Ciência confirma a Igreja: “O pranto de Nossa Senhora sobre o mundo” plus 4 mais |
- O pranto de Nossa Senhora sobre o mundo
- A conversão do hebreu Ratisbonne: obra sobrenatural que vai além das ciências humanas
- As civilizações perdidas da Amazônia e a evangelização dos indígenas
- A cruz incólume de Joplin e uma reflexão sobre o futuro do Brasil
- A mais antiga fábrica de vinho e o Patriarca Noé
O pranto de Nossa Senhora sobre o mundo Posted: 05 Jul 2011 03:09 PM PDT
Nosso Senhor amou Jerusalém, a cidade perfeita, alegria do mundo inteiro. Entretanto, pouco antes de Ele ser crucificado, passando perto de suas muralhas, profetizou a sua destruição, que ocorreria como castigo pelo deicídio. Quarenta anos se passaram sem que aquela profecia se cumprisse. Até que, nos anos 70 da era cristã, a surdez do povo aos apelos e admoestações de Nosso Senhor foi punida pelo exército de Tito, general romano, depois imperador, que invadiu e destruiu Jerusalém, inclusive o Templo, não deixando pedra sobre pedra. "Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo: Ó! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos. Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada" (São Lucas, 19, 42-44). O mundo não deu ouvidos às advertências de Fátima Não estaremos presenciando fato análogo? Com efeito, no ano de 1917, Nossa Senhora acenou em Fátima para um prêmio e um castigo. Disse que a Primeira Guerra Mundial acabaria, mas que no reinado de Pio XI sobreviria outra pior: foi a Segunda Grande Guerra. Afirmou ainda que, se os homens não mudassem de vida, a Rússia espalharia seus erros pelo mundo promovendo guerras e perseguições, os bons seriam perseguidos e martirizados, o Santo Padre teria muito que sofrer, várias nações seriam aniquiladas, mas que, por fim, seu Imaculado Coração triunfaria, sendo concedido ao mundo algum tempo de paz. A condição para que esses castigos não se abatessem sobre a humanidade seria a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, a recitação do Terço e a Comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados. Como os homens não deram ouvidos a essas advertências, o mundo veio decaindo moral e espiritualmente, chegando hoje a abismos nunca antes imaginados. Em Nova Orleans (EUA), novo apelo da Mãe de Deus Em julho de 1972, uma das imagens peregrinas internacionais de Nossa Senhora de Fátima, esculpidas sob a orientação da Irmã Lúcia, verteu lágrimas diversas vezes, na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Jornais do mundo inteiro estamparam com destaque o prodígio. O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu então, na "Folha de S. Paulo", um belíssimo e grave artigo intitulado Lágrimas, milagroso aviso, no qual conclamava os leitores a atenderem à Mensagem de Fátima. Dizia que Nossa Senhora estava como uma mãe que, não tendo mais o que dizer ao filho, se limitava a chorar: "O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém. Lágrimas de afeto terníssimo, lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá". ("Folha de S. Paulo", 6-8-1972) A justiça de Deus pede o castigo, mas, por desígnios misteriosos do próprio Deus, Nossa Senhora intercede por nós, implorando misericórdia. Até quando Ela poderá suster o braço de seu Filho? Porque o Ocidente não deu ouvidos à Mensagem de Fátima... Transcorridos cinqüenta anos das aparições de Fátima, poucos se recordavam das trágicas e ameaçadoras palavras de sua Mensagem. Entretanto, sempre bondosa, Nossa Senhora escolheu um pequeno mas populoso país de glorioso passado católico – o Japão –, para na minúscula cidade de Akita (que em 1642 teve sua terra regada pelo sangue de 32 mártires católicos) renovar os apelos contidos na Mensagem de Fátima.
