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    terça-feira, 29 de maio de 2012

    Fwd: [MUNDO CATÓLICO] SS. TRINDADE - B Som !



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: <nascimentoja@shaw.ca>
    Data: 28 de maio de 2012 20:00:33 BRT
    Para: <Undisclosed-Recipient:;>
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] SS. TRINDADE - B  Som !
    Responder A: MundoCatolico@yahoogrupos.com.br






            É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.
                        SOLENIDADE  DA SS. TRINDADE - ANO  B !
                    
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                  Todos somos um só na SS. Trindade !

                A Liturgia da Palavra da Solenidade da Santíssima Trindade – B, uma semana depois do Pentecostes, é uma proclamação do Deus Único, de quem nós somos, simultaneamente os propagandistas para salvação dos homens, filhos adoptivos, herdeiros e co-herdeiros de Cristo.
                Como os Hebreus e os Muçulmanos, nós proclamamos que o nosso Deus, o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, é o Único : nós acreditamos  num Único Deus.
                Contudo, nós, os cristãos, sabemos que este Deus Único não é um ser solitário, perdido nos espaços infinitos.
                É um Deus Comunitário; é uma Família divina; é uma Comunidade de Vida e de Amor !
                Ao consagrar, de modo especial, um domingo do ano à Santíssima Trindade, a Liturgia quer levar-nos a prolongar e completar a nossa «descoberta» de Deus, a fim de que a nossa vida, vivida na «graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor do Pai e na comunhão do Espírito Santo», seja um sinal do Amor de Deus para os nossos irmãos.
                A 1ª Leitura, do Livro do Deuteronómio, recorda-nos que Deus, manifestando-Se a Moisés,  Se dá a conhecer como Criador, como Aquele que é o Santíssimo, como o Deus Único, Aquele que É !
                - "Só o Senhor é Deus, no alto dos Céus e cá em baixo na Terra, e não existe nenhum outro Deus".(1ª Leitura).
                Mas, ao mesmo tempo, este Deus, criador e transcendente, revela-Se como muito próximo do Homem, a quem dirige a Sua Palavra e por quem se interessa com amor.
                Tomar consciência deste interesse e deste amor de Deus, de Quem somos herdeiros, e viver segundo as Suas exigências, é encontrar a verdadeira felicidade e aquela vida que não acaba mais.
                Esta herança e esta felicidade são hoje aclamadas também pelo Salmo Responsorial :
                - "Feliz o povo que o Senhor escolheu, para sua herança".
                Na 2ª Leitura, S. Paulo repete a mesma doutrina aos Romanos e hoje também a todos nós, sobre a nossa filiação e herança, como condição da nossa glorificação final.
                - "Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e herdeiros com Cristo; se tivermos sofrido com Ele, também com Ele seremos glorificados".(2ª Leitura).
                 Filhos de Deus em Jesus Cristo, herdeiros com Ele, do mundo novo, em que Deus será tudo em todos, somos realmente homens livres !
                O temor que caracteriza as relações entre  Deus e o homem, foi substituído em nós pelo amor filial.
                O Evangelho é de S. Mateus, e diz-nos que Cristo Ressuscitado, antes de voltar para o Pai, à maneira de Testamento, transmite à Sua Igreja, representada pelos Apóstolos, os Seus mesmos poderes, tornando-a assim, continuadora da Sua missão.
                - «Todo o poder Me foi dado no Céu e na Terra. Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos».(Evangelho).
                 Nestas palavras testamentárias, está uma clara manifestação da Santíssima Trindade e a promessa de assistência à Sua Igreja até ao fim dos tempos.
                Note-se que Cristo não prometeu a Sua assistência a mais ninguém, ainda mesmo que a Sua Igreja Lhe viesse a ser infiel...
                Pensar  num Deus como uma realidade monolítica, fechada em si mesma, cristalizada na sua  perfeição suprema, é imaginar um daqueles ídolos cujas figurações pontificam nos santuários pagãos.
                O Deus que Se revela em Nosso Senhor Jesus Cristo é outro, porque é comunicação, é diálogo e é criatividade.
                Deus respira Amor !
                Deus é revelação de Amor em Três Pessoas Divinas :
                            - No Pai esse Amor está presente à maneira de Fonte.
                            - No Filho o mesmo Amor está presente à maneira de Reconhecimento.
                            - No Espírito Santo o mesmo Amor existe em reciprocidade.
                A respiração de Deus é Amor, porque as Três Pessoas Divinas "conspiram" entre si uma Unidade Perfeita e sempre Dinâmica, que se revela na Criação, na Redenção e na Consumação Final, quando tudo e todos formarmos Unidade com Cristo, e entrarmos nessa Divina "con-spiração" de Amor Vivo e Pleno.
                Contemplar o mistério de Deus é, por isso, sentir-se atraído por esse Amor, e ensaiá-lo no relacionamento que estabelecemos uns com os outros.
                Dar qualidade às nossas relações, tornando-se cada vez mais uma transparência do Espírito que dá vida, dá leveza, dá generosidade e dá reciprocidade, é a melhor forma de louvar a Deus.   
                Colocar Deus nas nossas relações interpessoais é a nossa missão eclesial, porque somos enviados por Cristo a fim de criarmos relações trinitárias com toda a gente no seio de um Povo  Baptizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
                Assim, assistidos por Cristo, presente na Sua Igreja, ao longo da história, os Apóstolos e seus legítimos Sucessores, ensinaram os homens a amar a Deus e aos irmãos, mostrando-se, desse modo, os verdadeiros discípulos de Jesus.
                A mensagem confiada por Jesus aos Apóstolos e seus sucessores foi dada para sempre à Igreja, isto é, a todos nós que somos os que "crêem em Cristo".
                Hoje somos chamados a considerá-la, mais e melhor que sempre" à luz  ardente da Trindade, de Deus Amor, Pai, Filho e Espírito Santo.
                Tudo o que Cristo realizou, os poderes que demonstrou e que deu à Igreja, foram dados pelo Pai e pelo Espírito Santo.
                Os homens que tomaram consciência de que a sua história é um desígnio de salvação e que sentem profundamente ter Deus como Pai e Irmão, são levados a comunicar ao mundo essa mensagem de fazer "discípulos" de Cristo todos os povos, para que também eles entrem neste dinamismo de salvação a que chamamos o plano da História da Salvação.
                         .......................................
                Diz-nos O Catecismo da Igreja Católica :
                249. – A verdade revelada da Santíssima Trindade esteve, desde a origem, na raiz da fé viva da Igreja, principalmente por meio do Baptismo. Encontra a sua expressão na regra da fé baptismal, formulada na pregação, na catequese e na oração da Igreja. Tais formulações encontram-se já nos escritos apostólicos, bem como esta saudação retomada na liturgia Eucarística : «A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós».(2 Cor.13,13).
                250. – No decurso dos primeiros séculos, a Igreja preocupou-se com formular mais explicitamente a sua fé trinitária, tanto para aprofundar a sua própria inteligência da fé,  como para a defender contra os erros que a deformavam. Foi esse o trabalho dos primeiros concílios, ajudados pelo trabalho teológico dos Padres da Igreja e sustentados pelo sentido da fé do povo cristão.

                                                                               John <clip_image004.jpg>
                                                                            Nascimento




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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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