NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
18 de setembro de 2013
VATICANO, 18 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Igreja como mãe, foi novamente o tema que o Papa Francisco escolheu para a catequese da audiência geral das quartas-feiras. O Santo Padre explicou que a Igreja oferece o perdão de Deus a todos, inclusive aos que caíram no abismo.
SUGERIMOS HOJE:
FAÇA PARTE DA NOSSA REDE NO FACEBOOK
SIGA AS NOSSAS NOTÍCIAS NO TWITTER
MANCHETES DO DIA
VATICANO
O Papa reitera seu chamado a rezar pela paz na Síria e em todo o mundo
O Papa: A Igreja é Mãe e oferece o perdão de Deus também aos que estão no abismo
O Papa se distancia do Arcebispo Müller no tema da teologia da libertação
O Papa: A Igreja é Mãe e fala a seus filhos no "dialeto" da verdadeira ortodoxia para lutar contra o mal
AMÉRICA
Depois do tiroteio em Washington D.C., bispos pedem que todos rezem pelas vítimas
MUNDO
Primeira Dama da República Democrática do Congo pede ao Papa Francisco que reze pela paz no seu país
Aumentam as confissões no Reino Unido graças ao Papa Francisco e Bento XVI
CONTROVÉRSIA
Cardeal Primado do Peru assinala que há problemas pendentes na teologia do Pe. Gustavo Gutiérrez
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Cada um o que seu amor.
Santo Agostinho
VATICANO
VATICANO, 18 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao recordar que neste sábado, 21 de setembro, as Nações Unidas celebram o Dia Internacional da Paz, o Papa Francisco pediu mais uma vez hoje orações pela paz na Síria e em todo o mundo.
"Convido os católicos de todo o mundo a unirem-se aos outros cristãos para continuar a implorar de Deus o dom da paz nos lugares mais atormentados do nosso planeta", disse o Santo Padre.
"Possa a paz, dom de Jesus, morar sempre nos nossos corações e apoiar os propósitos e as ações dos responsáveis das Nações e de todos os homens de boa vontade", exortou.
O Papa recordou também que "todos temos que nos comprometer em alentar os esforços para uma boa solução diplomática e política dos focos de guerra que ainda nos preocupam".
"O meu pensamento vai especialmente para a querida população síria, cuja tragédia humana pode ser resolvida somente com o diálogo e a negociação, no respeito da justiça e da dignidade de cada pessoa, especialmente os mais frágeis e indefesos", concluiu.
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
VATICANO, 18 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A Igreja como mãe, foi novamente o tema que o Papa Francisco escolheu para a catequese da audiência geral das quartas-feiras. O Santo Padre explicou que a Igreja oferece o perdão de Deus a todos, inclusive aos que caíram no abismo.
Na audiência celebrada nesta manhã ante uma multidão de peregrinos em uma ensolarada Praça de São Pedro, o Papa disse que a Igreja como mãe "é uma imagem que eu gosto muito porque nos diz não somente como é a Igreja, mas também qual rosto deveria ter sempre mais a Igreja, esta nossa mãe Igreja".
Para explicar essa imagem, o Papa partiu do que uma mãe faz por seus filhos. Em primeiro lugar "ensina a caminhar na vida, ensina a seguir bem na vida, sabe como orientar os filhos, procura sempre indicar o caminho certo na vida para crescerem e tornarem-se adultos. E o faz com ternura, com afeto, com amor, sempre também quando procura endireitar o nosso caminho porque nos dispersamos um pouco na vida ou tomamos caminhos que levam a um abismo".
"A Igreja faz a mesma coisa: orienta a nossa vida, dá-nos os ensinamentos para caminhar bem. Pensemos nos dez Mandamentos: indicam-nos um caminho a percorrer para amadurecer, para ter pontos firmes no nosso modo de nos comportarmos. E são frutos da ternura, do amor próprio de Deus que os doou a nós. Vocês poderiam me dizer: mas são mandamentos! São um conjunto de "não"! Eu gostaria de convidar vocês a lê-los – talvez vocês tenham se esquecido um pouco deles – e então pensá-los de modo positivo".
