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    sexta-feira, 24 de maio de 2013

    Nossa Senhora de Medjugorje






    Nossa Senhora de Medjugorje



    Dia 24 de maio: dia de orar pelos fiéis na China (Vídeo)
    SÃO JOÃO BOSCO E A SANTA MISSA
    Papa Francisco: Suportar com paciência as dificuldades e vencer com amor as opressões
    Papa a bispos italianos: "Não se deixem seduzir pela carreira e pelo dinheiro"
    A FIDELIDADE À SANTA IGREJA EM MEIO AOS SEUS INIMIGOS‏ - LITURGIA DIÁRIA , 24 DE MAIO DE 2013
    O casamento 'gay' é ato jurídico inexistente


    Dia 24 de maio: dia de orar pelos fiéis na China (Vídeo)

    Posted: 24 May 2013 09:57 AM PDT









    A Igreja celebra dia 24 de maio, o dia de Maria Auxiliadora dos Cristãos, padroeira da China. Hoje é um dia de oração dedicado à Igreja na China, o qual foi instituído pelo Papa Bento XVI na "Carta aos católicos da República Popular da China", em 2007.


    "A Igreja na China, sobretudo neste momento, necessita da oração de toda a Igreja no mundo para reconstruir sua unidade. Convido, em primeiro lugar, todos os católicos chineses a continuar e a intensificar a própria oração, sobretudo a Maria, Virgem forte. Mas também para todos os católicos do mundo; rezar pela Igreja que está na China deve ser um compromisso: esses fiéis têm direito à nossa oração, têm necessidade da nossa oração" - Papa Bento XVI.


    O Papa Francisco também reforçou o pedido para que todos rezem neste dia pela Igreja na China: "Convido todos os católicos no mundo a unir-se em oração com nossos irmãos e irmãs que estão na China, para implorar a Deus a graça de anunciar com humildade e com alegria Cristo - morto e ressuscitado, de ser fiéis à sua Igreja e ao Sucessor de Pedro e de viver a vida cotidiana no serviço ao seu país e aos seus concidadãos de uma maneira coerente com a fé que professam".






















    A devoção à Virgem de Sheshan, conhecida como "Auxiliadora dos Cristãos", difundiu-se por toda região de Sheshan em 1864, quando um religioso chinês construiu sobre a colina um quiosque hexagonal, no qual depositou uma imagem da Virgem Maria pintada por ele.









    Oração escrita pelo Papa Bento XVI, para este dia de oração pela China





    Virgem Santíssima, Mãe do Verbo encarnado e Mãe nossa, venerada com o título de «Auxílio dos cristãos» no Santuário de Sheshan, para o qual, com devoto afeto, levanta os olhos toda a Igreja que está na China, vimos hoje junto de Vós implorar a vossa proteção.


    Lançai o vosso olhar sobre o Povo de Deus e guiai-o com solicitude materna pelos caminhos da verdade e do amor, para que, em todas as circunstâncias, seja fermento de harmoniosa convivência entre todos os cidadãos.


    Com o «sim» dócil pronunciado em Nazaré, Vós consentistes que o Filho eterno de Deus encarnasse no vosso seio virginal e assim desse início na história à obra da Redenção, na qual cooperastes depois com solícita dedicação, aceitando que a espada da dor trespassasse a vossa alma, até à hora suprema da Cruz, quando no Calvário permanecestes de pé junto do vosso Filho, que morria para que o homem vivesse.


    Desde então tornastes-Vos, de forma nova, Mãe de todos aqueles que acolhem na fé o vosso Filho Jesus e aceitam segui-Lo carregando a própria Cruz sobre os ombros.


    Mãe da esperança, que na escuridão do Sábado Santo caminhastes, com inabalável confiança, ao encontro da manhã de Páscoa, concedei aos vossos filhos a capacidade de discernirem em cada situação, mesmo na mais escura, os sinais da presença amorosa de Deus.


