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    domingo, 19 de maio de 2013

    [ZP130519] O mundo visto de Roma


    ZENIT
    O mundo visto de Roma
    Serviço semanal - 19 de Maio de 2013


    Papa Francisco
    Praça de São Pedro: cenáculo a céu aberto
    Palavras do Papa Francisco durante a recitação do Regina Caeli
    Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo
    Homilia do Santo Padre Francisco na Solenidade de Pentecostes com os Movimentos Eclesiais
    A fofoca e a difamação na Igreja são pecaminosas
    Advertência do Papa Francisco durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta
    O egoísta é um traidor
    Advertência do Papa Francisco durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta
    Santa Sé
    Mensagem do papa por ocasião dos 1700 anos do Edito de Milão
    O patriarca ecumênico Bartolomeu I está de visita a Milão por ocasião das comemorações
    Balanços do IOR passarão a ser públicos
    Presidente do Instituto anuncia site com relatório anual das atividades do banco do Vaticano
    Continua a crescer o número de católicos no mundo
    Anuário Pontifício 2013 e Anuário Estatístico da Igreja 2011 são apresentados ao papa Francisco
    Papa encerrará o mês mariano com a oração do terço na Praça de São Pedro
    Dia 31 de maio às 20h locais (15h, hora de Brasília)
    Igreja e Religião
    Os movimentos eclesiais: um dom do Espírito Santo
    Ateneu Regina Apostolorum sedia congresso internacional preparatório para o encontro de Pentecostes
    Madre Lupita: primeira santa mexicana
    Arriscou a vida durante a perseguição aos cristãos para proteger os religiosos
    Cultura e Sociedade
    Skype e "best practice": exemplos para uso pastoral
    Criatividade a serviço da evangelização
    Comunicar a fé hoje
    Festa de Pentecostes na capital do Brasil reúne multidão incontável de fieis
    Começa hoje a parte principal da festa organizada pelo Pe. Moacir Anastácio, em preparação à festa litúrgica de Pentecoste
    Familia e Vida
    6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida
    Entrevista à presidente Nacional, Drª Lenise Garcia
    O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural
    Reunião do Consep discorre sobre a resolução do Conselho Nacional de Justiça que determina a conversão de união estável em casamento
    Sobre os projectos de lei de co-adopção e adopção por pares homossexuais
    Comunicado da direção da federação portuguesa pela Vida
    Mundo
    Caritas Brasil e o Ministério do Trabalho criam a Rede Centro de Formação em Economia Solidária
    Movimento da Economia Solidária já conta com Rede Nacional para formação
    CNBB é contrária à redução da maioridade penal e à resolução do Conselho Nacional de Justiça
    Conferência dos Bispos do Brasil emite notas sobre a redução da maioridade penal e as uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo
    Análise
    O Édito de Milão Ontem e Hoje - Parte II
    O que este documento tem de importante e qual é a sua atualidade na sociedade de hoje?



    Papa Francisco
    Praça de São Pedro: cenáculo a céu aberto
    Palavras do Papa Francisco durante a recitação do Regina Caeli


    CIDADE DO VATICANO, 19 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Queridos irmãos e irmãs,

    Está prestes a acabar esta festa da fé, que começou ontem com a Vigília, culminando na Eucaristia desta manhã. Um novo Pentecostes que transformou a Praça de São Pedro num Cenáculo a céu aberto. Revivemos a experiência da Igreja primitiva, concorde em oração com Maria, a Mãe de Jesus (cf. At 1,14). Nós também, na variedade dos carismas, experimentamos a beleza da unidade, de sermos uma coisa só. E isto é obra do Espírito Santo, que cria sempre novamente a unidade na Igreja.

    Gostaria de agradecer a todos os Movimentos, Associações, Comunidades e Agregações eclesiais. Vocês são um dom e um tesouro na Igreja! Vocês são isto! Agradeço, em especial, a todos vocês que vieram de Roma e de muitas partes do mundo. Levem sempre a força do Evangelho! Não tenham medo! Tenham sempre a alegria e a paixão pela comunhão na Igreja! O Senhor ressuscitado esteja sempre convosco e Nossa Senhora vos proteja!

    Lembremo-nos em oração da população da região de Emilia Romagna que em 20 de maio do ano passado foi atingida por um terremoto. Rezo também para a Federação Italiana das Associações dos Voluntários em Oncologia.

    [Recitação do Regina Caeli]

    Irmãos e irmãs, muito obrigado por vosso amor à Igreja! Bom domingo, boa festa e bom almoço!

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    Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo
    Homilia do Santo Padre Francisco na Solenidade de Pentecostes com os Movimentos Eclesiais


    CIDADE DO VATICANO, 19 de Maio de 2013 (Zenit.org) -

    SOLENIDADE DE PENTECOSTES
    SANTA MISSA COM OS MOVIMENTOS ECLESIAIS

    HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO

    Praça de São Pedro
    Domingo, 19 de Maio de 2013

    Amados irmãos e irmãs,

    Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.

    Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Actos dos Apóstolosque ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, «comparável ao de forte rajada de vento», e enche a casa; depois, as «línguas à maneira de fogo» que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, «todos ficaram cheios do Espírito Santo», que esparge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: «começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem». Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: «Ouvimo-los falar nas nossas línguas». E de que falam? «Das grandes obras de Deus».

    À luz deste texto dos Actos, quereria reflectir sobre três palavras relacionadas com a acção do Espírito: novidade, harmonia e missão.

    1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controle, se somos nós a construir, programar, projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade– Deus traz sempre novidade - , transforma e pede para confiar totalmente n'Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos hoje a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento? Far-nos-á bem pormo-nos estas perguntas durante todo o dia.

    2. Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua acção, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da acção do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são muito perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial – diz o apóstolo João na sua Segunda Carta - e deixa de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo 1, 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?

    3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um facto distante de nós, mas um facto que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: «Eu apelarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o «Consolador», que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão. Recordemos hoje estas três palavras: novidade, harmonia, missão.

    A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: «Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor»! Amen.

    © Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana

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    A fofoca e a difamação na Igreja são pecaminosas
    Advertência do Papa Francisco durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta

    Por Redacao


    CIDADE DO VATICANO, 19 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O cristão deve vencer a tentação de "meter-se na vida dos outros". Foi a exortação do Papa Francisco na missa celebrada ontem, sábado, na Casa Santa Marta. O Santo Padre também destacou que a fofoca e a inveja fazem muito mal à comunidade cristã e não se pode "dizer somente a parte que nos convém".

    A Missa, concelebrada com o padre Daniel Grech do Vicariato de Roma, contou com a presença de um grupo de estudantes da Pontifícia Universidade Lateranense, dirigida pelo reitor mons. Enrico Dal Covolo.

    Conforme relatado pela Rádio Vaticano também partiparam Kiko Argüello, Carmen Hernández e Mario Pezzi do Caminho Neocatecumenal; e Roberto Fontolan e Emilia Guarnieri de Comunhão e Libertação.

    Nem fofoca nem comparações

    "O que te interessa?" O papa Francisco desenvolveu a sua homilia a partir desta pergunta que Jesus dirigiu a Pedro, que tinha se metido na vida do outro, na vida do discípulo João, "a quem Jesus amava". Pedro, destacou, estava tendo "um diálogo de amor" com o Senhor, mas logo o diálogo "desviou-se para outro caminho" e ele também padece uma tentação: "meter-se na vida dos outros".

