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    domingo, 19 de maio de 2013

    Marilena Chaui e o grito primordial: “Eu ODEIO a classe média!”








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    Marilena Chaui e o grito primordial: “Eu ODEIO a classe média!”
    Augusto de Piabetá 19/05/2013 14:00:27
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    16 de maio de 2013

    Marilena Chaui e o grito primordial: “Eu ODEIO a classe média!”

    A filósofa petista incita o ódio de classe pois sabe que a classe média se ofende ao ser associada com fascismo e outras coisas que repugna profundamente.

    por Flávio Morgenstern


    Talvez a maior dificuldade da filosofia seja encontrar termos precisos, que ao menos com alguma acuidade tratem de espelhar a realidade com certa precisão e limites discerníveis. É muito comum um filósofo competente perder-se em seus próprios termos abstratos, abandonando qualquer compromisso com a dureza dos fatos concretos.
    É o caso de um grande mestre da lógica como Bertrand Russell e seu mais famoso discípulo, Ludwig Wittgenstein. Ambos eram artífices da mais pura lógica matemática. Suas contribuições ao pensamento factual, entretanto, são tão platiformes que o último inicia seu magnum opus encontrando dificuldade em aceitar o fato de haver mais palavras do que coisas no mundo, crendo então ser um paradoxo o fato de todas as palavras estarem num mundo feito de coisas.
    A professora de filosofia petista da USP Marilena Chaui, que possui alguma competência na exegese de filósofos há muito observadores do sol de outros mundos, é famosa por sua visão marxista de conceitos, palavras e categorias. É uma manipuladora competente de termos com grande carga psicológica para sua platéia.
    Sabendo animar seu auditório, a professora, no lançamento do livro ”10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma”, organizado pelo sociólogo Emir Sader (seja lá o que for “pós-neoliberal”, se nem o termo “neoliberal” possui qualquer conteúdo por dentro da forma além de um xingamento), resolveu, corretamente, explicar que o conceito de “classe social”, para os adeptos da logorréia marxista, nada tem a ver com o quanto alguém ganha materialmente – com um corolário não-dito pela professora: tampouco com sua ocupação, como no caso da palavra “burguês” (comerciante). Sem usar termos declaradamente marxistas no mesmo palco em que o ex-presidente Lula logo falaria, Marilena explicou o conceito de “consciência de classe” (Klassenbewusstsein) do pregador comunista.
    À guisa de “conclusão” ou justificativa de sua exposição, como se vê em vídeo divulgado por uma tal “Fundação Maurício Grabois”, com logotipo do PCdoB, Marilena, sem qualquer argumentação, disse finalmente o que a platéia estava ali para ouvir, ao invés dessa chateação filosófica:
    “E porque é que eu defendo esse ponto de vista? Não é só por razões teóricas e políticas. É PORQUE EU ODEIO A CLASSE MÉDIA. (colérica, sob, finalmente, aplausos entusiasmados) A classe média é o atraso de vida. a classe média é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante… [perde-se procurando mais outro adjetivo ofensivo gratuito] terrorista. (risos da platéia)“
    A classe média é a uma abominação política (risos da platéia), porque ela é fascista. Ela é uma abominação ética porque ela é violenta, e ela é uma abominação cognitiva porque ela'é ignorante. Fim.”
    Marx gastou milhares de páginas para seu cartapácio “O Capital” e tornou famosa a idéia de que a sociedade se divide em “classes” estanques (necessariamente estanques), e o motor da história seria a “luta de classes” (conceito que gerou um falhanço mortuário ao se instigar uma luta mortal anteriormente inexistente, bobagem destroçada impiedosamente por Eric Voegelin). Tal conceitualização de “classe” não é explicada senão apressadamente, em um parágrafo e meio, no fim do terceiro capítulo d’O Capital, que se encerra abruptamente sem qualquer substancialidade sobre o assunto (vide a formidável análise de Gary North em The Marx Nobody Knows, no livro Requiem for Marx, editado por Yuri Maltsev).
    Ora, segundo a taxonomia filosófica e científica, uma “classe” é uma categoria mais abrangente do que espécie, gênero e família. Marx, por pura retórica para arrebanhar fiéis despreparados, usa o termo “classe social” com o fito de fazer crer que é mais fácil fazer parte de outro gênero ou trocar de família do que ascender a outra classe social. Uma óbvia picaretagem. Alfred N. Whitehead demonstrou com precisão que é impossível distinguir se uma pessoa faz parte do tal “proletariado” ou da “burguesia” – vide o Brasil, onde a classe média preocupa-se mais em conseguir um bom concurso e trabalhar sossegada para o Estado do que se exprobar no comércio (“burgo”) e ter um percentual altíssimo de seus rendimentos avacalhadamente tungados pelo Estado.
    Sobra, então, apenas a “consciência de classe”, que vira aqui, na verdade, inconsciência – incapacidade completa de perceber a realidade a que seus termos juram que fazem alusão. Perdidos no reino abstrato de palavras que apenas sentimentalmente parecem ter alguma semântica científica, como “classe trabalhadora”, as ovelhas seduzidas pelo discurso marxista colocam um cabresto lingüístico sobre seus olhos. Se um analfabeto é capaz de ver e se admirar com o quanto uma pessoa trabalha, se sacrifica e se esforça para prover sustento aos seus, ascender socialmente e criar riqueza não apenas para si mesmo sem ferir ninguém, um crente lobotomizado por discursos como o da ideóloga do PT apenas enxerga alguém que, paradoxalmente, deixa de fazer parte da “classe trabalhadora”. O “estudante” acaba aprendendo a enxergar sua realidade invertida através de condicionamento lingüístico cada vez mais abstrato, incapaz de notar paradoxos chocantes em sua nova religião.
    Não é por outra razão que o filósofo marxista argentino Ernesto Laclau, à guisa de exemplo, inverte o tal motor da história, e diz que é o próprio discurso de classe que gera a classe social, sob estulticocos como afirmar que a ”democracia” é um “significante vazio”, ao qual o partido revolucionário pode atribuir o sentido que bem lhe convenha. O que, afinal, é exatamente o que acontece.
    Primeiro como farsa
    Marilena Chaui não terminou abruptamente a sua verdolenga exposição ideária trocando a conclusão por um histérico berro de ódio pessoal apenas porque a continuação de sua verborréia iria jogar para sua platéia a raiz de suas crenças – o que a sua própria platéia, ignorante de cirúrgicas discussões filosóficas em minúcias, iria repudiar com nojo. Ela o faz como uma tática que a esquerda no mundo inteiro, dominante na cultura, na academia e na psicologia, sabe fazer como ninguém.
    Não há o menor sentido em tentar ofender um membro da KKK o chamando de “racista”, tentar menosprezar um oficial da Waffen SS orgulhoso de ter assassinado judeus às mancheias tachando-o publicamente de “nazista”. Os intelectuais, os atores (de Hollywood ou o bom-mocismo global tupiniquim), os músicos e as celebridades usam desse expediente justamente para ofender quem odeia ser associado a racistas, nazistas e demais pessoas retrógradas e preconceituosas, porque têm um desprezo tão profundo por racismo, nazismo e outros obscurantismos que se calam de choque se alguém os associa com tais abominações. Em outras palavras, a esquerda ofende usando sempre as mesmas palavras porque sabe que está proferindo uma mentira.
    E funciona. O analista político Ben Shapiro (palestra must-see), autor do recém-lançado Bullies: How the Left’s Culture of Fear and Intimidation Silences America, explica a tática ofensiva que a esquerda americana utilizou para ocupar todo o espaço público, justamente dizendo que todo o espaço público é dominado pelo inimigo (“a classe média é reacionária, a mídia é golpista, a oposição é golpista” e até – horresco referens – que essa classe média que não vota em partidos amigos das FARC é “terrorista”):
    O objetivo da esquerda é encerrar o debate político, depreciando seus adversários como algozes. Eles rotulam os seus adversários como racistas, sexistas, homofóbicos, intolerantes, ignorantes, teimosos amargos. Eles comparam-nos aos nazistas, membros da KKK, terroristas (!). Em seguida, eles os expulsam como leprosos do debate político. Porque quem se importaria debater um nazista, ou um membro da KKK, ou um terrorista?
