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    terça-feira, 29 de maio de 2012

    Liturgia das Horas



    Hora Média
    V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.
     
    R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    HINO
    O louvor de Deus cantemos
    com fervor no coração,
    pois agora a hora sexta
    nos convida à oração.

    Nesta hora foi-nos dada
    gloriosa salvação
    pela morte do Cordeiro,
    que na cruz trouxe o perdão.

    Ante o brilho de tal luz
    se faz sombra o meio-dia.
    Tanta graça e tanto brilho
    vinde haurir, com alegria.

    Seja dada a glória ao Pai
    e ao Unigênito também,
    com o Espírito Paráclito,
    pelos séculos. Amém.

    Salmodia
    -- salmodia complementar --

    Ant. 1 Se compreenderdes o que vos digo,
    sereis felizes se o praticardes.

    Salmo 118(119),137-144

    XVIII (Sade)

    Meditação sobre a Palavra de Deus na Lei
    Feliz aquele que lê e aqueles que escutam as palavras desta profecia e também
    praticam o que nela está escrito (Ap 1,3).


    137 Vós sois justo, na verdade, ó Senhor, *
    e os vossos julgamentos são corretos!
    138 Com justiça ordenais vossos preceitos, *
    com verdade a toda prova os ordenais.

    139 O meu zelo me devora e me consome, *
    por esquecerem vossa lei meus inimigos.
    140 Vossa palavra foi provada e comprovada, *
    por isso o vosso servo tanto a ama.

    141 Embora eu seja tão pequeno e desprezado, *
    jamais esqueço vossas leis, vossos preceitos.
    142 Vossa justiça é justiça eternamente *
    e vossa lei é a verdade inabalável.

    143 Angústia e sofrimento me assaltaram; *
    minhas delícias são os vossos mandamentos.
    144 Justiça eterna é a vossa Aliança; *
    ajudai-me a compreendê-la e viverei!
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


    Ant. Se compreenderdes o que vos digo,
    sereis felizes se o praticardes.

    Ant. 2 Chegue a minha oração até vós, ó Senhor!

    Salmo 87(88)

    Prece de um homem gravemente enfermo

    Esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas (Lc 22,53).

    I
    2 A vós clamo, Senhor, sem cessar, todo o dia, *
    e de noite se eleva até vós meu gemido.
    3 Chegue a minha oração até a vossa presença, *
    inclinai vosso ouvido a meu triste clamor!

    4 Saturada de males se encontra a minh'alma, *
    minha vida chegou junto às portas da morte.
    5 Sou contado entre aqueles que descem à cova, *
    toda gente me vê como um caso perdido!

    6 O meu leito já tenho no reino dos mortos, *
    como um homem caído que jaz no sepulcro,
    – de quem mesmo o Senhor se esqueceu para sempre *
    e excluiu por completo da sua atenção.

    7 Ó Senhor, me pusestes na cova mais funda, *
    nos locais tenebrosos da sombra da morte.
    8 Sobre mim cai o peso do vosso furor, *
    vossas ondas enormes me cobrem, me afogam.
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


    Ant. Chegue a minha oração até vós, ó Senhor!

    Ant. 3 Clamo a vós, ó Senhor, sem cessar todo o dia,
    oh! não escondais vossa face de mim!

    II
    9 Afastastes de mim meus parentes e amigos, *
    para eles tornei-me objeto de horror.
    – Eu estou aqui preso e não posso sair, *
    10 e meus olhos se gastam de tanta aflição.

    – Clamo a vós, ó Senhor, sem cessar, todo o dia, *
    minhas mãos para vós se levantam em prece.
    11 Para os mortos, acaso, faríeis milagres? *
    poderiam as sombras erguer-se e louvar-vos?

    12 No sepulcro haverá quem vos cante o amor *
    e proclame entre os mortos a vossa verdade?
    13 Vossas obras serão conhecidas nas trevas, *
    vossa graça, no reino onde tudo se esquece?

