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    quinta-feira, 8 de março de 2012

    A única perseguição religiosa que há no Brasil é aos crucifixos. Ou: O argumento tolo de que ou todas as religiões são representadas ou nenhuma. E digo por que é tolo

    Blogs e Colunistas

    08/03/2012

    às 6:51

    A única perseguição religiosa que há no Brasil é aos crucifixos. Ou: O argumento tolo de que ou todas as religiões são representadas ou nenhuma. E digo por que é tolo

    Direitos e valores coletivos, à diferença do que pensam os que se auto-intitulam "progressistas", estão correndo riscos. As minorias organizadas estão, aos poucos, minando valores universais para impor a sua pauta. Vale para a turma da bicicleta ou para aqueles que se querem representantes do "laicismo" e defendem que se cassem e se cacem os crucifixos dos tribunais. Nesse caso, com o devido respeito também a alguns leitores por quem tenho estima, o mais tolo dos argumentos é o que sustenta que "ou se contemplam todas as religiões ou não se privilegia nenhuma". Então vamos pensar.

    Fundamento
    O crucifixo não está nos tribunais porque os juízes vão julgar segundo os dogmas de uma religião, mas porque aquele signo concentra valores, ATENÇÃO!, da nação brasileira, de sua história e de sua formação. Eliminá-los corresponde a uma tentativa de reescrever essa história. Quando alguém diz que, então, elementos de outras religiões deveriam estar presentes, passa a operar com outro critério, que é o da REPRESENTAÇÃO. Ora, caso se vá levar adiante esse critério, é preciso ser sério: mais de 90% dos brasileiros são cristãos. Logo, a exposição desses elementos teria de ser feita segundo uma hierarquia, certo? Mas esperem.

    Os ateus continuariam excluídos, uma vez que, para eles, aqueles elementos todos são inúteis e não espelham o seu pensamento. Ao se eliminar o crucifixo, o que se tem por óbvio? Já que é impossível expressar todas as convicções, então que não se expresse nenhuma! Logo, os que abraçaram o critério da representação acabam se dando por satisfeitos que prevaleça a convicção da minoria: a parede nua! Em nome da justiça, folgam, então, com a injustiça. É bonito isso?

    Não! O meu critério, já disse, não é esse. Aqueles crucifixos, para começo de conversa, não estavam lá — e não se espalham Brasil afora — por força de uma lei, mas de uma herança cultural. É UMA EXPRESSÃO DA NAÇÃO, NÃO DO ESTADO. SIM, O ESTADO É LAICO, A NAÇÃO É RELIGIOSA. A religião da maioria, é bom destacar, vive em harmonia com todas as outras crenças. A ÚNICA PERSEGUIÇÃO QUE HÁ NO BRASIL É AOS CRUCIFIXOS. Eliminar esses signos corresponde a tentar levar confusão onde ela não está instalada.

    Ademais, há uma covardia essencial nisso tudo, de que tratarei em outro post — nele, farei um desafio ao presidente da OAB do Rio. Se ele tiver uma boa resposta, publicarei de bom grado. Mas sigo. Ora, caso se leve, então, a sério a representação, o que estariam querendo dizer seus defensores? Que as demais religiões tiveram na formação da nação brasileira e sua mentalidade a mesma importância do cristianismo? Bem, acho que ninguém correria o ridículo de afirmá-lo.

    A verdade, lamento, é que os novos perseguidores de crucifixo, em nome da igualdade, estão é sendo notavelmente intolerantes. Na Internet, com raras exceções, os que defendem a proposta com unhas, dentes e poucos argumentos afirmam as maiores bobagens sobre a Igreja Católica, a Santa Inquisição, as Cruzadas… No fim das contas, tudo restolho de anos de marxismo chulé nas escolas, nos cursinhos, nas faculdades, em que rematados ignorantes deixam de lado os fatos para fazer proselitismo de suas convicções.

    Um bobalhão mandou um comentário pra cá: "Não venha me dizer agora que a Inquisição não matou ninguém…" Claro que não vou dizer! Ele é que não se conforma com o fato de que a Revolução Francesa tenha matado em quatro anos mais do que o Santo Ofício em quatro séculos. Ademais, o que isso tudo tem a ver com o caso? Devo considerar agora que todas as idéias republicanas são essencialmente más porque Robespierre cortava cabeças?

    Se o debate devesse se concentrar nos valores essenciais do cristianismo e nos valores essenciais do laicismo, tentando saber, vá lá, quem matou mais, a conta seria amplamente favorável aos cristãos. MAS O DEBATE NÃO É ESSE!!! Eu me oponho à caça aos crucifixos porque vejo nisso a intolerância de uma minoria e a tentiva de apagar a história. A ação foi de uma tal Liga Brasileira de Lésbicas. Suas representantes deveriam se envergonhar. O cristianismo foi a primeira grande corrente religiosa e de pensamento a dignificar as mulheres e a lutar de maneira organizada para protegê-las de práticas homicidas.

    Não! Não é o laicismo do estado que está na base dessa escolha. É a intolerância.

