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    terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

    Fwd: Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA <noreply@blogger.com>
    Data: 17 de fevereiro de 2013 04:18:53 BRT
    Para: acrv.catolico@gmail.com
    Assunto: Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA

    Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA

    Grupo de Resgate Anjos de Adoração - GRAA


    Pe. Paulo Ricardo - A Renúncia de Bento XVI

    Posted: 16 Feb 2013 09:36 AM PST

    Nossa recomendação de leitura para a Quaresma

    Posted: 16 Feb 2013 01:33 AM PST


    Olá, caríssimos. Queremos fazer, também esse ano, a nossa recomendação de leitura para que possamos passar a quaresma de um modo mais espiritual. Claro que somente a leitura não é suficiente, mas tampouco ela é dispensável para quem sabe ler. Outra coisa: não citamos a Sagrada Escritura aqui nas recomendações porque julgamos que ela já deve estar pressuposta na vida do católico, sobretudo nestes tempos fortes.

    Pois bem.. Como todos os anos, também neste queremos recomendar a leitura do "Caminho dos Ascetas - Iniciação à Vida Espiritual". 

    Depois, sugerimos a leitura deste grande clássico da vida espiritual, recomendado também por uma infinidade de santos: o "Imitação de Cristo".

    E, por fim, a fim de que façamos as Vias Sacras de maneira legitimamente devota, disponibilizamos para download o livreto "Via Crucis", com meditações de São Josemaria Escrivá.

    Boa leitura e santa Quaresma!

    A vida espiritual deve estar fundada na realidade - O obstáculo da inércia espiritual

    Posted: 16 Feb 2013 12:48 AM PST


    Thomas Merton

    Outro obstáculo. E talvez seja ele mais comum. Trata-se da inércia espiritual, da confusão interior, da frieza, da falta de confiança. Pode esse ser o caso dos que, depois de haverem iniciado bem, experimentam o inevitável "tombo" que surge quando a vida de meditação começa a tornar-se séria. Aquilo que no princípio parecia fácil e agradável, de repente mostra-se totalmente impossível. A mente não funciona. Não se consegue concentrar em coisa alguma. A imaginação e as emoções vagueiam. Por vezes disparam. A esta altura talvez, no meio de uma oração cheia de aridez, desolação e repugnância, inconscientes fantasias podem apoderar-se de quem medita. Podem ser desagradáveis e mesmo assustadoras. Com mais frequência, nossa vida interior torna-se simplesmente um deserto destituído de qualquer interesse. 

    Isso pode, sem dúvida, ser explicado como provação passageira (a "noite dos sentidos"), mas devemos enfrentar o fato de que é, muitas vezes, coisa mais séria. Pode ser o resultado de um ponto de partida errado no qual surgiu uma ruptura entre a "vida interior" e os demais setores de nossa existência. Nesse caso, a suposta "vida interior" pode nada mais ser do que uma corajosa e absurda tentativa para evadir-se inteiramente da realidade. Sob pretexto de que aquilo que se acha "no interior" é, de fato, real, espiritual, sobrenatural, etc... cultiva-se a negligência e o desprezo pelo que é "exterior" como sendo mundano, sensual, material e oposto à graça. Isto é má teologia e mau ascetismo. É, de fato, mau sob todos os aspectos, pois, em lugar de aceitar a realidade tal como é, nós a rejeitamos para explorar algum domínio perfeito de ideais abstratos que, concretamente, não possuem realidade alguma. Muitas vezes, a inércia e a repugnância que caracterizam a chamada "vida espiritual" de muitos cristãos poderiam, talvez, ser curadas com um simples respeito pelas realidades concretas da vida cotidiana, pela natureza, pelo corpo, pelo trabalho que executamos, pelos nossos amigos, nosso ambiente, etc. 

    Um falso sobrenaturalismo que imagina ser o "sobrenatural" uma espécie de região platônica de essências abstratas totalmente separadas e opostas do mundo concreto da natureza não oferece verdadeira base para uma autêntica vida de meditação e oração. A meditação não tem sentido nem é real se não está em raizada na vida. Sem essas raízes, nada pode produzir senão ressequidos frutos que geram repugnância, acedia e até mórbida e degenerada introversão, masoquismo, dolorismo, negação.

    Thomas Merton, Poesia e Contemplação

    Não há "truques" na vida espiritual e seremos sempre principiantes nela

    Posted: 16 Feb 2013 12:37 AM PST


    Thomas Merton

    A boa utilização do esforço é determinada pelas indicações da vontade de Deus e sua graça. Quando se está simplesmente obedecendo a Deus, um pequeno esforço basta para fazer muito caminho. Quando, em realidade, se está resistindo a Ele (embora declarando não ter outra intenção senão realizar Sua vontade), esforço algum, por maior que seja, pode produzir bom resultado. Pelo contrário, a teimosa capacidade de continuar a resistir a Deus apesar de indicações sempre mais nítidas de sua vontade, é sinal de que se está em grande perigo espiritual. Com frequência, a pessoa interessada é incapaz de percebê-lo por si mesma. Essa é mais uma razão por que um guia ou pai espiritual pode ser realmente necessário. 