    Como se costuma dizer "vulgarmente", disse o Papa, Pedro se faz de "bisbilhoteiro". É assim que centralizou a sua homilia em duas modalidades dessa intromissão na vida dos outros. Em primeiro lugar, a "comparação", o "comparar-se com os demais". Quando existe esta comparação, disse, "terminamos na amargura e até na inveja, e a inveja acaba com a comunidade cristã", "lhe faz muito mal", e "o diabo quer isso". A segunda forma dessa tentação, acrescentou, são as fofocas. Se começa de um modo "muito educado", mas depois terminamos "esfolando o próximo":

    "Como se fofoca na Igreja! Quanto fofocamos, nós cristãos! A fofoca é precisamente esfolar-se, certo? É maltratar-se mutuamente. Como se se quisesse diminuir o outro, não? Em vez de crescer eu, faço que o outro seja diminuido e me sinto bem. Isso não está bem! Parece agradável fofocar... Não sei porque, mas a pessoa se sente bem. Como uma bala de mel, não é? Você come uma – Ah, que bom! – E depois outra, outra, outra, e ao final fica com dor de barriga. E por quê? A fofoca é assim: é doce no começo e depois acaba contigo, acaba com a tua alma! As fofocas são destrutivas na Igreja, são destrutivas... É um pouco como o Espírito de Caim: matar o irmão, com a sua língua; matar o seu irmão!"

    Seguindo este caminho, disse, "nos transformamos em cristãos de boas maneiras e maus hábitos!" Mas como é que a fofoca se apresenta? Normalmente, distinguiu o papa Francisco, "fazemos três coisas":

    O cristão não difama e nem calunia

    "Desinformamos: falamos só a metade que nos convém e não a outra metade; a outra metade não a dizemos porque não é conveniente para nós. Em segundo lugar está a difamação: quando uma pessoa realmente tem um defeito, e errou, então contá-lo, "fazer-se jornalista"... E a fama dessa pessoa está acabada! E a terceira é a calúnia: dizer coisas que não são certas. Isso é também matar o seu irmão! Todas essas três – a desinformação, a difamação e a calúnia – são pecado! Este é o pecado! Isso é dar um tapa em Jesus na pessoa dos seus filhos, dos seus irmãos".

    É por isso que Jesus faz conosco como o fez com Pedro quando o repreende: "Que te importa? Tu, siga-me!" O Senhor realmente "aponta o caminho":

    "A fofoca não te fará bem, porque te levará a este espírito de destruição na Igreja. Siga-me!". É bonita esta palavra de Jesus, que é tão clara, é tão amorosa conosco. Como se quisesse dizer: "Não façam fantasias, acreditando que a salvação está na comparação com os outros ou na fofoca. A salvação é ir atrás de mim". Seguir a Jesus! Peçamos hoje ao Senhor que nos dê esta graça de nunca meter-nos na vida dos outros, de nunca converter-nos em cristãos de bons costumes e maus hábitos, de seguir a Jesus, para ir atrás de Jesus, no seu caminho. E isso é suficiente!"

    Durante a homilia, Francisco também lembrou de um episódio da vida de Santa Teresinha, que se perguntava por que Jesus deu tanto para um e tão pouco para outro. A irmã maior, pegou um dedal e um copo e os encheu de água, e depois perguntou à Teresinha qual dos dois estava mais cheio. "Ambos estão cheios", disse à futura santa. Jesus, disse o papa, faz "assim conosco", "não se importa se você é grande, se é pequeno". Ele está interessado em que você esteja preenchido com o amor de Jesus."

    (Tradução de Thácio Siqueira)

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    O egoísta é um traidor
    Advertência do Papa Francisco durante a missa celebrada na capela da Casa Santa Marta


    CIDADE DO VATICANO, 14 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Precisamos de um "coração aberto", que seja capaz de amar, afirmou o Papa Francisco na homilia da missa celebrada esta manhã na capela da Casa Santa Marta. O Papa advertiu para a atitude de egoísmo que, como aconteceu com Judas, leva ao isolamento da própria consciência e, por fim, à traição.

    A Missa foi concelebrada pelo Arcebispo de Medellín, Dom Ricardo Antonio Tobón Restrepo, participaram funcionários dos Museus Vaticanos e alunos do Pontifício Colégio Português, conforme informa a Rádio Vaticana.

    Se verdadeiramente queremos seguir Jesus, devemos "viver a vida como dom"que se "dá aos outros" e "não um dom para se conservar" - destacou. Papa Francisco prosseguiu falando do contraste entre o caminho do amor e o do egoísmo.

    A liturgia de hoje mostra também a atitude oposta: Judas não teve consciência desse dom."Pensemos naquele momento quando Madalena lava os pés de Jesus com o nardo, tão caro: é um momento religioso, um momento de gratidão, um momento de amor. E ele se afasta e critica amargamente: 'Mas … isso poderia ser usado para os pobres!'. Esta é a primeira referência que eu encontrei no Evangelho da pobreza como ideologia. O ideólogo não sabe o que é o amor, porque não sabe doar-se".

    Judas - acrescentou Francisco- se afastou. E essa atitude leva ao isolamento da própria consciência e, por fim, à traição.

    Quem "dá a vida por amor, jamais está só: está sempre em comunidade, em família". Quem "isola a sua consciência no egoísmo", no final "a perde". Foi o que aconteceu com Judas-disse o Papa-que "era um idolatra, afeiçoado ao dinheiro".

    "E essa idolatria o levou a isolar-se da comunidade,dos demais. Este é o drama de quem se isola, também isola a sua consciência do sentido comunitário, do sentido da Igreja, daquele amor que Jesus nos dá. Ao invés, o cristão que doa a sua vida, que a perde, como Jesus diz, a encontra, reencontra-a plenamente. João nos diz que "Satanás entrou no coração de Judas'. E Satanás sempre nos engana: sempre!"

    Mas Jesus ama sempre e sempre se doa. E este seu dom de amor, disse o Papa, nos leva a amar "para dar fruto. E o fruto permanece".

    O Pontífice concluiu sua homilia com uma invocação ao Espírito Santo: "Nesses dias em que aguardamos a festa do Espírito Santo, peçamos: Vem, Espírito Santo, vem e dê-me este coração grande, este coração que seja capaz de amar com humildade. E que nos liberte sempre do outro caminho, do caminho do egoísmo, que não tem bom fim. Peçamos esta graça".

    (Tradução do Italiano por ZENIT)

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    Santa Sé
    Mensagem do papa por ocasião dos 1700 anos do Edito de Milão
    O patriarca ecumênico Bartolomeu I está de visita a Milão por ocasião das comemorações


    ROMA, 16 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O patriarca ecumênico Bartolomeu I está de visita a Milão por ocasião das comemorações do décimo sétimo centenário do Edito de Milão, assinado por Constantino e Licínio, imperadores romanos do Ocidente e do Oriente, no ano de 313. O documento concedeu a liberdade de culto em todo o Império Romano e pôs fim às perseguições religiosas.

    Devido à visita do patriarca, o papa Francisco enviou na tarde de ontem, através do cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, uma mensagem ao cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão, em que apresenta "saudações fraternais a Sua Santidade Bartolomeu I. [O papa Francisco] dedica pensamentos de boas vindas aos outros ilustres convidados que se reuniram para esta feliz ocasião e parabeniza a amada Igreja ambrosiana, juntamente com as autoridades civis e toda a cidade de Milão, pelo destaque dado à memória da histórica decisão, que, decretando a liberdade religiosa para os cristãos, abriu novos caminhos para o Evangelho e contribuiu significativamente para o nascimento da civilização europeia".

