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    sexta-feira, 6 de setembro de 2013

    Ideias para viver bem o dia de Jejum e Oração pela Paz

    Documento sin título










    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    6 de setembro de 2013 






    Dia 7 de setembro


    REDAÇÃO CENTRAL, 06 Set. 13 (ACI) .- Como viver o jejum e a oração? Oferecemos aqui algumas ideias para nos unir como Igreja em família, comunidade e pessoalmente, ao pedido do Papa Francisco de oferecer este sábado 7 de setembro de 2013, véspera da festa da Natividade da Virgem Maria, um dia de jejum e oração pela paz na Síria, Oriente Médio e no mundo.



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    MANCHETES DO DIA 











    VATICANO 
    O Papa telefona à mulher italiana que desistiu de abortar e se oferece para batizar o seu bebê 
    O Papa Francisco e Evo Morales dialogaram sobre a decisiva contribuição da Igreja na Bolívia 
    Papa reitera ao líder ortodoxo siro-malankar da Índia o compromisso pela união dos cristãos 

    MUNDO 
    Não à intervenção na Síria, a oração faz milagres, diz Núncio na Jordânia 
    Ideias para viver bem o dia de Jejum e Oração pela Paz 
    Comitê Nobel do Parlamento da Noruega pedirá retirar Nobel da Paz de Obama 
    O Papa Francisco é oposto à teologia da libertação, recorda Magister 





    Católico em Dia 



    Evangelho: 





    Santo ou Festa: 



    Um pensamento: 

    Amar não é olhar-se um ao outro; é olhar juntos na mesma direção.

    Saint-Exupery 













    VATICANO 









    ROMA, 06 Set. 13 (ACI) .- O Papa Francisco telefonou à italiana Anna Romano (35), uma mulher que considerou abortar o seu filho e enviou uma carta ao Papa contando a sua história. O Santo Padre respondeu-lhe com um telefonema e disse para ela que o cristão não perde a esperança e que, se ela não encontrar outro sacerdote, ele mesmo batizará o seu bebê quando nascer.

    Anna escreveu em junho uma carta ao Pontífice contando que estava grávida, e que tinha sido abandonada pelo seu namorado depois que ele lhe revelou que já era casado e que tinha um filho e não ia se responsabilizar por outro bebê. Este homem lhe sugeriu abortar.

    Na terça-feira passada por volta das quatro da tarde, Anna que atualmente mora e trabalha em Arezzo (Itália), recebeu um telefonema de um número desconhecido de Roma. Ao atender "fiquei sem palavras", disse.

    O jornal italiano Corriere della Sera, publicou no dia 5 de setembro, que a ligação foi breve e emotiva e que Anna ao princípio pensou que fosse uma brincadeira, mas quando o Papa lhe disse que tinha lido a sua carta, não duvidou porque apenas os seus pais e a sua melhor amiga sabiam da carta.

    "Disse para ele que queria batizar o meu filho, mas tinha medo, porque sou mãe solteira e já divorciada uma vez, e me disse que se não encontrasse um padre para o batismo, ele mesmo tinha pensado em batizar o meu pequeno", relatou Anna.

    "Aquela ligação de poucos minutos mudou a minha vida. O Papa me disse que sou corajosa e forte por ter decidido ter o bebê, mesmo depois de seu pai ter me abandonado... -e ressaltou que o Santo Padre- prometeu-me que o batizará pessoalmente".

    Anna leva agora a promessa do Pontífice "no coração, não sei se terá o tempo de batizar o meu bebê que nascerá em primeiro de abril e se for homem o chamarei Francisco. O que sim sei, é que me fez feliz, me deu força".

    Assinalou que quando o pai de seu bebê lhe disse que abortasse, ela pensou em fazê-lo porque "estava sozinha e infeliz", mas "agora só a ideia (de abortar) me dá calafrios".

    Adicionou que conta sua história "porque quero que seja exemplo para tantas mulheres que se sentem longe da Igreja, só porque encontraram o homem errado, são divorciadas ou porque encontraram homens que não são dignos de serem pais".

    Anna nunca imaginou o que aconteceria com aquela carta dirigida a "Sua Santidade Francisco, Cidade do Vaticano", agora escreverá novamente ao Santo Padre para dizer que já conta com a ajuda de sua família para continuar com a gravidez.

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    VATICANO, 06 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu nesta manhã em audiência no Vaticano o Presidente da Bolívia, Evo Morales, com quem dialogou sobre a decisiva contribuição da Igreja nesse país, a luta contra a pobreza e os esforços para alcançar a paz na Síria e no Oriente Médio.

    O Pontífice obsequiou ao Presidente boliviano a medalha de seu Pontificado. Por sua parte o mandatário entregou ao Pontífice o livro de fotografias: "Memória gráfica, reintegração marítima da Bolívia".

