da política, Vale Reprise
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-companheiro-egipcio-que-o-governo-lula-tentou-instalar-na-direcao-geral-da-unesco-e-mais-um-ladrao-a-caminho-da-cadeia/
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Punição de executivos do Rural será referência Erick Jacquin prepara um Miojo de 82 reais Google lembra os 46 anos da série 'Star Trek'
1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus
discípulos aproximaram-se dele.
2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino
dos céus!
4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão
saciados!
7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque
deles é o Reino dos céus!
11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem
e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos
céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.
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