"Vejam que se referem ao nosso modo de nos comportarmos com Deus, com nós mesmos e com os outros, propriamente aquilo que nos ensina uma mãe para viver bem. Convidam-nos a não fazermos ídolos materiais que depois nos tornam escravos, a recordar-nos de Deus, a ter respeito pelos pais, a sermos honestos, a respeitar o outro…".
"Tentem vê-los assim e considerá-los como se fossem as palavras, os ensinamentos que a mãe dá para seguir bem na vida. Uma mãe não ensina nunca aquilo que é mal, quer somente o bem dos filhos, e assim faz a Igreja".
Em segundo lugar, "quando um filho cresce, torna-se adulto, toma o seu caminho, assume as suas responsabilidades, caminha com as próprias pernas, faz aquilo que quer e, às vezes, acontece também de sair do caminho, acontece qualquer acidente. A mãe sempre, em toda situação, tem a paciência de continuar a acompanhar os filhos. Aquilo que a impulsiona é a força do amor; uma mãe saber seguir com discrição, com ternura o caminho dos filhos e mesmo quando erram encontra sempre o modo para compreender, para ser próxima, para ajudar. Na minha terra dizemos que uma mãe sabe ‘dar a cara’ por seus filhos, quer dizer, está disposta a defendê-los sempre".
"A Igreja é assim, uma mãe misericordiosa, que entende, que procura sempre ajudar, encorajar também diante dos seus filhos que erraram e que erram, não fecha nunca as portas da Casa; não julga, mas oferece o perdão de Deus, oferece o seu amor que convida a retomar o caminho mesmo para aqueles filhos que caíram em um abismo profundo, a Igreja não tem medo de entrar na noite deles para dar esperança; a Igreja não tem medo de entrar na nossa noite quando estamos na escuridão da alma e da consciência, para dar-nos esperança! Porque a Igreja é mãe!"
Por último, "uma mãe sabe também pedir, bater a toda porta pelos próprios filhos, sem calcular, o faz com amor. E penso em como as mães sabem bater também e, sobretudo, na porta do coração de Deus!".
"As mães rezam tanto pelos próprios filhos, especialmente por aqueles mais frágeis, por aqueles que têm mais necessidade, por aqueles que na vida tomaram caminhos perigosos ou errados...".
"E assim faz também a Igreja: coloca nas mãos do Senhor, com a oração, todas as situações dos seus filhos. Confiemos na força da oração da Mãe Igreja: o Senhor não permanece insensível. Sabe sempre nos surpreender quando não esperamos. A Mãe Igreja o sabe!".
"Estes eram os pensamentos que queria dizer para vocês hoje: vejamos na Igreja uma boa mãe que nos indica o caminho a percorrer na vida, que sabe ser sempre paciente, misericordiosa, compreensiva e que sabe colocar-nos nas mãos de Deus".
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
VATICANO, 17 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Em umas breves palavras na manhã de ontem durante o encontro com os sacerdotes da diocese de Roma (Itália), cidade da que é Bispo, o Papa Francisco confirmou pessoalmente que não apoia a teologia da libertação na versão que representa o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, e que é respaldada pelo atual Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller.
O vaticanista Sandro Magister, no seu blog em italiano Settimo Céu, explica que o Santo Padre se distanciou de Dom Müller em uma breve, mas contundente observação feita durante o momento de perguntas e respostas.
"O encontro era a portas fechadas", relata Magister e descreve como "sério e agudo", o comentário do Papa Francisco sobre a teologia da libertação, que passou despercebido à imprensa, incluindo meios do Vaticano.
"Na formulação de uma das cinco perguntas expostas ao Papa e ao falar da centralidade dos pobres na pastoral, um sacerdote fez referência, em positivo, à teologia da libertação e à posição compreensiva ante esta teologia, do Arcebispo Gerhard Müller", relata Magister.
Mas, "ao escutar o nome do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Papa Francisco nem esperou terminar a pergunta e disse: ‘isto quem pensa é Müller, isto é o que ele pensa’", narra o Vaticanista italiano.
