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    quarta-feira, 27 de março de 2013

    Enfeita a tua quaresma com o amor

    "Como é belo o jejum
    que se adorna de amor!
    Partilha generoso o teu pão com quem tem fome;
    ou teu jejum não é jejum, mas economia"

    Com este cântico das vésperas da terça-feira da quaresma, a liturgia maronita, mergulhada na teologia dos padres da Síria, vincula intimamente a quaresma e o jejum com a caridade. Neste tempo em que o jejum para muitos é apenas uma forma de dieta, a Igreja ensina através da liturgia que o jejum cristão é mais do que a abstinência de alimentos.

    O apóstolo Paulo não tinha dúvidas de que o amor é a coroa das virtudes cristãs, e um jejum não embelezado pelo esplendor do amor é inútil. O apóstolo João deixa claro que a pedra de toque do amor verdadeiro é a concreção e a praticidade, e exorta: "Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas com obras e em verdade" (1 Jo 3,18) .

    A pobreza tem muitas faces, e a Madre Teresa, que era tão familiarizada com a pobreza material e com a fome, disse um dia que no mundo ocidental, onde as pessoas parecem mais ricas, existe uma grande fome e uma pobreza mais grave do que a das ruas de Calcutá: é a pobreza espiritual, a falta de sentido e a indigência de quem renunciou ao Senhor, fonte, significado e fim da nossa existência.

    Nós, na redação de ZENIT, tentamos fazer a nossa parte trabalhando por essa caridade, definida por João Paulo II como "a diaconia da verdade" (Fides et Ratio, 2).

    A edição em árabe de ZENIT, por exemplo, oferece um serviço único no mundo, tentando fazer a palavra de Cristo e da Igreja ressoar também neste idioma, para ecoar a boa notícia que apela com vigor e vida às pessoas hoje.

    Transmitimos nesta edição também a palavra dos cristãos de outras denominações e a de companheiros muçulmanos que acreditam que todas as religiões, apesar das suas diferenças, têm uma "palavra comum" a dizer sobre o amor a Deus e ao próximo.

    Nosso trabalho não é apenas um trabalho; é uma missão de serviço, que flui da nossa fé cristã e do nosso amor pelo ser humano, por todo o ser humano e por todos os seres humanos.

    Cara leitora, caro leitor: você pode participar conosco e estender a mão àqueles que têm sede da palavra de Cristo, para oferecer aos pequenos aquele copo de água fresca que Jesus menciona.

    Acreditamos que a nossa época reflete de maneira especial a profecia de Amós: "Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome ao país, não uma fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir a palavra do Senhor" (Am 8,11).

    ZENIT está empenhada em fazer esse trabalho de "caridade na verdade" e precisa da sua comunhão e da sua ajuda!

    Ajudar ZENIT é fácil e não requer grandes somas.

    Se cada um de nós oferecer de coração o "óbolo da viúva", o nosso serviço continuará a levar a Palavra que ainda hoje se oferece humildemente na pobreza das nossas palavras.

    Para doar, você pode encontrar todas as informações em:

    http://www.zenit.org/portuguese/doacao.html

    Vivamos esta quaresma como um presente, para experimentar juntos a alegria dupla que o canto litúrgico promete:

    "A quem precisa, doa o que te sobra
    e provarás a fecundidade da quaresma.
    Canta o jejum com duas bocas: uma boca que jejua
    e outra que se regozija com o teu dom".

    Feliz tríduo santo.

    Robert Cheaib,
    ZENIT - Edição Árabe


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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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