Revelou então ali à Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, noviça do convento das Servas do Sagrado Coração de Jesus presente na Sagrada Eucaristia, algo que não fora ainda revelado ao mundo e que pode ser aproximado da terceira parte do segredo de Fátima. Há nesse convento uma imagem da Santíssima Virgem, esculpida em madeira por um artista japonês, inspirada na de Nossa Senhora de Todas as Nações, de Amsterdã. Tal imagem passou a ser conhecida como Nossa Senhora de Akita. Foi junto a ela que se darão fatos místicos que talvez expliquem os últimos acontecimentos sucedidos no Japão e no mundo. Akita, guardiã de nova advertência No dia 3 de junho de 1624, Masakage, filho do senhor feudal da região de Akita, mandou queimar vivos nesta cidade 32 cristãos. Talvez o fato de ter sido regada pelo sangue de mártires explique a predileção de Nossa Senhora por Akita, onde mais tarde a Mãe de Deus escolheria a Irmã Agnes para transmitir no Oriente um derradeiro apelo à conversão, porquanto no Ocidente a Mensagem de Fátima não tivera a aceitação devida. Aliás, a ligação de Akita com Fátima é notória. Houve uma primeira aparição do anjo à Irmã Agnes, em 1969, paralela à havida em 1917 aos três pastorinhos. O celeste emissário também rezou com ela o Terço e ensinou-lhe a mesma oração que por ocasião da segunda parte do segredo Nossa Senhora ensinara aos videntes da Cova da Iria: "Quando rezais o Terço, dizei depois de cada mistério: 'Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem'". Contudo, diversamente de Fátima, Nossa Senhora não apareceu de forma física em Akita. No período compreendido entre 1969 e 1982 (The Meaning of Akita, by John M. Haffert, 101 Foundation, Chronological Order of the Events of Akita, e as seguintes citações), além das aparições do anjo e dos fenômenos místicos da Irmã Agnes, sua presença se fez ali sentir através de uma imagem que lacrimejou 101 vezes, verteu sangue proveniente de um estigma da mão direita, e transpirou óleo de agradável perfume. Outros artigos publicados sobre Akita: Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, vítima expiatória Em 1969, deu-se a primeira aparição do anjo à Irmã Agnes. Em 1973, passou por uma dura provação: ela ficou inteiramente surda. Neste mesmo ano, depois de uma visão na qual uma coorte celeste lhe apareceu em torno do tabernáculo adorando o Santíssimo Sacramento, ela recebeu na mão esquerda o estigma da Paixão de Nosso Senhor, provocando-lhe intensa dor e sofrimento. Nossa Senhora a estava preparando para receber sua mensagem. Nos meses que se seguiram, a Santíssima Virgem comunicou-se por três vezes com a Irmã Agnes que, apesar de sua surdez, ouvia a voz de Nossa Senhora estando diante da imagem. Primeira mensagem da Mãe de Deus "Minha filha, minha noviça, você foi muito dócil abandonando tudo para seguir-me. A surdez a incomoda? A chaga será curada, esteja certa. Seja paciente. Esta é a última prova. A chaga lhe causa muito sofrimento? Reze em reparação pelos pecados dos homens. Cada pessoa nesta comunidade é minha filha insubstituível. Você sabe rezar a oração das Servas da Eucaristia? Então vamos rezar juntas". Segunda mensagem "Minha filha, minha noviça, você ama o Senhor? Se você ama o Senhor, ouça o que eu tenho a lhe dizer. É muito importante. Você deverá dizer isso ao seu superior. Terceira mensagem Em 13-10-1973: "Minha querida filha, preste bem atenção ao que eu tenho a lhe dizer. Você deve informar ao seu superior. * * * As três mensagens acima estão contidas na carta pastoral que o bispo de Niigata e ordinário local, D. John Shojiro Ito, escreveu em 22 de abril de 1984, integralmente transcrita no livro de autoria do Padre Teiji Yasuda, O.S.V., capelão e diretor espiritual do convento. Em casos como esse, que tratam de visões e revelações particulares, é costume da Santa Sé deixar a cargo do ordinário local (no caso o bispo de Niigata) declarar se as referidas revelações são dignas de crédito ou não. Segundo consta na contra capa da versão inglesa do livro do Padre Teiji Yassuda e John Hafert – Akita. The tears and Message of Mary –, e o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, considerou "as mensagens da Virgem como dignas de crédito". (Akita The Tears and Message of Mary, by Teiji Yasuda, O.S.V. (english version by John M. Haffert, 1989), 101 Foundation, Inc Asbury, New Jersey, USA pp. 190-199.) Conclusão A tragédia ocorrida no Japão não constitui mais um aviso para a humanidade? É essa a questão que podemos e devemos levantar, para irmos analisando os acontecimentos que se forem desenrolando. Agiremos assim à imitação da Mãe de Deus, que à medida que se aproximavam e sucediam os episódios relativos à Paixão de seu Divino Filho, tudo conferia à luz das Sagradas Escrituras. Diante dos fatos catastróficos que ocorrem em qualquer parte do mundo, é lícito perguntar: Não serão os passos de Deus na História? Não serão os prenúncios de realização das numerosas mensagens pelas quais, antes de punir, Deus nos avisa misericordiosamente? Autor: Diogo Waki; Catolicismo, abril de 2011
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A conversão do hebreu Ratisbonne: obra sobrenatural que vai além das ciências humanas Posted: 29 Jun 2011 06:29 PM PDT
Um dos fenômenos mais específicos da vida religiosa é o da conversão interior, espiritual, que para ser autêntica e sincera só pode acontecer pela graça de Deus. Um jovem judeu, de uma família de banqueiros de Estrasburgo, de notável projeção social pelas riquezas e pelo parentesco com os banqueiros Rothschild, pelo meio-dia do dia 20 de janeiro de 1842, caminhava despreocupado, na aparência, por uma rua do centro histórico de Roma. Seu nome era Afonso Ratisbonne. Seu irmão mais velho, Teodoro, em 1827 converteu-se ao catolicismo e se fez sacerdote, rompendo com a família. As esperanças dos Ratisbonne se concentraram então em Afonso, nascido em 1814.
