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    quarta-feira, 20 de março de 2013

    [Catolicos a Caminho] LIBERDADE RELIGIOSA (08) A LIBERDADE RELIGIOSA EM CRISTO E NOS APÓSTOLOS Som !

     

     

    LIBERDADE RELIGIOSA               VATICANO II

            DECLARAÇÃO

     

              Vamos continuar a celebrar o Ano da Fé, com a apresentação da Declaração do Concílio Vaticano II Dignitatis  Humanæ.

                          DOUTRINA GERAL ACERCA DA LIBERDADE RELIGIOSA

                            (08).-A LIBERDADE RELIGIOSA EM CRISTO E NOS APÓSTOLOS !

                11).- Deus chama realmente os homens a servi-l'O em espírito e verdade; eles ficam, por esse facto, moralmente obrigados, mas não coagidos.

                Pois Deus tem em conta a dignidade da pessoa humana, por Ele mesmo criada, a qual deve guiar-se pelo próprio juízo e agir com liberdade.

                Isto apareceu no mais alto grau em Jesus Cristo, no qual Deus Se manifestou perfeitamente, e deu a conhecer os seus desígnios.

                Com efeito, Cristo, nosso Mestre e Senhor, manso e humilde de coração, atraiu e convidou com muita paciência os seus discípulos.

                Apoiou e confirmou, sem dúvida, com milagres, a sua pregação; mas para despertar e confirmar a fé dos ouvintes, e não para exercer sobre eles qualquer coacção.

                Censurou, é verdade, a incredulidade dos ouvintes, mas reservando para Deus o castigo, no dia de juízo.

                Ao enviar os Apóstolos pelo mundo, disse-lhes :

                -"Ide pelo mundo inteiro a anunciar a Boa Nova a toda a criatura. Quem acreditar e for baptizado será salvo, mas quem não acreditar será condenados".(Mc.16,15-16).

                 Mas Ele próprio, sabendo que a cizânia tinha sido semeada juntamente com o trigo, mandou deixar que ambos crescessem até à ceifa que terá lugar no fim dos tempos.

    Não querendo ser um Messias politico e dominador pela força, preferia chamar-se Filho do Homem que veio "para servir e dar a sua vida pela redenção do mundo".(Mc.10,45).

    Apresentou-se como o perfeito Servo de Deus, que "não  quebra a cana rachada nem apaga a mecha fumegante". (Mt.12,20).

    Reconheceu a autoridade civil e seus direitos, mandar dar o tributo a César, mas lembrando claramente que se devem observar os direitos superiores de Deus :

    -"Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".(Mt.22,21).

    Finalmente, realizando na Cruz a obra da Redenção, com a qual alcançava para os homens a salvação e verdadeira liberdade, completou a sua revelação.

    Pois deu testemunho da verdade, mas não a quis impor pela força aos seus contraditores.

    O seu reino não se defende pela violência, mas implanta-se pelo testemunho e pela audição da verdade, e cresce pelo amor com que Cristo, elevado na Cruz, a Si atrai todos os homens.

    Os Apóstolos, ensinados pela palavra e exemplo de Cristo, seguiram o mesmo caminho.

    Desde os começos da Igreja, os discípulos de Cristo esforçaram-se por converter os homens a Cristo Senhor, não com a coacção ou com artifícios indignos do Evangelho, mas primeiro que tudo com a força da palavra de Deus.

    A todos anunciavam com fortaleza e vontade de Deus Salvador "o qual quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade".(1 Tim.2,4), ao mesmo tempo, respeitavam os fracos, mesmo que estivessem no erro, mostrando assim como "cada um de nós dará conta de si a Deus".(Rom.14,12), e, nessa medida, tem obrigação de obedecer à própria consciência.

    Como Cristo, os Apóstolos sempre se dedicaram a dar testemunho da verdade de Deus, ousando proclamar diante do povo e dos chefes "com desassombro, a palavra de Deus".(Act.4,31.

    Pois acreditamos firmemente que o Evangelho é a força de Deus para a salvação de todo o que a credita.

    E assim é que, desprezando todas as "armas carnais", segundo o exemplo de  mansidão e humildade de Cristo, pregaram a palavra de Deus com plena confiança na sua força para destruir os poderes opostos a Deus e para trazer os homens à fé e obediência a Cristo.

    Como o Mestre, também os Apóstolos reconheceram a legítima autoridade civil :

    -"Não há nenhum poder que não venha de Deus", ensina o Apóstolo, que depois manda : "cada um se submeta às autoridades constituídas; …quem resiste à autoridade, rebela-se contra a ordem estabelecida por Deus".(Rom.13,1-2).

    Ao mesmo tempo, não temeram contradizer o poder público que se opunha à vontade sagrada de Deus : "deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens".(Act.5,29).

    Inúmeros mártires e fiéis seguiram, no decorrer dos séculos e por toda a terra, este mesmo caminho.

     

                                                                            John

                                                                            Nascimento

     

     

               

               

               

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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