    Nossa Senhora de Sheshan, sustentai o empenho de quantos na China continuam, no meio das canseiras diárias, a crer, a esperar, a amar, para que nunca temam falar de Jesus ao mundo e do mundo a Jesus. Na imagem que encima o Santuário, levantais ao alto o vosso Filho, apresentando-O ao mundo com os braços abertos em gesto de amor.


    Ajudai os católicos a serem sempre testemunhas credíveis deste amor, mantendo-se unidos à rocha de Pedro sobre a qual está construída a Igreja.

    Mãe da China e da Ásia, rogai por nós agora e sempre. Amém!










    SÃO JOÃO BOSCO E A SANTA MISSA

    Posted: 24 May 2013 07:47 AM PDT




    Papa Francisco: Suportar com paciência as dificuldades e vencer com amor as opressões

    Posted: 24 May 2013 07:30 AM PDT















    Na missa desta manhã na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco apelou aos cristãos a suportarem com paciência e a vencerem com amor as opressões externas e internas. Não é fácil, diz-nos o Papa, que adianta ainda que suportar não apenas aguentar as dificuldades connosco mesmos, mas é, isso sim, pegar nas dificuldades e reerguermo-nos trazendo as nossa forças para cima. E esta é uma virtude cristã, disse o Santo Padre. E só assim venceremos com amor: "Pode-se vencer por tantos caminhos, mas a graça que nós pedimos hoje é a graça da vitória com amor, por meio do amor. E isto não é fácil. Quando nós temos inimigos fora que nos fazem sofrer tanto: não é fácil vencer com o amor. Vem-nos, não é, a vontade de nos vingarmos. Mas, o amor, aquela suavidade que Jesus nos ensinou. E aquela é a vitória. O Apóstolo João diz-nos na primeira Carta: Esta é a nossa vitória – a nossa fé. A nossa fé é precisamente este acreditar em Jesus que nos ensinou o amor e que nos ensinou a amar a todos. E a prova que nós estamos no amor é quando nós rezamos pelos nossos inimigos."




    Papa a bispos italianos: "Não se deixem seduzir pela carreira e pelo dinheiro"