Afonso era judeu de religião, embora não praticante, e nutria pela Igreja Católica entranhado ódio, sobretudo pelo ressentimento da família por causa da conversão do primogênito. Ele dizia que se algum dia mudasse de religião far-se-ia protestante, jamais católico. Em Roma, visitou por curiosidade cultural algumas igrejas católicas, e saiu mais consolidado em seu anticatolicismo. Encontrou também um antigo colega seu, de nome Gustavo de Bussières. Gustavo era protestante e tentava convencer Afonso de suas convicções religiosas, porém sem sucesso. Na casa de Gustavo, Afonso conheceu um irmão deste, o Barão Teodoro de Bussières, havia pouco convertido ao catolicismo e amigo íntimo do Pe. Teodoro Ratisbonne. Tudo isso o tornava sumamente detestável aos olhos de Afonso. Na véspera de sua partida da Cidade Eterna, Afonso foi deixar um cartão de visitas na casa do Barão, como ardil de despedida e assim evitar um encontro. Porém, o criado italiano do Barão não entendeu o francês e o fez entrar no salão. Na conversa, o Barão procurou atraí-lo para a Fé católica. Conseguiu apenas, e com muita dificuldade, que Afonso Ratisbonne aceitasse uma Medalha Milagrosa e prometesse copiar o "Lembrai-Vos", bela oração a Nossa Senhora. O judeu não cabia em si de raiva, pela ousadia das iniciativas do Barão, mas resolveu tomar tudo com civilidade. Ele pensava escrever um livro com o relato da viagem onde o Barão seria um personagem singular. A 18 de janeiro, faleceu em Roma um amigo íntimo do Barão de Bussières, o Conde de La Ferronays, ex-embaixador da França junto à Santa Sé e homem de grande virtude e piedade. Na véspera da morte, La Ferronays conversou com Bussières sobre Ratisbonne e rezou cem vezes o "Lembrai-Vos" por sua conversão, a pedido de Bussières. Esses eram os antecedentes em volta de Afonso Ratisbonne naquele dia 20 de janeiro. Mas, eis que na rua encontra o Barão de Bussières que estava indo para a Igreja de Sant'Andrea delle Fratte para combinar as exéquias do falecido conde de La Ferronays. Ratisbonne decidiu acompanhá-lo, mas de mau humor, criticando violentamente a Igreja e zombando das coisas católicas. Na igreja, o Barão entrou brevemente na sacristia para tratar do assunto das exéquias. Afonso ficou percorrendo uma das naves laterais, impedido que estava de passar para o outro lado da igreja, pelos preparativos em curso para as exéquias do Conde na nave central.
(Fonte: Theodore de Bussières, "La conversione di Alfonso Maria Ratisbonne", Ed. Amicizia Cristiana, 2008, Chieti, 63 p., páginas 18-25.) | ||||||||||||||||||
As civilizações perdidas da Amazônia e a evangelização dos indígenas Posted: 21 Jun 2011 06:45 AM PDT
Após dez anos de pesquisas arqueológicas no Alto Xingu, cientistas do Brasil e dos EUA constataram que, antes de Colombo, os índios da região moravam em conglomerados comparáveis a algumas cidades da Grécia ou da Idade Média. Há 2.000 anos, essas cidades de até 50 hectares eram dotadas de muros, praças e centros cerimoniais, e estavam ligadas por uma densa rede de estradas.