A afirmação do Santo Padre ganha mais importância logo depois de ter recebido, na quinta-feira passada, em audiência o sacerdote peruano Gustavo Gutiérrez, considerado um dos pais da teologia da libertação, um encontro realizado a pedido do Arcebispo Müller.
Sobre o Padre Gutiérrez, no sábado, 14 de setembro o Arcebispo de Lima e Primado do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, assinalou que ainda tem colocações que deve retificar.
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
VATICANO, 18 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Na homilia da Missa que presidiu na manhã de ontem na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco assinalou que a Igreja é uma Mãe, viúva e corajosa, que defende os seus filhos e que lhes fala com o "dialeto" da verdadeira ortodoxia, do Catecismo para que eles possam lutar contra o mal e para ela levar aos seus à vida eterna com o Esposo que é Jesus.
O Santo Padre refletiu sobre o encontro entre Jesus e a mulher viúva de Naim no Evangelho de ontem. O Senhor, disse o Papa, teve uma grande compaixão por esta mãe que agora perdeu o seu filho. Com esta passagem "penso também que esta viúva é um ícone da Igreja, porque também a Igreja, num certo sentido, é viúva. O seu Esposo foi embora e Ela caminha na história, esperando encontrá-lo, encontrar-se com Ele. E Ela será a esposa definitiva. Mas, enquanto isso, Ela - a Igreja - está sozinha! O Senhor não é visível. Há uma certa dimensão de viuvez".
Isso, disse o Pontífice, "me faz pensar na viuvez da Igreja. Esta Igreja corajosa, que defende os filhos, como a viúva que foi ao juiz corrupto para defendê-los, e acabou vencendo. A nossa mãe Igreja é corajosa! Tem a coragem de uma mulher que sabe que seus filhos são seus, e deve defendê-los e levá-los ao encontro com o seu Esposo".
O Papa se deteve sobre algumas figuras de viúvas na Bíblia, em particular sobre a corajosa viúva dos Macabeus com sete filhos que são martirizados por não renegar a Deus. A Bíblia, destacou o Santo Padre, diz que esta mulher falava com os filhos "no dialeto local, na primeira língua".
Francisco disse que a Igreja "nos fala em dialeto, na linguagem da verdadeira ortodoxia que todos nós entendemos, a língua do catecismo" que "justamente nos dá a força para seguirmos adiante na luta contra o mal".
"Tenho vontade de pedir ao Senhor a graça de nos confiar sempre a esta ‘mãe’ que nos defende, nos ensina, nos faz crescer e nos fala no dialeto", acrescentou o Papa.
O Papa explicou que a Igreja "quando é fiel sabe chorar. Quando a Igreja não chora, tem algo de errado. Chora pelos seus filhos e reza! Uma Igreja que segue adiante e faz crescer os seus filhos, dá a eles a força e os acompanha até a última despedida que os deixará nas mãos do seu Esposo e que, no final, também Ela encontrará. Esta é a nossa mãe Igreja!".
"Eu a vejo nesta viúva, que chora. E o que o Senhor diz à Igreja? ‘Não chore. Estou contigo, eu te acompanho, eu te espero lá nas núpcias, as últimas núpcias, aquela do cordeiro. Espere, este teu filho que estava morto, agora vive!’".
E isto, prosseguiu, "é o diálogo do Senhor com a Igreja". Ela "defende os filhos, mas quando vê que os filhos estão mortos, chora e o Senhor lhe diz: ‘Estou contigo e o seu filho está comigo’".
Assim como disse ao jovem em Naim para que se levantasse do seu leito de morte, muitas vezes Jesus pede que nos levantemos "quando morremos pelo pecado e vamos pedir perdão". E o que faz então Jesus "quando nos perdoa, quando nos devolve a vida?": restitui-nos à Mãe Igreja.
