Restos da irmã Benigna serão levados ao Santuário da Piedade BELO HORIZONTE, 06 Mar. 12 (ACI) .- Uma nova e importante etapa do processo de beatificação da irmã Benigna, religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, ocorre na próxima quinta-feira, 8 de março. O arcebispo de Belo Horizonte (BH), dom Walmor Oliveira de Azevedo, preside Celebração Eucarística seguida do traslado dos restos mortais da religiosa, que serão levados para o Noviciado Nossa Senhora da Piedade. Irmã Benigna Victima de Jesus nasceu em 1907, na cidade de Diamantina (MG). Tornou-se religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade e sua vida foi marcada pela caridade e generosa acolhida aos mais pobres. Morreu no dia 16 de outubro de 1981. A abertura de seu processo de beatificação ocorreu no dia 15 de outubro do ano passado, durante missa que reuniu milhares de fiéis. Atualmente, muitos fiéis visitam o túmulo da irmã Benigna, no Cemitério do Bonfim. A partir do próximo dia 8, as homenagens e agradecimentos à religiosa poderão ser feitos no Noviciado, que fica na Avenida Antônio Francisco Lisboa, 102, bairro Bandeirantes, Belo Horizonte (MG). A missa será às 18h, na Paróquia Santa Teresinha - Rua Julita Nogueira Soares, 705 - bairro Santa Teresinha e terá a presença do Postulador da Causa dos Santos, enviado pelo Vaticano, Paolo Vilotta, da Madre Geral da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, irmã Neuza Cota da Silva, e da presidente da Associação dos Amigos de Irmã Benigna (AMAIBEM), Maria do Carmo Mariano. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Religiosa de 84 anos receberá homenagem no Dia Internacional da Mulher BUENOS AIRES, 06 Mar. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Um religiosa espanhola de 84 anos de idade receberá uma homenagem no Dia Internacional da Mulher, no próximo 8 de março, em reconhecimento aos 40 anos de dedicação à educação e à formação de meninas e meninos na Espanha. O reconhecimento à religiosa Madre Sofía Báscones González, será realizado pela Delegação Municipal de Igualdade de Chipiona, no sul da Espanha, cidade na que consagrou sua vida no compromisso educativo no colégio da Divina Pastora. Conforme informou a agência católica argentina AICA, a delegação municipal reconhece que a Madre Sofía contribuiu de maneira decisiva à formação de muitas mulheres de Chipiona não só por seu trabalho docente, mas também "inculcando-lhes com seu magistério valores e princípios primordiais para confrontar a vida, como a generosidade, o respeito e o amor ao próximo". Do mesmo modo, ressaltou que sua entrega aos demais não termina no colégio e que apesar do passar dos anos a religiosa lembra de cada menina que educou e ainda hoje lhes dá seu apoio incondicional. Por sua parte, a responsável da área, Isabel Jurado, assinalou que a homenagem é "apenas uma maneira de retribuir-lhe, de alguma forma, uma parte do carinho que transmitiu e sua entrega aos demais". Sofía Báscones nasceu em Valtierra, Burgos (Espanha) em 27 de setembro de 1927. Chegou a Sanlúcar de Barrameda aos 16 anos, sendo ainda noviça. Posteriormente foi destinada a Monforte, Daimiel e às missões em Montevidéu (Uruguai), onde permaneceu desde 1954 até 1973, data em que por motivos de saúde não pôde continuar com este trabalho e se viu obrigada a mudar do destino. Foi então quando chegou a Chipiona e iniciou sua missão educativa. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Diretor da BBC disse que se burlaria de Cristo, mas não dos muçulmanos A HAIA, 06 Mar. 12 (ACI) .- O diretor geral da cadeia BBC de comunicações na Inglaterra, Mark Thompson, reconheceu que a imprensa tem um trato diferente quando se trata de burlar-se da religião islâmica ou da cristã, pois para um muçulmano "uma representação degradante do profeta Maomé poderia ter a força emocional de uma peça de grotesca pornografia infantil". Em declarações à imprensa britânica, Thompson, que assegura ser um católico praticante, ironizou com ao "dizer que é diferente quando alguém escreve à BBC dizendo 'me queixo nos termos mais enérgicos possíveis', do que 'me queixo nos termos mais enérgicos possíveis e estou carregando meu fuzil AK47 ao momento de escrever isto'". Para o diretor da BBC, o cristianismo, por ser parte do "patrimônio cultural" britânico", é tolerante às burlas dos meios de comunicação; enquanto que os crentes islâmicos podem considerar este tipo de brincadeiras como um ataque racista. Os meios de imprensa seculares, assinala Thompson, aprenderam que as brincadeiras contra a fé dos muçulmanos "podem levar a assassinatos ou a atos criminosos sérios". É um engano pensar que "uma caricatura do profeta Maomé não é mais difícil que um debate sobre o resultado de quanto é 2 + 2", assinalou. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Corte Constitucional inventa nova cláusula para permitir o aborto na Colômbia BOGOTÁ, 06 Mar. 12 (ACI) .- Em uma nova sentença, a Corte Constitucional da Colômbia decidiu que a opinião de uma gestante sobre seu estado de saúde pode justificar um aborto, ampliando sua prática aos nove meses de gestação e nega aos médicos o direito à objeção de consciência ante este procedimento. Conforme informa a imprensa colombiana, no dia 28 de fevereiro a Corte rechaçou o pedido de nulidade que o Procurador geral da Nação, Alejandro Ordóñez, apresentou contra uma sentença que a mesma Corte deu a fins de 2011 para justificar um aborto fora das três cláusulas aprovadas por este organismo em 2006, quando foi despenalizado o aborto em casos de estupro, má formação do bebê ou perigo para a vida da mãe. A Corte Constitucional validou o pedido de aborto que em maio de 2011 foi feito pela mãe de uma menor de 12 anos de idade, grávida de seu namorado de 16 anos, às 14 semanas de gestação. A mãe solicitou o aborto para sua filha em um centro de saúde alegando que a menor atravessava um quadro de ansiedade. Os médicos se negaram a praticar o aborto amparando-se no fato que a gravidez não supunha risco para a vida da gestante mas agora, depois da sentença da Corte, terão que indenizar a família por não ter feito a prática anti-vida. Alcances da sentença A nova sentença dá ao aborto a categoria de "direito fundamental", obrigando qualquer empresa prestadora de saúde católica ou não, a realizar os abortos sem possibilidade de amparar-se no direito à objeção de consciência em um prazo máximo de cinco dias; proíbe aos centros de saúde de exigir cópia de uma denúncia penal (Boletim de Ocorrência) à mulher que alegue que a gravidez foi fruto de um delito de estupro. Obriga também os centros a aceitarem certificados de risco para a saúde ou a vida da mulher vindo de qualquer médico ou hospital fora de sua rede; elimina o limite de tempo para o aborto; proíbe os centros de darem informação sobre um processo ou solicitude de aborto a qualquer um, nem mesmo à a Procuradoria ou ao Ministério Público; e obriga o pagamento de uma indenização às mulheres a quem foi negada a prática de um aborto. A Sala Plena da Corte Constitucional aprovou a sentença com cinco votos dos oito juizes presentes (o nono esteve ausente na ocasião) e proibiu "que no futuro se investiguem possíveis irregularidades nos expedientes de aborto", negando esta faculdade à Procuradoria Geral da Nação. Os três juizes que se opuseram à sentença Nilson Pinilla Pinilla, Jorge Ignacio Pretel Chaljub e Gabriel Eduardo Mendoza. Estes magistrados consideram que os juizes que apoiaram a sentença cometem um engano jurídico com uma sentença que viola a Constituição colombiana e que na prática, despenaliza totalmente o aborto, deixando em completo desamparo os não-nascidos. Mendoza recordou que no caso da menor "nenhum médico nem nenhum outro profissional da saúde validou, asseverou, sugeriu, nem muito menos certificou que, de algum modo, a vida ou a saúde da gestante, por sua condição de tal, corria um risco se continuava a sua gravidez", por isso a sentença da Corte desconhece o ordenamento legal e constitucional que rege o país e que considera o aborto como delito fora das três cláusulas já mencionadas. Por sua parte, Pretel Chaljub considerou que a sentença da Corte "traduz-se em um grave antecedente que abre as portas para converter a Colômbia em um país abortista que dá pouco valor ao direito à vida e que desconhece a autonomia da profissão médica", enquanto "cria uma nova cláusula para proceder a interromper a gravidez, ou seja, a opinião da mãe sobre sua estado de saúde". O magistrado Pinilla coincidiu em que esta sentença estabelece uma quarta hipótese não prevista nas exceções para o aborto legal, "e elevou à categoria de direito fundamental a prática do mesmo, desconhecendo totalmente os direitos do ser humano não nascido". Em declarações à imprensa, o Secretário Geral da Conferência Episcopal Colombiana, Dom Juan Vicente Córdoba, assinalou que "não tudo que é legal é moral, então porque se emite uma lei o ato deve tornar-se moral. Isto não é assim. Neste caso a Igreja não está de acordo com o aborto em nenhum momento e a vida deve ser respeitada desde a concepção até a morte natural". O Prelado defendeu o direito à objeção de consciência dos médicos e disse que ninguém tem direito a obrigar um profissional a realizar um aborto. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
Nenhum comentário:
Postar um comentário