Deus lo vult!: “Grito dos Excluídos e apoio eclesiástico ao deboche público às leis de Deus” e mais 2 novidades
- Grito dos Excluídos e apoio eclesiástico ao deboche público às leis de Deus
- Amanhã, 07 de setembro, «dia de jejum e de oração pela paz na Síria»
- «Porque a Religião não somente é útil para os indivíduos e para as famílias, mas também para a sociedade» – Frei Damião de Bozzano
Posted: 06 Sep 2013 01:22 PM PDT
Amanhã, sete de setembro, nós da Arquidiocese de Olinda e Recife podemos aproveitar o dia de jejum e oração convocado pelo Santo Padre para nos cobrirmos de cinzas e fazermos penitência por um triste aniversário: amanhã, sete de setembro, faz três anos que esta Igreja Particular foi envergonhada no mundo inteiro pela presença do Arcebispo Metropolitano em um evento onde se fazia lobby pró-aborto, pró-homossexualismo, pró-socialismo e outras aberrações em tudo contrárias ao Evangelho de Jesus Cristo.
Ouvi esta semana na CBN que o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, iria (mais uma vez) participar do nefasto “Grito dos Excluídos” para protestar contra o uso de máscaras nas manifestações de rua. Não sei qual a fonte da notícia. No site da Arquidiocese, pela primeira vez em muitos anos, graças ao bom Deus, não existe nenhuma referência ao evento revolucionário. O mesmo se diga do perfil de D. Fernando no Facebook e do da Arquidiocese de Olinda e Recife. Merecem mais crédito os órgãos oficiais de comunicação da Mitra do que as falas ligeiras de locutores de rádio em centrais de notícias seculares. Este ano, a Sé de Dom Vital não está apoiando – ao menos não publicamente – o malfadado berro dos auto-excluídos do Reino de Deus. Deo Gratias.
Não obstante, foi com tristeza e perplexidade que eu vi o site “Jovens Conectados” dizer que o «Grito dos Excluídos 2013 convoca jovens ao protagonismo social». Isto é uma vergonha e um escândalo. Ao invés de dizer laconicamente que o evento é um espaço «sempre aberto e plural», a honestidade intelectual mais comezinha exigiria que se dissesse aquilo que o evento é: um espaço aberto para as manifestações mais imorais, da defesa escancarada do aborto, da apologia à invasão de terras e bens imóveis de terceiros, da promoção despudorada e a céu aberto da sodomia e de tantas outras mazelas sociais responsáveis pelo estado lastimável em que se encontra a nossa Terra de Santa Cruz. Graças ao site ligado à “Comissão para a Juventude da CNBB”, muitos católicos de boa fé engrossarão amanhã as fileiras dos inimigos de Cristo, dos que zombam da Fé Cristã e escarnecem da Igreja Santa de Deus. Miserere, Domine.
Volto ao meu Recife, à mídia secular. O portal NE10, ao falar do Grito, diz que «grupos religiosos progressistas» sairão às ruas. Não sei que grupos são estes; só posso dizer que eles traem a religião que dizem professar e envergonham a instituição à qual pertencem, ao participarem desta esbórnia a dia claro em que já há muito tempo se transformou o Grito dos Excluídos. Amanhã, dia de jejum e de oração, supliquemos a Deus que Se compadeça de Olinda e Recife. Se a Mitra jamais veio a público condenar esses «grupos religiosos progressistas» que se aproveitam da Fé para fazer a mais debochada apologia do vício e do crime, que ao menos ela não lhes ofereça nem mesmo aparência de apoio, como desgraçadamente já fez em anos passados.
Amanhã é dia de jejum e de oração. Que os católicos não saiam mais uma vez às ruas para “caminhar” lado-a-lado com os inimigos de Deus e da Igreja.
Posted: 06 Sep 2013 10:13 AM PDT
O Santo Padre, o Papa Francisco, convocou no Angelus do último domingo toda a Igreja Católica para um dia de jejum e de oração pela paz na Síria e no mundo inteiro. As suas exatas palavras foram as seguintes:
Por isso, irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.
A convocação suscitou algumas dúvidas. Duas delas me parecem as mais importantes.
Primeiro, importa esclarecer que o dia não é de jejum e abstinência, como a Sexta-Feira Santa e a Quarta-Feira de Cinzas. É uma dia de jejum e oração. A carne, portanto, está liberada, com a parcimônia que se exige de um dia de jejum, é lógico, mas ainda assim liberada.
