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    sexta-feira, 11 de maio de 2012

    Jovens brasileiros que foram educados em casa atingem rapidamente sucesso profissional

    11 de maio de 2012

    Jovens brasileiros que foram educados em casa atingem rapidamente sucesso profissional


    Jovens brasileiros que foram educados em casa atingem rapidamente sucesso profissional

    Acusados de abandono intelectual no passado, pais colhem frutos de ensino diferenciado

    Protagonistas de uma discussão que ganhou o País, especialmente no âmbito educacional entre os anos de 2007 e 2010, dois jovens da cidade de Timóteo, MG, que foram educados em casa colhem resultados de um ensino diferenciado e que, agora, prova-se, derrubou paradigmas.
    Hoje, com 18 e 19 anos, respectivamente, Jônatas Andrade Amorim Nunes, e o irmão, Davi Andrade Amorim Nunes, foram tirados da escola convencional em Timóteo, quando tinham menos de 14 anos, e inseridos em um método de ensino em casa, adotado em diversos países, mas estranhamente sem reconhecimento oficial no Brasil.
    Davi, 19 anos e Jônatas. 18 anos, já estão vivendo o sucesso profissional
    Por causa da decisão da família, o caso se tornou um grande debate nos tribunais e foi notícia no exterior. “Pode uma criança ser socializada, estudando em casa, sem o convívio diário com as diferenças em um ambiente escolar convencional?”, indagavam os que divergiam do método.
    Mas os jovens que estudam em casa não ficam isolados do restante da sociedade. É só na hora dos estudos que cumprem determinadas horas de estudos em casa, defendia a família, que é evangélica.
    Passados cinco anos da celeuma, os jovens autodidatas atuam no desenvolvimento de sistemas de informação. Eles agora moram no município de Vargem Alegre e estão prestes a lançar dois produtos no mercado. Davi tem se especializado em programação e Jônatas em multimídia. “Ambos trabalham juntos”, explica o pai, Cléber Nunes.
    A reportagem procurou pelos dois jovens ontem, em Vargem Alegre, mas apenas Davi estava em casa. Jônatas viajava para São Paulo, para receber uma premiação, das mãos do governador Geraldo Alckmin.
    Os irmãos se inscreveram para participar do Prêmio Mário Covas, que incentiva o desenvolvimento de inovação em gestão estadual. Eles venceram uma categoria e ficaram em segundo na outra. Foram desenvolvidos projetos de reestruturação do portal Acessa SP e uma plataforma de aprendizagem online. “Jônatas foi a São Paulo, receber a premiação em uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes”, explica o pai.

    Aplicativo

    As conquistas dos jovens vão além. Davi e Jônatas também participaram de um concurso promovido pelo portal de compras Submarino. Sagraram-se vencedores do Open Innovation Submarino 2012, lançado para premiar os autores das ideias mais criativas e inovadoras.
    Apesar da feroz oposição estatal, a educação em casa dos filhos de Cleber Nunes foi vitoriosa
    Davi Nunes ganhou R$ 10 mil em compras no portal Submarino. Os irmãos também ganharam passagem de ida e volta com estadia para o mesmo evento nos Estados Unidos, programado para o mês de agosto.

    Entenda o caso da Família Nunes

    Em 2006, insatisfeito com o rendimento dos filhos na escola pública em que estudavam em Timóteo, mas sem recursos para pagar uma escola particular, o pequeno empreendedor industrial e designer Cléber Nunes, lembrou-se do homeschooling, método de ensino em casa que conheceu quando esteve nos EUA.
    Arrumou os livros necessários, tirou os filhos da escola e os iniciou nos estudos. Além de idiomas e ciências exatas, os adolescentes se debruçaram sobre conhecimentos de informática.
    Ocorre que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação consideram a instituição escolar tradicional uma obrigação da família, pelo menos até os 14 anos, no Brasil.
    Denunciados por um vizinho ao Conselho Tutelar, o caso foi levado ao Ministério Público. O pai, Cléber Andrade Nunes, e a mãe, Bernadeth de Amorim Nunes, foram processados na Comarca de Timóteo, cidade onde moravam até 2010.

    Jurisprudência

    O caso virou um debate interminável nos tribunais em dois processos, um Cível e outro no Juizado Especial Criminal. O Juízo da Infância e Adolescência de Timóteo, depois de acatar a denúncia do Ministério Público no processo Cível, condenou o casal ao pagamento de multa e a retornar com os adolescentes para a escola convencional.
    O Tribunal de Justiça de Minas Gerais rejeitou um recurso ingressado pela defesa do casal e manteve, em 5 de dezembro de 2008, a decisão da primeira instância. À época, o relator do processo, desembargador Almeida Melo, afirmou que não via razão na decisão da família. “O ensino brasileiro equipara-se ao de países de Primeiro Mundo e havia escolas públicas tão boas quanto as particulares. Na questão do ensino, o Brasil já deveria ser classificado como país de Primeiro Mundo”, relatou o ufanista desembargador. 