As conclusões desses trabalhos foram publicadas numa série de artigos reputada "Science", revista da Associação Americana para o Progresso da Ciência (American Association for the Advancement of Science ‒ AAAS). Na região amazônica de Beni, Bolívia, arqueólogos haviam observado de avião o traçado muito bem definido de canalizações e divisórias de roças, bem como a existência de intrigantes "terras negras", que só podiam provir da adubação. Os trabalhos tiveram dificuldades para avançar devido à hostilidade dos ambientalistas. Para o escritor científico Charles C. Mann, autor de "1491", obra que ganhou o prêmio da U.S. National Academy of Sciences para o melhor livro do ano (2005), os ambientalistas temiam que o trabalho científico trouxesse um desmentido ao "prístino mito".
Pertencendo eles, porém, ao gênero humano, é natural que fizessem o que os homens fazem e sempre fizeram: construir casas, cidades e estradas, plantar, criar animais para se alimentar, tecer para se vestir e acumular para garantir o sustento de seus filhos. Muitas das observações dos cientistas já haviam sido parcialmente publicadas, e as fotos podem se obter na Internet. O antropólogo Carlos Fausto e a lingüista Bruna Franchetto, ambos do Museu Nacional, estiveram entre os pesquisadores no Alto Xingu; como também o arqueólogo americano Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida, autor principal do estudo. Para Heckenberger, o planejamento urbano amazônico pré-Colombo era mais complicado que o da Europa medieval, e incluía, segundo Fausto, "uma distribuição geométrica precisa".
Na plenitude de sua expansão, a civilização do Xingu incluía 50 mil habitantes, dotados de autoridades políticas e religiosas que governavam as cidades menores a partir das principais. Algumas de suas estradas – que podiam ter entre 20 e 50 metros de largura – foram identificadas como tendo cinco quilômetros de extensão. Para atravessar alagamentos foram construídas pontes, elevações de terreno e canais para canoas. Também foram erigidas barragens que formavam lagos artificiais, sinais que mostram o grau de civilização daquele conjunto humano. Os pesquisadores detectaram perto de 15 grupos principais de aldeias, espalhados numa superfície de dois milhões de hectares.
O arqueólogo Heckenberger sublinha que aquilo que até agora se supunha ser "uma floresta tropical virgem", de fato é uma região altamente influenciada pela ação humana. Segundo o arqueólogo, o planejamento urbano amazônico pré-histórico era mais complicado que o da Europa medieval. "Lá você tinha a "town" [vila] e a "hinterland" [zona rural] sem integração. Aqui estava tudo junto", diz.
"Você não encontra uma capital da região", diz Carlos Fausto. "O maior nível de organização é a vila cerimonial". Embora o escopo dos trabalhos no Alto Xingu e no Beni fosse apenas científico, eles acabaram por mostrar que o mito de uma floresta intocada é um sonho ideológico anti-histórico. Uma propaganda da qual o ambientalismo e o comuno-tribalismo são useiros e vezeiros quer fazer crer que o próprio da cultura dos índios da Amazônia é de viverem como selvagens, vagando nus pelo mato e incapazes por natureza de constituir uma civilização. Segundo tal propaganda, essa forma de vida selvagem seria uma fase da evolução do macaco ao homem.
Agora se pode, a partir de dados científicos, sustentar com tranqüilidade que a lamentável situação em que vivem certos índios não é decorrente de uma fatalidade cultural imposta pela "evolução", mas sim uma decadência de povos que tiveram uma cultura mais alta. Obviamente, esta constatação é um convite para ajudar esses índios a se recuperarem, inclusive do ponto de vista civilizatório. As descobertas patenteiam um princípio que sempre orientou a obra missionária da Igreja: embora pagãos e decaídos, os índios são seres humanos beneficiados pelos frutos infinitos da Redenção conquistados por Nosso Senhor Jesus Cristo no alto da Cruz. Assim, também a eles se aplica o mandamento evangélico: "Ide e evangelizai todos os povos". É portanto injusto e anticristão atribuir-lhes uma condição de entes integrados na floresta, privados de entrar em contato com a civilização, de progredir e receber a pregação da Palavra de Deus; em suma, de se tornarem parte da grei abençoada da Santa Igreja Católica.