    14 Quanto a mim, ó Senhor, clamo a vós na aflição, *
    minha prece se eleva até vós desde a aurora.
    15 Por que vós, ó Senhor, rejeitais a minh'alma? *
    E por que escondeis vossa face de mim?

    16 Moribundo e infeliz desde o tempo da infância, *
    esgotei-me ao sofrer sob o vosso terror.
    17 Vossa ira violenta caiu sobre mim *
    e o vosso pavor reduziu-me a um nada!

    18 Todo dia me cercam quais ondas revoltas, *
    todos juntos me assaltam, me prendem, me apertam.
    19 Afastastes de mim os parentes e amigos, *
    e por meus familiares só tenho as trevas!
    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.


    Ant. Clamo a vós, ó Senhor, sem cessar todo o dia,
    oh! não escondais vossa face de mim!

    Leitura breve Dt 30,11.14

    Este mandamento que hoje te dou não é difícil demais, nem está fora do teu alcance. Ao
    contrário, esta palavra está bem ao teu alcance, está em tua boca e em teu coração, para
    que a possas cumprir.

    V. Vossa palavra é uma luz para os meus passos.
    R. É uma lâmpada luzente em meu caminho.

    Oração

    Ó Deus, que revelastes a Pedro vosso plano de salvação para todos os povos, fazei que
    nossos trabalhos vos agradem e, pela vossa graça, sirvam ao vosso desígnio de amor e
    redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
    Conclusão da Hora
    V. Bendigamos ao Senhor. R. Demos graças a Deus. 

    Invitatório

    V. Abri os meus lábios, ó Senhor.
    R. E minha boca anunciará vosso louvor.


    R. Ao Senhor, o grande Deus, vinde todos adoremos!.
    Salmo 94(95)
    --escolher outro--

    Convite ao louvor de Deus
    Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).

    1Vinde, exultemos de alegria no Senhor, *
    aclamemos o Rochedo que nos salva!
    2 Ao seu encontro caminhemos com louvores, *
    e com cantos de alegria o celebremos! (R.)

    3 Na verdade, o Senhor é o grande Deus, *
    o grande Rei, muito maior que os deuses todos.
    4 Tem nas mãos as profundezas dos abismos, *
    e as alturas das montanhas lhe pertencem;
    5 o mar é dele, pois foi ele quem o fez, *
    e a terra firme suas mãos a modelaram. (R.)

    6 Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, *
    e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
    =7 Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, †
    e nós somos o seu povo e seu rebanho, *
    as ovelhas que conduz com sua mão. (R.)

    =8 Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: †
    “Não fecheis os corações como em Meriba, *
    9 como em Massa, no deserto, aquele dia,
    – em que outrora vossos pais me provocaram, *
    apesar de terem visto as minhas obras”. (R.)

    =10Quarenta anos desgostou-me aquela raça †
    e eu disse: “Eis um povo transviado, *
    11seu coração não conheceu os meus caminhos!”
    – E por isso lhes jurei na minha ira: *
    “Não entrarão no meu repouso prometido!” (R.)

    (Rezado): – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    (Cantado): Demos glória a Deus Pai onipotente
    e a seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, †
    e ao Espírito que habita em nosso peito *
    pelos séculos dos séculos. Amém.

    (R.)

     ___________________________________________________

    Ofício das Leituras


    V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
     
    R. Socorrei-me sem demora.
     Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
     Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
     
    Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

    Hino

    I. Quando se diz o Ofício das Leituras durante a noite ou de madrugada:

    Despertados no meio da noite,
    meditando, em vigília e louvor,
    entoemos com todas as forças
    nosso canto vibrante ao Senhor,

    para que celebrando em conjunto
    deste Rei glorioso os louvores,
    mereçamos viver, com seus santos,
    vida plena nos seus esplendores.

