L'OSSERVATORE ROMANO
Cultura
Cidade do Vaticano, 12 de Maio de 2012.
O que é uma
canonização equipolente
Na sua obra De Servorum Dei beatificatione et de Beatorum canonizatione, Bento XIV formulou a doutrina sobre a canonização equipolente; realiza-se quando o Papa alarga a toda a Igreja o preceito do culto de um servo de Deus que ainda não foi canonizado, mediante a inserção da sua festa, com missa e ofício, no Calendário da Igreja universal.
Neste acto pontifício – escreve Fabijan Veraja no seu livro Le cause di canonizzazione dei santi (Libreia Editrice Vaticana, 1992) – Bento XIV identifica os elementos de uma canonização verdadeira, isto é de uma sentença definitiva do Papa sobre a santidade do servo de Deus.
Esta sentença, contudo, não é expressa com a fórmula de canonização habitual, mas através de um decreto obrigante a Igreja inteira à veneração daquele servo de Deus com o culto reservado aos santos canonizados. Muitos exemplos desta forma de canonização remontam ao pontificado de Bento XIV; como os santos Romualdo (canonizado 439 anos depois da sua morte), Norberto, Bruno, Pedro Nolasco, Raimundo Nonato, João da Mata, Félix de Valois, a rainha Margarida da Escócia, o rei Estêvão da Hungria, o duque Venceslau da Boêmia e o Papa Gregório VII.
[palavras-chave: Liturgia | Santos e beatos]
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