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segunda-feira, 29 de abril de 2013
[Catolicos a Caminho] GRANDE SALVAÇÃO (03) SALVAÇÃO FORA DA IGREJA Som !
GRANDE SALVAÇÃO
O3).- SALVAÇÃO FOR A DA IGREJA !
Todos poderão ser salvos pela Morte e Ressurreição de Cristo !
Orígenes escreveu :
- "Fora da Igreja ninguém se pode salvar".
S. Cipriano disse mais :
- "Aquele que não tem a Igreja como mãe, não pode ter Deus como Pai".
Estas afirmações estão de acordo com a doutrina de S. Paulo sobre o Corpo Místico, que identifica a Igreja com o Corpo Místico de Cristo, fora do qual ninguém pode obter a vida eterna :
- "Sob os Seus pés sujeitou todas as coisas" e constituiu-O Cabeça de toda a Igreja que é o Seu corpo e o complemento d'Aquele que preenche tudo em todos". (Ef. 1,22-23).
- "Vós sois corpo de Cristo e Seus membros, cada um na parte que lhe toca". (1 Cor. 12,27).
Vários papas abordaram também este assunto :
* Em Unam Sanctam, o papa Bonifácio VIII (1294-1303), ensinou que "fora desta Igreja não há salvação nem remissão dos pecados".
* Em Singulari quidem, o papa Pio IX (1846-1878), afirmou com mais intensidade que "Deve-se, evidentemente, aceitar como matéria de fé que fora da Igreja Apostólica Romana ninguém se pode salvar".
* Em Humani generis Pio XII reforçou esta doutrina.
Os Concílios também têm tratado deste assunto :
* O Concílio IV de Latrão (1215) declarou que "só existe uma Igreja Universal da fé, fora da qual ninguém se pode salvar".
* O Concílio de Florença (1438-1445) declarou que "ninguém que permaneça fora da Igreja Católica.. .pode ter parte na vida eterna".
* O Concílio Vaticano I (1869-1870), afirmou que "é um dogma da fé que ninguém se pode salvar fora da Igreja".
A partir destes ensinamentos da autoridade parecia claro que se podia tirar esta conclusão :
"Todo aquele que morrer sem o Baptismo da Igreja Católica Romana fica condenado ao inferno".
Todavia...por manter exactamente esta conclusão, o P. Leonardo Feneey S.J. um Jesuíta Americano do Colégio de Boston, foi expulso da sua Congregação e excomungado em 1940. Depois de ler as afirmações dos Padres, dos Concílios e dos Papas, Feneey não podia aceitar qualquer outra interpretação senão esta, pela qual foi condenado.
A propósito desta controvérsia, o Arcebispo de Boston, Richard Cushing, recebeu uma carta de explicação e clarificação do Santo Ofício.
Esta carta, datada de 8 de Agosto de 1949, é importante para esclarecer a necessidade da Igreja ; Ela é necessária para a salvação por mandamento divino e não por necessidade intrínseca. A Igreja, como Corpo Místico de Cristo, é a única Arca da Salvação, mas o tornar-se directamente membro dela pelos sacramentos é apenas o meio ordinário de salvação.
Por outras palavras, o conhecimento da Igreja e do seu Fundador é exigido para aqueles para quem o ser membro directo da Igreja deve ser considerado como necessário para a salvação.
Este ensinamento não é a proclamação do indiferentismo religioso, nem é uma admissão da salvação universal no sentido herético.
Mais do que isso, é um cuidadoso e equilibrado entendimento do papel da Igreja na História da salvação e o reconhecimento de que a ignorância da verdadeira Igreja dispense alguém de culpabilidade por não lhe pertencer.
Em Singulari quidem o papa Pio IX, em adição ao ensinamento sobre a necessidade da Igreja para a salvação, declarou ainda que "é também de considerar que aqueles que estão afectados pela ignorância da verdadeira religião, se é ignorância invencível, não são réus de qualquer culpa nesta matéria perante o Senhor.
Mas quem pode presumir que se encontra nesta situação de ignorância, tendo em conta as diferenças naturais de povos, nações, talentos nativos e tantos outros factores ?"
A compreensão do lugar da Igreja na economia da salvação fundamenta-se também no Concílio Vaticano II.
A Constituição Dogmática sobre a Santa Igreja Lumen Gentium ensina que a Igreja é necessária para a salvação e que quem conhece a verdadeira natureza da Igreja mas permanece voluntariamente fora dela, não se pode salvar :
- Pelo que, não se poderiam salvar aqueles que, não ignorando ter sido a Igreja católica fundada por Deus, por meio de Jesus Cristo, como necessária, contudo, ou não querem entrar nela ou nela não querem perseverar. (LG 14).
E ensina ainda que os cristãos não-católicos, os judeus, os Muçulmanos e todos os que, na sua ignorância, procuram a Deus de coração sincero e obedecendo à sua consciência, podem também, de facto, salvar-se :
- Com efeito, aqueles que, ignorando sem culpa o Evangelho de Cristo, e a Sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a Sua vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também eles podem alcançar a salvação eterna. (LG 16).
Todavia, a possibilidade de salvação para cada povo, apesar da sua ignorância deste facto, provém somente da graça de Deus através de Jesus Cristo e da Sua Igreja.
A solução desta aparente contradição não é um equívoco.
É, mais do que isso, a compreensão da Igreja a respeito de todo o Evangelho de Cristo.
É uma compreensão em que se confessa que Jesus é o caminho, a verdade e a vida :
- "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim". (Jo.14,6).
E ao mesmo tempo reconhece-se o infinito poder e misericórdia de Deus, que deseja que todos os homens se salvem :
-" Isto é bom e agradável diante de Deus, Nosso Senhor, que deseja que todos os homens se salvem e conheçam a verdade".(1 Tim.2,3-4).
Assim, haverá salvação fora da Igreja ?
- Não !
A pessoa que morre sem estar baptizada na Igreja Católica, fica condenada ao inferno por este facto ?
- Não !
Há nisto uma contradição ?
- Não !
O próprio poder que a Igreja tem de ensinar permite uma certa compreensão de como esta aparente antinomia se pode resolver.
A Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Santa Igreja Lumen Gentium diz ainda :
- Nem a Divina Providência nega os auxílios necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça, por levar uma vida recta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há, é considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida.(LG 16).
Deus quer que todos se salvem e a todos abriu caminhos pelos quais tenham a possibilidade de fazer parte da História da Salvação.
A Grande Salvação está ao nosso alcance pelos caminhos que Jesus nos abriu e pelos meios que Ele deixou à sua Igreja para a remissão dos pecados.
Salvos pela Morte... e Ressurreição de Cristo .....
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(Diário de Santa Faustina, n. 1037)
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