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    sábado, 23 de março de 2013

    [Catolicos a Caminho] TEMPO DA QUARESMA (2013-37) SEMANA SANTA E TRÍDUO PASCAL Som !

     

     

    TEMPO DA QUARESMA

     

    Sabeis que sois  um templo do Senhor!

    Criados para a Glória !            

     

                 (2013-37).- SEMANA SANTA E TRÍDUO PASCAL !

     

                SEMANA SANTA

                  É o período que vai do Domingo da Ramos na Paixão do Senhor até ao Sábado Santo, como preparação para a Festa da Páscoa.

                Aos últimos três dias chama-se Tríduo Pascal, isto é, Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado santo.

                Quando a Religião Católica foi legalizada pelo Édito de Milão em 313, os baptizados que viviam em Jerusalém ou nas cercanias da cidade, começaram a celebrar publicamente o aniversário dos acontecimentos e dos lugares da paixão de Cristo identificados pela tradição, a que chamaram os "Lugares Santos".

                Faziam vigílias e procissões, e liam as escrituras referentes aos factos da Paixão do Senhor, especialmente a leitura da Paixão.

                E muito do que hoje se sabe a respeito da antiga Semana Santa e da Páscoa, veio sobretudo através dos Peregrinos europeus que trouxeram essas práticas consigo e as repetiam todos os anos.

                Uma peregrina de Espanha chamada Egeria, foi em peregrinação a Jerusalém em 381-384 e, quando voltou, escreveu tudo o que viu num livro, e os cristãos observavam essas práticas todos os anos.

                Mais tarde a Igreja foi incorporando algumas dessas práticas na Liturgia da Semana Santa.

                Fazem parte da Semana Santa: Domingo de Ramos na Paixão do Senhor. Paixão de Cristo. Quinta-Feira Santa. Sábado santo. Sexta-Feira Santa.  Vigília Pascal.

     

                            TRÍDUO PASCAL

                Originariamente, não havia a celebração da Semana Santa.

                A Páscoa era celebrada no contexto de um só dia : a Vigília Pascal que começava ao pôr do sol de Sábado e continuava até ao fim do primeiro dia da semana, o Domingo.

                No século V, o Mistério Pascal ficou fragmentado em várias peças, por influências de Jerusalém.

                O núcleo chamou-se "Tríduo Sagrado" : de Sexta-Feira até à manhã de Domingo, em memória da Morte, Sepultura e Ressurreição.

                Mais tarde foi acrescentada a Quinta-Feira porque os dias eram contados a partir da véspera de Sexta-Feira.

                Com o fim das perseguições aos Cristãos, o imperador cristão proibiu toda a espécie de entretenimento durante esta semana e daqui saiu a tradição de que todos os prisioneiros deviam ser perdoados.

                Os três dias de Quinta-Feira, Sexta-Feira e Sábado da Semana Santa foram considerados como dias santos.

                Desde então a Igreja celebra o Mistério da salvação, nas suas três fases (Paixão, Morte e Ressurreição), no decorrer de três dias, que constituem o ponto culminante do Ano Litúrgico.

                Este Tríduo Pascal começa com a Missa Vespertina de Quinta-Feira Santa, tem o seu momento mais alto na Vigília Pascal e termina com as Véspera do Domingo da Ressurreição.

                Deste modo, não podemos identificar a Páscoa apenas com o Domingo da Ressurreição.                   Isso seria mutilar uma realidade extremamente rica e reduzir-lhe as dimensões.

                "O plano divino da Salvação em Cristo não pode fragmentar-se, mas deve ser considerado como um todo único".

                Compreende-se, portanto, a importância deste Tríduo Pascal, quer na liturgia, quer na vida da Igreja.

                Dele derivam todas as outras solenidades, que não são senão reflexos, ecos deste Acontecimento salvífico, de modo que o culto cristão é um culto pascal.

                Nele tem o seu centro de convergência e de irradiação a vida da Igreja, pois "o Mistério cristão culmina e compendia-se no Mistério Pascal, que dá cumprimento à História da Salvação e à missão de Israel, enquanto inaugura, com os tempos messiânicos, a existência histórica da Igreja".

                O Tríduo Pascal, pelo qual se aplica aos homens a perene eficácia do Mistério da Redenção, deve ser vivido plenamente.

                Nestes três dias, unidos ao Salvador, devemos percorrer o seu itinerário, tornando-nos solidários com Ele na Paixão e na Morte, para o sermos também na Ressurreição.

                Diz o Catecismo da Igreja Católica :

                1168. - Partindo do Tríduo Pascal, como da sua fonte de luz, o tempo novo da Ressurreição enche todo o ano litúrgico da sua claridade. Ininterruptamente, dum lado e doutro desta fonte, o ano é transformado pela Liturgia. É realmente "ano da graça do Senhor". A economia da salvação realiza-se no quadro do tempo; mas a partir da sua concretização na Páscoa de Jesus e da infusão do Espírito Santo, o fim da história é antecipado, pregustado e o Reino de Deus entra no nosso tempo.

                Antes da Reforma da Liturgia, o tempo da Quaresma terminava com a Vigília pascal.   

    Paulo VI nas Normas Gerais do Calendário e Ano Litúrgico, a respeito da Quaresma, estabeleceu :

    - "A Quaresma começa com a Quarta-Feira de Cinzas e termina com a Missa de Quinta-Feira Santa'.(28).

                Temas relacionados com o Tríduo Pascal (Por ordem alfabética) : Adoração da Cruz.  Água Baptismal.  Bênção do Fogo(Lume novo). Círio Pascal.  Exultet.   Impropérios.  Lava-Pés.   Mandamento Novo.  Missa (Pressantificados). Precónio.  Quinta-Feira Santa. Sábado Santo. Sexta-Feira Santa.   Última Ceia. Vigília Pascal.

               

                                                    John

                                                                Nascimento

     

     

                

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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