    Posted: 24 May 2013 03:16 AM PDT









    O Papa Francisco presidiu na tarde desta quinta-feira, na Basílica de São Pedro, a meditação para a profissão de fé com os bispos italianos que realizam sua 65ª Assembleia Geral. "É significativo que o nosso primeiro encontro se realize aqui, no lugar que abriga não só o túmulo de Pedro, mas a memória viva de seu testemunho de fé, de seu serviço à verdade, de sua doação ao martírio por causa do Evangelho e pela Igreja", disse o pontífice. O Santo Padre destacou que a pergunta de Jesus: "Pedro, você me ama? Você é meu amigo?", deve ressoar também em nossos corações e nos encorajar a olhar para dentro de nós. "Aquele que perscruta os corações se torna um mendigo de amor e nos interroga sobre a única questão realmente essencial, premissa e condição para apascentar as suas ovelhas, a sua Igreja. Todo ministério se funda nesta intimidade com o Senhor. Viver Dele é a medida do nosso serviço eclesial que se manifesta na disponibilidade à obediência, ao abaixamento e doação total", frisou o Papa Francisco. O Santo Padre sublinhou que "a conseqüência do amar o Senhor é dar tudo, absolutamente tudo, até a própria vida por Ele. Isso é o que deve distinguir o nosso ministério pastoral. É o indicador que nos diz com qual profundidade abraçamos o dom recebido respondendo ao chamado de Jesus e quanto estamos ligados às pessoas e comunidades que nos foram confiadas. Com o serviço de nossa autoridade somos chamados a ser sinais da presença e ação do Senhor Ressuscitado, chamados a edificar a comunidade na caridade fraterna", disse ainda o pontífice. Usando as palavras do Apóstolo Paulo, o Papa advertiu: "Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo os constituiu como guardiões, para apascentarem a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si com o sangue do seu próprio Filho." Segundo Santo Padre, "a falta de vigilância faz com que o pastor se torne morno, distraído, esquecido e impaciente; o seduz com a perspectiva de sua carreira, a tentação do dinheiro e os compromissos com o espírito do mundo; o torna preguiçoso, transformando-o num funcionário, clérigo de estado preocupado mais consigo mesmo, com a organização e estruturas, do que com o verdadeiro bem do Povo de Deus. Assim, corre-se o risco, como o Apóstolo Pedro, de renegar o Senhor, e se ofusca a santidade da Igreja Mãe hierárquica, tornando-a menos fecunda". O Papa disse ainda aos bispos italianos que "ser pastores significa crer a cada dia na graça e na força que vem do Senhor, não obstante as nossas fraquezas, e assumir plenamente a responsabilidade de caminhar diante do rebanho. Ser pastores significa também dispor-se a caminhar no meio e atrás do rebanho. É ser capaz de ouvir a história silenciosa de quem sofre, fortalecer, levantar e tranquilizar os que estão desanimados, infundindo esperança". "Somos chamados a nos incorporar do sonho de Deus, cuja casa não conhece exclusão de pessoas ou povos, como anunciava o profeta Isaías", destacou ainda o pontífice. O Papa frisou que a profissão de fé não é um ato formal, mas significa renovar a nossa resposta ao "Segue-me" que leva a estabelecer a própria vida segundo o projeto de Deus. Enfim, o Papa Francisco fez a seguinte oração a Nossa Senhora: "Mãe do silêncio, que protege o mistério de Deus, livra-nos da idolatria do presente, à qual se condenam aqueles que esquecem. Purifica os olhos dos pastores com o colírio da memória: Voltaremos ao frescor das origens, por uma Igreja orante e penitente. Mãe da beleza, que floresce da fidelidade ao trabalho cotidiano, desperta-nos do sono da preguiça, da mesquinhez e do derrotismo. Reveste os Pastores com a compaixão que unifica e integra: descobriremos a alegria de uma Igreja serva, humilde e fraterna. Mãe da ternura, que envolve de paciência e misericórdia, ajuda-nos a superar as tristezas, impaciências e rigidez de quem não faz distinção de pertença. Intercede junto a seu Filho para que sejam ágeis as nossas mãos, nossos pés e os nossos corações: Construiremos a Igreja com a verdade na caridade. Mãe, seremos o Povo de Deus peregrino rumo ao Reino. Amém." Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2013/05/23/papa_a_bispos_italianos:_não_se_deixem_seduzir_pela_carreira_e_pel/bra-694994 do site da Rádio Vaticano


    A FIDELIDADE À SANTA IGREJA EM MEIO AOS SEUS INIMIGOS‏ - LITURGIA DIÁRIA , 24 DE MAIO DE 2013

    Posted: 23 May 2013 04:04 PM PDT




    [FOTO : CABEÇA INCORRUPTA DE SANTA CATARINA DE SENA]


    A FIDELIDADE À SANTA IGREJA EM MEIO AOS SEUS INIMIGOS‏






    OLHAMOS PARA JESUS E ELE NOS OLHA. COMO HAVEREMOS DE SER CAPAZES DE OFENDE-LO, SE OS NOSSOS PECADOS FORAM A CAUSA DESTA DO E DESTAS HUMILHAÇÕES ? COMO HAVEMOS DE NEGAR-LHE ALGUMA COISA QUE NOS PEÇA, SE TUDO O QUE SOFREU, O SOFREU POR CAUSA DE NÓS ? OLHA PARA JESUS , CADA RASGÃO É UMA CENSURA; CADA AÇOITE, UM MOTIVO DE DOR PELAS SUAS OFENSAS E PELAS MINHAS










    Procura perceber com dor e amargura, minha filha, as trevas que desceram sobre a santa Igreja atualmente. O auxílio humano parece não existir. Tu e os demais servidores de Deus devereis invocar o auxílio divino. E cuida de não ser negligente, porque é hora de estar em vigília, não de dormir. Sabes que quando o inimigo está às portas, se os guardas da cidade dormem, não há dúvida que serão derrotados. Estamos rodeados de inimigos e tu sabes que o mundo, nossa fraqueza e o demônio com muitas tentações não dormem jamais e estão sempre preparados para ver se estamos dormindo, para penetrar como ladrões e roubar na cidade da alma