    Este trabalho do pai espiritual não consiste tanto em ensinar um método secreto e infalível para atingir experiências esotéricas, mas em mostrar-nos como reconhecer a graça de Deus e sua vontade, como ser humildes e pacientes, como desenvolver nossa visão interior em relação a nossas próprias dificuldades e como remover os principais obstáculos que nos impedem de sermos pessoas de oração. 

    Esses obstáculos podem ter raízes profundas em nosso caráter e, em realidade, podemos afinal ficar sabendo que uma vida inteira mal será suficiente para removê-los. Por exemplo, muitas pessoas que têm alguns dons naturais e um pouco de engenho têm tendência a imaginar que soa capazes de aprender facilmente, por sua própria esperteza, a dominar os métodos – poder-se-ia dizer, os "truques" – da vida espiritual. A dificuldade, porém, está no fato de que, na vida espiritual, não existem "truques" nem atalhos. Os que imaginam poder descobrir "passes" especiais e pô-los em prática por si mesmos, geralmente desconhecem ou não fazem caso da vontade de Deus e de sua graça. São autoconfiantes e até autocomplacentes. Resolvem alcançar isto ou aquilo e tentam escrever seu próprio itinerário na vida contemplativa. Podem mesmo parecer ter algum êxito, até certo ponto. Porém, alguns sistemas de espiritualidade – notavelmente o budismo zen – colocam grande ênfase num estilo de direção muito severa, "nada de tolices", que resolve em pouco tempo esse tipo de autoconfiança. Não se pode nem mesmo começar a fazer frente às verdadeiras dificuldades da vida de oração e meditação se não se está primeiro perfeitamente satisfeito em ser um principiante e experimentar que se é realmente alguém que sabe pouco ou nada, tendo necessidade premente de aprender mesmo aquilo que é mais rudimentar. Os que pensam "saber" desde o início, jamais chegam, de fato, a saber alguma coisa. 

    As pessoas que tentam orar e meditar acima do seu próprio nível, que se mostram demasiadamente desejosas de alcançar o que creem ser "um elevado grau de oração", afastam-se da verdade e da realidade. Ao observarem-se a si próprias e ao tentarem convencer-se de seus progressos, tornam-se prisioneiras de si mesmas. Quando então percebem que a graça delas se afasta, permanecem presas em seu próprio vazio, na inutilidade de seus esforços e ficam desamparadas. A acedia substitui o entusiasmo do orgulho e da vaidade espiritual. Um longo tirocínio no caminho da humildade e da compunção, eis o remédio! 

    Não queremos ser principiantes. Mas fiquemos convencidos do fato de que jamais seremos outra coisa a não ser principiantes a vida inteira!

    Thomas Merton, Poesia e Contemplação

    Sta Teresa D'Avila - Algumas frases

    Posted: 16 Feb 2013 08:54 AM PST


    "O amor de Deus não consiste em lágrimas, nem tampouco nestes gostos e ternuras que geralmente desejamos e com os quais nos consolamos, mas em servir a Deus com justiça, fortaleza de ânimo e humildade."

    "Cumpra-se em mim de todas as maneiras vossa vontade e praza a vossa majestade que algo de tanto preço como vosso amor não seja dado a gente que vos sirva só para ter consolações." 

    "Pelo mesmo caminho que Cristo trilhou hão de ir os que o seguem, se não quiserem perder-se." 


    "Não queira saber das humildades – sobre as quais pretendo falar – de certas pessoas que imaginam ser virtude não compreender que o Senhor as favorece. Convençamo-nos, bem a fundo, de que Deus nos concede seus dons sem nenhum merecimento nosso – pois assim é realmente, - e demos graças a Sua Majestade. Se não reconhecermos o que ele nos dá, nunca nos sentiremos estimulados a amá-lo. 

    É coisa muito certa: quanto mais nos vemos enriquecidos, sabendo que por nós mesmos somos pobres, tanto mais proveito tiramos desse conhecimento, inclusive maior humildade. O resto é acovardar o ânimo, pois começando o Senhor a comunicar-lhe seus tesouros, a alma, julgando-se incapaz de grandes bens, retrai-se com medo de vanglória. Tenhamos fé: Aquele que dá os bens, dará também graça para que, no momento em que o demônio principiar a tentar-nos sobre este ponto, logo entendamos e tenhamos força para resistir. Digo isto, bem entendido, dos que andam com retidão diante de Deus, pretendendo agradar a ele só e não aos homens."

    Sta Teresa D'Avila, Livro da Vida

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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