    Ao encontrar-se o presidente Morales disse ao Papa "para mim você é o irmão Francisco", e o Papa respondeu "assim deve ser, assim deve ser".

    O encontro teve 30 minutos de duração, e durante o curso das conversações, que se desenvolveram em um clima de cordialidade, conversaram sobre a situação socioeconômica e religiosa na Bolívia, assim como sobre a luta contra as desigualdades sociais e a pobreza entre outros temas.

    Depois, fez-se referência à decisiva contribuição da Igreja Católica na Bolívia dentro do âmbito da educação, da saúde, do apoio às famílias, e da assistência às crianças e idosos.

    Em vistas a conseguir uma cultura do encontro, ambos concordaram sobre a importância de ter boas relações entre a comunidade eclesial e o Estado, sobretudo em temas de interesse comum ao serviço de toda a nação.

    O Papa presenteou o mandatário com o Documento de Aparecida, um texto que recolhe as conclusões da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe de 2007, que contou com a participação do Bispo Emérito de Roma, Bento XVI.

    O presidente do comitê de redação deste texto foi o então Cardeal Jorge Mario Bergoglio, agora Papa Francisco, que em sua recente viagem ao Brasil visitou o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

    Em julho o Santo Padre anunciou que voltará lá em 2017, para a comemoração dos 300 anos da aparição desta imagem mariana e para os 10 anos da Conferência Geral dos Bispos.

    Para o encontro desta manhã, Evo Morales chegou acompanhado pelo Ministro das Relações Exteriores, David Choquehuanca Céspedes; o Ministro da Defesa, Rubén Saavedra; o Embaixador da Bolívia ante a Santa Sé, Carlos de la Riva; e pela Embaixatriz da Espanha ante a Bolívia, Carmen Almendras.

    Antes de despedir-se, o Papa lhe disse "saúda os amigos" e ambos os mandatários se deram um abraço. Posteriormente o Presidente Morales encontrou-se com o Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, e o Secretário para as Relações com os Estados no Vaticano, Dominique Mamberti.

    "Estou contente, estou contente", disse Evo Morales ao despedir-se. O Presidente da Bolívia não permaneceu muito tempo em Roma, e depois de sua visita ao Vaticano se dirigiu diretamente ao aeroporto.

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    VATICANO, 06 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu nesta quinta-feira o Catholicos da Igreja Ortodoxa Síria Malankara da Índia, Sua Santidade Moran Baselios Marthoma Paulose II, a quem reiterou o compromisso da Igreja de promover a "cultura do encontro" e promover cada vez mais a reconciliação entre os cristãos e a reconciliação no mundo, assim como a colaboração mútua ante os crescentes desafios sociais e religiosos.

    "A fraternidade apostólica que unia os primeiros discípulos no serviço do Evangelho une ainda hoje as nossas Igrejas, não obstante, no curso às vezes triste da história, surgiram as divisões, que, graças a Deus, estamos procurando superar em obediência à vontade e ao desejo do próprio Senhor", expressou o Papa ao líder da Igreja nascida da pregação do Apóstolo Santo Tomé.

    Francisco disse que "as palavras ‘meu Senhor e meu Deus’ expressas pelo apóstolo são uma das confissões de fé em Cristo mais belas que foram transmitidas pelos Evangelhos. É justamente nesta fé que hoje nos encontramos", afirmou o Papa. E continuou dizendo que "é esta fé a que nos une, mesmo se ainda não podemos partilhar da mesa eucarística. E é esta fé a que nos leva a continuar e intensificar o compromisso ecumênico, o encontro e o diálogo para a comunhão plena".

    Nesse sentido, recordou os encontros entre o Beato João Paulo II e o Catholicos Moran Mar Baselios Marthoma Mathews I em 1983 em Roma e em 1986 em Kottayam (Índia). Também destacou os trabalhos da Comissão Mista Internacional para o diálogo entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa Síria Malankara, um de cujos grandes resultados foi a Declaração cristológica comum.

    "Quis recordar algumas etapas destes trinta anos de progressiva aproximação entre nós, porque penso que no caminho ecumênico seja importante olhar com confiança para os passos cumpridos superando preconceitos e fechamentos, que fazem parte daquela ‘cultura do confronto’, que é fonte de divisão, e deixando espaço à ‘cultura do encontro’, que nos educa à compreensão recíproca e a trabalhar pela unidade", expressou o Papa.

    Para isso, reiterou a importância da oração, porque somente o Espírito Santo com a sua graça e com a sua luz pode guiar os passos para uma fraternidade cada vez maior.