    Também a hierarquia da santa Igreja está circundada de inimigos. Assim tu vês que as pessoas postas como colunas e sustentáculos da santa Igreja tornaram-se perseguidores, caindo na heresia. Portanto, não é hora de dormir, mas de derrotá-los com a vigília de oração, lágrimas, suor, amorosos anseios e contínua oração. Como filha fiel da santa Igreja, pede e obriga nosso altíssimo e bondoso Deus a providenciar socorro para a santa Igreja nessa necessidade. Pede a Deus que dê forças ao santo pai e o ilumine. Falo do papa Urbano VI, que é o verdadeiro papa e o representante de Cristo na terra. Assim afirmo e devemos afirmar diante do mundo inteiro. E se alguém disser o contrário, por nenhum modo podemos acreditar, preferindo a morte






    Lava-te no sangue, para que escrúpulo algum, nem temor servil, penetrem na tua alma. Escondamo-nos na chaga do peito de Cristo crucificado, onde encontraste muito sangue. Por outros caminhos andaremos no escuro e seremos egoístas. Refletindo que não há outra estrada, disse que estava desejosa de te ver banhada e afogada no sangue de Cristo crucificado. Permanece no santo e doce amor de Deus






    Jesus doce, Jesus Amor – [fonte : Santa Catarina de Sena para Daniela de Orvieto, Cartas Completas]






    Revelações a Santa Catarina de Sena


    Santa Catarina de Sena – carta 16: A sede de almas nos pastores



    Para um importante prelado


    1. SAUDAÇÃO E OBJETIVO


    Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, reverendo e caríssimo pai [1] no Cristo Jesus, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo crucificado, vos escrevo no seu precioso sangue, desejosa de vos ver sedento da salvação das almas para a glória de Deus


    2. A SEDE DAS ALMAS EM JESUS


    O primeiro mestre neste assunto é Jesus Cristo, que por sua sede da nossa salvação morreu na cruz. Nisto, o Cordeiro imaculado parece insaciável. Saturado de dores, clamou na cruz: "Tenho sede" (Jo. 19,28). Sem dúvida ele estava com sede corporalmente, mas bem maior era sua sede da salvação das almas. Ó inestimável caridade! Embora sofrendo muito, até parece que não sofres o suficiente; parece que não esgotas o desejo que tens de padecer. E de tudo, o impulso vem do amor! Já não me maravilho disso, pois teu amor era infinito, ao passo que a dor era finita. Eis por que o desejo de sofrer superava o martírio do corpo


    3. INSTRUÇÕES DE JESUS A CATARINA


    Recordo-me que certa vez o bom Jesus instruiu uma sua serva sobre esse assunto. [2] Vendo ela os sofrimentos físicos de Jesus e seu desejo de padecer, perguntou: "Bom Jesus, qual foi o teu sofrimento maior: a dor corporal ou a dor do desejo?" Jesus lhe respondeu: "Milha filha, digo-te e não duvides: é impossível comparar o finito com o infinito. Meu sofrimento físico foi finito, mas o desejo de sofrer não tinha limites. Carreguei também a cruz do desejo santo. Lembras-te de que um dia te fiz ver meu nascimento? Enxergavas uma criancinha, nascida com uma cruz no peito! Afirmo-te: logo que fui semeado no ventre de Maria como semente encarnada, iniciou-se meu desejo de cumprir a vontade do Pai para o bem da humanidade. Isto é: eu desejava que a humanidade recuperasse a graça divina e atingisse a finalidade para a qual fora criada. O sofrimento desse desejo era maior que todo outro que padeci durante a vida. Meu espírito alegrou-se, pois, quando me vi conduzido à paixão, especialmente na hora da Ceia na quinta