    Suplência

    Para o MP e a Justiça, não bastou que a família comprovasse que os filhos haviam absorvido amplo conhecimento com o método de ensino em casa. Para provar essa condição, os dois adolescentes foram submetidos a provas semelhantes às da Suplência de Ensino, pela Secretaria de Estado de Educação, em janeiro de 2008. As notas foram acima de 70% (Davi) e 65% (Jônatas) mesmo em disciplinas que não constavam do cronograma do homeschooling. “O fato de serem altamente disciplinados para a concentração permitiu que eles aprendessem rapidamente o conteúdo das disciplinas que cairiam nas provas”, justificou o pai à época.
    O caso da família Nunes foi o primeiro que enfrentou a Justiça. Anteriormente, havia apenas o caso ocorrido em 2000, quando houve a tentativa de uma família de Anápolis (GO), no sentido de legalizar o ensino na modalidade homeschooling. O pedido foi negado na terceira instância do Judiciário. Também não foi o último caso em Timóteo. Atualmente, há denúncia semelhante contra duas famílias que adotaram o mesmo método de ensino no município, e outros casos estão em vias de ser denunciados.

    Defensores do Ensino em casa solidários ao casal

    No processo Criminal em que o casal Nunes era acusado do crime de abandono intelectual, por decidir tirar os filhos da escola e os educar em casa, a sentença foi uma multa. O caso foi arquivado em função da maioridade dos estudantes.
    Mas tinha também o processo Cível, em que a família foi condenada a pagar o equivalente a 12 salários mínimos (R$ 7.467 em valores de hoje). “Já vasculharam nossas contas bancárias e buscaram dados no Detran para penhorar bens. Chegaram a bloquear R$ 20 que esquecemos na conta do Banco do Brasil.
    Com uma divulgação desse desdobramento, várias pessoas, inclusive dos EUA e da Espanha, se ofereceram para pagar a multa para nós, mas jamais pagarei esta multa, simplesmente porque não a devo. O site Lifesitenews divulgou bastante esta matéria, e o Onenewsnow também”, explicou Cléber Andrade Nunes.
    Divulgação: www.juliosevero.com

    5 comments:


    PRESBÍTERO VALDOMIRO disse...
    Já me disseram que "casa de pai é escola de filho". Independente de quem seja o autor desta frase, não existe verdade maior do que esta. Outro ditado certo é este: "O homem nada mais é senão o que a educação faz dele". Embora a escola tente, como se diz por aí, ser a continuação da família, a verdade é que a escola JAMAIS conseguirá substituir integralmente a família em termos de ensinar bons princípios. É a família quem dá a verdadeira educação à pessoa desde cedo. Foi justamente por isso que um antigo sábio disse: "O mundo será o que forem as suas famílias". Nada mais justo. Afinal, é através delas que o destino do mundo é decidido. Mas a verdadeira educação só é obtida através da Bíblia. É ela quem forma o verdadeiro homem. A própria Bíblia ensina a todos: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência" (Provérbios 9:10) "Ensina à criança o caminho no qual ela deve andar; e quando envelhecer, ela não se desviará dele" (Provérbios 22:6) Parabéns à família Nunes por não concordar com a interferência do Estado na educação familiar.
    ÉLQUISSON disse...
    Infelizmente, o nosso sistema educacional, já corrompido pelo mal (e por valores esquerdistas, marxistas, comunistas e socialistas), nos impõe valores totalmente contrários aos que aprendemos na nossa família. Em outras palavras: a escola tem uma grande parcela de culpa nesse sentido. Somos ensinados a valorizar mais o "ter" do que o "ser", a cultivar o individualismo, enfim, a ser egoístas. Tanto é que o apóstolo Paulo dá o diagnóstico preciso dessa decadência moral que vivemos nos dias de hoje: "Nos últimos dias, haverá tempos críticos, difíceis de suportar; porque os homens serão amantes de si mesmos, egoístas, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desleais, caluniadores, ferozes, falsos, sem afeição natural, antes amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma piedosa de devoção, negando-lhe, porém, o poder" (2 Timóteo 3:1–5). Eu pergunto: o que está acontecendo com a geração atual não é a confirmação destas palavras do apóstolo Paulo? Faço das palavras do presbítero Valdomiro as minhas: é a família quem dá a verdadeira educação à pessoa desde cedo. E digo mais: NENHUMA ESCOLA OU UNIVERSIDADE, POR MELHOR QUE SEJA, JAMAIS VAI SUBSTITUIR A FAMÍLIA EM TERMOS DE FORMAÇÃO MORAL! Que todos nós possamos lutar para educarmos os nossos filhos dentro dos nossos lares (para que eles sejam futuros bons cidadãos)!
    ELISEU disse...
    O que o presbítero Valdomiro e o Élquisson falaram é a mais pura verdade. Infelizmente, muitas escolas (tanto públicas quanto particulares) têm sido verdadeiros antros de perdição. Eu falo com conhecimento de causa. Um dia desses, minha filha caçula (4 anos) me perguntou: "Papai, é certo dois meninos ou duas meninas se beijarem na boca em frente de todo mundo?" Quando eu quis saber onde ela tinha visto isso, ela me disse: "Lá na escola isso acontece direto, e a diretora não diz nada". Não tive dúvidas: tirei minha filha de lá. Quando a diretora quis saber o motivo, eu fui direto ao ponto: "Não quero que minha filha seja contaminada pela sujeira daqui!". Aí ela quis contra–argumentar: "A educação de hoje tem que estar adaptada aos tempos modernos. O mundo evoluiu. Não podemos ter discriminação contra certas inovações". Eu respondi a ela num tom bem direto (e bem grosseiro): "EU NUNCA VOU PERMITIR QUE MINHA FILHA ESTUDE NUM COVIL DE DEMÔNIOS (COMO ESTA ESCOLA)!". Nada mais justo. Afinal, como pai de família cristão, eu não posso compactuar com o pecado (pois eu estaria colocando a integridade e a formação moral de minha filha em perigo). Hoje, ela recebe aulas particulares de professores cristãos tementes a Deus dentro de minha casa. Eu nem me importo em ter que pagar para isso, mas eu pago com satisfação. Pelo menos, eu tenho certeza de que minha filha não estará espiritualmente desprotegida (e nem estará num lugar onde ela iria se corromper pelo pecado do homossexualismo)! Que tal se todos os pais de família agissem assim (para proteger seus filhos das más influências)? Fica aqui a minha sugestão para a análise de todos.
    Juan disse...
    Eu ouvi tanta mentira quando era estudante e quem as contavam eram meus próprios professores. Tinha um que era ateu, mas acreditava em "Deuses extraterrestres". Ele repetia a estória que todos ouvimos de que a Igreja Católica era a favor da escravidão por considerar os índios e negros desprovidos de alma. Uma mentira que a Igreja nunca rebateu abertamente, mesmo que a bula Sublimus Dei, de 1534, proíba a escravidão destes povos e incentive que a palavra de Deus lhes seja anunciada. O pior de tudo é que eu acreditava nesse professor e me revoltei contra a igreja, até que (graças a Deus) conheci a verdade e percebi que estavam tentando me manipular a cair na armadilha do comunismo. Somos muito vulneráveis quando crianças, portanto o papel dos pais é o de alertar contra esse tipo de pessoa que usa do cargo de professor para espalhar mentiras e subverter a sociedade livre. A educação em casa é um dever dos pais que desejam o melhor para os seus filhos e deve ser praticada mesmo por quem não tem tempo de educá-los em tempo integral. Acompanhe o seu filho, ensine-o pelo menos a bíblia, isso fará uma diferença enorme em sua formação.
    Nielson disse...
    Já faz muito tempo que acompanho este blog, já é meu hábito diário. Para aqueles que estão por aqui a pouco tempo, eu recomendo a leitura do artigo "A Marca da Besta", que foi escrito pelo irmão Júlio em abril de 2005, procurem aqui mesmo na relação de post's antigos. Mais uma vez o irmão Júlio é usado por Deus para nos mostrar os riscos de um sistema educacional que tem como principal objetivo destruir tudo aquilo que o aluno possa ter de valores éticos, morais e principalmente cristãos, e olha que ainda era o primeiro mandato do chefe da caPeTada, não tínhamos ainda notícias do kit gay do senhor Haddad (que agora na rede está sendo conhecido como BIANCÃO). Além de não aceitarem que eduquemos nossos filhos em casa, também tiram nossa autoridade para corrigí-los. Já passou da hora de nós nos posicionarmos contra estes desmandos encaPeTados e deixarmos claro que para nós nenhuma lei está acima da Bíblia, que é a palavra de Deus, e que nós, por amor à nossa família, resistiremos até o fim. Parabéns à firme decisão do casal de Timóteo, meus vizinhos com muito orgulho. E que uma coisa fique muita clara: "Que venham, por aqui não passarâo".
     

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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