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    sexta-feira, 7 de setembro de 2012

    [catolicos_respondem] HISTÓRIA DA IGREJA (064) PEDRO JULIÃO - PEDRO HISPANO Som !

     

     

               

                                  HISTÓRIA DA IGREJA

     

                                  (064)- PEDRO JULIÃO – PEDRO HISPANO - PAPA JOÃO XXI !

     

     

                 Ano 1276.

            Foi eleito papa em 8 de Setembro, com o nome de João XXI, Pedro Julião ou Pedro Hispano, de Lisboa,

     e que pontificou até 20 de Maio de 1277.

     

                            PEDRO JULIÃO - PEDRO HISPANO

                Contemporâneo de Santo António e vulto excepcional da cultura portuguesa, foi Pedro Julião, mais conhecido por Pedro Hispano, ao gosto do costume escolar do seu tempo, que levava a indicar, com o nome, a região da sua proveniência, ou, por fim, Pedro Hispano Portugalense, a referir expressamente a sua real naturalidade.

                Nascido em Lisboa, admite-se, entre 1205 e 1210, supõe-se que seria filho de Julião Rebelo, de família nobre, que exercia a profissão de médico, no que foi imitado pelo filho.

                Querem alguns dos seus biógrafos que, de seguida a uma preparação rudimentar usual nesse tempo, ele tenha seguido cursos em mais do que uma escola, aquém e além fronteiras, e até exercido o Magistério : comprovadamente, sabe-se que, além de Lisboa, estudou em Santiago de Compostela e Paris e foi professor da Universidade da capital de França e em Itália.

                Foi como teólogo, médico, naturalista e comentador da lógica aristotélica que ficou celebrado na história cultural da Idade Média, anunciando os rumos de um experimentalismo renovador que augurava o despertar renascentista.

                É particularmente notável, sob essa perspectiva, o seu livro de observações médicas Thesaurus Pauperum, que teve ao longo dos séculos muitas dezenas de edições.

                Outra obra de Pedro Hispano que alcançou imensa voga foi a colectânea das Summulæ Logicales, que compreendia praticamente toda a especulação lógica medieval.

                De regresso à Pátria, logo foi investido em vários cargos que veio a exercer isolada ou cumulativamente de 1250 a 1258, qualquer deles a implicar especial aptitude baseada na sua formação cultural.

                Deão da Sé de Lisboa e arcediago da arquidiocese de Braga - apetecidas e compensadoras benesses - comparticipou nas cortes reunidas em Guimarães no primeiro daqueles anos, as mesmas em que, na hipótese de Herculano muito contestada, se teriam sentado pela primeira vez os representantes dos concelhos.

                A sua presença na cúria de D. Afonso III, que então ali demorava é, efectivamente, assinalada através de documentos em que o seu nome aparece como testemunha.

                Pode também admitir-se, por outro lado, que terá igualmente participado nos trabalhos das cortes de Leiria de 1254.

                Foi durante essas cortes que se deu por terminada, e como tal se julgou, a contenda entre D. Afonso III e o bispo do Porto, uma das continuadas dissensões entre o monarca e o clero que ficaram a assinalar o seu reinado e os anteriores de D. Sancho I e D. Afonso II, conflitos esses diversificados quanto à sua origem, mas visando o mesmo objectivo : a defesa, de parte a parte, de direitos ofendidos.

                Porém, uma vez estabelecida a concórdia, como parecia, com o prelado portuense, bem depressa veio D. Afonso III a envolver-se de novo nas já costumadas contendas, e dessa vez com todos os prelados, que se queixavam, assim como em geral todo o clero, de terem sido altamente prejudicados nos seus privilégios e domínios temporais por força das inquirições determinadas pelo monarca.

                A rememoração destas e de outras contendas não mais visou do que lembrar a persistente acção de Pedro Hispano junto da corte pontifícia, ao empreender continuadas diligências e dar termo às discórdias entre a Santa Sé e D. Afonso III, manifestando assim propósitos de apaziguamento sem ofensa para qualquer das partes, como se pode admitir, porém a revelar simultaneamente algum reconhecimento quanto ao monarca português, pela maneira como ele sempre o distinguia e protegia : recordemos, a tal propósito, o que se verificou em 1257, três anos depois das cortes de Leiria :

                A corte pontifícia aceitou nesse ano a apresentação de Pedro Hispano como prior da Igreja de Santa Maria de Guimarães, terra onde ele de novo permanecia, assistindo ao monarca, em Junho de 1258.

                Entretanto, a sua apresentação como prior, posto que aceite pela Santa Sé, não foi confirmada pelo prelado bracarense.

                Pedro Julião, sem demora vai para Roma, passando em Monpilher em 5 de Julho de 1259, apresentando-se como o Deão da Sé de Lisboa.

                Regressando a sua casa da terra natal, é aí e na sua presença que são abertas em 17 de Novembro de 1261, as Cartas Apostólicas de Clemente III de concessão de privilégios a Santa Cruz de Coimbra.

                Como este papa reinou de Dezembro de 1187 a Março de 1191, estas Cartas Apostólicas estiveram muito tempo por abrir.

                A obstinada oposição do prelado bracarense retardara a plena posse do priorado de Santa Maria de Guimarães, que só veio a verificar-se em 1273.

                Entretanto, valendo-se da situação da Sé vacante, o cabido da arquidiocese primaz elegia Pedro Julião para seu prelado, sem que a escolha viesse a obter, todavia, a confirmação pontifícia.  

    Gregório X, que o havia escolhido para seu primeiro médico, deu na oportunidade um testemunho público da admiração que votava ao seu saber e à sua fé, nomeando-o cardeal-bispo de Túsculo, em 1276, e foi já como tal que esteve presente no Concílio II de Leão.

                Finalmente, por morte de Adriano VI (Setembro de 1276), Pedro Hispano foi eleito papa com o nome de João XXI, para um curto pontificado de oito meses, sem que tivesse havido tempo para factos importantes do seu pontificado.

                Vítima de uma derrocada quando de visita a aposentos em reconstrução no palácio de Viterbo, não resistiu aos ferimentos recebidos e ali veio a falecer em 20 de Maio de 1277.

     

                                                                  John              

                                                                            Nascimento

             

     

     

     

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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