    -feira santa. Na ocasião eu disse: com desejo desejei fazer esta Páscoa (Lc. 22, 15), quer dizer: desejei muito oferecer ao Pai meu corpo em sacrifício. Senti uma grande alegria e grande consolação quando vi chegar o momento de tomar a cruz esperada. Quanto mais eu sentia aproximarem-se o flagelo e os tormentos físicos, mais diminuía minha pena. A dor corporal expulsava a dor do desejo, pois eu via realizado o que esperava"


    A serva lhe perguntou: "Senhor, tu dizes que na cruz cessou o sofrimento do teu desejo. De que modo? Então, agora já não me queres?". O Senhor lhe respondeu: "Não, minha doce filha! Quando morri na cruz, terminou com a vida a dor do desejo; mas não cessaram o meu desejo e a minha sede da vossa salvação. Se houvesse acabado o amor que tive e tenho pela humanidade, vós nem existiríeis mais. Foi meu amor que vos tirou do seio do Pai, quando vos criou na sua sabedoria; esse mesmo amor vos conserva em vida; vós nada mais sois que fruto do amor. Se o Pai retirasse seu amor, dado no poder e na sabedoria, voltaríeis ao nada. Eu, Filho unigênito do Pai, sou um aqueduto que vos traz a agua da graça. Eu manifesto o amor do Pai. De fato, o que o Pai possui, eu também possuo, pois sou um com o Pai e o Pai um comigo. Por meio de mim o Pai se revela. Por isso afirmei: o que recebi do Pai, eu vos comuniquei. A razão de tudo é o amor"


    Bem vedes, reverendo pai! Jesus, que é amor, morre de sede e fome da nossa salvação. Por amor a Cristo crucificado, peço que mediteis sobre tal sede do Cordeiro. Minha alma gostaria de vos ver morrendo de desejo santo, ou seja, tudo fazendo com amor pela glória de Deus e a salvação das almas, pela exaltação da santa Igreja


    Gostaria de vos ver crescendo em tal sede e por causa dela morrendo, como fez Jesus. Que morressem a vontade pessoal e o amor sensível. Que morrêsseis às honras, satisfações sociais e todo tipo de grandeza humana. Tenho certeza de que, se olhardes para o vosso íntimo, compreendereis que nada sois; entendereis que tudo vos foi dado por Deus numa grande chama de amor; vosso coração não oporia resistência ao ímpeto da caridade, mas eliminaria, todo amor próprio, não procuraria o que é útil à própria pessoa. Vós amaríeis a Deus por ele mesmo e também amaríeis o próximo, não por interesses pessoais, mas a fim de promover sua salvação eterna e a glória divina. Deus ama demais a humanidade. Também os servos de Deus devem amá-la, imitando o Criador. É condição da amizade que eu ame tudo aquilo que meu amigo ama. E os servos querem bem a Deus, não por interesse pessoal, mas porque Deus, bondade infinita, merece ser amado


    4. O EXEMPLO DE PAULO APÓSTOLO


    De fato, pai, os servos de Deus como que se esquecem da própria vida. Não pensam em si mesmos. Desejam sofrimentos, dificuldades, torturas, injúrias. Desprezam as dificuldades do mundo. A maior cruz e a maior dor, para eles, é ver Deus ofendido e as almas


    que se condenam. Por isso, deixam no esquecimento as preocupações pessoais. Não evitam as dificuldades, até as procuram e alegram-se com elas. Pensam no apóstolo Paulo, que se gloriava nos sofrimentos por amor a Cristo crucificado (Rm. 5, 3). Pois bem, quero que vós os imiteis


    5. TRISTE SITUAÇÃO NA HIERARQUIA


    Ai de mim, ai de mim! Como é infeliz a minha alma! Olhai e vede a realidade que caiu sobre o mundo, especialmente sobre a hierarquia da Igreja. Ai de mim! Explodem nossos corações e nossas almas ao perceber tanta ofensa feita a Deus. Vede, pai, o lobo infernal leva consigo pessoas que vivem na hierarquia da santa Igreja, e ninguém procura libertá-las. Dormem os pastores, cuidando de si mesmos na ganância e na impureza. Dormem ébrios de orgulho, sem notar que o lobo infernal, o diabo, lhes retira a graça, bem como aos seus súditos. Dessas coisas, pouco se preocupam. Tudo lhes serve de ocasião para a maldade e o egoísmo. Como é prejudicial o egoísmo nos prelados e nos súditos! Nos prelados, porque não corrigem os defeitos dos súditos. De fato, quem vive no egoísmo ama a si mesmo e nada corrige nos outros. Mas quem ama a si mesmo em Deus, foge do amor interesseiro, denuncia corajosamente os defeitos nos súditos, nunca se cala ou finge não ver