    "Que o Espírito Santo continue a nos iluminar e a nos guiar rumo à reconciliação e à harmonia, superando todas as causas de divisão e rivalidade que marcaram o nosso passado. Santidade, percorramos juntos este caminho olhando com confiança para aquele dia em que, com a ajuda de Deus, estaremos unidos no altar do sacrifício de Cristo, na plenitude da comunhão eucarística", culminou.

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    MUNDO 









    ROMA, 06 Set. 13 (ACI) .- O Núncio Apostólico na Jordânia, Dom Giorgio Lingua, expressou sua preocupação pela possível intervenção militar na Síria e pediu orações porque "muitas vezes o destino da humanidade não está nas mãos dos fiéis, mas o poder da oração sem dúvida pode fazer milagres".

    Na cidade de Amman (Jordânia), os líderes da Igreja meio oriental tiveram um encontro promovido pelo Rei desse país, Abdalá II, com o fim de refletir sobre os desafios dos cristãos nessa região.

    Dom Lingua, em uma entrevista concedida à Rádio Vaticano, disse que há países que escondem seus verdadeiros interesses, que nem sempre são nobres, sob o pretexto de levar ajuda e promover a democracia.

    O Núncio indicou que os líderes cristãos dessa zona "estão muito agradecidos com o Rei da Jordânia por ter tomado esta iniciativa de convocá-los e escutar suas preocupações e demandas".

    Disse também que para ele "foi interessante ver a grande humanidade em manter a segurança da região" e que as armas não podem ser "uma garantia de paz no futuro".

    Assinalou que todos acolheram com "muito gosto a proposta do Papa Francisco de convocar para o dia 7 de setembro um dia de jejum e oração pela paz".

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    REDAÇÃO CENTRAL, 06 Set. 13 (ACI) .- Como viver o jejum e a oração? Oferecemos aqui algumas ideias para nos unir como Igreja em família, comunidade e pessoalmente, ao pedido do Papa Francisco de oferecer este sábado 7 de setembro de 2013, véspera da festa da Natividade da Virgem Maria, um dia de jejum e oração pela paz na Síria, Oriente Médio e no mundo.

    "Irmãos e irmãs, decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro", disse no Ângelus que presidiu em 1º de setembro.

    O Santo Padre convidou também para o jejum e a oração, "segundo o modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade".

    Durante toda a semana nas mensagens que o Papa enviou na rede social twitter utilizou o recurso da hashtag #prayforpeace para divulgar o dia de oração. 

    Amanhã, na Praça de São Pedro de 19h até 24h horas de Roma, o Papa presidirá uma Vigília de oração pela paz. 

    Aqui vão algumas ideias:

    Jejum de alimentos e ações

    - Ter um almoço austero

    - Evitar doces e guloseimas

    - Substituir as bebidas por água

    - Substituir uma ou mais refeições por pão e água

    - Deixar de fazer alguma atividade que gostamos

    Oração

    - Rezar o terço em família, com os amigos ou em comunidade

    - Rezar uma dezena do terço com as crianças

    - Participar de uma vigília em uma igreja local

    - Visitar o Santíssimo Sacramento

    - Receber o Sacramento da Confissão

    - Participar da Santa Missa

    - Meditar a Paixão de Jesus

    - Ler um salmo em família

    - Compartilhar uma leitura espiritual

    - Acompanhar com espírito de oração a vigília que o Papa celebrará em Roma

    Obras de caridade

    - Visitar um doente

    - Dar de comer aos pobres

    - Convidar os avós e/ou idosos para compartilhar uma refeição

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    ESTOCOLMO, 06 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Comitê Nobel do Parlamento da Noruega solicitará que se retire do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o Prêmio Nobel da Paz 2009 devido a sua intenção de realizar uma intervenção militar na Síria, apesar da oposição internacional.

    Através de um comunicado, difundido pela agência Ria Novosti, o organismo assinalou que a decisão se baseia em que "as políticas seguidas pelo presidente Obama, tanto no referente à política externa, especialmente no Oriente Médio e Norte da África, como o inaceitável recorte em liberdades dos cidadãos de seu país e do resto do mundo, com a utilização de programas de espionagem como PRISM, a manutenção da prisão de Guantánamo, etc. fazem que considere totalmente inadequado que ostente este galardão, sendo que não é merecedor do mesmo".

    No comunicado, o Comitê Nobel do Parlamento recordou que "este prêmio é dado à pessoa que tenha trabalhado mais ou melhor em favor da fraternidade entre as nações, da abolição ou redução dos exércitos existentes e da celebração e promoção de processos de paz", tal e como aparece no testamento de Alfred Nobel.

