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    segunda-feira, 3 de setembro de 2012

    Ciência confirma a Igreja




    Ciência confirma a Igreja


    Posted: 02 Sep 2012 08:30 PM PDT
    O Papa Gregório XIII implantou o calendário na sua forma atual
    O Papa Gregório XIII implantou o calendário na sua forma atual
    Há mais de 430 anos que o mundo se rege pelo calendário "gregoriano", uma das maiores conquista da civilização.

    O nome de "gregoriano" vem do Papa Gregório XIII, que no século foi o príncipe italiano Ugo Buoncompagni, eleito como o 225º Papa da Igreja.

    Gregório XIII decidiu adotar o novo calendário para substituir o antigo, conhecido como "Juliano", que se utilizava desde o ano 46 a.C., tempos do imperador romano Júlio César.

    Foi um contributo, e não dos menores, da Igreja Católica para a boa ordem da sociedade e das atividades humanas.

    Também para a ciência, pois todo fenômeno científico se mede no tempo e no espaço.

    Se a regra de medição do tempo for falha, os resultados ficam incertos e o conhecimento não pode progredir sobre eles.

    O Calendário Juliano era muito inexato e acumulava uma severa distorção.

    Nós estamos acostumados à ordem plácida e imperturbável do calendário gregoriano.


    Torre dei Venti. No fundo: cúpula da Basilica de São Pedro.
    Torre dei Venti. No fundo: cúpula da Basilica de São Pedro.
    E não fazemos ideia da confusão em que vivem os povos que se regem por outros sistemas, em geral inexatos e por vezes esdrúxulos.

    A decisão da Igreja não foi arbitrária, mas fruto de consciencioso e demorado estudo.

    Para atingir o objetivo visado, o Papa Gregório XIII mandou construir uma torre de 73 metros de altura, na qual se realizaram os testes e as medições definitivas.


    Essa torre, a mais alta do Vaticano, só superada pela cúpula da Basílica de São Pedro, é conhecida como Torre dos Ventos e está situada muito perto da capela Sistina.

    Na Sala do Meridiano dessa torre realizaram-se as experiências astronômicas. Embora fechada ao público, a sala foi aberta para uma reportagem do diário madrilense "El Mundo" e alguns outros jornalistas.

    No chão da sala encontra-se a linha meridiana horizontal traçada pelo frade dominicano Pe. Ignazio Danti OP, matemático e astrônomo, cosmógrafo pontifício e membro da comissão para a reforma do Calendário Juliano, presidida pelo cardeal Sirleto.

    O Pe. Danti fez um pequeno furo na parede sul da sala, a cinco metros de altura.


    Torre dei Venti: experimento chave: o raio de sol deve bater exatamente no meridiano
    Experimento chave: o raio de sol deve bater exatamente no meridiano
    Por aquele orifício, ao meio-dia entra um raio de sol. A Torre está decorada com magníficos afrescos de Nicolò Circignani (1520-1597), apelidado Pomarancio, representando episódios bíblicos relacionados com os ventos.

    E o orifício foi feito para coincidir com a boca de um anjo que sopra.

    Por sua vez, o anjo faz parte de um afresco que pinta Nosso Senhor Jesus Cristo na nau de Pedro agitada pela tempestade, no Mar da Galileia.

    Gregório XIII subiu à Torre dos Ventos em 21 de março de 1581, dia do Equinócio de primavera, segundo o calendário até então em vigor.

    Mas o raio de sol que filtrava pela boca do anjo não atingiu o meridiano do chão. Ele apresentou um erro de 60 centímetros.

    Isso significava que, quando o Calendário Juliano dizia ser 21 de março, equinócio de primavera, na realidade não era. Ficou provado que havia discrepância entre o calendário em vigor, feito pelos homens, e o calendário astronômico ditado pelos astros. O equinócio de primavera acontecera dez dias antes.

    O Papa não hesitou. Em 24 de fevereiro de 1582 promulgou a bula 'Inter Gravissimas', dispondo que o cômputo oficial daria um pulo, e que o dia 4 de outubro de 1582 passaria a ser 15 de outubro do mesmo ano.

    Além do mais, estabeleceu um ano bissexto quando o ano é múltiplo de 4, excetuando os anos que acabam em 00. No total, o Calendário Gregoriano estabelece 97 anos bissextos a cada 400 anos, em lugar dos 100 estabelecidos no Calendário Juliano.


    Torre dei Venti: no canto superior direito: o orifício por onde entra a luz
    No canto superior direito: o orifício por onde entra a luz
    O novo calendário entrou imediatamente em vigor na Itália, França, Espanha, Portugal, Polônia, Luxemburgo e outros países católicos.

    Hoje ele é adotado pela quase totalidade dos países do mundo.

    Mas os cismas – autodenominados igrejas ortodoxas – da Rússia, Servia e Jerusalém continuam se guiando pelo velho Calendário Juliano. Por isso eles celebram 13 dias depois do resto do mundo festividades religiosas fundamentais como o Natal, comemorando-o não em 25 de dezembro, mas em 7 de janeiro. E a disparidade tende a crescer.

    Essa singularidade, fruto da desobediência a Roma, faz também com que os cismáticos deixem de acompanhar os ritmos da natureza.

    Mas desligar-se da natureza parece pouca coisa se comparado com o rompimento com o Vigário de Cristo, que é o máximo mal.

    Os muçulmanos adotaram um calendário lunar que é fonte de inúmeras disputas entre eles, não se pondo de acordo nem para as principais festas do alcorão.




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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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