    6. MALDITO O PASTOR QUE SE CALA. CONCLUSÃO


    De semelhante amor desejo vos ver livre, querido pai. Rogo-vos não vos comporteis assim, a fim de que, não se aplique a vós aquela dura palavra divina: "Maldito sejas, porque te calaste". Ai de mim! Calar, jamais! Gritai em cem mil línguas! Vejo que, por ter alguém calado, o mundo se arruinou e a santa Igreja encontra-se sem cor, sem sangue nas veias. Quero dizer: sem o sangue de Cristo, derramado por nós gratuitamente, sem mérito algum nosso. Devido ao orgulho, os pastores roubam a Deus a honra, atribuindo-a a si mesmos. Rouba-se por simonia com a venda de dons espirituais, a nós concedidos gratuitamente pelos méritos do sangue de Cristo. Ai de mim, morro e não consigo morrer! Não durmais por negligência. Aproveitai o tempo presente quanto possível. Outros tempos virão, acredito, em que podereis fazer outras coisas. Convido-vos ao tempo atual. Afastai da alma todo egoísmo, revesti-a com a sede de almas e com verdadeiras virtudes, para a glória divina e a salvação das almas. Fortalecei-vos no amor de Cristo. Logo veremos aparecer as flores. Esforçai-vos para que logo se erga o estandarte da Cruzada. [3] Que o vosso coração não se esfrie diante de nenhuma dificuldade emergente. Fortalecei-vos pensando que Jesus crucificado realizará os inflamados desejos dos seus servidores


    Nada mais digo. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Afogai-vos no sangue de Cristo, pregai-vos na cruz com ele, banhai-vos no seu sangue. Pai, perdoai minha presunção. Jesus doce, Jesus amor


    [1]: Pedro Cardeal d'Estaing, criado cardeal e nomeado legado pontifício pelo Papa Gregório XI (1370-1378), que residia em Avinhão, para governar o patrimônio de São Pedro na Itália


    [2]: A serva de que fala o texto e a própria Catarina, que conta ao prelado um diálogo com Jesus no tempo da sua juventude


    [3]: Em 1375 o papa Gregório XI (1370-1378) promulgou uma bula em favor de uma Cruzada para libertar os Lugares santos da Palestina. Catarina tornou-se grande estimuladora da idéia - [Santa Catarina de Sena. Cartas Completas. São Paulo: Paulus, 2005. Ps. 54-57]










    LITURGIA DO DIA 24 DE MAIO DE 2013





    PRIMEIRA LEITURA: ECLESIÁSTICO 6, 5-17







    VII SEMANA COMUM , (VERDE - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DO LIVRO DO ECLESIÁTICO - 5Uma boa palavra multiplica os amigos e apazigua os inimigos; a linguagem elegante do homem virtuoso é uma opulência. 6Dá-te bem com muitos, mas escolhe para conselheiro um entre mil. 7Se adquirires um amigo, adquire-o na provação, não confies nele tão depressa. 8Pois há amigos em certas horas que deixarão de o ser no dia da aflição. 9Há amigo que se torna inimigo, e há amigo que desvendará ódios, querelas e disputas; 10há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça. 11Se teu amigo for constante, ele te será como um igual, e agirá livremente com os de tua casa. 12Se se rebaixa em tua presença e se retrai diante de ti, terás aí, na união dos corações, uma excelente amizade. 13Separa-te daqueles que são teus inimigos, e fica de sobreaviso diante de teus amigos. 14Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro. 15Nada é comparável a um amigo fiel, o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé. 16Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor, achará esse amigo. 17Quem teme ao Senhor terá também uma excelente amizade, pois seu amigo lhe será semelhante - Palavra do Senhor






    SALMO RESPONSORIAL (118)







    REFRÃO: GUIAI-ME PELA ESTRADA DO VOSSO ENSINAMENTO!