"A nossa reconciliação com o Senhor não termina no diálogo ‘Eu, você e o sacerdote que me dá o perdão’, mas termina quando Ele nos restitui à nossa mãe. Ali termina a reconciliação, porque não há caminho de vida, não há perdão nem reconciliação fora da mãe Igreja. E assim, vendo esta viúva, me vêm todas estas coisas um pouco desordenadas… Mas vejo nesta viúva a imagem da viuvez da Igreja que está a caminho para encontrar o seu Esposo".
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
AMÉRICA
WASHINGTON DC, 18 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Depois do tiroteio ocorrido nesta segunda-feira em uma instalação naval nos Estados Unidos, que deixou o saldo de 13 pessoas mortas, incluindo o suspeito, e pelo menos doze feridos, o Arcebispo de Washington D.C., Cardeal Donald Wuerl, pediu que todos se unam em oração pela nação.
Às 8h20 a.m. (hora local) desta segunda-feira um homem identificado pelo FBI como, Aaron Alexis (34), um ex-militar que morava no Texas, abriu fogo de maneira indiscriminada na sede do Comando de Operações Navais dos Estados Unidos em Washington D.C. O suspeito estava com uma escopeta, um rifle de assalto e uma pistola.
Os motivos do ataque ainda não são claros, conforme informou à imprensa local o Prefeito da cidade, Vincent Gray. Por outro lado, em outras declarações da polícia se soube que inicialmente estavam à procura de dois suspeitos, mas depois que Alexis foi identificado, agora as autoridades procuram e pedem à cidadania mais informações do suspeito.
Através de um comunicado, o Arcebispo de Washington D.C., Cardeal Donald Wuerl, assinalou que "me uno às pessoas de toda crença na nossa comunidade que estão rezando pelos falecidos e pelos que ficaram feridos no ataque".
Indicou que embora "muitos detalhes ainda se desconhecem, nossa arma mais poderosa é a oração", e recordou que "a Igreja sempre nos chama à oração particularmente nos momentos de crise. É o que melhor fazemos porque é o que o Senhor nos pede".
Ao meio-dia de ontem, o Cardeal ofereceu a Santa Missa na Catedral de Saint Matthew pedindo consolo e cura pelo ocorrido.
Em conferência de imprensa, o Presidente Obama disse que "enviamos nossos pensamentos e orações a todos os da sede da marinha, que foram tocados na tragédia" e declarou quatro dias de luto a nível nacional pela tragédia.
O Arcebispo Militar, Dom Timothy Broglio, disse estar "comovido e profundamente triste" pela notícia. "Visitava e celebrava a Eucaristia com frequência" na capela da base, e adicionou que "rezou pelas vítimas, pelos feridos e suas famílias na missa de meio-dia no Centro Pastoral Arquidiocesano".
Dom Broglio insistiu à sociedade a "restaurar a noção de respeito à vida na malha da Nação", com o fim de prevenir tais atos no futuro. "Quando a singularidade da pessoa humana, criada a imagem e semelhança de Deus se reconhece universalmente, a possibilidade de um tiroteio em massa é mais remota".
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
MUNDO
Primeira Dama da República Democrática do Congo pede ao Papa Francisco que reze pela paz no seu país
ROMA, 18 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- "Santidade reze pela paz na República Democrática do Congo" (RDC), expressou a Primeira Dama desse país, Marie Olive Lembe Kabilakabange em uma carta que lhe escreveu ao Papa Francisco, e onde também lhe pede visitar o país africano "para dar consolo e esperança a um povo de maioria católica que anseia poder viver em paz e harmonia".
A esposa do presidente da RDC, ao dirigir-se ao Santo Padre diz que "em nome do povo congolês, que represento com humildade, eu gostaria de pedir a Sua Santidade a intercessão de oração por uma paz duradoura" no país.
Na missiva também recorda "as atrocidades de todo tipo sofridas há décadas pela população por causa das múltiplas guerras injustas, localizadas atualmente no leste da RDC, que provocaram enormes perdas de vidas humanas", informou a Agência Fides.
