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Pelo menos em discursos públicos, Eleonora Menicucci tem colocado panos quentes na questão do aborto. Apesar de defender a medida, a recém-empossada ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres diz que convicções pessoais não serão levadas para o governo.
Sobre as críticas da bancada evangélica do Congresso, que a chamou de “abortista”, a ministra afirma que está serena e aberta ao diálogo. “Eles ficam empolvorosos, não me importa. Saberei dialogar com todos aqueles que me procurarem”.
(Luciana Marques, de Brasília)
Aos 67 anos, a socióloga Eleonora Menicucci será a nova ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Ela se orgulha de ter sido militante do Partido Comunista durante os anos 1960 e, depois, haver se alistado a um grupo ainda mais radical, que pregava a revolução armada: a Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop). O site de VEJA reuniu algumas declarações feitas por ela em três ocasiões: num debate do Fundo Brasil de Direitos Humanos (2011) e em entrevistas à fundação Perseu Abramo (2010) e ao Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2004).
- “Fiz Pedagogia. Aí, um mês depois, o partido achou que eu deveria pedir transferência para Ciências Sociais” (sobre como trocou de curso para atender às ordens do Partido Comunista, ao qual era filiada nos anos 1960. Depois, ela ainda cursaria Medicina – também por decisão dos companheiros).
“- Em 1967, já clandestina em Belo Horizonte, casei com um companheiro de organização. E casei porque precisava… queria mudar de nome porque já estava muito queimada”.
-”Discutíamos a sexualidade, eu tive a minha primeira relação com mulher também” (Sobre o grupo feminista que passou a integrar em 1974, ao deixar a cadeia).
- “Nesse período (1995) estive também pelo Coletivo Feminista Sexualidade fazendo um treinamento de aborto na Colômbia. A gente aprendia a fazer aborto com a sucção”.
- “Isso que a Folha de S.Paulo tem feito de tentar acessar o processo da Dilma é uma das maiores violências. Tem que ter muita serenidade para não empastelar a Folha de S. Paulo” (sobre a briga judicial pelo acesso aos documentos do arquivo que a ditadura produziu sobre Dilma Rousseff).
- “Tenho uma filha lésbica que fez inseminação artificial, porque não quis abrir mão do lesbianismo nem tampouco da maternidade”.
(Gabriel Castro, de Brasília)
aborto
15/02/2012
às 17:30 \ governo Dilma Rousseff Ministra “abortista” é destaque em site internacional
As controvérsias sobre as posições da nova ministra de Políticas Para as Mulheres, Eleonora Menicucci, já não se resumem ao Brasil. Criticada por ter interrompido a gestação de dois filhos e por ter feito um curso de aborto na Colômbia, ela atraiu a rejeição de grupos cristãos dentro e fora do país. O Life Site News, um dos principais portais do movimento intitulado “pró-vida” nos Estados Unidos, dedica a sua manchete desta quarta-feira à nova integrante da equipe de Dilma Rousseff. A reportagem também cita o jornalista Reinaldo Azevedo, blogueiro do site de VEJA. O portal exibe ainda uma matéria a respeito da posição do governo brasileiro em um debate sobre a legalização do aborto na Organização das Nações Unidas, neste mês. Nesta quarta, o jornal espanhol ABC também dá destaque à figura de Eleonora Menicucci.
(Gabriel Castro, de Brasília)
(Gabriel Castro, de Brasília)
Tags: aborto, eleonora menicucci
10/02/2012
às 15:49 \ Uncategorized Eleonora dá o recado para evangélicos
Pelo menos em discursos públicos, Eleonora Menicucci tem colocado panos quentes na questão do aborto. Apesar de defender a medida, a recém-empossada ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres diz que convicções pessoais não serão levadas para o governo.
Sobre as críticas da bancada evangélica do Congresso, que a chamou de “abortista”, a ministra afirma que está serena e aberta ao diálogo. “Eles ficam empolvorosos, não me importa. Saberei dialogar com todos aqueles que me procurarem”.
(Luciana Marques, de Brasília)
Tags: aborto, eleonora menicucci, evangélicos
07/02/2012
às 10:25 \ governo Dilma Rousseff As surpreendentes declarações da nova ministra de Dilma
Aos 67 anos, a socióloga Eleonora Menicucci será a nova ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Ela se orgulha de ter sido militante do Partido Comunista durante os anos 1960 e, depois, haver se alistado a um grupo ainda mais radical, que pregava a revolução armada: a Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop). O site de VEJA reuniu algumas declarações feitas por ela em três ocasiões: num debate do Fundo Brasil de Direitos Humanos (2011) e em entrevistas à fundação Perseu Abramo (2010) e ao Instituto de Estudos de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) (2004).
- “Fiz Pedagogia. Aí, um mês depois, o partido achou que eu deveria pedir transferência para Ciências Sociais” (sobre como trocou de curso para atender às ordens do Partido Comunista, ao qual era filiada nos anos 1960. Depois, ela ainda cursaria Medicina – também por decisão dos companheiros).
“- Em 1967, já clandestina em Belo Horizonte, casei com um companheiro de organização. E casei porque precisava… queria mudar de nome porque já estava muito queimada”.
-”Discutíamos a sexualidade, eu tive a minha primeira relação com mulher também” (Sobre o grupo feminista que passou a integrar em 1974, ao deixar a cadeia).
- “Nesse período (1995) estive também pelo Coletivo Feminista Sexualidade fazendo um treinamento de aborto na Colômbia. A gente aprendia a fazer aborto com a sucção”.
- “Isso que a Folha de S.Paulo tem feito de tentar acessar o processo da Dilma é uma das maiores violências. Tem que ter muita serenidade para não empastelar a Folha de S. Paulo” (sobre a briga judicial pelo acesso aos documentos do arquivo que a ditadura produziu sobre Dilma Rousseff).
- “Tenho uma filha lésbica que fez inseminação artificial, porque não quis abrir mão do lesbianismo nem tampouco da maternidade”.
(Gabriel Castro, de Brasília)
Tags: aborto, ditadura militar, eleonora menicucci, feminismo, polop
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