    1. Ó Senhor, vós sois bendito para sempre; / os vossos mandamentos ensinai-me! -R.

    2. Minha alegria é fazer vossa vontade; / eu não posso esquecer vossa palavra. -R.

    3. Abri meus olhos, e então contemplarei / as maravilhas que encerra a vossa lei! -R.

    4. Fazei-me conhecer vossos caminhos, / e então meditarei vossos prodígios! -R.

    5. Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, / e de todo o coração a guardarei. -R.

    6. Guiai meus passos no caminho que traçastes, /pois só nele encontrarei felicidade. -R.






    EVANGELHO: MARCOS 10, 1-12







    PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MARCOS - Naquele tempo, 1Saindo dali, ele foi para a região da Judéia, além do Jordão. As multidões voltaram a segui-lo pelo caminho e de novo ele pôs-se a ensiná-las, como era seu costume. 2Chegaram os fariseus e perguntaram-lhe, para o pôr à prova, se era permitido ao homem repudiar sua mulher. 3Ele respondeu-lhes: "Que vos ordenou Moisés?" 4Eles responderam: "Moisés permitiu escrever carta de divórcio e despedir a mulher." 5Continuou Jesus: "Foi devido à dureza do vosso coração que ele vos deu essa lei; 6mas, no princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher; 8e os dois não serão senão uma só carne. Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Não separe, pois, o homem o que Deus uniu." 10Em casa, os discípulos fizeram-lhe perguntas sobre o mesmo assunto. 11E ele disse-lhes: "Quem repudia sua mulher e se casa com outra, comete adultério contra a primeira. 12E se a mulher repudia o marido e se casa com outro, comete adultério" - Palavra da salvação























    MENSAGEM DO DIA 25 DE JULHO DE 1982 - "Hoje muitos vão ao inferno. Deus permite que os seus filhos sofram no inferno porque cometeram culpas gravíssimas e imperdoáveis. Aqueles que vão ao inferno não possuem mais possibilidade de conhecer uma melhor sorte. As almas dos condenados não se arrependem e continuam a rejeitar a Deus. E ali o maldizem mais ainda do que faziam antes, quando estavam na terra. Tornam-se parte do inferno e não desejam ser libertadas daquele fogo" – MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
















    O casamento 'gay' é ato jurídico inexistente

    Posted: 23 May 2013 01:33 PM PDT
















    Causa estarrecimento a recente resolução do Conselho Nacional de Justiça, de n.º 175, que obriga os cartórios a celebrar o casamento de pessoas do mesmo sexo. Até pouco tempo, não havia dúvidas de que o casamento havido entre pessoas do mesmo sexo era negócio jurídico inexistente.





    Já atropelavam a Constituição as decisões judiciais, inclusive do Supremo Tribunal Federal, que reconheciam a existência e atribuíam efeitos jurídicos à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Tais decisões, como a recente resolução do CNJ, causam perplexidade e suscitam o questionamento sobre os limites da atuação do Poder Judiciário. Poderá ele reescrever a Constituição, atribuindo-se funções de legislador constituinte, invocando princípios para solapar a letra expressa do texto constitucional? Está correto do ponto de vista técnico fazer prevalecer princípios, cujo conteúdo é sempre maleável, em detrimento da letra expressa do texto constitucional?





    Ora, o art. 226, § 3.º, da Lei Maior é de clareza meridiana: "§ 3.º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento".





    Em outras palavras, nem mesmo a união civil pode se dar entre pessoas do mesmo sexo. Também ela é inexistente aos olhos do direito, por mais que se invoquem princípios de discutível conteúdo, quanto mais o casamento. A dualidade de sexos é elemento essencial da união civil, diz o Constituinte. Coisa diversa é a sociedade de fato, que não constitui entidade familiar, pode ser formada por pessoas do mesmo sexo e ter consequências jurídicas. Casamento gay e união civil entre pessoas do mesmo sexo são construções de vento, ficções, mas não ficções jurídicas, pois nem sequer penetram no mundo do direito.