    "O papa Francesco", prossegue o texto, "faz votos de que hoje, como então, o testemunho comum dos cristãos do Oriente e do Ocidente, apoiados pelo Espírito do Ressuscitado, contribua para espalhar a mensagem da salvação pela Europa e pelo mundo inteiro, e que, graças à visão magnânima das autoridades civis, seja respeitado em todos os lugares o direito à expressão pública da fé de cada um e seja acolhida sem preconceitos a contribuição que o cristianismo continua a oferecer à cultura e à sociedade do nosso tempo".

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    Balanços do IOR passarão a ser públicos
    Presidente do Instituto anuncia site com relatório anual das atividades do banco do Vaticano

    Por Redacao


    ROMA, 15 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Mais um passo adiante foi anunciado na "operação transparência" das finanças vaticanas: os balanços do Instituto para as Obras de Religião (IOR) passarão a ser públicos. Até o final deste ano, a instituição financeira da Santa Sé prevê o lançamento do seu próprio website, em que será publicado o Relatório Anual das suas atividades.

    A notícia foi anunciada pelo alemão Ernst von Freyberg, nomeado presidente do IOR em 15 de fevereiro. Von Freyberg fez o anúncio na primeira reunião de equipe convocada para avaliar os três meses iniciais da nova presidência e aproveitou para manifestar o seu apreço pelo compromisso de cada funcionário, pelo grande profissionalismo e pelos resultados positivos alcançados até agora.

    Foi anunciado ainda que o Instituto contratou a consultoria de uma nova sociedade internacional de certificação, para verificar a plena conformidade com as normas internacionais de combate à lavagem de dinheiro.

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    Continua a crescer o número de católicos no mundo
    Anuário Pontifício 2013 e Anuário Estatístico da Igreja 2011 são apresentados ao papa Francisco

    Por Ivan de Vargas


    MADRI, 14 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Na manhã de ontem, o Anuário Pontifício 2013 foi apresentado ao papa Francisco pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado, e por dom Angelo Becciu, substituto para os Assuntos Gerais. A redação do novo anuário teve a coordenação de dom Vittorio Formenti, responsável pelo Escritório Central de Estatísticas da Igreja, do professor Enrico Nenna e de outros colaboradores.

    Também foi apresentado ao papa o Annuarium Statisticum Ecclesiae 2011, editado pelo mesmo escritório.

    O complexo trabalho de imprimir os dois volumes foi capitaneado pelo pe. Sergio Pellini, SDB, diretor geral da Tipografia Vaticana. Os volumes estarão à venda em breve nas livrarias.

    O Santo Padre agradeceu pelo trabalho, mostrando grande interesse pelos dados ilustrados e expressando viva gratidão a todos os profissionais que contribuíram para a nova edição dos dois anuários.

    Os dados trazem novidades sobre a vida da Igreja Católica no mundo até a eleição do papa Francisco. Durante este período, foram criadas 11 novas dioceses, 2 ordinariados pessoais, 1 vicariato apostólico e 1 prefeitura apostólica. 1 prelazia territorial foi promovida a diocese, e 2 exarcados apostólicos foram elevados a eparquias.

    As estatísticas do Annuarium, referindo-se ao ano de 2011, destacam aspectos relevantes sobre a presença e o ministério da Igreja Católica nas 2.979 circunscrições eclesiásticas de todo o planeta.

    Os católicos no mundo passaram de 1,196 bilhão em 2010 para 1,214 bilhão em 2011, aumento de 1,5%. O crescimento é ligeiramente maior que o da população da Terra (1,23%), o que faz com que a presença dos católicos no mundo permaneça substancialmente inalterada (17,5%).

    A análise territorial das variações no período mostra um aumento de 4,3% na quantidade de católicos na África, continente que aumentou a sua população em 2,3%. Na Ásia também houve um aumento de católicos superior ao da população (2,0% contra 1,2%). Na América e na Europa, verificou-se crescimento igual de católicos e da população (0,3%). Em 2011, o número total de católicos batizados ficou assim distribuído por continentes: 16% na África, 48,8% nas Américas, 10,9% na Ásia, 23,5% na Europa e 0,8% na Oceania.

    O número de bispos no mundo aumentou de 5.104 em 2010 para 5.132 em 2011, aumento relativo de 0,55%. O aumento aconteceu particularmente na Oceania (4,6%) e na África (1%), enquanto a Ásia e a Europa ficaram ligeiramente acima da média mundial. A América não registrou variações. Apesar das diferentes dinâmicas, no entanto, a distribuição dos bispos por continente se manteve praticamente estável ao longo do último biênio, com a América e a Europa ainda representando sozinhas quase 70% do total.

    A presença de sacerdotes, tanto diocesanos como religiosos, aumentou na última década, passando de 405.067 em 31 de dezembro de 2001 para 413.418 em 31 de dezembro de 2011 (2,1%). Esta evolução, porém, não foi uniforme nas diferentes áreas geográficas. A dinâmica do número de padres na África e na Ásia é reconfortante, com 39,5% e 32% de crescimento, respectivamente (e com aumento de mais de 3.000 sacerdotes, somando os dois continentes, apenas em 2011), enquanto a América permanece com cerca de 122 mil sacerdotes. A Europa, em contraste com a média global, sofreu na última década uma redução de mais de 9%.

    Os diáconos permanentes estão crescendo tanto globalmente quanto em cada continente, passando de mais de 29.000 em 2001 para cerca de 41.000 uma década depois, uma variação de mais de 40%. A Europa e a América registram os números mais significativos e a tendência evolutiva mais intensa. Os diáconos da Europa, que eram pouco mais de 9.000 em 2001, chegaram a quase 14 mil em 2011, um incremento de mais de 43%. Na América, eles passaram de 19.100 em 2001 para mais de 26.000 em 2011. Estes dois continentes, sozinhos, representam 97,4% do total global, com os restantes 2,6% divididos entre África, Ásia e Oceania.

    O grupo de religiosos professos não sacerdotes consolidou-se na última década, situando-se em pouco mais de 55 mil em 2011. Na África e na Ásia, as variações são de 18,5% e de 44,9%, respectivamente. Em 2011, esses dois continentes, juntos, representavam mais de 36% do total (eram menos de 28% em 2001). Em contraste, o grupo composto por Europa (com variação de -18%), América (-3,6%) e Oceania (-21,9%) se reduziu em quase 8 pontos percentuais durante a última década.

    Para as religiosas professas, a tendência é de forte diminuição, com contração de 10% entre 2001 e 2011. O número total de religiosas professas caiu de 792 mil em 2001 para pouco mais de 713 mil, dez anos mais tarde. A queda concentrou-se em três continentes (Europa, América e Oceania), com variações significativas (-22% na Europa, -21% na Oceania e -17% na América). Na África e na Ásia, o aumento foi consistente, superior a 28% no primeiro continente e a 18% no segundo. Por conseguinte, a fração de religiosas professas na África e na Ásia aumentou de 24,4% para cerca de 33% no total mundial, em contraponto à Europa e à América, onde caíram de 74% para 66% do total.

    Os candidatos ao sacerdócio no mundo, diocesanos e religiosos, passaram de 112.244 em 2001 para 120.616 em 2011, um aumento de 7,5%. A evolução foi muito diferente nos vários continentes. África (30,9%) e Ásia (29,4%) apresentaram dinâmicas evolutivas vibrantes, mas Europa e América registraram um declínio de 21,7% e de 1,9%, respectivamente. Como resultado, observa-se uma redução da contribuição europeia ao crescimento potencial do número de sacerdotes, com uma quota que passa de 23,1% para 16,8%, em contraste com a expansão dos continentes africano e asiático.

