Arquidiocese do Rio contará com novo bispo auxiliar VATICANO, 09 Mai. 12 (ACI) .- Segundo informaram o Vatican Information Service e o site oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o Papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 9 de maio, o cônego Roque Costa Souza, 45 anos, como bispo auxiliar da mesma atendendo a solicitação do seu arcebispo metropolitano, Dom Orani João Tempesta. O futuro auxiliar nasceu no Rio de Janeiro em 1966 e ordenado padre em 1994 por Dom Eugênio Araújo Sales. A ordenação episcopal de Dom Roque está marcada para o dia 23 de junho de 2012, sábado, às 8h30, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no Rio de Janeiro. Segundo indicou a arquidiocese da capital fluminense, até a nomeação, o cônego Roque Costa exercia na Arquidiocese do Rio, onde é incardinado, os ofícios de reitor do Seminário São José, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé e capelão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Em declarações reunidas pelo site da arquidiocese do Rio o futuro bispo indicou: "Eu quero viver o ministério apostólico no serviço e dedicação aos irmãos. O lema escolhido em oração: "Habitare fratres in unum" (Sl 133,1) quer ser a expressão da minha missão. "Quero estar em união com Dom Orani, os bispos auxiliares e meus irmãos sacerdotes com amizade fraterna. Continuarei a servir o Povo de Deus com muita alegria, afirmou cônego Roque". A nomeação do cônego Roque é a primeira a ser publicada no período de serviço do novo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni DŽAniello. Nomeado no dia 10 de fevereiro de 2012, ele foi apresentado à Igreja no Brasil no dia 26 de abril, na celebração de encerramento da 50º Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, realizada no Santuário de Aparecida (SP). "Escrevi ao Santo Padre agradecendo a nomeação e dizendo sim, "eu aceito a nomeação com muita alegria e disponibilidade para o serviço apostólico em união com meu arcebispo", disse o futuro bispo auxiliar do Rio ao portal da arquidiocese. Por sua parte, Dom Orani Tempesta expressou sua gratidão e alegria pela nomeação de Dom Roque: "Agradeço ao Santo Padre, o Papa Bento XVI, porque, com esta nomeação, completa a presença de um bispo auxiliar por vicariato em nossa cidade. Cada bispo auxiliar em nossa arquidiocese tem também funções em toda a extensão e nas várias realidades humanas, além de seguir algumas pastorais mais de perto". "Agora, este nosso caro irmão vem unir-se aos demais Bispos Auxiliares de nossa Arquidiocese para servir ao povo de Deus como Apóstolo e Pastor. Une-se também aos Bispos do Brasil e do Mundo para levar adiante o anúncio do Reino de Deus e proclamar a todos a alegria do Cristo Ressuscitado, vivo, presente entre nós, como Salvador de todos e chamando a todos a uma nova vida", escreveu o arcebispo em um artigo publicado este 9 de maio. "Deus seja louvado por todos esses dons que nossa Arquidiocese recebe, e que todos esses dons nos ajudem a viver ainda mais a nossa caminhada na busca da santidade", finalizou Dom Orani. Segundo o Vatican Information Service, a Arquidiocese do Rio, abrange uma área de 1,261Km2 e possui 3,772,000 de católicos, 604 sacerdotes, 144 diáconos permanentes e 1,061 religiosos. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Os Santos são a catequese vivente mais eficaz, diz Cardeal Piacenza VATICANO, 09 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, disse que os Santos são a "catequese vivente mais eficaz que Deus mesmo oferece a seu povo". Assim o indicou na homilia da Missa de inauguração do Congresso Internacional sobre Catequese, titulado "Iniciação cristã e nova evangelização". Na Eucaristia que celebrou no dia 8 de maio, o Cardeal disse que a tarefa da catequese é "vencer o analfabetismo religioso, ensinar o que Deus nos falou! Sem deixar-se paralisar pelas intermináveis perguntas metodológicas!". Depois de recordar aos participantes do Congresso o que o Papa Bento XVI falou no início da Quaresma em um encontro com os sacerdotes de Roma, o Cardeal destacou que "os problemas metodológicos, queridos