Se outra prova fosse necessária, os referidos achados arqueológicos apontam-nos como provenientes de um elevado estágio civilizatório que defeitos e/ou vícios morais rebaixaram até o lamentável estado em que se encontram. Porém, nada disso pode ser empecilho para levar até eles as palavras de salvação da Igreja, a graça do batismo e os sacramentos, sinais sensíveis da graça divina. E, junto com a vida sobrenatural, os tesouros culturais da Civilização Cristã. As descobertas no Alto Xigu constituem assim mais um estímulo caritativo à obra de evangelização dos indígenas. Evangelização que é ponto de partida natural para uma cultura genuinamente cristã e brasileira. Os silvícolas serão destarte beneficiados com a plenitude de bens hauridos pelos filhos de Deus na Santa Igreja Católica em decorrência da prática de seus santos e salutares ensinamentos.
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A cruz incólume de Joplin e uma reflexão sobre o futuro do Brasil Posted: 06 Jun 2011 07:12 PM PDT
Sobre a cidade de Joplin, no Estado de Missouri ‒ EUA, soprou o mais devastador tornado da história na noite de 22 de maio. A base do tornado tinha uma largura de quase um quilômetro e avançou seis quilômetros, ceifando pelo menos 132 vidas. Centenas de pessoas ainda estão desaparecidas enquanto escrevemos. Quase todos os edifícios em seu caminho ficaram em total ruína. Compreende-se que o desastre natural tenha sido qualificado de apocalíptico. Os fortes ventos arrancaram árvores e os levantaram pelo ar junto com carros como se fossem folhas secas e os jogaram caoticamente com fúria incontível.
Nada ficou em pé. Nada? A igreja católica de Nossa Senhora ‒ St. Mary's Church ‒ ficou bem no meio do caminho do tornado homicida. A despretensiosa igreja construída em 1938, a escolinha primária, a casa paroquial, o salão paroquial em construção: tudo foi impediosamente arrasado pela fúria da espiral de morte, segundo descreveu o jornal "National Catholic Register". O pároco, Pe. Justin Monaghan, no início da tragédia encontrou um refúgio improvisado na casa paroquial. O prédio caiu encima dele. Porém, nada sofreu, tendo ficado preso durante horas até que os paroquianos conseguiram encontrá-lo e cavar entre as ruínas de onde o tiraram são e salvo.
O que sobrou do templo católico? Uma Cruz, só uma Cruz. O grande cruzeiro em aço da entrada da igreja. Na paisagem desolada ele continua estendendo seus braços salvadores sobre a imensa ruína da cidade. "Vê-lo erguido nos lembra que nossa missão está toda baseada nele", escreveu o "Eastern Oklahoma Catholic", publicação da Diocese de Tulsa, Oklahoma. Encorajados pelo simbolismo da Cruz que se mantém em pé em meio ao caos e à devastação, os católicos se organizaram ativamente com a certeza que o lado material da destruição material vai ser revertido.
Verdadeiramente, diz muito. Muitíssimo. Não é só a cidadinha de Joplin que sofre vendavais devastadores. É a situação do mundo todo, mutatis mutandi. São as famílias, as instituições fundamentais, o laicato católico, o clero, a própria Santa Igreja Católica, nossa Mãe imensamente amada... O mundo sente que algo anda mal e muito profundamente mal. É o pecado. O pecado individual sem dúvida, mas mais do que tudo o pecado coletivo. O pecado cometido pela sociedade considerada em seu conjunto, em seus costumes e em suas leis. Baste pensar na recente equiparação pelo STF do "casamento homossexual" com o matrimônio fundado no Sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, ou com a promoção do homossexualismo entre as crianças em idade escolar com o famigerado "kit anti-homofobia". Em meio a essas tragédias continua em vigor no Brasil o Programa Nacional de Direitos Humanos ‒ PNDH-3 que postula o banimento dos símbolos religiosos dos locais públicos. O que será de nossa amada Pátria se os símbolos protetores de Jesus Cristo, Nossa Senhora e os Santos forem enxotados dela? Que grau de recusa a Deus representaria, por exemplo, banir o Cristo Redentor que do alto do Corcovado abençoa a nação brasileira?