    O Poder Judiciário envereda por caminho perigoso, antidemocrático, totalitário, manietando a ampla discussão que o tema deve ter. Introduz, manu militari, com desprezo da opinião pública e ignorando a atuação do Parlamento, inovações graves no ordenamento jurídico, tão somente com base em princípios, repita-se, de conteúdo discutível, de forte carga ideológica, e contrariamente a texto expresso promulgado pelo Poder Constituinte Originário.





    O direito não pode ficar refém de ideologias. Não pode se curvar e estar a serviço de crenças liberalizantes em matéria sexual. Ideologia não se impõe no tapetão. Crenças materialistas não detém, na Constituição, qualquer privilégio em relação a crenças de outra ordem. Na Constituição, materialismo e espiritualismo equivalem-se. Não se impõe materialismo por sentença.





    Será que nos apercebemos da gravidade da situação?





    Invoca-se a laicidade do Estado, apesar de geralmente haver abuso no emprego desse argumento. Agora, é jurídico decidir com base em princípios quando há texto constitucional expresso, emanado do Poder Constituinte Originário? E os outros princípios expressos da república, do estado de direito, da separação de poderes, da liberdade de pensamento e de crença, da soberania popular? Qual é a sua extensão? Ou invocar a república e o estado de direito comprometem a laicidade do Estado? A separação de poderes é dogma jurídico ou de que natureza? O poder emana do povo ou dos juízes? É o povo quem dá o poder aos juízes, não o contrário.





    Tenho para mim que as decisões judiciais que reconhecem a união civil entre pessoas do mesmo sexo e a recente resolução do CNJ atentam, elas sim, contra a laicidade do Estado. Explico.





    De um lado, elas não têm assento na lei, na Lei Maior, no texto constitucional, portanto, não têm substrato jurídico. De outro, não se assentam na natureza humana, pois diz-se que o gênero é uma construção social. De outro ainda, não se assentam na soberania popular, senhora do seu destino. Assentam-se, ao revés, em princípios que, infelizmente, estão sujeitos a manipulações ou servem a construções ideológicas. Comprometem-se, portanto, tais atos com uma visão de mundo segundo a qual os homossexuais são vítimas da sociedade, e o homossexualismo é um supervalor humano.





    A pergunta, pois, que não quer calar é se estado confessional é apenas aquele que professa uma fé religiosa ou se o é aquele que impõe uma ideologia oficial. Para mim, a resposta à indagação é óbvia. Não se pode proscrever uma fé oficial de cunho metafísico e tornar obrigatório um credo materialista, ainda que travestido de direitos humanos.





    Outra questão que se põe é a seguinte: existe liberdade absoluta em matéria sexual? Se nenhum direito é absoluto, por que o seria o de contrair casamento contrariamente à lei natural? A sociedade inteira não tem o direito de opinar e influir nas decisões do Estado em matéria familiar? Por que razão deteria o Poder Judiciário mais legitimidade ou autoridade do que o povo, do qual se diz que o poder emana e que o exerce diretamente ou por meio de representantes eleitos, para determinar, com base em princípios de questionável conteúdo e alcance, forjados nos laboratórios da ideologia, e não em texto constitucional expresso, o desenho, a moldura, o caráter da sociedade ou entidade familiar?





    A norma emanada da Resolução n.º 175 do CNJ é ato inexistente. Tanto quanto a união civil e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, não encontra suporte no ordenamento jurídico brasileiro, no estado de direito, na soberania popular, na separação de poderes, na laicidade do Estado e no art. 226, § 3.º, da Constituição. Não vale a tinta com que foi escrita. É uma ficção e não merece cumprimento.








    Paul Medeiros Krause


    Procurador do Banco Central em Belo Horizonte










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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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    A Paixão de Cristo