    É assim que a esquerda ganha argumentos. Eles polarizam os americanos uns dos outros. Eles nos separam por grupos. Eles nos dividem e eles nos conquistam. Eles nos convencem de que somos ou vítimas que merecem recompensa, ou opressores que deve se curvar ao jugo.
    Ao debatedor com razão, mas desconhecedor de técnicas de retórica e lavagem cerebral apregoadas desabridamente em literatura ideológica, resta o tempo todo ter de se explicar para a platéia que não é um fascista, ou racista, ou apoiador de ditaduras, um espancador de mulheres. Por mais que o outro lado, justamente, seja exatamente isso – a platéia não entenderia que alguém gaguejando, ou apelando para xingamentos desprovidos de carga ideológica após perder a paciência, esteja com mais razão do que um agradável odiador de seres humanos.
    Desprovido o adversário de uma posição inicial confortável para expor argumentos, sem gastar tempo tendo de se justificar perante os preconceitos de que está sendo alvo, resta tão somente o teste de sentimentos, em que a platéia apenas julga se aquela pessoa faz parte do seu grupo ou é inimiga. É a animalização da linguagem (não confundir com a zoomorfização) que René Girard encontrou como ato inicial da sociedade humana: encontrar um inimigo como bode expiatório e, através da inculcação de um ódio completo a este “inimigo” como causador de todos os nossos males, iniciar o nosso grupinho, embora nós não tenhamos nada a compartilhar, a não ser ódio pelo adversário.
    É exatamente por esta razão é que a esquerda atingiu o patamar de dominação integral que está quase alcançando no mundo, hoje.
    Basta ver como mesmo a imprensa mais aguerrida contra sumidades do porte de Lula, Obama, Chávez, Dirceu, Genoino et caterva usa de uma linguagem educada, polida, cuidadosa não exatamente com seus cargos, mas sim com o apreço do populacho por suas figuras públicas. Não são chamados de comunistas (mesmo discursando para o PCdoB), terroristas, seqüestradores, terroristas, marxistas, caudilhos, ditadores, totalitários, agentes cubanos – mesmo que um deles ele próprio se jacte afirmando ser “ex” (?!) membro da inteligência cubana.
    Eles mesmos, todavia, assim que tomam presença de uma câmera ligada, associam seus adversários a todos os descalabros que fariam nós, comuns mortais, sermos processados se falássemos do mesmo modo. Vale chamar repórter de “torturador moderno” (!), afirmar que paulistas são racistas sendo negro eleito por paulistas (!!), dizer que a imprensa livre pode levar ao nazismo (!!!), pregar uma estatização completa e chamar todos os seus inimigos de “fascista”, fechar o Congresso (ou cogitar se refugiar da prisão indo morar ali dentro), dizer que seus adversários odeiam pobres (a classe média, óbvio, continua liberada para ser odiada, vilipendiada e espezinhada, a ponto de se rir até quando é roubada e assassinada), imputar que seu adversário odeia gays e mulheres e negros etc, etc, etc. Bilinguis maledictus.
    A tal “mídia hegemônica burguesa”, quando divulga tais fatos, o faz como uma notinha curiosa na página 84 do caderno D, ao invés de corretamente escancarar o fato repetidamente na capa por meses seguidos. Basta pensar na diferença de virulência e, vale dizer, educação, nos debates entre Lula e Dilma e seus opositores recentes, Serra e Alckmin.
    Por óbvio que não se deve imputar à pura mândria maquiavélica a declaração de ódio e o típico discurso com 80 adjetivos para cada substantivo de Marilena Chaui, tão comum à esquerda (que nunca consegue escrever nada sobre seus adversários sem um chorrilho de apelidos depreciativos e difamações).
    Urge notar que Chaui chama a classe média de “reacionária”, provavelmente sem saber o que isso significa, ao mesmo tempo em que a xinga de “fascista”. Ora, um reacionário, justamente ao contrário de alguém perdido no vocabulário abstrato de “classes” da professora, é aquele que, por experiência, descobriu como as coisas reagem, independentemente de nossas boas intenções. Não é portanto o ideal que os reacionários possuem de diferente da esquerda – é conhecer melhor o real. O socialismo ideal, o capitalismo ideal, talvez até o fascismo ideal são maravilhosos – a encrenca é viver sob o jugo de tais sistemas consubstanciados na realidade, dura e por vezes pontiaguda.
    É na realidade que os reacionários vêem as reações que no ideal vivido, sonhado e verbalizado pela esquerda são ainda são desconhecidas –.é a reação a uma mentalidade ainda juvenil. Como bem definido pelo filósofo colombiano Nicolás Gómez Dávila, não se parte de idéias reacionárias – chega-se a elas. O reacionário não tira suas conclusões políticas pensando na “classe média”, mas vivendo com o João, a Ana, o Paulinho, a Clara. Essas pessoas que a professora Chaui odeia mortalmente sem indigitá-las formalmente.
    Exatamente por desconfiarem de ideais de “reforma” ou “revolução” social que os reacionários foram os inimigos mortais dos dois totalitarismos “revolucionários” e “reformistas” que mais mataram no séc. XX. Eram jurados de extermínio tanto na Internacional Comunista quanto eram lembrados como aqueles inimigos que impediram os nazistas de subirem ao poder no hino do 3.º Reich, a Canção de Horst-Wessel, com uma promessa de vingança pouco velada. Não é sem razão que, enquanto um reacionário como Winston Churchill prometia, diante de uma platéia cristã ao ponto da carolice, se aliar a Satanás contra Hitler, o próprio Hitler se aliava ao socialista Stalin para enfrentar os “reacionários”, enquanto jornais franceses culpavam a “imperialista Inglaterra” pela Segunda Guerra. Seus próprios hinos já anteviam esse inimigo comum. (e ser o supremo inimigo dos dois maiores totalitarismos da História mundial, que elogio aos reacionários!)
    Para Marilena Chaui, que provavelmente desconhece de todo o pensamento “reacionário” (do contrário, não seria uma esquerdista) que julga odiar sob uma saraivada de adjetivos que contradizem uns aos outros, não há nada estranho em afirmar que a “classe média” (o João, a Ana, o Paulinho, a Clara) são fascistas e reacionários ao mesmo tempo. Para sua platéia abduzida, que desconhece conteúdo semântico e fica apenas com o teor apocalíptico de tais termos, é tudo a mesma coisa.
    Nem tudo pode ser atribuído à malevolência de um formador de opinião, quando há tanto espaço para a ignorância. Que também importa o fato de alguém justificar uma exposição “filosófica” tão somente com um urro primata de ódio vulcânico? Tais pessoas, que vivem sob o cabresto da ideologia sem substância real, apenas conhecem abstrações. Sua virgindade de conhecimento sobre o que pensam seus adversários permanece hagiográfica, seus conceitos não se sujam no contato com a realidade, permanecendo no puro reino das idéias platônicas. Contraditoriamente, chamam sua fantasia idealizada de “o socialismo real”.
    Ao se despedir da realidade para adentrar sem retorno ao reino das abstrações, generalizações e coletivizações de contornos imprecisos, o ser humano deixa até mesmo de enxergar pessoas. Diante dos seus olhos estão apenas peças de xadrez. Ou melhor, votos.
    …e depois como tragédia
    O longo discurso de Marilena (repetindo pela biliardésima vez que sua platéia pode se acalmar: eles são uma classe, legal e bacana, e seus adversários não são seus semelhantes e pessoas dignas da mais remota consideração, fazendo todos parte de outra classe de seres humanos) também é útil para reafirmar que a turba enfurecida pode, afinal, se enfurecer à vontade – sob auspícios do que acredita ser uma profunda racionalidade filosófica.
    Ao tratar pessoas como “classes” é mais fácil odiá-las. É por isso que o nazismo e o comunismo puderam existir, é por isso que a violência brasileira, sob uma roupagem retórica de “reparação” ou “causa social” imprecisa, está matando mais do que qualquer guerra. Por uma luta de “classes” ou “raças”. É difícil odiar o Michael Jackson, o Eric Hobsbawm, o João, a Ana, o Paulinho, a Clara: é fácil berrar: “Eu ODEIO a classe média!”, como Saturno devorando os próprios rebentos.