    Por Reinaldo Azevedo
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    55 Comentários

    1. pedrao

      -

      08/03/2012 às 11:59

      Elles estão cada vez mais petulantes! Dá para imaginar o que farão se ficarem muito tempo incrustados no poder!Os comunas vão tentar apagar os símbolos religiosos que marcaram a história da civilização ocidental e a do Brasil. Para isso elles devem convocar as sapatonas gaúchas, alguns padres "pogressistas","professores" de universidades federais e da usp bem como sindicalistas avermelhados.
      O calendário gregoriano será mudado para calendário corintiano;
      A cruz do descobrimento,na Bahia será substituida por uma estátua do Jaques Wagner;
      O Cristo Redentor,no Rio, será demolido e uma nova estátua, mais alta, de Marx, será construida;
      Estátuas dos doze apóstolos,onde estiverem ,serão substituidas pelas estátuas dos juízes do TJ-RS;
      As cidades com nomes de santos serão mudadas para nomes dos "eróis" revolucionários,como, Gramcisvile,Chicovile,Dirceusgrado,Lamarcovile,Stalingrado(vale plágio),Cabralvile,Chavesgrado,Evovile e outros.As cidades com nome de santas ,idem. Só São Paulo ,a jóia da corôa,será mudado para Lullavile-primeiro e único;
      E as imagens em lugares públicos e privados,de Jesus, deverão ser substituidas,através de medida não provisória ou de emenda à nova constituição que será imposta, pela foto do Che, em preto e branco.
      Na URSS,com todo o poder e prepotência, as mudanças aguentaram por setenta anos e foram procrastinadas.
      Aqui,no Brasil, será que elas aguentam as próximas eleições?

    2. Torreal

      -

      08/03/2012 às 11:57

      o argumento eh muito mais simples do que o texto indica.
      o Estado nao pode interferir na escolha pessoal do cidadao, indicando uma religiao.
      se somos um pais cristao, que os cristaos tenham total liberdade para defender suas crencas em local adequado.
      um tribunal, ou qualquer orgao publico, eh para todos, nao soh cristaos.
      e por fim, se faz parte de nossa cultura, isso eh um fator menor, jah que cultura eh algo que se constroi, algo que muda, se transforma.
      e que bom que conseguimos essas transformacoes.
      senao, culturalmente, ainda defenderiamos a escravidao, utilizando um exemplo bem raso.

    3. Leniéverson Azeredo

      -

      08/03/2012 às 11:38

      Reinaldo, surgiu uma luz no fim do túnel, vejam a notícia que acabo de ler.
      http://polibiobraga.blogspot.com/2012/03/dem-quer-anulacao-da-decisao-que-manda.html

    4. Ricardo

      -

      08/03/2012 às 11:32

      Imaginemos por um segundo o seguinte cenário: nunca houve crucifixo algum em nenhum tribunal ou qualquer outra repartição pública.
      Sentiríamos a sua falta?
      Mais tarde, em algum momento, alguém poderia vir com a seguinte ideia:
      - Por que não colocamos crucifixos em todas as repartições públicas? Afinal, eles "concentram valores da nação brasileira, de sua história e de sua formação".
      Concordaríamos com essa sugestão?
      Nenhum argumento me convence de que eles devessem mesmo ter sido colocados lá, em primeiro lugar. Mas agora que foram colocados, pergunto:
      Removê-los ofende aos cristãos?
      Tolo é o argumento que, baseado numa suposta coerência na ação, recomenda a retirada da estátua do Cristo Redentor do Corcovado, pois, até onde me consta, o corcovado não é nenhuma repartição pública.
      E não me parece que a decisão do tribunal esteja sugerindo que se acabe com todos os símbolos cristãos, mas apenas que sejam removidos quaisquer símbolos religiosos das repartições públicas. Que fique claro este ponto: não se trata de perseguição aos cristãos, como querem alguns. Essa decisão não se dirige a símbolos religiosos cristãos especificamente, mas a qualquer símbolo religioso.
      Peças que, por seu valor histórico individual, se enquadrem na categoria de obras de arte podem ser removidas para locais mais apropriados à sua contemplação.
      Todavia, é óbvio que isto não se aplica aos bens religiosos imóveis, de distinto valor histórico, que se encontrem em locais onde o Estado exerce suas funções. A destruição ou remoção destes, sim, traria enormes prejuízos ao nosso patrimônio histórico e cultural.
      Vejam: as tradições africanas também representam muito da história e formação da nação brasileira e nem por isso os que criticam a decisão tomada no Rio Grande do Sul achariam aceitável que um magistrado, filho de umbanda, exibisse, em cima de sua mesa de trabalho, ao lado do indefectível martelinho e da representação da deusa Têmis, a estátua do Caboclo Pena Branca ou do Exu Zé Pilintra. No que estariam certíssimos em discordar. Locais onde se prestam serviços públicos não combinam com símbolos religiosos. Simples assim.
      Em tempo: sou teísta e cristão, e ainda assim defendo a total desvinculação entre o Estado e as religiões, todas elas.

    5. Josue Andrade Gomes

      -

      08/03/2012 às 11:27

      Engraçado que ninguém protesta propondo o fim dos feriados religiosos oficiais. Afinal se o estado é laico não faz sentido que os feriados religiosos sejam oficiais. Em tempo, sou ateu e sou CONTRA a retirada dos crucifixos.

    6. Orlando

      -

      08/03/2012 às 11:24

      O Brasil de hoje me lembra os filmes e depoimentos sobre a União Soviética dos anos 30 e 40.
      Aqueles homens e mulheres com suas estrelas vermelhas nos quepes ou uniformes;cegos para qualquer linha de pensamento que não a do partido.Incapazes de formular uma tese inteligente que sustentasse seus princípios, queriam calar a todos com ameaças de prisão, gritos ou armas.E havia a mesma cruzada contra o cristianismo e seus símbolos.
      De uma forma semelhante vemos o mesmo se repetir aqui no Brasil do século 21.
      Só que, agora, a história se repete como uma farsa burlesca.