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    Papa encerrará o mês mariano com a oração do terço na Praça de São Pedro
    Dia 31 de maio às 20h locais (15h, hora de Brasília)


    CIDADE DO VATICANO, 14 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O Papa Francisco vai presidir a oração do Terço no próximo dia 31 de maio às 20h locais (15h, hora de Brasília), na Praça São Pedro.

    Após uma procissão com a imagem da Virgem Maria o Papa vai concluir a oração com uma meditação e a benção apostólica.

    O Vicariato do Estado da Cidade do Vaticano informa que "todos estão convidados a participar",será uma celebração aberta sem necessidade de bilhete para o ingresso.

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    Igreja e Religião
    Os movimentos eclesiais: um dom do Espírito Santo
    Ateneu Regina Apostolorum sedia congresso internacional preparatório para o encontro de Pentecostes

    Por Luca Marcolivio


    ROMA, 17 de Maio de 2013 (Zenit.org) - O primeiro encontro de Pentecostes do papa Francisco com os movimentos eclesiais motivou a realização do congresso preparatório aberto ontem no Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (APRA), de Roma.

    "A primavera da Igreja e a ação do Espírito" é o tema dos dois dias reservados a um encontro de testemunho entre representantes, na maioria leigos, de realidades eclesiais como o Regnum Christi, os Focolares, a Renovação Carismática, o Caminho Neocatecumenal e a Comunidade de Santo Egídio.

    Na primeira parte do evento, aberto pelo reitor do APRA, pe. Pedro Barrajón, LC, participaram dom Joseph Clemens, secretário do Pontifício Conselho para os Leigos, o pe. Gianfranco Ghirlanda, reitor emérito da Universidade Pontifícia Lateranense, e dom Ricardo Blázquez, arcebispo de Valladolid, na Espanha.

    Dom Clemens apresentou especialmente o pensamento do papa emérito Bento XVI, de quem foi secretário quando ele ainda era conhecido "apenas" como cardeal Joseph Ratzinger, antes do pontificado. Já em 1998, no primeiro encontro de Pentecostes dos Movimentos, Ratzinger tinha saudado essa realidade como uma "esperança para a Igreja universal".

    Os movimentos, afirmava o futuro papa, surgem espontaneamente sem que haja um verdadeiro projeto humano: por isso eles são genuínos "dons do Espírito Santo", além de "expressões da juventude da Igreja" e "protagonistas da missão, do compromisso social e das vocações sacerdotais e religiosas".

    No livro-entrevista "Informe sobre a Fé", realizado em parceria com Vittorio Messori em 1985, o cardeal Ratzinger acolhia a realidade dos movimentos como uma das heranças mais luminosas de um concílio Vaticano II não isento de sombras.

    Em 1999, Ratzinger falou da "perda de entusiasmo" e da "burocratização" como duas ameaças mortais para a Igreja de hoje, capazes de elevar barreiras dentro da Igreja em contraste com a expressão positiva da "variedade" e da "catolicidade", manifestadas pelos movimentos.

    Neste sentido, os movimentos favorecem a unidade da Igreja, sem por isso se achatarem todos no uniformismo. Eles são ainda geradores de "plena e integral catolicidade", que se manifesta na "fé jovial e entusiasmada", numa "alegria que contagia".

    Vivendo a realidade de um movimento, prosseguiu dom Clemens, o cristão aprende a vencer os próprios egoísmos e a cultivar uma fé autêntica, que o sustenta em todos os aspectos da vida, incluída a ação social.

    A seguir, pronunciou-se o pe. Gianfranco Ghirlanda, SJ, que focou na natureza estrutural e jurídica dos movimentos, dentro dos quais podem conviver pessoas com vocações diversas: ao sacerdócio, à vida consagrada, à vida leiga e matrimonial.

    Nos movimentos, o elemento comum a cada membro é o carisma e, em certo sentido, a "consagração" àquele carisma, ainda que os membros leigos não precisem adotar uma mudança de estado de vida.

    O pe. Ghirlanda alertou sobre duas degenerações que devem ser evitadas: a pretensão de que um movimento se apresente de modo exclusivo como depositário autêntico da verdade da Igreja e o risco de que, quando se estabelece numa paróquia, ele vá se desenvolvendo "à margem da paróquia e não a serviço dela".

    Dom Ricardo Blázquez contou a experiência da sua própria diocese, em contato com o Caminho Neocatecumenal. "Temos que recuperar a alegria de crer para testemunhar o Senhor com a fé e com as obras", disse o prelado, sublinhando que, numa sociedade fortemente secularizada, é importante começar de novo a partir da "iniciação cristã".

    Embora não existam carismas perfeitos, acrescentou ele, os movimentos como o Caminho Neocatecumenal apresentam "sinais de autenticidade" e são a justa resposta ao chamamento da Nova Evangelização.

    "Entre pessoa e comunidade", explicou Blázquez, "instaura-se uma relação vital para transmitir a fé". Outro passo importante é o de aprender a perceber a Igreja não mais como uma "realidade exterior", e sim "interior".

    A fé é tanto pessoal quanto eclesial e, se um cristão permanece sozinho, "ele está destinado ao naufrágio". Outros elementos imprescindíveis são "o reconhecimento e o perdão dos pecados", a "obediência" aos superiores, a "esperança na vida eterna".

    A mensagem cristã, concluiu, não deve ser transmitida "com orgulho", mas com "franqueza, confiança e humildade".

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    Madre Lupita: primeira santa mexicana
    Arriscou a vida durante a perseguição aos cristãos para proteger os religiosos

    Por Redacao


    ROMA, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Maria Guadalupe García Zavala, conhecida como Madre Lupita,foi co-fundadora da Congregação das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres, junto ao seu diretor espiritual Padre Cipriano Iñiguez.

    Nasceu em Zapopan, Jalisco, México, em 27 de abril de 1878. Seus pais eram Fortino Garcia e Refugio Zavala.

    Aos 23 anos de idade, já prometida em casamento, sentiu a vocação religiosa. Seu diretor espiritual, padre Cipriano Iñiguez Martin del Campo, compreendeu a sua vocação e levou-a a fundar a congregação religiosa das Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres, na qual dedicou sua vida aos doentes e desamparados.

    Viveu em um período perturbado pela perseguição religiosa, nos anos da Cristiada, que a partir de 1911 com a queda do presidente Porfirio Diaz, foi se agravando até 1936, com perseguições por parte dos revolucionários Venustiano Carranza, Alvaro Obregón, Pancho Villa, e Plutarco Elías Calles. O período mais sangrento foi entre 1926 e 1929.

    Mesmo arriscando sua vida, Madre Lupita escondeu no hospital vários padres e bispos, entre eles o arcebispo de Guadalajara Francisco Orozco y Jiménez. Por outro lado, dava comida e cuidados médicos aos soldados perseguidores.

    "Naquela época, nenhuma das religiosas deixou a congregação, especialmente porque contaram com a ajuda dos sacerdotes e do padre fundador, hoje Servo de Deus, para permanecerem firmes. Em contrapartida, outras congregações enviaram suas religiosas para suas casas para se refugiarem até que tudo tivesse passado". Disse a ZENIT uma das religiosas da Congregação na Itália, irmã Helen Ruiz, que é também secretária do postulador da causa, padre Oscar Sánchez Barba.

    Irmã Helen recordou que Madre Lupita "tinha uma caridade operosa, enxergava tudo com os olhos de Deus". "O fato de ser canonizada a tornou mais conhecida, por exemplo, nas duas paróquias que temos em Roma" - afirmou.

