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    segunda-feira, 29 de outubro de 2012

    [catolicos_respondem] LITURGIA DA PALAVRA 31o DOMINGO COMUM - B Som !

     

     

                           

                  É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

              31º DOMINGO COMUM - ANO B !  

     

    A Liturgia da Palavra deste 31º Domingo Comum – B, convida-nos a uma séria reflexão sobre o Amor de Deus e o Amor dos homens.

              Jesus Cristo, cabeça da Igreja, sacerdote por excelência, um de nós, mas Filho único de Deus, viveu sempre em união com os mais fracos, pecadores e humildes e aos soberbos comparaou-os a víboras venenosas.

              No Antigo Testamento o mandamento do amor de Deus já é completado pelo "segundo mandamento":

              - "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo".(Lev.19,18).

              Na realidade, no Antigo Testamento nunca se acreditou que fosse possível amar a Deus sem interesse pelo homem.

              O amor para com Deus prolonga-se necessariamente no amor ao próximo.

              A 1ª Leitura, do Livro do Deuteronómio, diz que toda a lei se sintetiza num só mandamento :

              - "Amarás o Senhor teu Deus".

               Ainda hoje, para Israel, não há outros deuses.

              - "O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor".(1ª Leitura).

               O Senhor é único em todo o universo.

              Acontece, porém, que não é possível amar autenticamente a Deus, sem se amarem os homens porque este Deus não se fica nas alturas, distante; vive entre os homens, no trabalho, na alegria e no descanso.

              Em Jesus Cristo tornou ainda mais viva a Sua presença.

              Do princípio ao fim do Novo Testamento, o amor do próximo aparece inseparável do amor de Deus : os dois mandamentos, na verdade,  são um só, que é o ápice e a cupla de toda a lei.

              Na 2ª Leitura S. Paulo diz aos Hebreus, e hoje também a todos os cristãos, que o único sacerdote é Jesus Cristo; todos os outros são sacerdotes por participação.

              - "A Lei de Moisés constitui como sumos sacerdotes homens sujeitos a fraqueza. Mas o juramento que Deus pronunciou, e que veio depois da Lei, fez Sumo Sacerdote Seu Filho que Se tornou perfeito para sempre".(2ª Leitura).

               Cristo, vencendo a morte pela ressurreição, intercede continuamente por nós no exercício da função sacerdotal que lhe é própria.

              O Homem-Deus é santo por excelência e o seu sacrifício salva definitivamente o homem que, movido pela graça, caminha para Deus.

              O Evangelho é de S. Marcos e diz-nos que Jesus, habitualmente duro para a falsidade e hipocrisia dos escribas e fariseus, termina a sua conversa com aquele que lhe perguntou qual era o primeiro dos mandamentos, afirmando que ele não está longe do Reino de Deus.

              - "Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus replicou-lhe : Não estás longe do reino de Deus».(Evangelho).

                Na verdade, no essencial, ele conhecia a lei e tinha procurado cumpri-la sem disfarces.

              Amar o Senhor com todas as forças e o próximo como a si mesmo era o seu lema,

              O amor do próximo é, pois, essencialmente religioso e não uma simples filantropia.

              É religioso pelo seu  modelo : o cristão ama o próximo para imitar a Deus, que ama a todos sem distinção.

              Mas é sobretudo pela sua fonte, porque é a obra de Deus em nós.

              De facto, como poderíamos ser misericordiosos como o Pai dos céus, se o Senhor não nos ensinasse e se o Espírito não o derramasse nos nossos corações ?

              O facto da ligação entre o amor de Deus  e o amor dos homens está sempre no centro da vida cristã.

              É tão clara e precisa na sua formulação teórica como problemática e instável  na sua tradução prática e essencial.

    Em todas as épocas da história da Igreja, essa realidade essencial corre o risco de ser parcialmente velada, deslocando a agulha da balança alternadamente para os dois polos : Deus-próximo.

    Hoje, por exemplo, os cristãos são levados a valorizar ao máximo, as exigências do amor fraterno sem fronteiras, mas preocupam-se muito menos em saber em que é que o verdadeiro amor fraterno é idêntico ao amor a Deus.

    Acontece então que nos enganamos sobre o que abrange o próprio amor fraterno.

    Onde Deus não tem mais o lugar que lhe compete, começam a perder importância também as relações com o próximo.

    Diante da fome, da injustiça e da opressão, há o risco de uma resposta de violência :

    - Para resolver os problemas da superpopulação, sugere-se uma planificação indiscriminada dos nascimentos ou o aborto legalizado.

    - Diante da crise da família, propõe-se como remédio o divórcio.

    - A um doente incurável sugere-se a eutanásia...

    Apenas um falso amor do próximo porque se atropelam as leis de Deus.

    Os cristãos têm, na Igreja, o papel de manifestar aos homens os sinais autênticos do amor que salva o mundo, para o cumprimento do plano da História da Salvação.

                              ...........................   

    Diz o catecismo da Igreja Católica :

    201 . – A Israel, seu povo, Deus revelou-Se como sendo o único : "Escuta, Israel ! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças"(Dt.6,4-5). Por meio dos profetas, Deus faz apelo a Israel e a todas as nações para que se voltem para Ele, o Único : "Voltai-vos para Mim, e sereis salvos, países de toda a Terra; Eu é que sou Deus, e mais ninguém(...). Diante de Mim se hão-de dobrar todos os joelhos, em Meu nome hão-de jurar todas as línguas. E dirão : Só no Senhor existem a justiça e o poder." (Is,45,22-24; cf.Fil.2,10-11).

     

                   

                   Amarás a Deus sobre todas as coisas    E ao próximo como a ti mesmo...

     

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    Atividade nos últimos dias:
    Não passe mais um Dia dos Namorados sozinho(a). Conheça o Y! Encontros.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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