amigos, são superados longamente pelos Santos que, com sua simplicidade e vida, são a catequese vivente mais eficaz que Deus mesmo oferece a seu povo". No evento promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa, o Cardeal Piacenza se referiu ao Ano da Fé que o Papa convocou desde outubro deste ano, quando se cumpre 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos da promulgação do Catecismo da Igreja Católica. Sobre a "abertura da porta da fé aos pagãos" da que fala a leitura dos Atos dos Apóstolos na liturgia de hoje, o Cardeal disse que "é antes de tudo tarefa de Deus mesmo! Se perdermos de vista este 'primado' da Obra de Deus, qualquer esforço que fizermos estará destinado a não dar os frutos esperados". "É Deus quem abre a porta da fé a nossos irmãos e o faz, antes de tudo, através do seu Filho Unigênito. Ele é a 'porta das ovelhas', via universal e única de salvação para todos os homens". O Prefeito da Congregação para o Clero disse depois que para esta tarefa da catequese é necessária a cooperação livre do ser humano, alentada pela graça de Deus, para promover a tarefa da nova evangelização. "Por um lado a catequese deve colaborar com o Senhor a 'abrir a porta da fé', mostrando de modo profundamente razonável e humanamente, inclusive afetivamente, receptivo, a grande possibilidade da vida, do significado e cumprimento que Deus oferece aos homens", disse o Cardeal. Assim a perspectiva humana "poderá resultar fascinante" e vai alentar a que a catequese "sustente a inteligência da fé, através do conhecimento da Revelação, já seja em seus aspectos relacionais ou naqueles mais tipicamente doutrinais". O Prefeito disse também que "devemos reconhecer que a vida moral, dentro ou fora do nível eclesial, foi terrivelmente debilitada por uma catequese insuficiente, por uma formação incapaz, talvez, de dar razões da exigência do Evangelho e de mostrar, na experiência existencial concreta, como elas são extraordinariamente humanizantes. Certamente tudo isto não é culpa do concílio!" voltar ao início | comentar a notícia | arquivo AIS Brasil marcará presença com eventos durante a JMJ Rio SÃO PAULO, 09 Mai. 12 (ACI) .- Faltando pouco mais de um ano para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho de 2013 no Rio de Janeiro, a Fundação Pontifícia AIS (Ajuda à Igreja que Sofre) vai divulgar informação e conteúdo para a preparação dos jovens para o encontro e terá uma ativa participação durante os dias em que jovens do mundo inteiro se reunirão com o Papa no Rio. Através de um trabalho coordenado pelo seu escritório no Rio de Janeiro, além de trazer notícias da Igreja em terras de missão e lugares onde muitas vezes Ela é perseguida, a AIS também vai informar sobre o desenvolvimento dos trabalhos prévios à JMJ em uma série de artigos dedicados ao evento, e já se encontra empenhada em oferecer uma significativa contribuição ao encontro mundial da juventude com o Sucessor de Pedro. "Sendo a JMJ o maior evento da Igreja Católica em termos de participação popular, a Fundação Pontifícia 'Ajuda à Igreja que Sofre' não poderia deixar de participar ativamente deste evento único no mundo. Planejamos organizar uma exposição multimídia no Largo da Carioca, no coração do Rio, aprofundando o tema da JMJ que será: 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações'", afirma o diretor da AIS no Brasil, José Lucio Correa. "Ali desenvolveremos o tema do chamado de Deus para que todos evangelizemos, para que sejamos apóstolos onde quer que estejamos", frisou o diretor. Entretanto a contribuição da AIS ao evento, buscará também ajudar o jovem a aprofundar na sua fé. "Estamos nos preparando para distribuir através das dioceses brasileiras exemplares do catecismo YouCat que foi editado há relativamente pouco tempo a pedido do Santo Padre especialmente para os jovens. Ele tem tido um enorme sucesso na Europa", afirmou também José Lúcio Correa. Outra novidade que a AIS trará para a JMJ Rio 2013 será a estreia de um filme francês sobre os efeitos psicológicos do aborto numa jovem. O filme se chama «Je me sens mal» (Eu me sinto mal). Uma iniciativa que busca mostrar a triste realidade da chamada "síndrome pós-aborto", que muitas vezes deixa sequelas psicológicas devastadoras em mulheres que se submetem a esta prática anti-vida. "Temos muita esperança que a JMJ no Brasil será um grande êxito que servirá para aprofundar a fé dos jovens participantes. Para nós da AIS, o fortalecimento da fé dos jovens será o melhor resultado que poderemos esperar", afirmou também o Sr. Correa em entrevista para o site da AIS Brasil: www.ais.org.br "Estes jovens entusiasmados com a Igreja, certamente nos ajudarão a levar adiante as centenas de projetos católicos que ajudamos no Brasil e na América Latina, como por exemplo as Fazendas da Esperança que reabilitam jovens viciados na droga e no álcool". "Procuraremos mostrar aos jovens as inúmeras obras que a Igreja Católica mantém em prol de todo tipo de necessitados e que a maioria dos brasileiros nem conhece", concluiu o diretor da AIS-Brasil. Para maiores detalhes sobre os serviços de informação da AIS e sua atuação no Brasil e no mundo visite: http://www.ais.org.br/info voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Bispo nigeriano: Autoridades não protegem a população dos extremistas muçulmanos ROMA, 09 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Bispo do Osogbo (sudeste da Nigéria), Dom Gabriel Leke Abegunrin, denunciou que as autoridades do país não protegem os nigerianos dos extremistas muçulmanos da seita Boko Haram, que constantemente os ameaçam e atacam brutalmente. Conforme informa a agência vaticana Fides, o Bispo lamentou que por causa da insegurança, os nigerianos não possam transladar-se livremente dentro do país, "na atualidade os cidadãos da Nigéria estão desprotegidos e isso é algo muito triste". Também manifestou que os membros dos serviços de segurança revelaram que sabem quem são os que estão por trás das ameaças, mas não são capazes de capturá-los. "Nigéria no momento não quer pôr fim à ameaça do Boko Haram", denunciou. Faz alguns meses a guerrilha islâmica Boko Haram, originária do norte da Nigéria, começou a atacar a outros lugares do país, afetando com atentados zonas de culto cristão. Os últimos ocorreram no dia 29 de abril contra várias Igrejas. Um atentado foi na localidade do Kano, onde uma bomba deixou pelo menos 16 mortos e 22 feridos e no Maiduguri, onde um comando terrorista disparou contra um grupo de fiéis na capela de uma Igreja, matando a cinco pessoas. Por outro lado, Dom Abegunrin também lamentou as divisões partidárias, que fomentam a violência, e as formas de servilismo vinculadas aos partidos, além das deficiências nos serviços públicos, especialmente na educação, e afirmou que se devem mais à má gestão que à falta de recursos. "O governo paga aos professores melhor do que nós lhes pagamos. Não temos dinheiro, mas temos os meios para fazer felizes aos nossos professores no seu trabalho. O governo tem de tudo, mas não sabe como usá-lo", concluiu. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Governo da Nova Zelândia é criticado por oferecer anticoncepcionais a mulheres que recebem ajudas sociais ROMA, 09 Mai. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Grupo de Ação contra a Pobreza no Auckland (Nova Zelândia) qualificou como "completamente inaceitável" o plano do Governo de dar anticoncepcionais às mulheres que recebem ajudas sociais com a finalidade de que já não tenham mais filhos. O Governo do primeiro ministro John Key anunciou que destinará 795.000 dólares (609.000 euros) para financiar os métodos contraceptivos e abortivos, como o dispositivo intra-uterino (DIU), a mulheres que dependem de ajudas do governo evitando assim que tenham mais filhos e prorroguem ou aumentem os subsídios que recebem. A imprensa local informou que vão aplicar a medida primeiramente nas adolescentes desempregadas e posteriormente em todas as mulheres que recebem subsídios e nas suas filhas que tenham entre16 e 19 anos. Sue Bradford, porta-voz do Grupo de Ação, criticou esta iniciativa ao dizer que o Estado não deve ter "um papel na vida reprodutiva das mulheres". "O que nos preocupa é que haja pressões e intimidações para que as mulheres compareçam a estas consultas médicas sobre a anticoncepção", advertiu. Rebbeca Occleston, representante do Serviço de Consultoria aos Beneficiários do Christchurch, qualificou a medida como "insultante" e criticou que as autoridades julguem que as mulheres procriam somente para ter mais ajuda social. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Estudo: Proibição do aborto não aumenta mortalidade materna SANTIAGO, 09 Mai. 12 (ACI) .- Um novo estudo realizado no Chile, com informação recolhida durante cinqüenta anos, confirmou que um maior acesso ao aborto não produz uma diminuição na taxa de mortalidade materna. A pesquisa "Nível de educação das mulheres, instalações da saúde materna, legislação sobre o aborto e mortalidade materna: um experimento natural no Chile desde 1957 até 2007", foi publicada no dia 4 de maio no PLoS ONE, a maior revista científica do mundo. Uma das descobertas mais importantes da pesquisa foi que, ao contrario do que dizem as hipóteses sustentadas pelos abortistas, desde que o aborto foi declarado ilegal no Chile, no final da década de 1980, a taxa de mortalidade materna diminuiu de 41.3 até 12.7 por cada 100.000 crianças nascidas vivas. Isto significa uma redução de 69,2 por cento. O Dr. Elard Koch, epidemiologista e principal autor do estudo, destacou que "definitivamente, a proibição legal do aborto não está relacionada com as taxas globais de mortalidade materna". Para o estudo, os cientistas usaram dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística do Chile, entre os anos 1957 e 2007. Os autores analisaram os fatores que podem afetar a mortalidade materna como, os anos de educação, o ingresso per capita, a taxa global de fecundidade, o fornecimento de água potável, entre outros. A pesquisa considerou também o impacto das políticas de educação e saúde materna, incluída a legislação que proibiu o aborto no Chile no ano de 1989. O Dr. Koch insistiu que é a educação das mulheres o que melhora sua capacidade "para buscar os recursos existentes de atendimento a saúde, incluindo pessoal qualificado para o parto, e conduz diretamente a uma redução no risco de morrer durante a gravidez e o parto". A pesquisa revelou que o Chile, um país onde está proibido qualquer tipo de aborto, é um paradigma em saúde materna a nível mundial, pois a taxa de mortalidade materna diminuiu em 93,8 por cento entre 1957 e 2007. O Dr. Koch destacou que "de fato, durante o ano de 2008 a taxa de mortalidade materna se reduziu novamente, a 16.5 por cada 100.000 nascidos vivos, colocando o Chile como o segundo país com a proporção mais baixa no continente americano, depois do Canadá". De acordo com o cientista, a taxa de mortalidade materna do Chile está dois pontos abaixo da dos Estados Unidos. Em fevereiro de 2011, Chile recebeu o prêmio International Protect Life Award (a proteção internacional da vida), por ser o país com a taxa mais baixa de mortalidade materna na América Latina. Entre as variáveis que influíram na redução da mortalidade materna no Chile se encontram a formação de pessoal qualificado para o atendimento materno-infantil, a nutrição complementar para mulheres grávidas e para seus filhos, assim como a limpeza das instalações. Mas o fator mais importante foi o nível educativo das mulheres. Por cada ano adicional de educação da mãe, observou-se uma diminuição correspondente na taxa de mortalidade materna de 29,3 por 100.000 nascidos vivos. Entretanto, para o Dr. Koch, esta pesquisa mostra um "paradoxo da fertilidade" na saúde materna, pois embora "a educação ajudou a que o Chile alcance um dos recordes mundiais em segurança para a maternidade, também contribuiu para diminuir a fertilidade e atrasar excessivamente a maternidade, pondo às mães em risco por serem já de maior idade". O problema atual, de acordo ao cientista, já não é quantos filhos tem uma mãe, mas sim "quando uma mãe tem seus filhos, especialmente o primeiro deles". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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