    Marilena Chaui fez o que os analistas políticos americanos chamam de dog whistle, ou apito de cachorro: inculcou em seus comparsas as palavras de ódio que são condicionados a repetir servil, mecanica e inconscientemente como ratinhos de laboratório falantes. Apenas a cachorrada de sua “classe” assim o ouve – basta ver como o assunto foi solenemente desprezado pela imprensa, que deveria escarafunchar até a medula cada oportunidade de encontrar um grande furo que os galgue à promoção e reconhecimento profissional.
    A partir do momento em que tais palavras abstratas e incertas adentram no vocabulário corrente é praticamente impossível reverter o processo. O melhor meio de condicionar o comportamento da patuléia ignara docilmente'e aproveitar um tema sensível, que pode ser observado na realidade, e, com tal termo, conduzir uma nova postura. É o que se faz com palavras como “homofobia” e “racismo” hoje. Ambas as coisas existem às pencas (basta tentar encontrar algum homossexual ou negro que nunca tenha sofrido discriminação injustificada). Entretanto, são utilizadas para criar uma apreciação sentimental automática e irrefletida com quem defenda as bandeiras contrárias à homofobia e ao racismo, ao mesmo tempo em que libera um poder cada vez mais irrestrito para grupos de pressão selecionados a dedo.
    Coteje-se na realidade factual como boa parte das passeatas e manifestações do chamado “movimento gay” (que pouco ou nada tem a ver com os gays que conhecemos, o João, a Ana, o Paulinho, a Clara e esses outros que você desconfia aí) estão muito mais interessadas em escolher “o melhor Jesus gay do ano” ou, como já se fez, chegar ao cúmulo de “obras artísticas” em que alguém retira um rosário com crucifixo do furingo. São não coisas que façam os gays terem qualquer apreço e tolerância em uma sociedade majoritariamente religiosa – bem pelo contrário – e sim meros ataques à religião, usando milhares de pessoas lobotomizadas como massa de manobra. Todavia, como a palavra “homofobia” conseguiu inserir-se no vocabulário corrente, fala-se em homofobia sempre que se critica tais manifestações. Quem, por outra parte, poderia falar em “cristãofobia” ou algum outro termo ainda sequer existente para falar dos ataques completamente gratuitos à religião a olhos vistos?
    Vide como a religião é tratada nos jornais (qual jornalista você conhece que defende a religião, se não um ou dois solitaríssimos “reacionários” de nome conhecido e não lidos por seus inimigos?). Todavia, só se fala do menos visto, a tal “homofobia”, e aquilo que é fato dado e observado com fotos (como as manifestações do FEMEN, o discurso da imprensa e dos blogs etc), enquanto não tem nome, “não existe”. No dizer de Nelson Rodrigues, Napoleão havia de ter um destino napoleônico. O nome faz o homem (aprendeu, sr. Wittgenstein?). Sejamos rodriguesanos.
    Agora que um ou outro “reacionário” está descobrindo as idéias reacionárias justamente por desencanto com a esquerda (o contrário, obviamente, nunca acontecerá em toda a história: é impossível alguém se esfainar estudando as obras de Voegelin, Mises, Chesterton, Sowell, Ortega ou Kolakowski para chegar à conclusão de que bom mesmo é ser de esquerda – todo esquerdista, portanto, os ignora), o “ódio de classe” apregoado por Marilena precisa de uma certa urgência.
    Mas ele também já se materializa. Não necessariamente no Holodomor, no Gulag, na ilha particular caribenha do sr. Castro ou no Holocausto, mas até as quizumbas nacionais já consubstanciam as palavras da dona Chaui. Veja-se como recentemente o músico Lobão criticou o fato de os Racionais MC’s terem se tornado o braço armado do PT com um discurso de revanchismo e exigência (vide Shapiro acima) e Mano Brown, dos Racionais, respondeu, sem o mais longínquo resquício de argumento, que esta'sempre pelo Rio, e portanto poderia discutir “como homem” com o Lobão.
    Ou seja, o fato é que os Racionais MC’s são um braço armado do PT com discurso de ódio a ponto de chamar seus adversários sem pouco disfarce para uma agressão física gratuita. Mas, no discurso, fica-se só com os termos já assoviados pelos intelectuais que amestram os ânimos da farândola: racismo, ódio de classe, direita saudosista da ditadura, “violenta”, “preconceituosa”, “terrorista” etc etc. Fora do discurso “oficializado” e debaixo dos olhos de todo mundo, o que se vê é o exato oposto – mas sem que a educação “burguesa” ainda tenha inventado xingamentos iconoclastas para criticar a atitude violenta de Mano Brown. Sem termos concretos para descrever o fato de que um rapper petista pode até ameaçar alguém em público de porrada, as pessoas que se esforçam estudando o abstracionismo de uma Marilena Chaui sequer conseguem enxergar o fato, descrevê-lo e chamá-lo por um nome reconhecível.
    Felizmente, ninguém que escapou da gaiola epistemológica da esquerda sai por aí a proferir: ”Eu odeio pobres! Pobres são atraso de vida, são a estupidez, a ignorância!”
    Curiosamente, quando o ex-presidente Lula subiu ao palco depois da intelectual, conforme mostra discretíssima nota na coluna de Vera Magalhães, ele aliviou o clima:
    –Depois de anos que lutei para chegar à classe média, vem essa mulher e esculhamba com a classe média…
    De fato, como duvidou o mestre Albert Jay Nock, não é possível ter certeza de que uma pessoa culta pensa mais ou melhor do que uma pessoa inculta.
    inventemos os apelidos.

