Ecclesia Una
Confide, Ierusalem; consolabitur enim te, qui te nominavit.
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A ciência a serviço da vida humana – o modelo de Jérôme Lejeune
06/05/2012 por Everth Queiroz Oliveira
“É preciso dizer as coisas com clareza: mede-se a qualidade duma civilização pelo respeito que ela tem pelos seus membros mais frágeis. Não há outros critérios de julgamento.”
- Dr. Jérôme Lejeune, pediatra francês
“Ele usou sua imensa inteligência a serviço tanto do homem quanto de Deus”. É o que diz o vigário-geral da Arquidiocese de Paris, Jerome Beau, sobre o servo de Deus Jérôme Lejeune. Ele foi considerado, em vida, um dos maiores geneticistas da história, e hoje está a caminho da beatificação. A modelo do “Pai da Genética”, Gregor Mendel, o pediatra Lejeune foi católico devoto – um belo exemplo de como são perfeitamente conciliáveis fé e razão, religião e ciência.
Lejeune foi o primeiro cientista a descobrir a relação entre um defeito cromossômico e uma deficiência humana. Como bom católico, foi ardoroso defensor da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural, opondo-se de forma radical mesmo ao aborto de fetos deficientes – que é descriminalizado em um número considerável de países. “Se um óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia se tornar um, pois nada é acrescentado a ele”, defendia Lejeune. Por sua conhecida militância pró-vida no meio científico, foi chamado pelo beato João Paulo II para integrar a Pontíficia Academia das Ciências.
E é assim – como bom cientista e católico fiel – que partiu para a bem-aventurança este grande homem. Se chegar à canonização, será o 13º médico feito santo da Igreja Católica.
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Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!