    7. nana

      -

      08/03/2012 às 10:59

      A maior intolerante é a caprichosa igreja ou se joga no time dela ou a fofoca, uma covarde modalidade de inquisição criada pela por ela, faz o serviço de arruinar quem se coloca em seu caminho. A inquisição não matou mais no Brasil porque os portugueses eram muito menos sanguinários que os espanhóis, por exemplo. Os feriados religiosos são uma afronta.

    8. Adnor Pitanga

      -

      08/03/2012 às 10:51

      Caro Reinaldo, com tanta bobagem sendo dita ultimamente no Brasil, acho que seria legal que você retomasse o inesquecível FEBEAPÁ, do Stanislaw Ponte Preta (se eu errei o nome do autor, perdão). Para os que são muito jovens, FEBEAPÁ significava Festival de Besteira Que Assola o País. Essa caça aos crucifixos seria o primeiro da lista.
      Parabéns pela luta que você trava diariamente em favor do bom senso.

    9. Franz S. Borges

      -

      08/03/2012 às 10:50

      Se você, Reinaldo, defende a ditadura do catolicismo como único representante do povo brasileiro nos órgãos públicos; defenderá também a ditadura de um governo por ser maioria nas eleições - que tal o PT? cuja presidente(a) tem quase 80% de popularidade? E o crucifixo não é um bom símbolo, representa o sacrifício de um ser humano que nós não queremos repetir com ninguém. Ninguém deixa de cometer deslizes porque tem um símbolo religioso em sua parede, isso é notório.
      Por esses fatos abandonei qualquer denominação religiosa, fica essa briga de torcidas às vezes levando até a guerras. Nenhum radicalismo é bom, a história está cheia de fatos tristes em nome da religião, não vejo por que a maioria deve sufocar a minoria em termos de consciência. E assim o catolicismo vai perdendo adeptos cada vez mais.

    10. Ali

      -

      08/03/2012 às 10:46

      Se são lésbicas, como podem ser cristãs, se pregram exatamente o contrário? Acho que esses "machões" que querem impor sua vontade deveriam é ser enquadrados nas leis de intolerância ou se quiserem, podem mudar para o Oriente Médio, onde seriam "muito bem tratadas" e não teriam que tolerar esse "papo furado de cristão"… Vão lá, depois contem o que viram.

    11. Néder

      -

      08/03/2012 às 10:37

      Parábens por seu texto. Reflete a situação que vivemos em nosso país, com as ditas "minorias", através de alguns desajuízados (desembargadores, advogados), que querem, à todo custo retirar até mesmo, se possível, a fé que cada cristão do Brasil tem. Tudo em nome do estado laíco. Hora eu sou leigo, tenho minha fé, faço parte do estado, como agora afirmam que o mesmo é laíco? Essas pessoas não fé no coração e nem no cérebro, o que eles tem são fezes no coração e no cérebro.
      Obrigado pela partilha de seus artigos.

    12. norma sylvia

      -

      08/03/2012 às 10:34

      Reynaldo pode ter certeza estão começando pelos crucifixos e símbolos católicos, mas o alvo é outro. Eles querem, na verdade, fazer uma nova constituíção, porque essa eles não querem obedecer porque o pessoal do PT e aliados sempre apregoaram que a constituição brasileira é "burguesa". Depois que derrubarem os símbolos católicos sob o argumento de que o Estado é laico, eles quererão derrubar a Constituição de 88 sob o fundamento de que a expressão do preâmbulo "sob a proteção de Deus" não cabe, é inconstitucional por ser o Brasil um Estado laico. Isso é uma orquestração.

    13. Dario

      -

      08/03/2012 às 10:34

      Seu blog é um refúgio de lucidez nesse mundo insano.

    14. Jorge Silva

      -

      08/03/2012 às 10:30

      A proibição é intolerância sim! Não existe lei que OBRIGUE as repartições de colocarem um crucifixo na parede. Só por isso não vejo motivo para uma lei PROIBINDO tal coisa. Assim como eu coloco a foto dos meus filhos na minha mesa em que eu trabalho, não vejo problema em juízes e desembargadores católicos resolvam expressar sua fé. Ainda mais recorrendo a um símbolo tradicional que formou nossa nação. Qual seria o problema de colocarem um quadro com as caravelas do Descobrimento do Brasil? Sei que muita família brasileira mora no país há duas ou três gerações e muitos não são descendentes de portugueses, principalmente daqueles do século XVI (tenho um amigo que é neto de italianos por parte de pai e de mãe), mas isso seria motivo para retirar um quadro do descobrimento do país? Se o Brasil, inicialmente foi moldado pela doutrina católica dos jesuítas, qual o problema em ostentar este símbolo que remete à história do nosso País?

    15. haroldo

      -

      08/03/2012 às 10:30

      Prezado Reinaldo,
      Concordo com vc…….e olhe que isso é um fato raro….kkkkk. Perfeita sua análise!!!!!!

    16. Fabio

      -

      08/03/2012 às 10:28

      Se me permite, estou achando esse debate sensacional. Várias pessoas argumentando de ambos os lados, e com argumentos interessantes. A leitura dos seus textos e os comentários estão me fazendo refletir bastante. Sou Espírita (Kardecista), e um dos fundamentos básicos dessa Doutrina é o livre arbítrio. Portanto, prega o respeito a todas as religiões. Por mais que eu discorde em alguns pontos de você, como é o caso neste debate, em um eu nunca discordarei: democracia, igualdade. Parabéns por aceitar e publicar argumentos contrários. Isso é democracia pura. Sinto-me a vontade quando discordo, pois sei que serei respeitado em meus argumentos, por mais que você discorde deles.
      Reinaldo, uma dúvida: quando você se refere a Cristãos, você se refere a todas as religiões Cristãs ou especificamente ao Catolicismo? Na História do Brasil, e aqui está o ponto em que discordo de você, tenho a impressão de que o Catolicismo foi em um primeiro momento mais imposto do que seguido livremente. Lógico, desde muito tempo a imensa maioria das pessoas abraçam o Catolicismo por livre escolha. O que quero dizer é com relação à formação do Brasil enquanto Nação. Vide a atuação dos Jesuítas, a quem foi atribuída a tarefa de ensino da população pela metrópole. Vide o critério adotado por Portugal para permitir a entrada de colonos no Brasil: ser Católico. Assim, é natural que o Catolicismo tenha uma grande tradição e história em nosso país. O contato com outras religiões era dificultado. Com o tempo, com a liberdade de escolha, muitos abraçaram o Catolicismo. Mas quando houve o contato com outras religiões, o que era impossibilitado no início de nossa colonização, houve pessoas escolhendo outras religiões, por nelas encontrar respostas, conforto, orientação, enfim. O fato de o Brasil ser Católico deve-se a inúmeros fatores, mas sua origem está em sua colonização.
      E que país fantástico somos! Apesar das mazelas trazidas por uma minoria que o prejudica (não preciso dizer a quem me refiro), somos um povo de muitos predicados. Um deles é a preferência por ostentar um símbolo religioso, perene, indicador de busca do bem e de bondade, ao invés de ostentar um símbolo transitório e interesseiro político, como suásticas, foices e martelos, ou estrelas. Quem proibiu o crucifixo e outras manifestações creio que baseou-se no argumento de igualdade para todas as religiões. Mas, olha, não sendo Católico, não me ofendo com o crucifixo. O vejo, conforme disse, antes como um traço de formação de nossa sociedade do que de opção religiosa (espero ter sido claro neste ponto). Acho que deveria ser proibido proibir manifestações próprias de nossa cultura, sejam quais forem os matizes que ela apresente. E permita Deus que sempre este povo escolha louvar religiões à políticos!

    17. Sofia Maria

      -

      08/03/2012 às 10:24

      Gente,vou falar mais uma vez : não são os ateus e agnósticos que são favoráveis à retirada de crucifixos,são os IGNORANTES ,os MEDÍOCRES!!!

    18. Bruno Linhares

      -

      08/03/2012 às 10:22

      Confira a nota pastoral de um bispo do RS:

      DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER
      PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
      BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)
      Nota Pastoral
      a respeito da determinação do Tribunal de Justiça
      do Estado do Rio Grande do Sul,
      determinando a retirada dos símbolos religiosos dos locais públicos da Justiça.

      O Conselho da Magistratura do TJ – RS determinou, nesta última terça feira, dia 06 de março, a retirada de todos os símbolos religiosos presentes nos prédios da justiça gaúcha.

      O pedido para tal decisão tem a sua origem na Liga Brasileira de Lésbicas, através de uma solicitação protocolada em fevereiro de 2012. Tal decisão contraria o que a antiga administração do TJ – RS já tinha deliberado sobre esta questão, entendendo, na ocasião, não existir qualquer princípio preconceituoso na instalação de símbolos religiosos nas dependências dos prédios da justiça.

      Como Bispo Diocesano, quero, através desta Nota Pastoral, expressar minha surpresa e meu repúdio a tal decisão.

      É lamentável que o egrégio Tribunal de Justiça dobre-se diante da pressão de um grupo determinado, ideologizado e raivoso, contrariando a opinião da grande maioria da população do Estado do Rio Grande do Sul.

      A interpretação dada pelo excelentíssimo relator daquilo que é a laicidade do Estado revela distorção de visão.

      Como em outros países, orquestram-se movimentos pela expulsão do crucifixo das salas dos tribunais, das escolas e de outros lugares públicos, sob o pretexto de que o Estado deva respeitar as religiões que não adotam o mesmo símbolo, bem como aqueles que não adotam nenhuma forma de expressão religiosa.

      Países com elevada tradição jurídica já rechaçaram tais argumentos, demonstrando cabalmente que a exposição passiva, em público, de símbolos religiosos não pode ser entendida como um proselitismo estatal de favorecimento a algum culto, ou como uma afronta à liberdade dos que ou não professam a fé em Cristo ou não professam algum tipo de fé.

      No Brasil, o próprio Conselho Nacional de Justiça indeferiu tal pretensão, afirmando que a presença de um símbolo religioso, in casu o crucifixo em uma dependência de qualquer órgão do Judiciário, "não viola, não agride, não discrimina e nem sequer perturba ou tolhe os direitos e a ação de qualquer tipo de pessoa", na expressão do então Conselheiro Oscar Argollo.

      "A liberdade religiosa consiste na liberdade para professar a fé em Deus. Por isso, não cabe argüir a liberdade religiosa para impedir a demonstração da fé de outrem em certos lugares, ainda que públicos. O Estado, que não professa o ateísmo, pode conviver com símbolos dos quais não somente correspondem a valores que informam sua existência cultural, como remetem a bens encarecidos por parcela expressiva da sua população – por isso, também, não é dado proibir a exibição de crucifixos ou de imagens sagradas em lugares públicos". [1]

      Diante de tal decisão, como Bispo Diocesano, venho solicitar:

      1. AOS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES MAGISTRADOS dos Fóruns das Comarcas presentes na área compreendida pela Circunscrição Eclesiástica da Diocese de Frederico Westphalen, RESPEITOSAMENTE, a entrega dos símbolos religiosos católicos (crucifixos, demais imagens sagradas, Bíblias, etc..), caso os mesmos pertençam ao Tribunal e não ao Poder Judiciário, para os respectivos párocos das Paróquias Sedes das mesmas Comarcas, para que os mesmos custodiem as referidas imagens e delas cuidem.

      2. AOS REVERENDÍSSIMOS SENHORES PÁROCOS das Paróquias nas quais existam Fóruns, que recebam os símbolos religiosos católicos das mãos dos Excelentíssimos senhores Magistrados, emitindo um recibo em três vias, detalhando o que foi entregue, sendo uma via para o Excelentíssimo senhor Magistrado, uma via para a Paróquia e uma via para a Cúria Diocesana.

      3. AOS SERVIDORES PÚBLICOS DA JUSTIÇA, que professam a fé católica, que mantenham os sinais religiosos católicos que costumam usar pessoalmente (terços, escapulários, medalhas, crucifixos, etc…) e que, no esmero do trabalho em favor da justiça, especialmente no serviço dos mais necessitados e carentes dela, demonstrem sua fé católica, mantendo Jesus Cristo, Nosso Senhor, sempre presente nestes ambientes públicos.

      Podem nos tirar os crucifixos e as imagens expostas em locais públicos. Mas jamais poderão tirar de nós a fé e a adesão aos princípios e valores do Evangelho.

      Dada e passada em nossa Sede Episcopal, aos sete dias do mês de março do ano do Senhor de dois mil e doze.

      + Antonio Carlos Rossi Keller

      Bispo de Frederico Westphalen (RS)

    19. Epamimondas

      -

      08/03/2012 às 10:21

      Então hoje os tribunais tem crucifixos porque nossa formação histórica tem contribuição cristã.

      Mas isto é mera questão geográfica. Portugual era cristão, fomos colonizados por eles, portanto… Precisamos dos crucifixos!

      Se o planeta tivesse outro desenho, e o Brasil fizesse frente continental com a China, estaríamos discutindo agora se tribunais deveriam ou não ter uma estátua de dragões…

      Os valores que dizem o crucifixo representar são valores comuns A TODOS agrupamentos humanos. Isto é inerente a socialização e a civilização, não ao credo praticado. Ou islâmicos não amam o próximo? Judeus não perdõam?

    20. Renato

      -

      08/03/2012 às 10:13

      90% dos brasileiros são cristãos, mas isso não significa que eles vejam no crucifixo um elemento de representação. Os evangélicos, por exemplo, não veneram imagens.

    21. Paulo

      -

      08/03/2012 às 10:11

      Reinaldo, sou budista e não consigo entender como o crucifixo, o presépio, a estátua de buda ou qualquer outro símbolo religioso colocados em qualquer lugar podem causar embaraço ou ofender alguém

    22. Ze Gomes

      -

      08/03/2012 às 10:08

      Reinaldo, lembrando aqui uma passagem em Lucas:
      "Então, os apóstolos chegaram para Jesus e disseram:
      - Vimos um homem, um principe que vendeu tudo que tinha e vive por aí, fazendo todas as coisas que fazemos, porém ele não anda conosco. Que devemos fazer? Devemos repreendê-lo e proibi-lo?
      E disse Jesus:
      - Não! Deixai-o, pois quem não é contra nós, é por nós.

      (eu não sei quem era este homem, este principe que largou tudo para outra vida de solidariedade e busca. Mas sei, que embora não haja a menor relação histórica, a descrição do homem caberia perfeitamente em Sidarta- Buda, que possui ensinamentos e filosofias muito similares as do cristianismo, pois é possível encontrar provèrbios iguais aos de Buda na Bíblia, em Provérbios e em Eclesiastes, daí se dizer "quem não é contra nós, é por nós" )

    23. Brasileiro sofredor

      -

      08/03/2012 às 10:05

      "Ele é que não se conforma com o fato de que a Revolução Francesa tenha matado em quatro anos mais do que o Santo Ofício em quatro séculos". Não precisaria nem comparar com a Revolução Francesa. No glorioso estado "laico" brasileiro, defendido (defendido mesmo?) pela OAB, num único ano (50 mil homicídios), mata mais pessoas do que a Inquisição Católica em 4 séculos!

    24. Wilker Delgado

      -

      08/03/2012 às 10:00

      Stalin é com N. Daqui a pouco eu pego a doença do Vladimir Safatle e escrevo 'ad hominen'

    25. Wilker Delgado

      -

      08/03/2012 às 9:53

      Reinaldo, com certeza você recebe inúmeros comentários de ateus fundamentalistas com uma listinha de versículos e passagens do velho testamento tratando de guerras, pestes e infanticídios. Essas "mentes iluminadas" acreditam que a melhor maneira de mostrar que estão corretos é fazendo proselitismo do ateísmo, a nova religião dos filhos do Richard Dawkins. Esquecem, por ignorância ou cara-de-pau mesmo, que onde o estado se tornou ateu não faltou carnificina e sangue jorrando pra todo lado. Poderíamos começar com o açougueiro chamado Josef Stalim.

    26. Edenilson Francisco

      -

      08/03/2012 às 9:50

      Errata;

      Onde se lê; Já nos púlpitos das igrejas reais, virtuais e televisivas o porrete, talvez feito com a madeira que poderia servir de fato para indicar os valores supracitados, é usado sem compaixão.

      Leia-se; Já nos púlpitos das igrejas reais, virtuais e televisivas o porrete, talvez feito com a madeira que poderia servir de fato para indicar os valores citados, é usado sem compaixão.

      Grato!

    27. anônima-RJ

      -

      08/03/2012 às 9:50

      Parabéns, Reinaldo, mais uma vez. Sou judia e sou contra a retirada destas obras de arte. Em tempo, não sou a favor de que a minha religião seja representada ou qualquer outra.
      Um absurdo!!!

    28. José Luiz

      -

      08/03/2012 às 9:45

      Será que na tal Liga Brasileira de Lésbicas não há mulheres cristãs, para contestar tal absurdo? Desse modo fica até parecendo que toda lésbica é ateia.

    29. neusely

      -

      08/03/2012 às 9:44

      Falta de ter o que fazer, não tem capacidade para nada ,então fica mexendo com religião, ,desocupados hipócritas ,garanto que todos fez seu casamento na igreja, e o cristo estava la,com tanta miseria estes loucos vai mexer no que esta no lugar certo

    30. Edenilson Francisco

      -

      08/03/2012 às 9:42

      Olá Reinaldo!
      "A religião da maioria, é bom destacar, vive em harmonia com todas as outras crenças."

      Não, não vive, sendo umbandista posso lhe contradizer pois a realidade do dia a dia sentida na pele, nas palavras e nos atos me faz sentir na pele que tal harmonia se encontra, na maioria das vezes, no papel bíblia.

      Já nos púlpitos das igrejas reais, virtuais e televisivas o porrete, talvez feito com a madeira que poderia servir de fato para indicar os valores supracitados, é usado sem compaixão.

      Umbandistas e candomblecitas tem sua fé, tradições, liturgias e costumes vilipendiados pelos cristãos, os mesmos que você observou, profitentes de uma corrente religiosa que tem valores éticos tais como justiça, caridade, igualdade.

      "A ÚNICA PERSEGUIÇÃO QUE HÁ NO BRASIL É AOS CRUCIFIXOS."

      Não, de novo, não. Você desconhece a realidade que vivenciam muitos adeptos da Umbanda e do Candomblé, seus filhos são humilhados em escolas públicas por professores e funcionários cristãos, expulsos e ameaçados de morte nos morros por conluios entre traficantes e pastores cristãos, tem seus pedidos de regularização de templos dificultados até não mais poder por funcionários cristãos nos órgãos públicos e após a vitória da regularização, conviver com falsas denúncias de perturbação, com visitas de fiscais, cristãos, que extrapolam suas funções.

      Ah mas para isso existe a lei, dirá você, sim existe a lei, a lei que também é exercida por muitos funcionários cristãos, e pelos quais rezamos muito para que enxerguem os valores éticos que o Cristianismo observa e não o que suas denominações religiosas doutrinam como correto. Quer um exemplo? Uma mãe perdeu a guarda de seu filho no RJ por ser adepta do Candomblé, apenas por isso. É um absurdo? É, mas aconteceu num tribunal brasileiro onde as tradições de igualdade, justiça e caridade cristãs norteiam ou deveriam, já que ali se faz presente a tradição dos valores universais, as decisões.

      O que dizer do aviltamento dos padres da Renovação Carismática nos seus sermões citando entidades espirituais do universo umbandista, tais como Caboclo, Preto Velho e Exu, demonizando-os, tal como fez a igreja cristã no período da colonização brasileira, inclusos indígenas, africanos, muçulmanos, judeus e mesmo após?

      Temos marcada em nossa história a perseguição religiosa ao terreiros feito pela Santa Igreja, e antes a qualquer tipo de manifestação religiosa que não fosse a tradicional e correta denominação cristã, onde pais de santos eram presos, objetos de culto destruídos, e não somente terreiros de Umbanda e Candomblé, mas Casas Espíritas.

      Não Reinaldo, não posso concordar que a única perseguição que ocorre sejam ao crucifixos, a realidade me diz outra coisa. Os valores essenciais do cristianismo e os valores essenciais do laicismo deveriam de fato estar no centro das discussões, mas aqui em baixo, a conversa é bem outra.

      Abraços Fraternos!

    31. Pedro

      -

      08/03/2012 às 9:23

      Caro Reinaldo

      moro na França e aqui todo símbolo religioso é proibido em repartições públicas, dentre outras restrições. Basicamente, essa regra fere os muçulmanos, que possuem símbolos mais chamativos.

      Permita-me lembrar o seguinte caso. No ano passado, uma funcionária pública muçulmana foi proibida de usar o véu.

      Detalhe: a "funcionária pública" era uma ALUNA DE DOUTORADO. Formalmente, todo bolsista de doutorado na França é funcionário público, pois assinamos um contrato de trabalho com o governo para receber a bolsa. A doutoranda em questão passava o dia inteiro dentro de um laboratório, sem qualquer contato com o público, evidentemente.

      É esse tipo de coisa que estamos vendo: o laicismo é uma simples desculpa para a intolerância. Na França, intolerância da maioria contra os muçulmanos; no Brasil, das minorias organizadas contra nossa história, cultura e tradição.

      Em tempo: sou agnóstico, mas o que vai acima não é uma questão religiosa.

    32. nivia

      -

      08/03/2012 às 9:20

      obrigada Reinaldo pelo excelente texto! leitura obrigatória para cristãos e anticristãos!

    33. Silva

      -

      08/03/2012 às 9:18

      Há um adolescente que está vibrando e reunindo 365 religiões inclusive a greco-romana, da tal deusa da Justiça de espada, balança e olhos vendados, porque assim será decretado feriado nestes dias todos e ele não irá à escola. Parece um raciocínio bem infantil mas não tanto quanto esse de banir crucifixos.

    34. Manoel

      -

      08/03/2012 às 9:05

      Mais uma vez, excelente, caro Reinaldo. Faço minhas suas palavras.
      Parabéns pela sua coragem!!!

    35. OSWALDO RIBEIRO

      -

      08/03/2012 às 9:02

      TUDO O QUE ESTA ACONTECENDO NESTE PAIS E OBRA DE DESOCUPADOS E CORRUPTOS. TOMEM COMO EXEMPLO OS ESTADOS UNIDOS, QUE APESAR DE TODOS OS PROBLEMAS, E A NAÇAO MAIS DEMOCRATICA DO MUNDO. LA NINGUEM SE METERIA A BESTA DE MUDAR UMA COISA HISTORICA E QUE NAO OFENDE, MAGOA OU ATRAPALHA O ANDAMENTO DE QUALQUER REPARTICAO PUBLICA. SAO ESSES MESMOS DESOCUPADOS QUE AO MENOR PROBLEMA, RECORREM A IGREJA, AOS PADRES, A ORAÇAO E , PIOR DE TUDO, SE CASAM NA IGREJA CATOLICA, COM TODA A POMPA, SOB O SIMBOLO DO CRISTO A QUEM TANTOS ABOMINAM. DEIXEM DE SER HIPOCRITAS E PAREM DE FALAR " MINHA NOSSA SENHORA" AO MENOR PROBLEMA. O ESTADO E LAICO MAS O POVO NAO.

    36. Anônimo

      -

      08/03/2012 às 8:49

      É isso aí. Valeu. Parabéns.

    37. ELOUQUISA

      -

      08/03/2012 às 8:49

      Luz e trevas não podem andar juntas!Estou sendo radical?Não,é assim que a Bíblia nos ensina!E o que o "regime" quer é banir totalmente os valores morais,os valores da religião e os valores da família(homem,mulher e filhos)!

    38. ESTADO DE DIREITO, JÁ!

      -

      08/03/2012 às 8:45

      OS VAMPIROS DESTE PAÍS ESTÃO AGINDO…..
      -
      -

    39. Filipe Augusto

      -

      08/03/2012 às 8:42

      "Eliminar esses signos corresponde a tentar levar confusão onde ela não está instalada."

      Mas, não será isso justamente o que se pretende???

      abraço

    40. marceloh.

      -

      08/03/2012 às 8:42

      E verdade seja dita, Reinaldo, mesmo que o debate fosse sobre o tema mórbido de qual visão de mundo matou mais pessoas, ele já começaria falacioso se se imputasse qualquer ato que em último caso transgredisse os mandamentos bíblicos (como o amor ao próximo). Traduzindo: ninguém é cristão só por dizer sê-lo (a Bíblia abundantemente afirma uma relação necessária entre a fé em Deus e à obediência aos seus mandamentos), e, portanto, criticar o cristianismo pela má conduta de supostos seguidores é falácia. Já criticar o genocídio no contexto de uma cosmovisão ateísta NUNCA será válido, pois debaixo do ateísmo/naturalismo, ONDE IMPERA O RELATIVISMO MORAL, não há base objetiva, não há qualquer imperativo ético para sequer falarmos de dignidade humana. Antes, debaixo deste quadro, a regra que deve valer é a luta dos mais fortes contra os mais fracos. Debaixo do naturalismo, É TOTALMENTE ARBITRÁRIO aplicar as teorias da evolução a tudo menos as relações sociais. Até pode existir uma espécie de contrato social, até se podem inventar consensos de dignidade humana entre os diferentes povos, MAS PERMANECE O FATO que o fundamento disto é puramente ARBITRÁRIO E PRAGMÁTICO.
      Só o cristianismo dá base objetiva para a dignidade humana.

    41. Maria Helena

      -

      08/03/2012 às 8:29

      Das duas, uma: ou essa turma de rebeldes por falta de opção não tem o que fazer, ou não respeita limites pra montar um circo (Com a possibilidade de ser as duas coisas juntas). Por que elas se incomodam tanto com um simples crucifixo numa parede de repartição pública? Será que um olhar pra figura sofredora de um Cristo pode provocar-lhes tanto remorso ou algum constrangimento? Pra mim - e sou agnóstica! - o máximo de desconforto que um crucifixo pode causar é estar em desacordo com a decoração do ambiente. Gente fresca!

    42. morg

      -

      08/03/2012 às 8:19

      Moderador,
      1 - na 4a. linha do 4o. parágrafo: "…A NAÇÃO É RELIGIOSA."
      2 - na 6a. linha do 6o. parágrafo: "…nos cursinhos,"
      morg

    43. Aparecida

      -

      08/03/2012 às 8:18

      Esses tolos que são minoria dentro da Nação Brasileira são respeitados democraticamente pela maioria de plasmou essa Nação Brasileira desde sempre. Mas não respeitam a maioria que tem sua vida e sua história ligada ao crucificado que morreu por todos, Filho de Deus Pai, que pregou a paz, o amor e o perdão que tanto incomoda os descendentes de seus algozes que o perseguem hoje.

    44. jorge

      -

      08/03/2012 às 8:11

      Nao gosto da revolução francesa.Nem da Igreja Romana…

    45. jgomes

      -

      08/03/2012 às 8:01

      Reinaldo,
      Que se tirem os crucifixos e em seus lugares coloquemos símbolos laicos. Vai ficar bonito ver aquele belo painel de mármore com uma suástica nazista, ou com a foice e o martelo, em vez do Cristo Redentor, um imenso livro vermelho do Mao. O que tem de vivente que-
      rendo aparecer hoje é uma grandeza,nem que seja com os mais ridículos motivos. Governo petralha é isto.

    46. Natal Santana

      -

      08/03/2012 às 8:01

      Queria ver essa Liga Brasileira de Lésbicas fazendo semelhante ato no Irã… na Coréia do Norte, em Cuba… ou nos países árabes. Iriam descobrir como, ao contrário do cristianismo, as outras religiões (ou falta delas) tratam as mulheres! Dizer bobagens aqui é fácil. Volto ao mesmo argumento: onde está a oposição crucifixo X liberdade sexual? As lésbicas têm o quê, contra esse símbolo? Em que, ele se opõe ao que praticam e divulgam?

    47. Angelo fossaluza

      -

      08/03/2012 às 7:56

      Se formos seguir a regra, porque nâo derrubar o Cristo Redentor e todos os outros Cristos em cidades brasileiras. Mas cade a coragem politica?

    48. Hélio Pimentel

      -

      08/03/2012 às 7:51

      Eu acho uma besteira retirar os crucifixos, mas seus argumentos mostram que o maior preconceito que existe é contra os ateus. Eu sou ateu e não tenho nada a ver com os assassinatos dos comunistas.

      E, da mesma forma que não precisamos manter símbolos da Grécia Antiga, do Império Romano ou do Império Português, não precisamos manter os símbolos da Igreja Católica.

    49. Edu,o indignado

      -

      08/03/2012 às 7:51

      Reinaldo,esta afirmaçao do estado estado laico ,para retirar crucifixos,e uma tremenda enganaçao.Todos sabemos que o Brasil nao e o Irã,e nenhum juiz julgaria de maneira menos isenta,pela presença deste simbolo religioso.Sera que o ministro do STF Luis Fuchs,de origem judaica como eu,se sente incomodado durante os julgamentos,pela presença da cruz de Cristo?A verdade e que algumas Ongs defensoras das minorias sexuais,querem vingar-se da Igreja Catolica,por esta nao aceitar o casamento religioso homossexual.Brigar com o catolicismo e facil,pq este nao se defende,o Islã tambem nao aceita esta uniao homo,mas ai o buraco e mais em baixo,acaba em apedrejamento e fogueira.O diretor da BBC,acaba de declarar,que existe um filtro na Tv,em relaçao ao que pode ser mostrado ao publico,quando se trata de alguma reportagem,documentario que envolva Maomé,por medo do que possa acontecer a seguir.

    50. Sandra

      -

      08/03/2012 às 7:41

      Senhores protestantes e de religiôes não cristãs: os senhores não perceberam que serão os próximos?
      Já viram como a China trata o Tibet? A tchurma não quer a concorrência do divino. Caem os católicos, depois os evangélicos e depois os demais. Depois vão chorar como um tal senador.

    51. Hermes

      -

      08/03/2012 às 7:35

      Militância anti-religiosa é uma forma de IMPOR o ateísmo e não a laicidade do Estado.

    52. Olegário

      -

      08/03/2012 às 7:23

      Lembremos-nos da Maria Magdalena, uma das principais seguidoras de Jesus, tirada por ele da condição mais reles na escala social da época. As lésbicas, mesmo com direito a outra preferência, continuam sendo mulheres, e deveriam, no mínimo, reconhecer a importância históriaca do cristianismo para a valorização da mulher.

    53. Elcio

      -

      08/03/2012 às 7:15

      Desculpe, Reinaldo, mas acho que seus argumentos forçam um pouco a barra. N mundo de hoje o símbolo religioso pendurado atrás de um juiz não influi em nada e apenas representa, sim, os ansios religiosos de parcela da população, e não de toda. A justiaã é de todos. Ou colocamos ali também uma Iemanjá e outros, ou nada. De preferência nada. E esclareço que sou agnóstico.

    54. elianemoura

      -

      08/03/2012 às 7:10

      Não tenho religião, não acredito em Deus, mas um crucifixo NÃO ME OFENDE, JAMAIS!!!
      Como tb não me sinto ofendida se alguém diz que vai rezar por mim, pq ela quer dividir comigo uma coisa que lhe é cara, e isso é carinho.
      Pode contar comigo nessa briga; se alguém se sente ofendido por um crucifixo que vá lamber sabão!


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    1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
    2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
    3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
    4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
    5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
    6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
    7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
    8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
    9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
    10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
    11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
    12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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