    "Nós - concluiu a religiosa - estamos muito emocionadas. É um momento para aprofundar nossa vocação e espiritualidade, e isso nos dá muita força".

    Testemunhas que conheciam Madre Lupita recordam que ela muitas vezes realizava o trabalho de enfermeira ajoelhada para cuidar dos doentes, e apesar da carência de muitas coisas, tentava cuidar com muito zelo da vida espiritual dos enfermos.

    Madre Lupita foi Superiora Geral da Congregação ao longo de sua vida e soube renunciar as comodidades aceitando com alegria uma vida sóbria e sacrificada. Hoje, as Servas de Santa Margarida Maria e dos Pobres contam com 22 fundações no México, Peru, Islândia, Grécia e Itália. Faleceu em 24 de junho de 1963, em Guadalajara, México, com 85 anos, já com fama de santidade.

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    Cultura e Sociedade
    Skype e "best practice": exemplos para uso pastoral
    Criatividade a serviço da evangelização

    Por Jorge Henrique Mújica


    ROMA, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Ele se chama Eric Whitacre e em 2010, alcançou um feito até agora jamais realizado: reunir um coro de 185 cantores de 12 países diferentes. Narrando assim, não tem muita novidade. A façanha foi a de que o coro era virtual e o meio utilizado foi o Skype. Os mais de 3.000 vídeos que estão no Youtube marcam a proeza que, em 2012, conseguiu reunir, desde seus próprios computadores, 3746 cantores originários de mais de 70 países. Um dos mais recentes desafios foi um concerto ao vivo pela web (http://www.ted.com/talks/eric_whitacre_virtual_choir_live.html )

    As possibilidades oferecidas pelas diferentes plataformas nas redes sociais estão abertas ao talento de quem deseja aproveitá-las com suas próprias idéias. O caso de Eric é emblemático, mas no âmbito católico também surgem algumas iniciativas que conseguem explorar o Skype a partir de uma perspectiva pastoral.

    "Here2Pray International» (http://here2pray.com/ ) nasceu em maio de 2011, no México. É uma comunidade de jovens que rezam o Rosário diariamente usando o Skype (sistema gratuito de conferência). Todos os dias, às 22:00 horas (horário do México), dezenas de jovens de diferentes países se conectam para rezar aproveitando esta ferramenta. A recitação do Rosário é seguida de uma reflexão evangélica com uma breve pregação e termina com duas canções de adoração ao Senhor.

    Se o fiel não pode ir ao pregador, por que não trazê-lo por meio do Skype?

    Foi também em 2011 que um leigo australiano, ao constatar o vazio de formação em torno da pastoral destinada a jovens adultos, se deu o trabalho de levar até a Austrália sacerdotes que poderiam satisfazer essa necessidade. Mas convidar um orador para viajar de um país ao outro, inclusive para a Austrália, implicaria muito trabalho e investimento financeiro. Foi então que pensou: por que não trazer o público para ouvir o pregador? E assim nasceram as sessões de formação via Skype, uma mistura de talentos on-line, como definido pelo próprio Andrew Devereux.

    "O evento começa com uma oração e quando os convidados estão sentados só percebem uma vela reluzindo em uma pequena imagem da Virgem de Guadalupe, e é quando o orador, por sua vez, chama pelo Skype e faz sua aparição na tela", explica Andrew. Depois disso, os hóspedes podem desfrutar de uma pizza caseira feita por Angela, esposa de Andrew, e uma garrafa de vinho tinto, para facilitar a "discussão do tema", diz Andrew.

    Em março de 2012 começaram algumas sessões regulares de formação oferecidas por sacerdotes que trabalham na Polônia, Irlanda e Estados Unidos. E, embora não seja uma bilocação, os esforços através do Skype proporcionam a formação de jovens casais australianos. Certamente a fé e a espiritualidade são temas importantes nessas reuniões, mas não são únicos. Os convidados são palestrantes de diferentes realidades culturais para que o público se motive a usar seus talentos para a arte e a cultura, bem como para o crescimento espiritual e para fomentar a evangelização.

    "Poderíamos dizer que é uma reminiscência das primeiras comunidades cristãs", diz Andrew. "E, ainda que são Pedro e são Paulo não tenham utilizado a tecnologia que temos hoje, é possível recriar a mesma intimidade para maximizar os efeitos que o Espírito Santo quer fazer através de nós, os seus instrumentos".

    Na Mensagem para o Dia Mundial para as Comunicações Sociais 2013 Bento XVI recordou que "Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contacto inicial feito on line –a importância do encontro directo, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Como se pode notar, com um pouco de criatividade, Skype também oferece possibilidades.

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    Comunicar a fé hoje
    Festa de Pentecostes na capital do Brasil reúne multidão incontável de fieis
    Começa hoje a parte principal da festa organizada pelo Pe. Moacir Anastácio, em preparação à festa litúrgica de Pentecoste

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 17 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Com um céu claro, frio e com a cidade de Brasília à vista, por ser um dos locais altos da capital do Brasil, uma multidão incontável vai chegando aos poucos, trazendo cadeiras, banquinhos, e casacos, água, e um coração cheio de desejo de oração.

    Começa hoje a parte principal da conhecida festa de Pentecostes organizada pelo Pe. Moacir Anastácio na cidade de Brasília, capital do Brasil, em preparação para a festa litúrgica do domingo.

    O evento está na sua XIV edição. "A primeira festa reuniu cerca de 3 mil pessoas" disse hoje à ZENIT o deputado Washinton Mesquita, responsável do evento durante 11 anos - "a segunda reuniu cerca de 5 mil e assim por diante. A festa foi sendo realizada em diversos lugares e hoje é o que é pela Força do Espírito Santo".

    Hoje o evento conta com uma multidão muito grande de pessoas que, procedentes de diversas partes do Brasil e da cidade de Brasília principalmente, tomam conta do TaquaParque, localizado em Taquatinga Norte, DF, forçando a polícia à mudar o trânsito da mesma cidade para atender à realização da festa.

    De acordo com a programação desse ano, a Semana de Pentecostes começou no dia 12 de maio e irá até o dia 19, com os últimos três dias no Taquaparte - Pistão Norte de Taquatinga-DF.

    As atividades começam todos os dias às 8h da manhã e seguem com um dia repleto de orações, devoção à Nossa Senhora, celebrações das Missas de Cura e Libertação.

    "Se você pedir para as pessoas levantarem as mãos verá que uma grande parte dessa multidão são evangélicos, espíritas, e de outras denominações", disse à ZENIT o deputado Washinton.

    Mas, não será que essa multidão vem em busca de milagres, perguntou ZENIT ao deputado. "Não podemos negar que as velas atraem muitas pessoas que veem ao evento em busca de curas e milagres, mas não foi assim que Jesus fez com Pedro, quando lhe fez encher uma rede repleta de peixes, depois de uma noite inteira sem pescar nada?", respondeu à ZENIT Washinton Mesquita.

    Nos últimos três dias de Celebração, há a "benção das velas", conforme uma Promessa que Nosso Senhor fez ao fundador dessa festa de Pentecostes, Pe. Moacir Anastácio e que ele mesmo já deixou relatado: "Na Semana de Pentecostes, manda as pessoas trazerem uma vela, na sexta-feira, e consagra-a ao Pai, uma segunda vela, no sábado, e consagra-a ao Filho e uma terceira vela, no domingo, dia de Pentecostes, e consagra-a ao Espírito Santo. No momento mais difícil de sua vida, a pessoa deverá acender as velas e o milagre irá acontecer".