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    Tópicos Ben Shapiro, classe média, classe social, Emir Sader, filosofia política, Lobão, luta de classes, Mano Brown, Marilena Chaui, Marx, reacionários


    68 Comentários

    Alex Mamed17 de maio de 2013 às 15:47Responder
    Flávio, peço autorização para reproduzir o texto no meu blog, direcionado a estudantes da minha cidade, do interior do Amazonas, mas que estão estudando fora. Será de grande valia abrir os olhos dessa rapaziada.
    Pode excluir esse comentário e responder por e-mail.

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 16:10ResponderAutor
    Alex, basta deixar um link pra cá, a honra é sempre nossa. :)

    Fernando17 de maio de 2013 às 15:21Responder
    Dona Marilena, a Louca, tentando justificar seu não pertencimento à classe média nos faz lembrar uma antiga esquete do Casseta e Planeta, onde o personagem Wanderlei, a despeito de ser assíduo frequentador de sauna gay, bradava: “Eu não sou gay! Não sou gay! Não sou!”.
    Interessantíssima essa análise do Shapiro, cujo livro não será lançado em nosso país e nem divulgado pela sombria imprensa golpista que conspira diuturnamente para derrubar o sacrossanto governo democrático-popular do PT.
    O estratagema esquerdistas é mesmo estigmatizar os adversários políticos através de uma novilíngua orwelliana, definindo que esquerda = bom; direita = mau.
    Daí o double standard dessa gente. Fosse qualquer membro da direita-reacionária-fascista-terrorista a dizer “Fulano age como puta para vender livro”, toda a corriola feminista de lolas e cynaras já estaria, dedos em riste, vociferando: “Nazista, machista, imperialista, direitista, vigarista!”. Quando é Mano Brown a dizer, silêncio sepulcral…

    Alex Mamed17 de maio de 2013 às 14:58Responder
    Flávio, essa senhora precisa de tratamento há tempos.
    .
    Talvez se ela casasse com o Rui Falcão, Presidente do PT e outro degenerado, se esses espécimes transassem, será que eles não melhorariam os respectivos pensamentos? Se tal hipótese fosse possível só pediria a Deus que nos livrasse de uma eventual cria da espécime.

    Sandro P17 de maio de 2013 às 14:44Responder
    Flávio,
    Quando tomei conhecimento do vídeo, encaminhei via email para alguns amigos, entre eles um petista que sempre copiamos nas mensagens para pegar no pé.
    Veja o que ele respondeu:
    “Eu não sabia que essa mulher era tão lúcida! Parabéns…
    Um dia desses um “classe média” teve a coragem de insinuar, na televisão, que no voo dele havia muito pobre…
    Azar o dele…esse número tende a aumentar.”
    Num primeiro momento você pode até pensar que o cara está brincando, mas quem conhece petista sabe que é assim mesmo que eles pensam.
    Nem vou mais discorrer sobre isso porquê, cara, me dá uma preguiça…
    E, mais uma vez, parabéns pelo texto. Sensacional!
    Abraços,

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 14:50ResponderAutor
    Se quer fazer o comunismo perder força, é só deixar um comunista falar. ;)

    Edu17 de maio de 2013 às 13:18Responder
    Flávio, ótimo texto, só acho que você deveria tentar deixá-lo mais simples, no sentido de ser mais “acessível” a um aluno de ensino médio, por exemplo.
    E sobre o vídeo, não sei se estou certo, mas eu acho que o ódio da maluca pela classe média se dá por esta não ser a “classe” interessada na ditadura do proletariado. Você pega um jovem pobre, o entope de discurso esquerdista e faz ele sentir ódio e inveja dos mais ricos, faz ele acreditar que o empresário é explorador, que o capitalismo gera miséria e que o futuro sublime só se dará com o socialismo. Então esse jovem passa a engordar a fileira da massa de manobra da esquerda. No entanto, esse mesmo jovem, anos depois, arruma um emprego e entra na classe média: passa a ter uma vida mais confortável, eleva seu padrão de vida, procura prosperar com sua família e deixa o socialismo e esse ideário de “cubalizar” o Brasil de lado, deixando de engordar a massa de idiotas uteis. A classe média, portanto, apaga a chama revolucionária nas pessoas. Acredito de vem daí o ódio da “filósofa”.
    E parabéns pelo texto e pela página. Não tinha visto o trabalho de vocês antes. Já curti a página no face e sempre vou está por aqui. Abraços.

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 14:10ResponderAutor
    Edu, muito obrigado! Isso é exatamente a tal “consciência de classe” que a filósofa estava explicando (adicionei uma breve nota sobre como Laclau vê isso, por exemplo, mas ainda há muito, como Marcuse, Lukács e outros.
    Às vezes escrevo “para as massas”, mas no caso desse texto, não há muito o que comentar como noticia. Preferi me adensar na discussão filosófica puro sangue, que aí é bem mais altaneira do que a própria Marilena aguentaria. Abraço!

    Marina Riso17 de maio de 2013 às 13:15Responder
    Pessoal, pra quem está com dificuldade de entender o vídeo e ficou com a pulga atrás da orelha, sugiro o texto do meu blog pequipariu “Você não tem educação, não?! NÃO”. Ecrevi algo sobre amizade lá e desafio um paulistano a discordar. O que ela está falando não tem nenhuma relação com ser de esquerda ou de direita. É uma questão de reflexão sobre o seu momento histórico, só isso!

    Pedro F. Boer17 de maio de 2013 às 12:46Responder
    Classimediofóbica… Marilena haverá de ter um futuro chauínico. Será que ela odeia o Mao? Pois é , ele foi responsável pela morte de 40 milhões de chineses entre 1958-1962. ( Great Famine). Os comunistas dizem que foram “SÓ” 25 milhões. Em pleno século XXI ouvir falar de ódio de classes realmente é muito deprimente .

    Sinistro17 de maio de 2013 às 11:40Responder
    Parabéns! Não concordo com tudo mas certamente está me fazendo pensar. E o texto está magnificamente escrito. Reinaldo Azevedo deveria ler para ver como se escreve com elegância e coerência intelectual, sem precisar abusar de falácias.