Entretanto, sinais de preservação de símbolos religiosos católicos em meio a tragédias históricas como a do Cruzeiro de Joplin se multiplicam em nossos dias. O Cruzeiro da catedral de Port-au-Prince capital do Haiti; a imagenzinha de Nossa Senhora das Graças no Vale do Cuiabá, na região serrana do Rio de Janeiro, durante as arrasadoras enxurradas em fevereiro deste ano são os mais recentes exemplos. E estes sinais convidam a uma reflexão prudente mais muito séria do ponto de vista da fé sobre o papel dos símbolos católicos em locais públicos e o futuro do Brasil. | ||||||||||||||||||
A mais antiga fábrica de vinho e o Patriarca Noé Posted: 30 May 2011 02:11 AM PDT A mais antiga unidade de produção de vinho jamais encontrada tem cerca de 6 mil anos. Ela foi desvendada na Armênia segundo noticiou o diário de Paris "Le Monde". Os arqueólogos até identificaram a safra de vinho tinto seco ali produzida, utilizando técnicas bioquímicas. A descoberta foi publicada na revista científica Journal of Archaeological Science. O estudo foi realizado em conjunto por órgãos acadêmicos e científicos dos Estados Unidos, Irlanda e Armênia. "Essa é a mais antiga instalação para fabricação de vinho já conhecida no mundo", explicou Gregory Areshian, responsável pelos trabalhos e vice-diretor do Instituto de Arqueologia Cotsen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).
Perto de uma prensa de vinho foi também identificada uma videira desidratada, cultivada em torno de 4.000 a.C. A mais antiga produção vinícola até então conhecida era a encontrada no túmulo do rei egípcio Scorpion I, antiga de 5.100 anos.
As uvas eram esmagadas numa bacia de argila rasa com cerca de 1 metro de diâmetro. Em volta dela foram recolhidas sementes e uvas secas. O suco era obtido pisando descalço sobre as frutas, disse Areshian. Foram recolhidos equipamentos de cobre para processar o vinho, vasos impregnados do vinho e até uma taça e um bol. "Essa foi uma instalação relativamente pequena, relacionada a um ritual dentro da caverna. Para o consumo diário, os moradores teriam prensas muito maiores em estabelecimentos normais", acrescentou Areshian, que também foi primeiro-ministro adjunto do primeiro governo da República da Armênia independente, em 1991. Na região dessas cavernas a cultura do vinho é muito antiga e são produzidos bons vinhos tintos das cepas Merlot e Cabernet Sauvignon.
McGovern lembrou que "até nas regiões baixas como o antigo Egito onde reinava a cerveja, se exigia vinhos especiais nos oferecimentos funerários; e grandes volumes de vinho eram consumidos nas maiores festas religiosas e reais". Num livro, McGovern defende que a "cultura do vinho" se desenvolveu primeiro nas regiões montanhosas da Armênia, a partir das quais se espalhou para as planícies do sul, e posteriormente para o mundo todo. A descoberta arqueológica sugere uma interessante aproximação.
Provavelmente, ali também teria acontecido o fato descrito na Bíblia em que Noé bebeu do vinho e perdeu os sentidos. Esta nova descoberta fornece um apoio científico colateral ao relato bíblico. Aproximação ou apoio colateral não é prova linear, mas ajuda a compor o quadro do acontecimento histórico. E, nesse sentido, fala em favor dos fatos narrados na Bíblia. O fato de a outra fábrica de vinho mais antiga se encontrar no Egito, mil anos mais nova, nos leva a perguntar se nesse milênio ‒ quer dizer entre o ano 6.000 a.C. da fábrica de vinho armênia e 5.100 a.C. da egípcia ‒ não teria acontecido a dispersão dos povos. Após a dispersão dos povos, estes teriam partido levando os conhecimentos que eram comuns a todos eles. O fabrico e consumo do vinho, entre eles. Entretanto, a datação do dilúvio, referência histórica anterior a Babel, e a dispersão apresentam dificuldades que tomariam o espaço de outro post. A existência e as características do dilúvio são as mais universais das tradições recolhidas nos povos mais afastados, inclusive entre os índios do Brasil. Assim ensina o Gênesis, 9, sobre o episódio de Noé e o vinho: |
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