    Programaçao desses três últimos dias:

    TAGUAPARQUE – Pistão Norte de Taguatinga

    MISSAS DE CURA OU LIBERTAÇÃO

    17 de maio (Sexta-feira)

    08h às 12h: Cenáculo com Maria

    12h às 15h: Mil Ave-Marias

    15h: Terço da Misericórdia Banda Ágape

    16h: Louvor com Salvador Neto

    17h; Animação

    17h30: Preparação para Santa Missa – Banda São Rafael, Crícia & Gláucia Martins

    19h: Missas de Cura


    18 de maio (Sábado)

    08h às 12h: Cenáculo com Maria

    12h às 15h: Mil Ave-Marias

    15h: Terço da Misericórdia com Salvador Neto

    16h: Animação

    16:30; Louvor com Banda São Rafael e, Crícia & Gláucia Martins

    18h30: Preparação para Santa Missa – Banda São Rafael, Crícia & Gláucia Martins

    19h: Missas de Libertação


    Encerramento:
    19 de maio (Domingo) no Taguaparque

    08h às 12h: Cenáculo com Maria

    13h00: Animação

    13h30: Louvor com Paulinho Sá

    14h30: Animação

    15h; Louvor com Banda São Rafael e, Crícia & Gláucia Martins

    16h: Missa de Cura


    Trazer uma vela por dia para ser consagrada

    Sexta – Pai

    Sábado – Filho

    Domingo – Espírito Santo

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    Familia e Vida
    6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida
    Entrevista à presidente Nacional, Drª Lenise Garcia

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 17 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Uma grande Marcha Nacional da Cidadania pela Vida vai acontecer na Capital do Brasil no próximo dia 4 de Junho, com o tema "Quero Viver! Você me ajuda?".

    A 6ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida é organizada pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil Sem Aborto – movimento "supra-partidário e supra-religioso", disse em entrevista à ZENIT a Dra. Lenise Garcia, presidente do Movimento. O objetivo dessa atividade é chamar a atenção para posições contrárias em andamento no Congresso Nacional, como por exemplo, o Projeto de Lei nº 236/2012 que propõe a legalização do aborto até a 12ª Semana de Gestação e o Projeto de Lei nº 478/2007 (Estatuto do Nascituro) que defende os direitos da criança por nascer, à semelhança do que determinam o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Estatuto do Idoso e o projeto do Estatuto da Juventude.

    A concentração se fará no dia 4 de junho às 15h no gramado, atrás da Torre de TV, na cidade de Brasília. Outras informações no site: www.brasilsemaborto.com.br

    Publicamos a seguir a entrevista que a presidente do Movimento Nacional da Cidadania Pela Vida – Brasil Sem Aborto, Lenise Garcia, concedeu à ZENIT.

    ***

    Zenit - Por que uma sexta Marcha pela Vida? Quais são os temas a serem exigidos nesse ano?

    Lenise Garcia: As marchas têm um motivo de fundo, que é a promoção e defesa da vida desde a concepção, tendo em conta as pressões que ocorrem em todo o mundo, e também no Brasil, para que se desrespeite a vida em seu início. Por isso pretendemos manter uma manifestação anual, no início de junho. Naturalmente, a cada vez há temas que estão mais candentes. Neste ano, destacamos a reforma do Código Penal, que tramita no Senado com uma proposta que abre amplas possibilidades para o aborto. Além disso, queremos a aprovação do Estatuto do Nascituro, que tramita na Câmara. Há outros projetos de nosso interesse, mas que não se encontram de momento no foco dos parlamentares.

    Zenit - Essas marchas ajudam realmente na mudança da cultura da morte para uma cultura da vida?

    Lenise Garcia: Diz a experiência que sim. Por exemplo, nos Estados Unidos já são 40 anos de manifestações populares, cada vez maiores, e a percepção da população em relação ao aborto tem mudado bastante. Apesar de o aborto ser permitido lá em praticamente qualquer caso, alguns Estados estão fazendo leis mais restritivas, e atualmente a maior parte da população é pró-vida. Os primeiros a se conscientizarem mais para a importância do tema são os próprios participantes, e depois aqueles que presenciam ou recebem informações sobre a marcha.

    Zenit - Sabemos que essas decisões tramitam mais no governo, no Senado, no Congresso... então, por que uma mobilização popular?

    Lenise Garcia: Os parlamentares, deputados e senadores, são nossos representantes, e naturalmente bastante sensíveis às manifestações do eleitor. Além disso, embora a legalização do aborto dependa do Congresso, a decisão de fazer um aborto é algo individual. Já tivemos depoimentos de várias mães ou pais que desistiram de um aborto ao ver o nosso material de divulgação da marcha e refletir melhor a respeito.

    Zenit - Com qual espírito as pessoas deveriam unir-se a esse projeto?

    Lenise Garcia: Com vontade de exercer a sua cidadania, saindo da acomodação de quem pensa que já há "alguém" cuidando da preservação dos valores da cultura da vida. É importante que todos nos posicionemos. Também com espírito pacífico. Não buscamos o confronto com quem discorda de nós, mas mostrar a beleza da vida, que por si mesma conquista o apoio de quem compreende toda a sua dignidade.

    Zenit - Qual é o principal grupo no Brasil de hoje, que luta no movimento Brasil sem Aborto, em prol da Vida?

    Lenise Garcia: Há muitos grupos. O Movimento Brasil sem Aborto procura justamente articular todos os que queiram unir-se nesse ideal. Há um grande pluralismo, em uma perspectiva supra-partidária e supra-religiosa.

    Zenit - O Estatuto do Nascituro, se aprovado, poderá realmente freiar a implantação do aborto no Brasil? Por quê? Ouvem-se certas críticas ao texto atual do Estatuto. Onde pode-se encontrar uma resposta?

    Lenise Garcia: O PL 478/2007 (Estatuto do Nascituro) explicita uma série de direitos da criança ainda não nascida. Traz também propostas de soluções concretas para casos específicos. Vou dar um exemplo, com o caso da criança que seja fruto de um estupro. Claro que uma violação é um ato horrível, mas a mulher estuprada não é o estupro, e a criança eventualmente gerada também não pode ser identificada com o estupro, como se fosse tão horrível quanto este. Por questões jurídicas e de tramitação, o substitutivo do PL 478/2007 não toca no aspecto penal, e não modifica as regras atuais que isentam de punição os envolvidos em um aborto em caso de estupro. Alguns não se conformam com essa ausência, como se significasse uma concessão. Entretanto, ao destacar o valor intrínseco da vida, e ao trazer mecanismos de auxílio à mulher que passa por essa situação de uma gravidez decorrente de estupro, o Estatuto do Nascituro favorece que não se veja o aborto como a principal alternativa de solução para essa situação tão dramática, mesmo porque o aborto nunca é de fato solução. Melhor do que a punição dos culpados é conseguir que não haja culpa, porque o aborto não se realiza. O foco é mais preventivo do que punitivo. São aspectos que se complementam, mas não precisam estar necessariamente na mesma lei. Para quem quiser mais informações e reflexões, temos regularmente atualizado sobre o conteúdo e a tramitação do PL 478/2007 no site do Brasil sem Aborto www.brasilsemaborto.com.br

    Zenit - Na sua opinião, como é que o Movimento Pro Vida no Brasil poderia unificar mais as forças nas estratégias de trabalho?