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 14:04ResponderAutor
    O Reinaldo não usa de falácias (aliás, termo usado incorretamente em 99% dos casos), ele apenas escreve para um público específico, que não é o mesmo do meu (às vezes, infelizmente). Ele é muito mais meu professor do que qualquer outra coisa.
    http://papodehomem.com.br/manual-compacto-de-como-foder-por-completo-uma-discussao-na-internet/

    Samuel Bonotto da Luz17 de maio de 2013 às 18:52Responder
    O Reinaldo Azevedo é brilhante! É difícil discordar dele com argumentos. Quem não sabe argumentar, ofende…

    Arthur17 de maio de 2013 às 10:16Responder
    Flávio, no brilhante Atlas Shrugged, o Francisco D’Anconia diz no seu discurso que quando uma sociedade não entende mais o que é o dinheiro nem a sua função, essa sociedade está condenada. Certo. Concordo plenamente.
    Agora, o que dizer quando “grandes personalidades” do pais em que você vive começa a te lembrar alguns dos piores personagens do livro? Tipo a Marilena Chaui, que é uma síntese do Drs. Simon Pritchett, Floyd Ferris e Robert Stadler (em menor parte do último, porque segundo o livro algum dia ele teve algo de útil)? Ou perceber que há vários pontos de contato entre Eike Batista e Orren Boyle?
    E o que dizer que você percebe que você não acha em lugar nenhum uma Dagny, um Francisco, um Hank Rearden? Será que a gente arranja um Hugh Akston (você, talvez? hehehe…)?
    P.S.: Li essa desgraça de livro por culpa sua. Como disse o Valdir, tá ficando difícil não ser fanboy. Você escreve o que eu penso, só que com carga teórica e de leitura para corroborar, e, de quebra, vários links animais. Você é um cara pra quem eu adoraria pagar uma breja (ou café, ou whisky, ou sei lá) e ter uma aula de filosofia, e sair com mil indicações de livros. hehehe

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 13:59ResponderAutor
    Arthur, o pagamento pode ser na minha conta, não se preocupe. ;)
    Ayn Rand é mesmo uma “filósofa” bem chinfrim, mas como romancista, é um arraso. O mais surpreendente no livro dela não é a teoria (já que um Hayek ou Friedman, dos quais nem sou lá fã número 1, explicam muito melhor), é mostrar como os intelectuais e a sociedade (aliás, título de imprescindível livro de Thomas Sowell) caminham a conta-gotas para um totalitarismo brutal onde quem tá no poder manda em quem faz, justamente sob um discurso de que estão nos salvando de quem nos explora. Esse processo sendo visto com o bandido e o mocinho doa lados corretos é o que não vemos até hoje. No fim, Rand, sem provavelmente saber o que é “imaginação moral” (o conceito com o qual creio que mais devemos trabalhar daqui pra frente), foi cirúrgica em cuidar do imaginário.

    Leonardo17 de maio de 2013 às 08:28Responder
    Ela deveria expor, já que odeia a classe media, o quanto que ganha como professora e pelos livros que são distribuidos pelo MEC, no mais e uma doente cronica, patologica e com tendência a delinquir, em suma um elemento de periculosidade altissima

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 10:14ResponderAutor
    O salário médio do cargo que ela ocupa na USP é de R$ 15 mil (não sei qual exatamente o dela, mas pode ser que seja 20). Assim ela parece um Caco Antibes socialista-caviar: “Eu ODEIO pobre!”

    George Gratz17 de maio de 2013 às 07:49Responder
    Parabéns, já virei fan rsrsrsr.Abaixo a lobotomia de pensamento perpetrada por quem não quer nem pode ter críticas, pela fragilidade das propostas.

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 10:13ResponderAutor
    Muito honrado!

    pedro monteiro17 de maio de 2013 às 07:27Responder
    Karl Popper diria: “Não falei!”

    Flavio Zigbin17 de maio de 2013 às 02:17Responder
    Cadê o ReaçaCast? O prêmio Gênio da Semana já tem dona!

    Joel Ramos17 de maio de 2013 às 01:40Responder
    Muito Bom o artigo, uma visão clara acerca desse modelo politico que se utiliza de retorica anti-logica e falacias, com suas mentiras estão quase dominando o mundo.

    danir17 de maio de 2013 às 01:13Responder
    Uma outra constatação, foi que não é correto que se diga que ela é uma criatura feia, ao olharmos para seu rosto. Não sob este prisma. O que a torna feia, é a sua expressão, é o olhar significativamente agressivo e ameaçador, mascarado com um quê de despeito e indiferença (o verdadeiro contrario do amor). Conheci muitas senhoras que com a idade da Marilena Chaui, tinham a mesma aparência externa, encarquilhadas mas expressando uma doçura e leveza, que quase nos acalentavam com seus olhares amorosos e benfazejos. Muito diferente da pessoa em questão. Me lembrou do meu avô dizendo que os canalhas não envelhecem. Fico imaginando como seria quando mais moça e mais atraente, tentando parecer humana e destilando tanto fel.

    danir17 de maio de 2013 às 01:00Responder
    Um adendo. É preciso muita força interior, frieza e capacidade intelectual para cultivar o ódio impunemente. Caso contrario ele corrói e embrutece fazendo com que se chegue ao limite da insanidade. É o que acontece com esta infeliz criatura. Não conhece exatamente o que odeia e não sabe como lidar com o fato. Tinha acabado de ver o vídeo no blog do Reinaldo Azevedo, e gostei muito do seu texto. Não fosse pelo perigo real que pessoas como ela representam, seria um desperdício de palavras sensatas

    danir17 de maio de 2013 às 00:52Responder
    EU PENSO QUE ELA FAZ UMA BOA DUPLA COM AQUELE “FILOSOFO” CUJO NOME ME FOGE, QUE FAZIA UM DISCURSO SOBRE AS DIFERENÇAS DOS SISTEMAS CAPITALISTA E SOCIALISTA SOB A ÓTICA DE SUAS PRIVADAS. PURA MERDA. SÓ NÃO É MAIS DESANIMADOR PORQUE PODEMOS LER DEPOIMENTOS COMO O DA PAULA LOPES AI EM CIMA; OU SERÁ EM BAIXO?

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 10:10ResponderAutor
    É o “genial” Slavoj Žižek, que também discursou no Occupy Wall Street sobre como as pessoas não percebem que são escravas do sistema, usando uma piada sobre uma pessoa que vai morar num país socialista e combina que vai mandar de volta uma carta para um amigo, e se o país for livre, escreverá em azul. Se o país for censor, escreverá em vermelho. Aí manda uma carta dizendo que o país é lindo e maravilhoso, a única coisa que não consegue encontrar de jeito nenhum é uma caneta vermelha. E tá lá, em Wall Street, usando ESSA piada, pra mostrar que as pessoas não percebem que são escravas.
    O vídeo dele comparando a ideologia dos países pelas privadas é este:
    http://www.youtube.com/watch?v=AwTJXHNP0bg

    Michel17 de maio de 2013 às 00:45Responder
    Fazia tempo que não passava por aqui – é que sou médico, dessa classe média odienta, que tive que aumentar meus plantões pois meu filhinho nasceu. Sim, sou um burguês imundo, e este seu texto, para mim foi redentor.

    dsor16 de maio de 2013 às 23:27Responder
    Flavio, nunca pare de escrever. Você expõe de maneira brilhante as engrenagens da hipocrisia da canhotice ideológica. Desejo, para o bem do país, que você tenha cada vez mais sucesso e que possa, em breve, escrever em meios de grande circulação, impactando com muito mais contundência o debate público – sem, é claro, esquecer do Implicante, que é um sopro de razão no deserto político no qual estamos vagando hoje.

