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    domingo, 15 de abril de 2012

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    domingo, 15 de abril de 2012

    São Tomás de Aquino e o hino Pange Lingua: "Canta ó língua, o glorioso mistério do Corpo e do Sangue precioso"

    Santo Tomás de Aquino (Rocca Secca, 1225/1227 – Fossa Nuova, 7 Março, 1274) tinha uma vocação eminentemente filosófica, e não de atividade externa.

    Ele percebeu que deveria, de acordo com a sua luz primordial, dedicar-se à Teologia e à Filosofia.

    Mas declarou que, além da capacidade para esses estudos, sentia certa inclinação artística.

    Quem quiser disto se certificar, basta ouvirr o hino Pange lingua, que contém as estrofes do Tantum ergo, composto por ele.

    Ele percebia sem dúvida que sua vocação não era a artística – a de compor hinos sacros ou grandes poesias, para as quais estava capacitado –, mas a de se dedicar completamente à Filosofia e à Teologia.

    E isso se entende.

    O homem tem dois impulsos fundamentais – que os franceses chamam de "élans".

    Por um lado, ele deseja o maravilhoso, porque no católico vive um sonho que não é uma fantasia nem mera poesia.

    Trata-se de uma visão das coisas movida pela Fé. A virtude teologal da Fé impulsiona o voo da alma desejosa de atingir esse sonho maravilhoso.

    É, portanto, algo que põe em movimento os melhores aspectos da alma.

    Por outro lado, o homem vê que esse mundo com maravilhas entretanto não é maravilhoso. Não é o Paraíso. Ao contrário, é uma terra de exílio. Então, o homem procura se acomodar ao mundo e às coisas como são na realidade, recorrendo ao bom senso.

    Porque o bom senso procura ver a realidade ao pé da letra como ela é, mas sem renunciar ao maravilhoso que a alma procura.

    Assim sendo, quando a alma católica tem esses dois impulsos bem ordenados, ela consegue resolver superiormente com bom senso os problemas concretos, porque está inspirada no maravilhoso.

    E quando se apresenta a ela um problema maravilhoso, ela voa sem ter nostalgia da realidade mais baixa.

    Essa excelência da alma se vê no caso citado de São Tomás.

    Ele era chamado de "boi mudo" porque era plácido, calmo, terra-a-terra.

    Porém, nessa calma de boi brotavam voos de águia.

    E essa perfeição pode se apalpar no hino "Pange língua" que ele escreveu:

    Video: Pange Lingua



    "Canta ó lingua, o glorioso mistério do Corpo e do Sangue precioso...", etc.

    O "Pange língua" revela um amor de Deus cogente, que pega, que segura, que agarra, que invade a alma. E é uma obra do "boi mudo"!

    Porventura há algo mais simples que as palavras desse hino "Tantum ergo sacramentum venerémur cérnui..." ("Portanto veneremos inclinados um tão grande sacramento")?

    Em verdade, qualquer devota idosa com achaques reumáticos sabe disso ao fazer sua penosa genuflexão diante do Santíssimo Sacramento exposto.

    Mas como a frase contém a grandeza do sacramento que é preciso venerar!

    Quantas profundidades se exprimem nessa simplicidade!

    Porque São Tomás atingiu o fundo da simplicidade e teve um pensamento riquíssimo, estabelecendo um veículo perfeito da simplicidade com o pensamento riquíssimo.

    Video: Ouça o hino Pange Lingua




    (Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 13/5/88, excerto sem revisão do autor)




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    1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.    
    2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:    
    3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!    
    4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!    
    5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!    
    6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!    
    7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!    
    8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!    
    9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!    
    10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!    
    11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.    
    12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.














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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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