    Lenise Garcia: É necessário sempre muito diálogo, e a compreensão de que não precisamos pensar igualmente em todos os aspectos. É natural que haja divergências quanto ao que se considera a melhor estratégia, mas não se pode impor o próprio ponto de vista como se fosse o único modo de abordar o assunto. Como comentei, o Brasil sem Aborto é supra-partidário e supra-religioso, e isso naturalmente implica um grande pluralismo interno. Também por isso focamos na promoção e defesa da vida desde a concepção, não abarcando outras pautas, em si importantes, mas que podem fugir ao consenso. Unidade não é uniformidade, e nem sempre a divergência é problema. Pelo contrário, penso que a divergência em pontos não essenciais é fundamental para o amadurecimento democrático. O pluralismo é também manifestação da riqueza e beleza da vida.

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    O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural
    Reunião do Consep discorre sobre a resolução do Conselho Nacional de Justiça que determina a conversão de união estável em casamento


    BRASíLIA, 16 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Na reunião do Consep da manhã de ontem, quarta-feira, 15 de maio, dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, recordou aos bispos que o Conselho Nacional de Justiça publicou resolução que determina a conversão de união estável em casamento. Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal para a Vida e Família, discorreu sobre o tema.

    Dom Petrini contextualizou a realidade da família e da objetiva normatização do casamento. Lembrou os riscos das mudanças na prática e na legislação a partir apenas do afeto. Dom Sergio da Rocha, presidente da Comissão para Doutrina da Fé, também fez ponderações sobre a questão. No correr do debate, foi considerada a Nota Oficial da Conferência de maio de 2011 quanto a união entre pessoas do mesmo sexo: "A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural".

    Outra referência lembrada na reflexão foram as Considerações sobre projetos de reconhecimento legal das uniões entre pessoas homossexuais da Congregação para a Doutrina da Fé no qual se afirma: "A Igreja ensina que o respeito para com as pessoas homossexuais não pode levar, de modo nenhum, à aprovação do comportamento homossexual ou ao reconhecimento legal das uniões homossexuais. O bem comum exige que as leis reconheçam, favoreçam e protejam a união matrimonial como base da família, célula primária da sociedade. Reconhecer legalmente as uniões homossexuais ou equipará-las ao matrimônio, significaria, não só aprovar um comportamento errado, com a consequência de convertê-lo num modelo para a sociedade atual, mas também ofuscar valores fundamentais que fazem parte do patrimônio comum da humanidade. A Igreja não pode abdicar de defender tais valores, para o bem dos homens e de toda a sociedade".

    Os bispos devem se pronunciar sobre esse assunto por meio de uma Mensagem às Comunidades que será entregue aos jornalistas na Entrevista Coletiva que será concedida pela Presidência da CNBB no final da reunião do Consep, na tarde desta quinta-feira, 16 de maio. A Conferência também vai disponibilizar, no site oficial, o texto da Mensagem com Documentos relativos provenientes do Magistério da Igreja.

    (Fonte: CNBB)

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    Sobre os projectos de lei de co-adopção e adopção por pares homossexuais
    Comunicado da direção da federação portuguesa pela Vida


    BRAGA, 15 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Publicamos a seguir o comunicado emitido hoje pela direcção da Federação Portuguesa pela Vida: e enviado a ZENIT na manhã dessa quarta-feira:

    ***

    No próximo dia 17 de Maio, sexta-feira, serão discutidos e votados no Parlamento, o Projeto de Lei do Partido Socialista (permitindo a co-adoção pelo cônjuge ou unido de facto do mesmo sexo) e o Projeto de Lei do Bloco de Esquerda (Permitindo a adoção por casais do mesmo sexo).

    A Federação Portuguesa pela Vida (FPV) vem reiterar a sua posição nesta matéria: o princípio da vida está necessariamente ligado à união entre um homem e uma mulher, e todos os diplomas que tenham o efeito de deturpar este dado da natureza são perniciosos e ofendem a dignidade da pessoa humana.

    Assim, diante de mais uma obra de engenharia social que os deputados do PS e do BE querem levar a cabo com as crianças portuguesas, a Federação Portuguesa pela Vida lembra que:

    1. As crianças têm direito a ter um pai e uma mãe, idealmente, presentes durante a sua infância e juventude. No entanto, ainda que por alguma razão sejam educadas sem a presença do pai ou da mãe, é essencial para o seu processo de desenvolvimento psicoafectivo poderem construir a imagem da mãe ou do pai, normalmente pela presença de uma figura masculina ou feminina na sua vida (tios, avós, etc.);

    2. A adoção visa o estabelecimento um vínculo semelhante ao da filiação, vínculo entre a criança e um pai ouuma mãe. Não existe outra modalidade de vínculo de filiação pois não há outra forma de conceber crianças que não a da união entre um homem e uma mulher. Por isso, vedar a adoção (e co-adoção) por homossexuais é reafirmar que a criança tem o direito a crescer num ambiente o mais próximo possível do que seria o dos seus pais.

    3. A adopção existe para proteger o superior interesse da criança, e não o interesse dos pais que querem adotar. A adoção por homossexuais priva a criança de um pai ou de uma mãe, pelo que, subverte aquele princípio e trata a criança como um meio (algo a que outros têm direito) e não um fim.

    4. A adoção (ou co-adoção) por homossexuais é discriminatória, pois priva deliberadamente determinadas crianças de ter um pai ou uma mãe, eliminando definitivamente o elemento masculino ou feminino do ambiente familiar e de intimidade onde a criança crescerá e se desenvolverá até à idade adulta.

    15 de Maio de 2013

    A Direcção da Federação Portuguesa pela Vida

    CONTACTOS PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL:

    Abel Matos Santos TM. 919739393 (Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta, Assistente Especialista em Psicologia Clínicado Hospital de Santa Maria, Sexologista e Mestre em Psicologia da Saúde)

    Inês Avelar Santos (jurista) TM 918192968

    Site da Federação Portuguesa pela Vida: www.federacao-vida.com.pt

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    Mundo
    Caritas Brasil e o Ministério do Trabalho criam a Rede Centro de Formação em Economia Solidária
    Movimento da Economia Solidária já conta com Rede Nacional para formação


    BRASíLIA, 17 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Foi durante os dias 15 a 17 de maio que 75 pessoas de todas as regiões do Brasil ligadas ao movimento da Economia Solidária estiveram reunidas em Brasília (DF) para o Seminário Nacional de Lançamento da Rede CFES (Centro de Formação em Economia Solidária), informou hoje à ZENIT a assessoria de imprensa da Caritas Brasileira.

    Articulado nacionalmente pela Cáritas Brasileira, o CFES Nacional é um projeto da Secretaria Nacional de Economia Solidária/Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE), que teve início em 2009. Em 2013, a parceria entre a entidade e o governo que firmaram convênio até 2015, dá continuidade aos processos de articulação e formação.

    Dentre os principais objetivos do evento estavam o lançamento oficial da Rede CFES como instrumento de apoio a formadores e ao assessoramento técnico em Economia Solidária, além da promoção de momentos de formação das equipes técnicas que compõe a rede, além da realização do planejamento das ações para o trabalho conjunto da rede. Os Centros de Formação em Economia Solidária são espaços de implementação da política nacional de formação em economia solidária. Atualmente, o projeto conta com sete espaços: um nacional e seis regionais, sendo estes nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Amazonas I e Amazonas II.

    Entenda a proposta do Centro de Formação em Economia Solidária

    Debates sobre educação e políticas públicas em Economia Solidária ocorrem em Seminário Nacional

    De acordo com Luiz Claudio Mandela, assessor nacional da Cáritas Brasileira e coordenador geral do projeto CFES Nacional, diretrizes comuns para um plano de ação regional e nacional foram encaminhados na finalização do evento.

