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    segunda-feira, 24 de junho de 2013

    Julio Severo: “A loucura do movimento constante” plus 1 more


    A loucura do movimento constante


    Dr. Fábio Blanco



    "As últimas gerações são formadas, portanto, de espíritos desnutridos, pobres, vazios. Homens-máquina que realizam, que resolvem, que fazem acontecer, mas que, por terem um espírito apagado, não compreendem as razões, o sentido final das coisas"


    As gerações modernas sofrem de um vazio terrível. Isso parece um absurdo, já que são tão ativas, tão dispostas a fazer tantas coisas, que pensar que algo para elas é chato não tem muito sentido. Porém, seres espirituais que somos, e não apenas biológicos, as ações, os movimentos, os atos não são suficientes para satisfazer a alma humana. Esta, sendo espiritual, apenas encontra o sentido para sua existência em algo espiritual, aquilo que mostra a finalidade do seu ser.


    No entanto, o que de espiritual foi cultivado na vida dos jovens dos últimos 50 anos? Estes já nasceram em mundo em pleno movimento, de mudanças constantes e quase ininterruptas. Um mundo que valoriza imensamente as ações, a práxis e que esqueceu do valor da contemplação. Uma sociedade que ama a técnica, que supervaloriza a realização, mas que não reflete, não medita, não pensa no abstrato. Uma geração concreta.


    Também são gerações que aprenderam que tudo é permitido. Não há regras que as impedem, a não ser exatamente aquelas que a podem punir no presente, de fato. Portanto, que não se fale para elas de valores eternos, de moral permanente, nem de condenação além da vida. Assim, tudo, para elas, é hoje, é agora.


    Tudo isso as ensinou a não planejar a longo prazo, a não enxergar além do que está diante dos olhos, em seu fenômeno mais imediato. Por isso, as coisas precisam acontecer, precisam ser realizadas. A ação é o seu instrumento. Que se façam as coisas para depois ver-se se estão de acordo com as finalidades almejadas. E ações não têm o compromisso com a tradição, com valores, com a moral. Elas, simplesmente, transformam.


    São gerações que desprezaram o espírito. Sim, pois o que é do espírito não se resolve no imediato. O que é do espírito depende do cultivo constante, da alimentação da alma, do preenchimento do eu. E isto não se resume na prática, mas depende, inegavelmente, do pensar, do refletir, do abstrair-se constantemente.


    Mas as últimas gerações sequer sabem o que é isso: a abstração. O realizar é sua realidade. Trabalham, sim. Realizam, também. No entanto, as transformações que buscam visam o agora, o imediato. Afinal, não foi assim que aprenderam? Não são eles filhos do materialismo dialético que dispensou o transcendente e valorizou unicamente a prática?


    E de realização em realização a alma foi-se esvaziando. Conquistas foram obtidas, sem dúvida. Avanços, quem os pode negar? Mas a alma, esta renegada, foi esquecida. Nuca se alimentou tão bem o corpo e nunca deixou-se de tal maneira a alma definhar.


    As últimas gerações são formadas, portanto, de espíritos desnutridos, pobres, vazios. Homens-máquina que realizam, que resolvem, que fazem acontecer, mas que, por terem um espírito apagado, não compreendem as razões, o sentido final das coisas.


    E daí, de repente, são despertados para algo que eles não entendem. E como entender, se jamais refletiram sobre isso? Apenas percebem que precisam se movimentar, que precisam fazer. Pensar para quê? Vamos agir! E encontram-se nas ruas todas as gerações criadas sob o mesmo paradigma: o da ação. E continuam a mexer-se. E aqui encontra-se a loucura do movimento constante: não tem fim. São apenas corpos vazios de alma que caminham sem direção. Sabem apenas que precisam caminhar.


    O problema é que seus espíritos não estão preparados para compreender nada. Sentem, afinal não são máquinas em um sentido estrito, mas são incapazes de decifrar o que percebem. Então gritam contra tudo. Se não entendem o que exatamente está errado, então tudo deve estar errado. Assim eles sentem.


    É por isso que caminham juntos interesses tão diversos, quando não contraditórios. Cada um reclama contra o que sente estar errado, contra aquilo que percebe lhes prejudica mais. Mas tudo é difuso, sem fim, sem direção. E assim é por causa da pobreza do espírito, que não vê nada além dos fatos mais imediatos que se apresentam em seu átimo.


    Se "o que é espiritual discerne todas as coisas" (1Co 2.15), a ausência do espírito condena o homem a ser conduzido "segundo o curso deste mundo" (Ef. 2.2). E é essa ausência de espírito que faz com que muitos saiam às ruas, como autômatos conduzidos por alguém que eles não vêem e não têm a mínima possibilidade de compreender quem são.


    Desde os anos 60 somos uma geração que se movimenta, e não muito longe estamos de, definitivamente, cairmos no abismo que nos espreita.


    Fonte: Fábio Blanco

    Divulgação: www.juliosevero.com


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    Somos a favor de manifestações pacíficas, diz Silas Malafaia

    Posted: 23 Jun 2013 10:29 AM PDT




    Somos a favor de manifestações pacíficas, diz Silas Malafaia
    O pastor mostra alguns perigos que estes movimentos podem trazer ao Brasil


    Leiliane Roberta Lopes


    Esta semana foi marcada pelos protestos que aconteceram de Norte a Sul do Brasil mobilizando milhares de pessoas com as mais diferentes reivindicações.


    O que começou como uma manifestação pacífica pela diminuição do transporte público acabou provando, em diversas cidades, confrontos entre policiais e manifestantes que destruíram patrimônios públicos e privados, saquearam lojas e bancos.


    Ao comentar a onda de manifestações, o pastor Silas Malafaia, que no dia 5 de junho reuniu 70 mil pessoas em Brasília, se mostrou favorável aos protestos, mas condenou os interesses políticos e os atos de vandalismo.


    O maior perigo encontrado pelo pastor nessas manifestações é a influência de partidos de esquerda. "No Brasil o perigo são os esquerdopatas ultrarradicais que pregam baderna, vandalismo, derramamento de sangue, para que possa haver uma verdadeira revolução. Métodos comunistas e de reacionários estão falidos, mas que eles querem ressuscitar", escreveu.


    Malafaia lembra que nos países democráticos atos de vandalismo e baderna não são permitidos. "Estado Democrático de Direito não é sinônimo de bagunça ou da liberdade para o cidadão fazer o que bem quiser", lembra.


    Outro perigo que o líder religioso cita é o surgimento de manifestações para atingir o que ele chama de "objetivos inescrupulosos". "Manifestação pacífica por um tempo determinado, sim! Baderna e vandalismo, mil vezes não!", disse ele pedindo para que os cristãos estejam orando pelo país.


    Fonte: GospelPrime

    Divulgação: www.juliosevero.com


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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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