    Esse dom nos conceda a Trindade,
    Pai e Filho e Amor, Sumo Bem,
    cuja glória ressoa na terra
    e no céu pelos séculos. Amém.

    II. Quando se diz o Ofício das Leituras durante o dia:

    Deus bondoso, inclinai o vosso ouvido,
    por piedade, acolhei a nossa prece.
    Escutai a oração dos vossos servos,
    como Pai que dos seus filhos não se esquece.

    Para nós volvei, sereno, a vossa face,
    pois a vós nos confiamos sem reserva;
    conservai as nossas lâmpadas acesas,
    afastai do coração todas as trevas.

    Compassivo, absolvei os nossos crimes,
    libertai-nos, e as algemas nos quebrai;
    os que jazem abatidos sobre a terra
    com a vossa mão direita levantai.

    Glória a Deus, fonte e raiz de todo ser,
    glória a vós, do Pai nascido, Sumo Bem,
    sempre unidos pelo Amor do mesmo Espírito,
    Deus que reina pelos séculos. Amém.

    Salmodia

    Ant. 1 Ó Senhor, chegue até vós o meu clamor,
    não me oculteis a vossa face em minha dor!

    Salmo 101(102)

    Anseios e preces de um exilado
    Bendito seja Deus que nos consola em todas as nossas aflições! (2Cor 1,4).

    I
    2 Ouvi, Senhor, e escutai minha oração, *
    e chegue até vós o meu clamor!
    3 De mim não oculteis a vossa face *
    no dia em que estou angustiado!
    – Inclinai o vosso ouvido para mim, *
    ao invocar-vos atendei-me sem demora!

    4 Como fumaça se desfazem os meus dias, *
    estão queimando como brasas os meus ossos.
    5 Meu coração se tornou seco igual à erva, *
    até esqueço de tomar meu alimento.
    6 À força de gemer e lamentar, *
    tornei-me tão-somente pele e osso.

    7 Eu pareço um pelicano no deserto, *
    sou igual a uma coruja entre ruínas.
     –8 Perdi o sono e passo a noite a suspirar *
    como a ave solitária no telhado.
    9 Meus inimigos me insultam todo o dia, *
    enfurecidos lançam pragas contra mim.

    10 É cinza em vez de pão minha comida, *
    minha bebida eu misturo com as lágrimas.
    11 Em vossa indignação, em vossa ira *
    me exaltastes, mas depois me rejeitastes;
    12 os meus dias como sombras vão passando, *
    e aos poucos vou murchando como a erva.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Ó Senhor, chegue até vós o meu clamor,
    não me oculteis a vossa face em minha dor!

    Ant. 2 Ouvi, Senhor, a oração dos oprimidos!

    II
    13 Mas vós, Senhor, permaneceis eternamente, *
    de geração em geração sereis lembrado!
    14 Levantai-vos, tende pena de Sião, *
    já é tempo de mostrar misericórdia!
    15 Pois vossos servos têm amor aos seus escombros *
    e sentem compaixão de sua ruína.

    16 As nações respeitarão o vosso nome, *
    e os reis de toda a terra, a vossa glória;
    17 quando o Senhor reconstruir Jerusalém*
    e aparecer com gloriosa majestade,
    18 ele ouvirá a oração dos oprimidos *
    e não desprezará a sua prece.

    19 Para as futuras gerações se escreva isto, *
    e um povo novo a ser criado louve a Deus.
    20 Ele inclinou-se de seu templo nas alturas, *
    e o Senhor olhou a terra do alto céu,
    21 para os gemidos dos cativos escutar *
    e da morte libertar os condenados.

    22 Para que cantem o seu nome em Sião *
    e louve ao Senhor Jerusalém,
    23 quando os povos e as nações se reunirem *
    e todos os impérios o servirem.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. Ouvi, Senhor, a oração dos oprimidos!

