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    sábado, 7 de setembro de 2013

    Da Mihi Animas




    Da Mihi Animas





    Posted: 06 Sep 2013 12:42 PM PDT



















    Divulgação Escolha foi interpretada como um efeito do pontificado argentino 






    O Osservatore Romano dedicou nesta quarta-feira (4) um grande espaço de sua publicação à Teologia da Libertação, uma escolha interpretada como um efeito do pontificado argentino em direção a uma lenta reabilitação de uma teologia por muito tempo renegada pelo Vaticano. 






    O lançamento na segunda-feira (2) em italiano de um livro de 2004 publicado na Alemanha foi a ocasião encontrada para o jornal oficial do Vaticano publicar um longo texto com comentários dos autores. Trata-se de nada menos do que o arcebispo alemão Gerhard Ludwig Müller, atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF, ex-Santo Ofício), e o peruano Gustavo Gutierrez, um dos fundadores da importante corrente teológica da Igreja latino-americana. 






    O livro escrito a quatro mãos recebe o título de "Da parte dos pobres, Teologia da Libertação, Teologia da Igreja". 






    "Entre o Vaticano e a Teologia da Libertação existe, neste momento, a paz", comentou nesta quarta-feira o vaticanista Andrea Tornielli, que revelou ao site Insider Vaticano:






    "esta paz surgiu de um novo clima favorecido pela eleição do primeiro papa latino-americano e a retomada da beatificação do bispo-mártir" de San Salvador. Oscar Romero foi assassinado em 1980 por um comando de extrema-direita. Era um defensor dos pobres, mas não pertencia à Teologia da Libertação. 






    No Osservatore Romano, o padre teólogo Ugo Sartorio observa: "com um papa latino-americano, a Teologia da Libertação não poderia ficar muito tempo na área de sombra, para onde foi relegada nos últimos anos". 






    Müller, enquanto arcebispo na Baviera, tinha estabelecido relações amistosas com o padre Gutierrez, um teólogo que nunca foi censurado ou punido pelo Vaticano. 






    A briga entre o Vaticano e a Teologia da Libertação data do pontificado do Papa João Paulo II, que afirmou em 1979 que "a concepção de Cristo como um homem político, revolucionário, como o subversivo de Nazaré, não correspondia à catequese da Igreja". O então prefeito para a Doutrina da Fé, Joseph Ratzinger, futuro Bento XVI, havia punido vários teólogos, acusando-os de uma análise marxista da Bíblia. 






    O arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio, defensor de uma Igreja dos pobres sempre foi crítico desses teólogos, pelas mesmas razões.






    De acordo com o bispo Müller, Ratzinger não só criticou a Teologia da Libertação em seus documentos doutrinais de 1984 e 1986, mas reconheceu intuições justas no campo social.






    Ao escolher Müller como prefeito da CDF, o ex-papa já havia aberto o caminho para uma reabilitação progressiva, observam várias Vaticanistas.










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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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