Segundo, algumas pessoas quiseram saber se elas estão obrigadas sob pena de pecado mortal a atenderem a este pedido do Papa. Vejam, existe a obrigação, sim, inclusive sub grave, de obedecer aos Mandamentos da Igreja. O Direito Canônico diz que «[t]odos os fiéis, cada qual a seu modo, por lei divina têm obrigação de fazer penitência», e que os «dias de penitência» são prescritos para que os fiéis possam vivê-los «cumprindo mais fielmente as próprias obrigações e sobretudo observando o jejum e a abstinência» (CIC, Cân. 1249). Isto, no entanto, vale, de acordo com o mesmo cânon, «segundo as normas dos cânones seguintes». E os cânones seguintes (1250-1253) tratam dos dias de jejum e penitência ordinários da Igreja: as sextas-feiras, a Quarta de Cinzas e a Sexta da Paixão. Não fala nada sobre um dia de penitência convocado extraordinariamente (como é o caso atual) e, portanto, não permite ser extrapolado para impôr a este as mesmas obrigações decorrentes daqueles.
O Papa fez um convite que exige séria consideração, sem dúvidas, uma vez que é um convite do próprio Romano Pontífice, mas que não tem a mesma natureza dos dias de penitência ordinariamente prescritos para toda a Igreja. Portanto, deixar de fazer jejum e oração amanhã não é de per si um pecado grave. Esta é opinião de alguns sacerdotes nos quais confio, e é a opinião do pe. Z. exposta em seu blog no início desta semana.
No entanto, é importante que nos unamos sim, cada qual na medida das suas capacidades, a esta louvável inciativa à qual nos chama o Vigário de Cristo. Se pudermos fazer jejum amanhã, não deixemos de fazer: não percamos esta oportunidade de unir as nossas penitências às de toda a Igreja, sob o convite expresso do Papa Francisco, pela paz na Síria e no mundo. E, se por alguma razão o jejum nos for muito penoso ou impossível (sei lá, se já havíamos marcado um churrasco de aniversário, ou coisa parecida), não descuidemos da oração: elevemos particulares súplicas ao Todo-Poderoso, em união com toda a Igreja, a fim de que Ele nos conceda a paz de que o mundo tanto precisa e não tem condições de a obter por conta própria.
Elevemos estas preces a Deus principalmente no momento em que o Papa estiver rezando especificamente para este fim. Segundo ele, no «dia 7 de setembro, na Praça de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo». Daqui para Roma são cinco horas de fuso-horário; então, aqui no Brasil isso será das duas da tarde às sete da noite. Reservemos estas horas, ou ao menos alguma(s) destas horas, para nos unir ao Papa em oração. Que o Todo-Poderoso nos ouça. Que o Príncipe da Paz venha em nosso socorro. Que Ele nos consiga o que está para além do nosso alcance.
Posted: 06 Sep 2013 09:33 AM PDT
Uma Igreja pobre e para os pobres. Uma Igreja que vá ao encontro dos necessitados. Uma Igreja que não seja auto-referencial mas que, ao contrário, exista para atrair cada vez mais almas a Cristo Jesus. Uma Igreja que não viva encastelada, mas que tenha em Si o cheiro das ovelhas. Esta é a Igreja que o Papa Francisco vem pregando desde o início do seu pontificado. E esta é a Igreja vivida em si próprios por tantos homens e mulheres que nos precederam, e dos quais é urgente que nós aprendamos a seguir os passos de Nosso Senhor.
O nosso Frei Damião é um desses homens. Capuchinho verdadeiramente imitador de São Francisco de Assis, pregador carismático e comovente que atraía multidões, romeiro incansável pelos sertões nordestinos: eis um homem de quem podemos aprender como anunciar a Cristo Jesus.
O curto vídeo abaixo (tem menos de dez minutos) é um pequeno documentário de uma sua visita a Taperoá, cidade do interior da Paraíba, em 1969. Vale muito a pena assisti-lo.
Eis um homem que nos interpela com a força do exemplo vivo, e que conhece as dificuldades do povo pobre não a partir dos livros e das retóricas afetadas dos ideólogos, mas a partir de cada cidade que ele visitou ao longo de décadas. Ele, como ninguém, pode demonstrar com a sua vida que não é necessário sacrificar as exigências da Fé para falar ao coração do povo sofredor. Ele, com o seu testemunho de vida, mostra que os pobres não precisam ser infantilizados: vê-lo utilizar desembaraçadamente a segunda pessoa do plural é o argumento definitivo contra a retórica vazia dos que pretendem, por meio de um elitismo às avessas, transformar a alta cultura em um obstáculo à comunicação com as pessoas humildes.
Ele conhece o sofrimento dos pobres e os pobres o amam, justamente porque enxergam nele não um agitador social ávido por uma “libertação” sócio-econômica, mas um ministro de Cristo que anuncia com clareza as Suas palavras de Vida Eterna. Eis o exemplo que acaba com a tagarelice marxistóide que hoje empesta a Igreja de Deus! Que Frei Damião de Bozzano possa olhar pelo seu Nordeste, hoje em um estado de miséria religiosa muito maior do que em sua época, pois hoje não há mais capuchinhos como ele. Ouçamo-lo. Aprendamos dele, que o povo elegeu como Apóstolo do Nordeste.
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