    Ant. 3 A terra, no princípio, vós criastes,
    e os céus, por vossas mãos, foram criados.

    III
    24 Ele abateu as minhas forças no caminho *
    e encurtou a duração da minha vida.
    = Agora eu vos suplico, ó meu Deus; †
    25 não me leveis já na metade dos meus dias, *
    vós, cujos anos são eternos, ó Senhor!

    26 A terra no princípio vós criastes, *
    por vossas mãos também os céus foram criados;
    27 eles perecem, vós porém permaneceis; *
    como veste os mudais e todos passam;
    – ficam velhos todos eles como roupa, *
    28 mas vossos anos não têm fim, sois sempre o mesmo!

    =29 Assim também a geração dos vossos servos †
    terá casa e viverá em segurança, *
    e ante vós se firmará sua descendência.

    – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
    Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

    Ant. A terra, no princípio, vós criastes,
    e os céus, por vossas mãos, foram criados.

    V. Escuta, ó meu povo, a minha lei.
    R. Ouve atento as palavras que eu te digo!

    Primeira leitura
    Do Livro de Jó 3,1-26

    Lamentos de Jó

    1Depois disso, Jó abriu a boca e amaldiçoou o seu dia,
    2dizendo:
    3“Maldito o dia em que nasci
    e a noite em que fui concebido.
    4Ese dia, que se torne trevas;
    que Deus do alto não se ocupe dele,
    que sobre ele não brilhe a luz!
    5Que o obscureçam as trevas e as sombras da morte,
    que uma nuvem pouse sobre ele,
    e seja envolvido pela amargura!
    6Sim, que dele se apodere a escuridão,
    que não se some aos dias do ano,
    que não entre na conta dos meses!
    7Que aquela noite fique estéril
    e não seja digna de louvor.
    8Que a amaldiçoemos que amaldiçoam o dia,
    os entendidos em conjurar contra Leviatã!
    9Que se escureçam as estrelas da sua aurora,
    que espere pela luz que não vem,
    que não veja o despontar da aurora.
    10Por que não fechou sobre mim
    a porta do ventre que me trouxe,
    para esconder à minha vista tanta miséria?
    11Por que não morri desde o ventre materno,
    ou não expirei ao sair das entranhas?
    12Por que me acolheu um regaço
    e uns seios me amamentaram?
    13Estaria agora deitado e poderia descansar,
    dormiria e teria repouso,
    14com os reis e ministros do país,
    que construíram para si sepulcros grandiosos;
    15ou com os nobres, que amontoaram
    ouro e prata em seus palácios.
    16Ou, então, enterrado como aborto,
    eu agora não existiria,
    como crianças que nem chegaram a ver a luz.
    17Ali acaba o tumulto dos ímpios,
    ali repousam os que esgotaram as forças.
    18Assim também os prisioneiros ficam tranqüilos
    sem ouvir a voz do capataz.
    19Confundem-se pequenos e grandes,
    e o escravo livra-se do seu senhor.
    20Por que foi dado à luz um infeliz
    e vida àqueles que têm a alma amargurada?
    21Eles desejam a morte que não vem
    e a buscam mais que um tesouro;
    22eles se alegrariam por um túmulo
    e gozariam ao receberem sepultura.
    23Por que, então, foi dado à luz o homem
    a quem seu próprio caminho está oculto,
    a quem Deus cercou de todos os lados?
    24Por alimento só tenho os soluços
    e os gemidos vêm-me, como água.
    25Sucede-me o que mais temia,
    o que mais me aterrava, acontece-me.
    26Não tenho sossego nem paz, não tenho descanso;
    sobrevém-me a perturbação”.

    Responsório Jó 3,24-26; 6,13

    R. O alimento, para mim, são meus suspiros
    são quais águas caudalosas, meus gemidos;
    porque o temor que eu receava aconteceu
    e o pavor que eu temia realizou-se.
    * Sobre mim caiu, Senhor, a vossa ira.
    V. Não há socorro para mim em minhas forças,
    afastaram-se de mim os meus amigos. * Sobre mim.

    Segunda leitura
    Dos Livros das Confissões, de Santo Agostinho, bispo
    (Lib. 10,1,1-2,2;5.7: CCL 27,155.158)
    (Séc.V)

    Seja eu quem for, sou a ti manifesto, Senhor
    Que eu te conheça, ó conhecedor meu! Que eu também te conheça como sou conhecido!
    Tu, ó força de minha alma, entra dentro dela, ajusta-a a ti, para a teres e possuíres sem
    mancha nem ruga. Esta é a minha esperança e por isso falo. Nesta esperança, alegro-me
    quando sensatamente me alegro. Tudo o mais nesta vida tanto menos merece ser
    chorado quanto mais é chorado, e tanto mais seria de chorar quanto menos é chorado.
    Eis que amas a verdade, pois quem a faz, chega-se à luz. Quero fazê-la no meu coração,
    diante de ti, em confissão, com minha pena, diante de muitas testemunhas.

    A ti, Senhor, a cujos olhos está a nu o abismo da consciência humana, que haveria de
    oculto em mim, mesmo que não quisesse confessá-lo a ti? Eu te esconderia a mim
    mesmo, e nunca a mim diante de ti. Agora, porém, quando os meus gemidos
    testemunham que eu me desagrado de mim mesmo, enquanto tu refulges e agradas, és
    amado e desejado, que eu me envergonhe de mim mesmo, rejeite-me e te escolha! Nem
    a ti nem a mim seja eu agradável, anão ser por ti.

    Seja eu quem for, sou a ti manifesto e declarei com que proveito o fiz. Não o faço por
    palavras e vozes corporais, mas com palavras da alma e clamor do pensamento. A tudo
    o teu ouvido escuta. Quando sou mau, confessá-lo a ti nada mais é do que não o atribuir
    a mim. Quando sou bom, confessá-lo a ti nada mais é do que não o atribuir a mim.
    Porque tu, Senhor, abençoas o justo, antes, porém, o justificas quando ímpio. Na
    verdade minha confissão, ó meu Deus, faz-se diante de ti em silêncio e não em silêncio
    porque cala-se o ruído, clama o afeto.

    Tu me julgas, Senhor, porque nenhum dos homens conhece o que há no homem a não
    ser o espírito do homem que nele está. Há, contudo, no homem algo que nem o próprio
    espírito do homem, que nele está, conhece. Tu, porém, Senhor, conheces tudo dele, pois
    tu o fizeste. Eu, na verdade, embora diante de ti me despreze e me considere pó e cinza,
    conheço algo de ti que ignoro de mim.

    É certo que agora vemos como em espelho e obscuramente, ainda não face a face. Por
    isto enquanto eu peregrino longe de ti, estou mais presente a mim do que a ti e, no
    entanto, sei que és totalmente impenetrável, ao passo que ignoro a que tentações poso
    ou não resistir. Mas aí está a esperança, porque és fiel e não permites sermos tentados
    acima de nossas forças e dás, com a tentação, a força para suportá-la.

    Confessarei aquilo que de mim conheço, confessarei o que desconheço. Porque o que
    sei de mim, por tua luz o sei; e o que de mim não sei, continuarei a ignorá-lo até que
    minhas trevas se mudem em meio-dia diante de tua face.

    Responsório Sl 138(139), 1b.2b.7

    R. Ó Senhor, vós me sondais e conheceis,
    * De longe penetrais meus pensamentos.
    V. Em que lugar me ocultarei de vosso espírito?
    E para onde fugirei de vossa face? * De longe.

    Oração

    Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e
    vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranqüila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
    Filho, na unidade do Espírito Santo.


    Conclusão da Hora

    V. Bendigamos ao Senhor.
    R.Graças a Deus.



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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo