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    quinta-feira, 7 de março de 2013

    [Catolicos a Caminho] TEMPO DA QUARESMA (2013-22) CONFISSÃO A DEUS Som !

     

     

      TEMPO DA QUARESMA 

     

    Sabeis que sois  um templo do Senhor!

    Criados para a Glória !            

     

           (2013-22) CONFISSÃO A DEUS !      

     

                Todo o Sacramento é, por definição, um Sinal sensível pelo qual nós sabemos que Deus concede a graça sacramental.

    Ora numa confissão feita directamente a Deus, não há o sinal sensível do Sacramento, de modo que não sabemos se Deus de facto aceitou a nossa confissão, com os sentimentos próprios, e nos perdoou.

    Para além disso, temos a prova de que Cristo, depois da Sua ressurreição deu aos Apóstolos claramente, não apenas o poder de perdoar, como o de não perdoar, pelo que se pode concluir que é só pelo Sacramento do poder das chaves, que se pode perdoar o pecado que nos separa da amizade de Deus :

    -" Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados ; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos. (Jo.20,22).

    Seguindo a mais elementar psicologia humana, podemos encontrar a razão pela qual Cristo deu à Sua Igreja, na pessoa de Pedro e dos outros Apóstolos, o poder de perdoar.

    Na verdade, existe na pessoa humana racional uma profunda necessidade de um perdão quando cometeu uma falta séria ; e precisa de ter um caminho de perdão com uma certeza segura, que só pode obter através de um sinal sensível, isto é, sacramental.

    Se cada um se pudesse confessar directamente a Deus, sem intervenção de ninguém, para além de não saber quando ficava perdoado, ficava ainda uma porta aberta para uma vida pecaminosa sem fim e sem remédio.

    Era ao mesmo tempo uma coisa muito simples, porque era a sós com Deus, e ao mesmo tempo terrível pela incerteza do perdão.

    Na nossa vida humana, cheia de problemas de toda a ordem, é com os nossos amigos que desabafamos e é a eles que, confiadamente e sem respeitos humanos, pedimos o auxílio que nem sempre nos podem dar.

    Mas para os problemas de ordem espiritual que afectam a nossa alma pecaminosa, pela confissão e pelo arrependimento, podemos sempre encontrar o perdão e a tranquilidade.

    A fórmula da absolvição sacramental, concedida por uma pessoa, delegada de Deus, através da Igreja, fundada por Cristo para nos dar o perdão, e que conhece a malícia do pecado para o poder julgar, pode dar com toda a certeza a reconciliação com Deus, que nenhuma oração particular pode alcançar.

    O Sacramento da Confissão que hoje se chama o Sacramento da Reconciliação, tem o seu ritual próprio em que se dá uma ênfase especial ao aspecto exterior da Reconciliação.

    A ideia está em que o penitente fica reconciliado com a Comunidade cristã e de que essa mesma Comunidade, aceitando-o como membro, exulta com o sinal exterior da absolvição dada pelo Sacerdote.

    A Comunidade cristã é assim composta por pessoas que se debatem com os mesmos problemas, têm a mesma lei moral e espiritual e que têm as suas consciências abertas ao julgamento do Sacerdote em ordem ao perdão.

    Presentemente, muitos Protestantes começam a sentir a necessidade de confessar os seus pecados, não apenas a Deus, mas a um outro ser humano, embora, não estejam ainda voltados para a ideia de Sacramento.

    Quando fazemos alguma coisa que nos parece ilegal ou imoral, não ficamos isentos de alguma emoção negativa, que nos pode fazer sentir um certo afastamento de Deus.

    Por isto nós entendemos porque é que os Católicos acreditam que Cristo quer que confessemos os nossos pecados a um Sacerdote para ouvirmos as palavras de absolvição que nos dão o perdão e a tranquilidade.

    Os efeitos positivos da Confissão, estão sendo reconhecidos pelos psicólogos, porque já eram conhecidos por Cristo há dois mil anos, O qual conhece a natureza humana como ninguém.

    Assim, Ele escolheu a Confissão e a Absolvição como sinais da Sua presença real que nos asseguram o perdão.

    E isto é, evidentemente, o maior benefício do Sacramento da Reconciliação.

    Estamos presentemente na altura recomendada pelos Preceitos da Igreja, para fazermos a nossa Confissão.

    Para este Ano da Fé que estamos a celebrar, a Igreja, pela palavra do Papa recomendou como meio de uma mais urgente evangelização, a Confissão Sacramental no Tempo da Quaresma.

    Isto em virtude de uma acentuada crise dentro da Igreja, especialmente no que diz respeito ao Sacramento da reconciliação – a Confissão.

    A grande realidade é a de que o Sacramento da reconciliação quase que desapareceu, sobretudo nos países mais desenvolvidos.

                Os confessionários estão desertos enquanto todas as pessoas que vão à Missa, vão comungar, talvez porque só se confessam a Deus – se é que o fazem.

                Não deixemos que o Ano da Fé se realize em vão e que o Tempo da Quaresma não dê a sua oportunidade para uma renovação espiritual, uma Nova Evangelização, através do Sacramento da reconciliação, o Mistério da graça e da Misericórdia de Deus, para a proclamação da Glóra de Deus.

     

                                                  John 

                                                                Nascimento

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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