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 23:46ResponderAutor
    Muito honrado! :)

    Paula Lopes16 de maio de 2013 às 22:55Responder
    Fui aluna da professora Chauí na graduação em Filosofia na USP há alguns anos, e desde então observo a idolatria que a cerca, que me assustou então, mas que entre os muros da universidade nem eu nem ninguém nunca ousou questionar. Lembro que foi muito libertador quando li uma crítica a ela (como intelectual) feita pelo professor Olavo de Carvalho: sim, era possível a professora Chauí ser um engodo! Continuei admirando a “atuação” – esse é o termo – dela na sala de aula, pois a cena que ela cria seduz perigosamente os desavisados, é uma espécie de transe religioso.
    Mas como iconoclasta que sou, hoje sei, reconheço e afirmo que as crenças da professora Chauí (sim, são crenças porque dispensam o saudável e necessário uso da racionalidade, desejável em filósofos) prestam um triste desserviço ao trabalho filosófico neste país – sou professora de filosofia – e lamento reconhecer que o grosso da intelectualidade brasileira neste momento é tosco e obscurantista. Sinto que consegui me esquivar da lobotomia, mas aguardemos os bacharéis formados nos moldes Chauí…
    A tendência é piorar.

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 23:04ResponderAutor
    Paula, afirmo que é um alento não só a mim saber que há professoras de filosofia por aí capazes de ler autores fora do rol de beatiful people acadêmicas dominado por Escola de frankfurt e estruturalismo, tomadas como supra sumo do conhecimento justamente porque ninguém conhece mais nada.
    Se a cada 40 alunos que chegam numa sala de filosofia, 2 souberem o que são Ortega, Croce, Burckhardt ou um Mário Ferreira dos Santos, já saberemos sempre quem serão os 2 melhores da sala.

    Paula Lopes17 de maio de 2013 às 11:21Responder
    Flávio, leciono para o ensino médio na rede pública, e se entre 40 alunos houvesse pelo menos 2 perfeitamente alfabetizados já seria um avanço. Mesmo assim, procuro mostrar a eles que desenvolver autonomia de pensamento é um ganho importantíssimo numa sociedade manipuladora. Você conhece o material didático de filosofia que o governo desenvolveu para o ensino médio? Pois é.
    Aliás, que tal uma matéria sobre os cursos e estudantes de pedagogia? Às vezes me aparecem uns estagiários que dá até pena, se não fosse revoltante. “Faço pedagogia porque é uma graduação mais fácil, rápida e barata” e coisas do tipo, como já ouvi. E vi que são humana e academicamente despreparados para ser educadores.
    O que esperar de um país onde a educação é isso?

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 14:03ResponderAutor
    Paula, estou preparando um texto vindouro comentando a educação petista (que, infelizmente, é global, e não um fenômeno local; seria muito ingênuo crer que nossos intelectuais conseguem criar tanta desinformação assim, so-zi-nhos).
    De fato, respeitamos os professores também como “classe”, e não como o João, a Ana, o Paulinho, a Clara. Tem professor que sofre à toa, tem professor que deveria virar lixeiro. E com salário reduzido deles.

    Thiago Mori16 de maio de 2013 às 22:47Responder
    Apenas pra agradecer sua lucidez q me acalmou a alma. O ódio deles eh perturbador, e ainda saem por aí dizendo: “mais amor por favor”. Pura massa irreflexiva de manobra política. Assino em baixo cada linha, mesmo desconhecendo certos termos e autores. Abs

    Junior16 de maio de 2013 às 22:34Responder
    Lobão, em entrevista, mostrou todos os argumentos possíveis para “destruir” a esquerda, Mano Brown e os mpbistas babentos de plantão. Quase um mês depois do Lobo ser o “Chico Xavier do inconsciente coletivo”, como ele mesmo diz, estou ansiosamente esperando um argumento contrário as idéias dele. Mas não; os esquerdinhas só reiteram o Big Wolf. É fascista pra la, matricida pra ca. Aliás, Flavão, estás devendo um artigo mais longo sobre este caso. Forte abraço.

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 22:45ResponderAutor
    Junior, pretendo fazer uma resenha do livro aqui no Implicante em breve, stay tuned. :)

    Junior17 de maio de 2013 às 06:39Responder
    Boa! Sou um grsnde leitor seu. Vi tua palestra sobre a linguagem do liberalismo e do socialismo, e parabéns por mostrar como a segunda vence na persuasão e perde completamente na lógica e na racionalidade. Sem querer ficar aqui sugerindo o tempo todo, mas ja o fazendo, deverias escrever um livro sobre isso. :)

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 10:13ResponderAutor
    Junior, está de certa forma nos planos futuros. Continuar o que apenas pincelei no artigo “Gramática Política” do Ordem Livre (http://www.ordemlivre.org/2012/12/gramatica-politica/). Difícil é que um livro, pra vender, tem de já ter um autor razoavelmente conhecido antes disso. ;)

    Junior17 de maio de 2013 às 12:37
    Quando lançar comprarei mil unidades e distribuirei no setor de Humanas da UFRN (a carta capital da minha universidade).

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 14:04Autor
    Muy honrado!

    Carlos Alberto Bárbaro16 de maio de 2013 às 22:26Responder
    BTW, deliciosos links.

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 22:45ResponderAutor
    Aliás, sempre entupo o texto de links que é para a galera ler gente bem melhor do que eu explicando coisas muito mais profundas. Não sejam tantos de não clicar nos links e só ficar com o pior, que é o meu texto.

    Carlos17 de maio de 2013 às 08:52Responder
    O que é “BTW”?

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 10:15ResponderAutor
    By the way.

    Carlos17 de maio de 2013 às 13:21Responder
    Valeu!

    Carlos Alberto Bárbaro16 de maio de 2013 às 22:25Responder
    Texto sensacional. Antes de o ler também cheguei a pensar, como alguns acima, que a mulher tinha caducado. Depois da leitura compreendi que há muito método e pouca loucura em urro tão violento (perdoai a redundância) e refletido. Para ela caducar, seria preciso antes que, em tendo até então um certo e constante discurso, passar a, de alguma forma, contraditá-lo. Não se tratou disso, de modo algum.

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 22:44ResponderAutor
    Só não usei o shakespeareano “loucura e método” porque, como quase sempre que escrevo sobre política é pra explicar o método desses loucos, tá ficando repetitivo nos meus textos já. :)

    Extreme Libertarian Victory - The Privatization of Everything16 de maio de 2013 às 22:25Responder
    Flávio, to começando a pagar pau pra vc, cara. hahaha
    Eu ouvi essa aula do Gary North umas 10 vezes… pensava que eu era o único brasileiro que conhecia o cara(claro, tirando os malucões do Mises Brasil) – até mandei um e-mail pra ele pedindo por mais informações sobre a vida de Marx, dae ele me mandou um livro(link) com uns ensaios sobre o nosso judeuzão favorito, ta aqui:
    Requiem For Marx: mises.org/books/requiem.pdf
    É uma reunião de ensaios desses rapazes aqui oh: Yuri N. Maltsev(procura ele no youtube, vc vai rir mto), David Gordon, Hans Hermann Hoppe(leia… olha o nome: Marxist and Austrian Class Analysis), The Marx Nobody Knows(melhor que o “vídeo”), David Osterfeld, Ralph Raico e claro…
    …nosso querido e glorioso Murray Rothbard com um artigo essencial que vc precisa ler:
    Karl Marx: Communist as Religious Eschatologist < se alguém apresentar isso em uma palestra na FFLCH tem gente que vai cagar nas calças.
    Quem quiser ler o Leftism Revisited ta aqui: http://mises.org/document/6581/Leftism-From-de-Sade-and-Marx-to-Hitler-and-Marcuse
    Texto espetacular, ja "ganhei" o que vc ia dizer só de ver o nome da Chaui no título e a capa do Leftism Revisted.
    Cara, a gente é melhor que essa galera, é só chamar pra um debate e todos vão peidar pra muzenga.
    (alborghetti eternal kommander).

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 22:43ResponderAutor
    Eu li esse livro antes, depois só que fiquei sabendo que ele foi feito em forma de palestra. Inclusive o citei neste artigo. O que mais recomendo do Maltsev, que sabe muito bem o que foi a União Soviética, é o texto (que também tem em podcast) What Soviet Medicine Teaches Us, que é um argumento cabal pra quem acredita nessa patacoada de medicina cubana. Mas ele tem muita coisa ótima, como os ensaios sobre Solzhenitsyn.
    Não sabia que até o Mises Institute tinha lançado o Leftism Revisited, bem bacana! :)

    Extreme Libertarian Victory - The Privatization of Everything16 de maio de 2013 às 23:54Responder
    Porra, o Mises Insitute é uma beleza… tem todo tipo de doido por la; católico, protestante maluco(tpo o Gary North que é meio doidão nessa área hahahah), ateus, anarquistas, liberais clássicos, conservadores, reacionários pra caralho tipo o Hoppe, gays, gente pró-aborto, gente contra o aborto… hahahaha…
    Todo think-tank direitista uma coisa que a esquerda vive promovendo: Diversidade… Vai procurar isso na esquerda, vai! Só da Chaui e essas paradas. Como é que essa gente não tem vergonha, cara ?
    Você sempre fala que quem lê autores direitistas muda de lado.. beleza. Aconteceu comigo, aconteceu com todos meus amigos tbm….
    Será que essa esquerdalha velha NUNCA leu um autor liberal na vida ? Pq quando eu ouço a palavra neoliberal o que me vem a mente sou eu com uns 17 anos papagaindo besteira de professor. Hoje eu tenho 22, cara. ( nunca fiz faculdade )
    Como mudei ? Li Economia Numa Única Lição…
    Sério mesmo que da pra fazer faculdade de filosofia sem ler UM autor de direita ?
    Outra coisa Flávio… vc é um convertido tbm ? Se for seria legal vc escrever um artigo falando sobre sua transição.
    ————————————-
    Livros do Mises Institute:
    Baixa o torrent de livros do instituto: http://archive.mises.org/21458/mises-torrents-4-0-available/
    Só os livros da uns 8gb…

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 13:16ResponderAutor
    Mas é exatamente o que acontece. Se existe dominância (na verdade, hegemonia integral) da esquerda na academia, não é porque até lêem um Ortega aqui, um Oakeshott acolá. É simplesmente colocando as mãos no ouvido e berrando: “Não tô ouvindo, lá lá lá lá lá” (experimente colocar esse texto em algum grupo de esquerda pra ver se vão ler e argumentar, ao invés de só dizer “Nem vou ler”, “zzzzzz”, “hahaha, reaça” e por aí vai).
    Não sou “convertido”, já acreditei que era de esquerda porque, afinal, o discurso de esquerda é que só eles ligam para os pobres. E eu quero que os pobres enriqueçam. Mas sempre fui da meritocracia, de não aceitar bandidagem enquanto o trabalhador honesto se ferra, de não querer tudo de mão beijada. Foi só perceber que o discurso da esquerda é sempre “você já é de esquerda, venha com a gente”, sendo que até hoje defendem totalitarismo e populismo, que a única mudança que fiz foi, afinal, me “considerar” alguém do outro lado. Sem grandes traumas.
    De toda forma, algum dia ainda pretendo contar umas histórias sobre isso. O melhor é ficar com “O Filho Radical”, relato de como David Horowitz (que, por sinal, é dono do site em que o Shapiro citado fez a palestra que linkei) passou décadas na esquerda mais radical e acabou se tornando um dos grandes pensadores conservadores atuais. Aliás, como 90% dos conservadores teve passado esquerdista – o contrário, por razões citadas, nunca acontecerá na humanidade, nem um único caso, em lugar nenhum.

    Extreme Libertarian Victory - The Privatization of Everything17 de maio de 2013 às 18:25
    Eu gostei do que vc escreveu, mas eu vejo esse lance de uma maneira mais pratica.
    Bom, é óbvio que eu não acredito no conceito de “consciência de classe” mas existe universidade pública(e pq não as privadas financiadas pelo estado como Harvard) que não seja dominada pela esquerda ?
    Veja esse teco de uma entrevista com Hoppe:
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=926
    “Praticamente todos os filósofos profissionais da atualidade são consumidores de impostos. Eles não produzem bens ou serviços que irão posteriormente vender no mercado a consumidores de filosofia, os quais irão voluntariamente comprar ou deixar de comprar tais produtos. Com efeito, a se julgar pela atual demanda dos consumidores, toda a obra da maioria dos filósofos contemporâneos deve ser considerada inútil e sem valor. Mais ainda: praticamente todos os filósofos de hoje são pagos por meio de impostos. Eles vivem do dinheiro roubado ou confiscado de terceiros. Se a sua vida depende da receita de impostos, você provavelmente não vai se opor à instituição da tributação utilizando princípios éticos. ”
    Isso cola pra ti ? Não sou um intelectual mas quando toco nesse assunto com meus amigos (que não se importam com política) eles falam a mesma coisa que o Hoppe disse nesse trecho…
    O Olavo de Carvalho fica abismado pelo fato do Brasil não ter formado um filósofo, bah… mas pq iria formar ?
    Eu vejo essa coisa toda de uma forma mais prática mesmo, é um bando de espertões defendendo um cartel – claro que não da pra prever as futuras demandas do mercado – mas não consigo ver a Chaui sendo bancada com 15.000 mensais por algum filantropo rico( O Hoppe por sinal, é bancado por um ricaço turco… )
    É meio aquilo que o Lobão falou da lei Rouanet… se não fosse o estado o que seria desses artistas queridinhos ? Se vc pega a mesma lógica e olha para os intelectuais dae não demora muito pra vc ver oq ta acontecendo…
    Sobre o Horowitz, eu sempre dou uma lida na FrontPage Magazine… é muito neoconservador pra mim mas eu curto alguns caras.
    Po… sabe uma coisa que vc devia explicar pra gente ?
    Que porra é essa de ex-trotskista virar neoconservador ?
    Hitchens… Horowitz… o Reinaldo de Azevedo tem uns lances tbm. Esse é um daqueles mistérios que eu queria entender e nunca consegui achar explicação.
    ——-
    Falando em esquerda e universidade tem uma notícia que a galera do Implicante deixou passar(eu acho):
    Expulsão de 6 alunos após orgia gera manifestação na Unesp Araraquara
    http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/05/expulsao-de-alunos-apos-orgia-gera-manifestacao-na-unesp-araraquara.html
    HAHAHAHAHAHAHAHAAHAH tamo fudido, cara.

    Flávio Morgenstern17 de maio de 2013 às 19:05Autor
    Hoppe tá sendo não exagerado, mas atribuindo a toda um um gênero as categorias de uma espécie. Filósofo acadêmico é isso aí mesmo, gente inútil e lixo propagandístico. Que filósofo a USP já formou, como bem pergunta o Olavo?
    Todavia, filósofos de verdade acabam fazendo um trabalho melhor ainda do que o do Hoppe, que só se foca na economia e em princípios muito restritos para explicar toda a realidade.
    Sobre ex-trotskystas é fácil: Trotsky é pintado como herói porque nunca subiu ao poder (ao contrário de todo comunista). Ou seja, o cara é “melhor” do que Stalin, já que não pôde matar tanto (veja que muita gente idolatra Che, mas raros citam Fidel). Mas, justamente por isso, é fácil notar sua hipocrisia: seus textos falam que ele foi traído, sendo que, na prática, suas idéias matariam muito mais. É mais difícil um stalinista sair de onde está do que um trotskysta.

    Hay17 de maio de 2013 às 13:34Responder
    O IMB tem uma tradução para o “What Soviet Medicine Teaches Us”: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1344

    Vera16 de maio de 2013 às 22:18Responder
    Texto excelente!
    E a bruxa pensa que está abafando. Vive fora da realidade. Vive para aquele mundinho que a aplaudiu….No canal History têm documentários com imagens reais de Hitler vociferando contra os judeus. Quando vi o vídeo da “intelectual” do PT lembrei do sanguinário assassino. Se parecem muito no discurso. Se ela pudesse mandava a “classe média” para crematórios. O tempo passa, mas os ódios dos totalitários em qualquer tempo são iguais.

    Herberth Amaral16 de maio de 2013 às 21:08Responder
    “Ao tratar pessoas como “classes” é mais fácil odiá-las.”
    Falou tudo.

    Valdir santos rocha16 de maio de 2013 às 23:29Responder
    Pare de escrever textos f*das. Sèrio, Flávio. ando compartilhando tanto que vou parecer fanboy.

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 23:46ResponderAutor
    Não tem problema. Pra mim, pelo menos. :)

    André16 de maio de 2013 às 20:22Responder
    Mas ela é classe média.
    Então ela se odeia?
    E a plateia que aplaudiu e concordou, a maioria, ou mais provavelmente todos, devem ser classe média, e se aplaudiram é porque concordam, cada um deles odeia a si próprio?
    Ou pra essa gente é possível ter uma renda igual à da classe média sem ser classe média?
    Gente estranha…

    Flávio Morgenstern16 de maio de 2013 às 20:25ResponderAutor
    O que importa é a “consciência de classe”. Por isso você vê tanto riquinho hoje “odiando” gente bem mais pobre do que ele por “causas sociais”.

    Fabio "Sooner" Macedo17 de maio de 2013 às 16:23Responder
    “Mas ela é classe média.”
    Com salário de pelo menos R$ 20 mil* ao mês já não é oficialmente classe A no Brasil?
    E olha que ainda tem todo o dindin dos livros didáticos.
    * Se a média é R$ 15 mil e ela está há décadas na USP, COM CERTEZA o dela passa dos R$ 20 mil.

    Adam Smith16 de maio de 2013 às 20:12Responder
    Flavio excelente texto.
    O fato é que, em menos de 5 segundos assistindo o video, é possivel notar claramente que a mulher esta sofrendo de transtornos psiquiatricos. Ate mesmo para os presentes esta claro que a mulher esta delirando, caducando alem da realidade e do estado atual das coisas entre seus proprios pares, vide as gargalhadas quando das colocacoes mais bizarras.
    Marilena sempre teve pensamento raso e inteligencia sagaz para se mostrar como intelectual para quem a comprasse. Agora, é so uma figura tao patetica quanto Maria rita Kehl.

    Eduardo16 de maio de 2013 às 20:06Responder
    Ela odeia a classe média, mas é a classe média que paga o salário dela. Ou ela acha que dinheiro dá em árvore?

    Pedro16 de maio de 2013 às 19:56Responder
    Esquerdistas adooooooram dinheiro. Eles amam os ricos, e odeiam a classe média.
    Fiquei até surpreso que ela não usou a expressão “burguês”, bem mais usado que “classe média” entre a SINISTRA (esquerda).

    Julio Cesar16 de maio de 2013 às 19:49Responder
    Espetacular texto.

    Otavio Andradas16 de maio de 2013 às 19:48Responder
    Trata-se de um circo de horrores. Marilena Chauí caducou, mas o que nunca parece caducar é o circo feito sob medida para os empuleirados de plantão, esses sempre sedentos pelo bizarro, pelo grotesco, por retóricas superficiais destiladas com generosas doses de mediocridade e estupidez. Nesse caso, Marilena Chaui é a interlocutora perfeita. É a própria representação, no melhor estilo “clown”, de um discurso tosco, burro, ultrapassado. Triste de um país que tem “filósofos” tão medíocres.

    Daniel16 de maio de 2013 às 19:25Responder
    Ótimo!

    Sol Moras Segabinaze16 de maio de 2013 às 19:14Responder
    Ela precisa de tratamento, está sofrendo claramente de histeria e confusão mental.
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    Lesllie_1 Leitura obrigatória p/ ñ PTralhas Marilena Chaui:“Eu ODEIO a classe média" A filósofa petista incita o ódio de classe.http://t.co/xXifvmkRqs yesterday · reply · retweet · favorite

    claudiocanuto LEITURA NECESSÁRIA- Além de instrutiva. Os esquerdistas, principalmente, deveriam ler. Sem medo, tá? implicante.org/artigos/marile… yesterday · reply · retweet · favorite
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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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