    Segundo ele, a Rede Nacional de CFES funcionará em torno de núcleos temáticos como espaços estruturantes de sua ação, tanto em âmbito nacional quanto regional. Os núcleos terão o papel de fomentar o acúmulo teórico, metodológico e político em cada eixo temático estratégico da Rede Nacional CFES, a partir dos conhecimentos e informações gerados com as experiências e as metodologias em desenvolvimento. "Além disso, as publicações serão produzidas em conjunto entre o nacional e regionais que terão o papel de integrar as políticas de educação nos territórios." A Rede Nacional CFES beneficiará direta e indiretamente cerca de oito mil pessoas.

    O seminário contou com a participação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE), da Rede de Gestores e do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

    Economia Popular Solidária (EPS)

    É uma estratégia de desenvolvimento sustentável e solidário fundamentada na organização coletiva de trabalhadores e trabalhadoras com interesse de melhorar a qualidade de vida por meio do trabalho associado, cooperativado ou mesmo em grupos informais. É ainda uma maneira de combater as desigualdades do atual sistema e de construção de outro modo de produzir, consumir e de pensar as relações entre as pessoas.

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    CNBB é contrária à redução da maioridade penal e à resolução do Conselho Nacional de Justiça
    Conferência dos Bispos do Brasil emite notas sobre a redução da maioridade penal e as uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

    Por Thácio Lincon Soares de Siqueira


    BRASíLIA, 16 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Com o Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom Raymundo Damasceno, em viagem ao Panamá, onde participa da Assembléia do Celam, Dom José Belisário da Silva, presidente em exercício da CNBB e arcebispo de São Luis do Maranhão presidiu a mesa da coletiva de Imprensa na tarde de hoje na sede da CNBB em Brasília, juntamente com Dom Leonardo Steiner, Secretário Geral, e Dom Sergio Arthur Braschi, vice-presidente da CNBB em exercício.

    Nessa ocasião a presidência da CNBB divulgou duas notas. A primeira sobre a redução da maioridade penal e a segunda sobre as uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo.

    Uniões estáveis de pessoas do mesmo sexo

    Sobre a união estável de pessoas do mesmo sexo, todo o Brasil recebeu surpreso ontem, a Resolução do Conselho Nacional de Justiça na qual dispõe sobre a "habilitação, celebração de casamento civil, ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo" (n. 175/2013).

    "Recordamos – diz a nota – que a diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural". Assim sendo, "Ao dar reconhecimento legal às uniões estáveis como casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em nosso país, a Resolução do CNJ interpreta a decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011 (cf. ADI 4277; ADPF 132)". Salvaguardando certos direitos previstos numa união civil, "As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família" porque a família natural se "fundamenta na complementariedade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos", disse a nota.

    "Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico", assunto que está por acima das suas competências como Poder Judiciário, e que diz respeito ao "conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis", afirma a nota.

    Nota sobre a redução da maioridade penal

    A segunda nota, sobre a redução da maioridade penal, destaca que essas situações de delinquência juvenil que o Brasil tem experimentado ultimamente "é, antes de tudo, um aviso de que o Estado, a Sociedade e a Família não têm cumprido adequadamente seu dever de assegurar, com absoluta prioridade, os direitos da criança e do adolescente".

    A posição da CNBB é portanto contrária à redução da maioridade penal porque é "imoral querer induzir a sociedade a olhar para o adolescente como se fosse o principal responsável pela onda de violência no país".

    "Reduzi-la - diz a nota - seria 'ignorar o contexto da cláusula pétrea constitucional - Constituição Federal, art. 228 -, além de confrontar a Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente, as regras Mínimas de Beijing, as Diretrizes para Prevenção da Delinquência Juvenil, as Regras Mínimas de Proteção dos Menores Privados de Liberdade (Regras de Riad), o pacto de San José da Costa Rica e o Estatuto da Criança e do Adolescente".

    O "Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunido em Brasília, nos dias 14 a 16 de maio, reafirma que a redução da maioridade penal não é a solução para o fim da violência", conclui a nota.

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    Análise
    O Édito de Milão Ontem e Hoje - Parte II
    O que este documento tem de importante e qual é a sua atualidade na sociedade de hoje?

    Por Vitaliano Mattioli


    CRATO, 13 de Maio de 2013 (Zenit.org) - Após a vitória sobre Maxêncio no Ponte Mílvio (Roma), em 312, Constantino mudou o estatuto jurídico dos cristãos, com o famoso Édito (fevereiro de 313).

    Na verdade, este documento não foi assinado no Fevereiro de 313 em Milão. Após a vitória, Constantino e Licínio (308-323) fizeram acordos em Milão no mês de fevereiro, mas a assinatura e a publicação desses acordos acorteceram no dia 13 de junho de 313 na cidade de Nicomédia. Desta forma se abolia o documento do Senado do ano 35.

    O texto nos é trazido por Lactâncio (A morte dos perseguidores, cap. 48) e por Eusébio (História, X, 5, 2-14).

    Isto significou que o cristianismo não era mais passível de perseguição mas entrava com todos os direitos no Império Romano.

    Devido à sua importância transcrevo de Eusébio a parte mais importante:

    "Não se deve recusar a libertade da religião, mas é preciso deixar à razão e à vontade de cada um a faculdade de se ocupar das coisas divinas, conforme preferir... Resolvemos, em primeiro lugar e antes de tudo, dar ordens para assegurar o respeito e a honra à divindade, isto é, decidimos conceder aos cristãos e a todos a livre escolha de seguir a religião que quisessem... Declaramos nossa vontade de que a ninguém absolutamente se recuse a libertade de seguir e preferir a observância ou a religião dos cristãos e de que seja concedida a cada qual a liberdade de dar consciente adesão à religião que julgar melhor...Assim, após a supressão completa das cláusulas contidas a respeito dos cristãos, ficasse abolido o que se mostrasse inteiramente injusto e contrario à nossa brandura, e que agora, livre e simplezmente, cada un daqueles que tomaram a livre decisão de praticar a religião dos cristãos, possa observá-la sem nenhum impedimento".

    Dá para imaginar a alegria dos cristãos por este Édito. Eusébio de Cesaréia escreveu uma Vida de Constantino elogiando muito mesmo esse Imperador. Além disso na Igreja do Oriente, Constantino é considerado um santo.

    Certamente mais do que por razões religiosas, Constantino agiu por razões políticas. É suficiente pensar que Constantino só decidiu ser batizado quando estava para morrer.

    Mas isso não diminui o grande mérito e intuição que ele teve ao reconhecer que já a realidade no Império tinha mudado, que já o cristianismo e a Igreja tinham uma função social e jurídica, pelo qual já era anacronístico continuar com a proibição do Senado. Constantino viu no Deus dos cristãos não um perigo para o Império, mas uma ajuda. Já a religião imperial mostrava-se insuficiente diante das novas problemáticas. Na religião cristã Constantino viu uma ajuda para garantir a estabilidade do Império e para salvar a civilização romana.

    Infelizmente, esse equilíbrio foi quebrado pelo seguinte Édito de Tessalônica do 27 de Fevereiro de 380, no qual a religião cristã foi reconhecida como a única e verdadeira religião a ser professar no Império: "Nós queremos que todos os povos permaneçam fieis àquela religião transmitida pelo divino apóstolo Pedro aos Romanos... Ordenamos que o nome dos Cristãos católicos abrace aqueles que seguem esta lei, enquanto os outros loucos e insanos... devem ser castigados" (Para este documento, e toda a legislação: o cristianismo nas leis da Roma Imperial, a c. Alberto Barzanň, ed. Pauline, Milão 1996; texto citado está em p. 228.).

    Continuará...

    Pare ler a primeira parte clique aqui.

    (Tradução Thácio Siqueira)

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo