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    segunda-feira, 5 de março de 2012

    INTERVENÇÃO DO OBSERVADOR PERMANENTE DA SANTA SÉ NA 3ª COMISSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA ONU SOBRE A SITUAÇÃO DA MULHER

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    SECRETARIA DE ESTADO

    INTERVENÇÃO DO OBSERVADOR PERMANENTE
    DA SANTA SÉ NA 3ª COMISSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL
    DA ONU SOBRE A SITUAÇÃO DA MULHER

    DISCURSO DE D. CELESTINO MIGLIORE

    Nova York, 13 de Outubro de 2005

    Senhor Presidente

    A Delegação da Santa Sé continua a prestar atenção ao processo definido pela Declaração e pela Plataforma de Acção de Pequim, assim como os subsequentes Documentos finais. Não obstante alguns desenvolvimentos positivos na condição das mulheres no mundo contemporâneo, a vulnerabilidade permanece uma constante na vida das mesmas mulheres.

    A violência contra as mulheres, em todas as suas formas, inclusive a violência doméstica e as práticas tradicionais prejudiciais, constitui uma grave violação da dignidade das mulheres e dos seus direitos humanos. Em determinados países, a provocação da morte dos fetos femininos e o infanticídio ainda continuam a realizar-se. Frequentemente, a violência contra as mulheres é um resultado da consideração da mulher não como ser humano com direitos iguais aos outros, mas como um objecto a ser explorado.

    Neste contexto, um flagelo crescente é representado pelo tráfico de mulheres e de meninas, assim como várias formas de prostituição. Todas as formas de violência contra as mulheres devem ser justamente condenadas, e a Santa Sé, por sua vez, procura trabalhar em colaboração com todas as pessoas de boa vontade, para dar prioridade às políticas sociais destinadas à eliminação das causas de tal violência. Por exemplo, no mês de Junho do corrente ano, o Pontifício Conselho para os Migrantes e os Itinerantes organizou um encontro internacional para o cuidado da pastoral para a libertação das mulheres de rua.

    Qualquer estratégia que vise melhorar a vida das mulheres deve incluir uma especial consideração pelas próprias mulheres e pelas meninas que sofrem desta maneira. Embora este processo não seja fácil, para levar as mulheres a recuperar a sua auto-estima é essencial reconstruir relacionamentos de confiança e tornar-se consciente, uma vez mais, do seu valor, dignidade e importância.

    Em conformidade com as estatísticas da OIT (Organização Internacional do Trabalho), as mulheres representam 60% dos 550 milhões de trabalhadores pobres do mundo inteiro. Estas mulheres não ganham suficientemente para se elevarem elas mesmas e as suas famílias acima da pobreza ou do salário de um dólar por dia. A pobreza impede que as mulheres satisfaçam as suas necessidades mais elementares, tais como a alimentação, as condições de higiene, a assistência médica e a educação básicas, enquanto continua a privar as sociedades da contribuição enriquecedora e insubstituível que só pode ser oferecida pelas mulheres.

    Em vista de inverter o processo da feminização da pobreza, a minha delegação julga necessário prestar atenção a um maior acesso das mulheres aos recursos e capital produtivos, bem como ao controle dos mesmos. Diversas Organizações católicas estão comprometidas em programas de microcrédito para as mulheres, destinados a valorizá-las mediante a promoção de projectos de microcrédito geridos localmente, em lugares como: Camboja, Bósnia e Herzegovina, América Latina e Caribe.

    Se forem assim valorizadas, as mulheres hão-de desempenhar um papel-chave no desenvolvimento e bem-estar da sua família, comunidade e sociedade. Todos os membros da socidade têm uma função a desempenhar na promoção de tal valorização.

    O analfabetismo, presente de maneira especial no meio das mulheres nas áreas rurais, constitui um evidente obstáculo para o desenvolvimento e para a consecução dos direitos básicos por parte das mulheres. Com a ajuda dos outros, cada mulher tem o direito de fazer frutificar ao máximo nível a sua potencialidade, os seus talentos e as suas capacidades porque, como podemos ler na Declaração Universal dos Direitos do Homem, "todos têm direito à educação". Tornamo-nos cada vez mais persuadidos do facto de que o investimento no campo da educação das crianças de sexo feminino constitui um elemento fundamental para o pleno progresso das mulheres.

    A Delegação da Santa Sé reconhece a necessidade de considerar urgentemente as carências de assistência médica específica das mulheres. Estamos conscientes de que, hoje em dia, ainda existem muitas mulheres que não têm acesso nem sequer à assistência mais elementar. A Santa Sé continua a defender uma abordagem completa da saúde das mulheres, que não se concentre exclusivamente num simples aspecto da mulher, mas sim na sua necessidade integral e total de assistência médica.

    Uma das questões que suscita uma séria preocupação é o facto de que as mulheres são particularmente vulneráveis diante das trágicas consequências dos problemas mundiais de saúde e das epidemias como o HIV/Sida e a malária, assim como da escassez de água potável e de condições aceitáveis de higiene. Além disso, as mulheres têm direito ao mais elevado padrão de assistência médica, durante o período da gravidez, a dar à luz aos seus filhos num ambiente limpo e seguro, e a contar com uma adequada assistência profissional.

    É óbvio que ainda há muito a realizar em benefício do pleno progresso das mulheres no mundo contemporâneo. Formulamos votos a fim de que a Organização das Nações Unidas desempenhe um papel importante na transformação das legítimas aspirações das mulheres.

    Obrigado, Senhor Presidente!

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    1.Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.
    2.Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:
    3.Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!
    4.Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!
    5.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!
    6.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!
    7.Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!
    8.Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!
    9.Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!
    10.Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!
    11.Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.
    12.Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.

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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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