    Na segunda-feira passada, o Nobel de Física e vice-presidente da Academia de Ciências da Rússia, Zhorés Alfiórov, disse que seria justo que os laureados com o "Nobel da Paz" iniciassem um processo para privar Obama deste prêmio. "Fiquei surpreendido quando Obama foi galardoado com este prêmio (em 2009). Não o podia compreender. Ele não merece o Prêmio Nobel da Paz, não tinham que tê-lo concedido", assinalou Alfiórov.

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    ROMA, 06 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O vaticanista Sandro Magister advertiu que o livro escrito por Dom Gerhard Ludwig Müller - Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – junto com o teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, não pode ser considerado como uma reconciliação entre o magistério da Igreja e a teologia da libertação, pois esta corrente ideológica foi severamente criticada pelo Papa Francisco e seus predecessores.

    Em um artigo publicado no Espressonline.it, o vaticanista se referiu ao livro "Do lado dos pobres. Teologia da libertação, a teologia da Igreja", publicado em 2004 na Alemanha sem suscitar um sentimento especial, mas cuja "reimpressão italiana foi saudada por alguns como uma mudança histórica, como se fosse a assinatura de um tratado de paz entre a Teologia da Libertação e o Magistério da Igreja".

    No texto, Magister recordou que Müller foi aluno e admirador de Gutiérrez, e que a sua nomeação por Bento XVI como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé causou surpresa, tendo em conta que o então Cardeal Joseph Ratzinger, quando era responsável pelo dicastério, publicou em 1984 e 1986 as duas instruções com as que João Paulo II submeteu a Teologia da Libertação a uma crítica muito severa com a certeza de que suas "graves separações ideológicas" traem "a causa dos pobres".

    "Mas evidentemente -indicou Magister- Ratzinger considerava aceitável a leitura que Müller fazia das posições de Gutiérrez, já que não apenas o fez prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, como lhe confiou também o cuidado da edição completa de suas obras teológicas, que em alemão já chegou quase na metade da impressão".

    Entretanto, advertiu o vaticanista, para Dom Müller a teologia da libertação deve contar-se "entre as correntes mais significativas da teologia católica do século XX", tal como escreve no livro a publicar-se; onde afirma que "somente através da teologia da libertação a teologia católica pôde emancipar-se do dilema dualista do mais aqui e do mais além, da felicidade terrestre e da salvação ultraterrena".

    A posição de Francisco

    Em seu artigo, Magister advertiu que "a frase do Papa Francisco: ‘Sonho com uma Igreja pobre e para os pobres’ foi assumida por muitos como a coroação desta absolvição da Teologia da Libertação", um pouco afastado da realidade.

    "O próprio Jorge Mario Bergoglio não ocultou jamais seu desacordo com aspectos essenciais desta teologia. Seus teólogos de referência jamais foram Gutiérrez, nem Leonardo Boff, nem Jon Sobrino, mas o argentino Juan Carlos Scannone, que elaborou uma teologia, não da libertação, mas ‘do povo’, centrada sobre a cultura e a religiosidade das pessoas comuns, em primeiro lugar dos pobres, com sua espiritualidade tradicional e sua sensibilidade pela justiça", recordou.

    Nesse sentido, assinalou que um ano depois da publicação do livro de Gutiérrez e Dom Müller, o então Arcebispo de Buenos Aires expressou que "com a queda do império totalitário do 'socialismo real', essas correntes [de pensamento] ficaram esvanecidas no desconcerto, incapazes de um replanejamento e de uma nova criatividade. Sobreviventes por inércia, embora ainda existam hoje aqueles que as proponham anacronicamente".

    "Na avaliação de Clodovis, o irmão de Leonardo Boff -indicou Magister-, o acontecimento que significou o adeus da Igreja Católica latino-americana ao que restava da teologia da libertação foi a Conferência Continental de Aparecida, no ano de 2007, inaugurada por Bento XVI pessoalmente, e com o seu protagonista, o cardeal Bergoglio".

    Clodovis Boff, que passou de expoente da teologia da libertação a um de seus críticos mais incisivos, advertiu em 2008 que "o erro ‘fatal’" desta corrente "é colocar o pobre como ‘primeiro princípio operativo da teologia’, substituindo Deus e Jesus Cristo".

    "A 'pastoral da libertação' converte-se em um braço entre tantos da luta política. A Igreja se assimila a uma ONG e assim se vazia também fisicamente, já que perde operadores, militantes e fiéis. Os 'de fora' experimentam pouca atração por uma 'Igreja da libertação', porque para a militância já contam com diversas ONGs, enquanto que para a experiência religiosa têm a necessidade de muito mais que uma simples libertação social", indicou Clodovis.

    Nesse sentido, Magister acrescentou que "o risco de que a Igreja se reduza a uma ONG é um sinal de alerta que o papa a França lança repetidamente. Seria enganoso se esquecer disso, ao realizar hoje a releitura do livro de Müller e Gutiérrez".

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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