A Coordenação da Sociedade Civil do Norte do Kivu, denunciou a existência de tropas de Uganda na fronteira entre os dois países, nas proximidades de Bunagana e que se teme que estas tropas cruzem a fronteira para apoiar os rebeldes do M23, que já são apoiados pelo exército de Ruanda, e ao parecer também recebem apoio de mercenários eritreus.
Em uma carta enviada à Fides, a Coordenação da Sociedade Civil do Norte do Kivu, afirma que no fim de semana passado, 800 famílias, que até agora não puderam receber ajuda humanitária, fugiram de Rutshuru obrigadas pelos rebeldes.
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
LONDRES, 17 Set. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O clero católico na Inglaterra e Gales assegura que mais gente está recorrendo ao sacramento da confissão, e muitos atribuem este fato à visita de Bento XVI ao país em 2010 e à eleição do Papa Francisco.
Em resposta a uma pesquisa realizada pelo escritório de missões locais da Conferência dos Bispos Católicos da Inglaterra e Gales, um sacerdote disse que "este verão houve uma diferença marcada na demanda (de confissões) comparada ao verão passado. Geralmente não oferecemos confissões em agosto, mas estamos oferecendo este ano".
A pesquisa informal se realizou em 22 catedrais da Inglaterra e Gales, procurando as respostas de sacerdotes e párocos do país.
Um dos pesquisados disse que "definitivamente" há um aumento no número de católicos não praticantes que estão procurando a prática religiosa durante o pontificado de Francisco.
Outro sacerdote atribuiu o aumento das confissões à "despedida papal" e ao "grande sentido de esperança e entusiasmo" gerado pela eleição do Papa Francisco.
Teve um "impacto imenso" a forma como o Santo Padre se relaciona com as pessoas, assegurou.
O mesmo sacerdote sugeriu que o incremento nas confissões também reflete a influência de Bento XVI, cuja visita ao reino Unido teve "um efeito profundo".
O Papa Francisco, disse o pesquisado, atraiu elogios pela sua "maneira acessível", por ter uma "boa conexão" com aqueles que não estão na Igreja e por "falar a sua linguagem".
Aproximadamente 65 por cento dos pesquisados disse que as confissões aumentaram, já seja pelo impacto da visita do Papa Bento XVI em setembro de 2010, ou pela eleição do papa Francisco.
30 por cento atribuiu o incremento ao efeito de ambos.
Além da influência de Bento XVI e Francisco, os pesquisados também responsabilizaram outros fatores pelo aumento das confissões, tais como sacerdotes falando e ensinando mais sobre a confissão, o exame de consciência entre os penitentes, assim como a mudança de horários em que se oferecem as confissões.
Os participantes no estudo disseram que muitos dos católicos que retornaram à Igreja não sabiam o que dizer, e alguns não sabiam as orações.
O Bispo de Arundel e Brighton, Dom Kieran Conry, encarregado do departamento de Evangelização e Catequese dos Bispos da Inglaterra e Gales, disse recentemente ao Daily Telegraph que "um número importante" de jovens está recorrendo ao Sacramento da Reconciliação, o que qualificou como um "bom sinal".
O Prelado assinalou que a confissão deixou de ser uma "lista mecânica de compras" para converter-se em uma forma de melhorar a relação com Deus.
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
CONTROVÉRSIA
REDAÇÃO CENTRAL, 18 Set. 13 (ACI) .- Durante o seu habitual programa radial sabatino, o Arcebispo de Lima e Primado do Peru, Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, abordou o tema do Pe. Gustavo Gutiérrez, um dos autores mais conhecidos da teologia da libertação, que na semana passada foi recebido pelo Papa Francisco a pedido do Arcebispo Gerhard Müller, atual Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Durante o programa, o Cardeal peruano insistiu em que as obras de Gutiérrez deveriam ser corrigidas, algo que ele mesmo tinha pedido ao autor peruano em uma conversação pessoal.
As correções que o Arcebispo de Lima solicitou são reais e, em algum momento, o mesmo Gutiérrez parecia aceitar que tais correções eram necessárias.
Em efeito, em uma conferência pronunciada em 1996 ante os diretores do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) onde também estava presente o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Cardeal Joseph Ratzinger, Gustavo Gutiérrez assinalou que "um bom número de análises e de propostas enunciadas em anos recentes (pela teologia da libertação) perderam vigência, numerosas discussões e precisões desse tempo não respondem plenamente aos desafios atuais. Ignorar estas mudanças significaria encerrar-se no passado, viver de nostalgias e condenar-se a viver de costas às pessoas de hoje".
O texto é de domínio público, porque a conferência de Gutiérrez, junto a outras, foi publicada pelo CELAM nesse mesmo ano sob o título "O futuro da Reflexão Teológica na América Latina".
Entretanto, na prática, a aparente retratação de Gutiérrez nunca se verificou em seus livros: a versão "corrigida" de 1988 de sua obra fundamental, "Teologia da Libertação - Perspectivas", mantém ainda afirmações que contrastam abertamente com a doutrina católica. O mesmo acontece com sua obra nunca corrigida "Força Histórica dos Pobres". Ambas as obras continuam sendo publicadas em numerosos idiomas, com as mesmas afirmações que motivaram a investigação da obra de Gutiérrez por parte da Congregação para a Doutrina da Fé.
Aqui se apresentam algumas frases que aparecem nestas obras e que indicam que Gutiérrez continua sendo teologicamente problemático.
"São muitos os que pensam, por isso, com Sartre, que 'o marxismo, como marco formal de todo pensamento filosófico de hoje, não é superável'. Seja como for, de fato, a teologia contemporânea se acha em inevitável e fecunda confrontação com o marxismo" [TL88, P. 77–78].
"Nela [a segunda dimensão da libertação] está em jogo o projeto de construção de um homem novo. Não se trata aqui do sentido paulino e teológico da expressão, mas de um referencial ao emprego que se faz dela em filosofia política e em enfoques históricos" [TL88, P. 47; o texto é da nova introdução: Olhar longe].
"Somente uma quebra radical do presente estado das coisas, uma transformação profunda do sistema de propriedade, o acesso ao poder da classe explorada, uma revolução social que rompa com essa dependência, pode permitir o passo a uma sociedade distinta, a uma sociedade socialista" [TL88, P. 97].
"Partindo destas primeiras intuições Marx irá construindo um conhecimento científico da realidade histórica. Analisando a sociedade capitalista na que se dá em concreto a exploração de uns seres humanos por outros, de uma classe social por outra, e assinalando as vias de saída para uma etapa histórica em que a pessoa humana possa viver como tal, Marx forja categorias que permitem a elaboração de uma ciência da história" [TL88 P. 103].
"A proximidade com aqueles que veem o decorrer histórico em uma perspectiva marxista, leva a revisar e reatualizar os valores escatológicos do cristianismo... Pouco acostumados estamos em ambientes cristãos, entretanto, a pensar em termos conflitais e históricos. Ao antagônico preferimos uma irênica conciliação... Devemos aprender a viver e pensar a paz no conflito" [TL88, P. 226–227].
"A fé nos revela o sentido profundo da história que forjamos com as nossas mãos, ao nos fazer conhecer o valor de comunhão com Deus —de salvação— que tem todo ato humano orientado à construção de uma sociedade mais justa, e inversamente nos faz ver que toda injustiça é uma ruptura com ele" [TL88, P. 363].
Trata-se do "Evangelho lido desde o pobre, desde as classes exploradas, desde a militância em suas lutas" [FH, P. 36].
"A libertação autêntica será obra do oprimido mesmo, nele o Senhor salva a história" [TL88, P. 317].
"A Igreja deve converter-se a esse mundo, onde Cristo e Espírito estão presentes e ativos, deve deixar-se habitar e evangelizar por ele" [TL88, P. 378].
"O Evangelho lido desde o pobre, desde as classes exploradas, desde a militância em suas lutas pela libertação convoca a uma Igreja popular. Uma Igreja que nasce do povo, de um povo que arranca o evangelho das mãos dos grandes deste mundo, que impede a sua utilização como um elemento justificador de uma situação contrária à vontade do Deus libertador" [FH, P. 37].
voltar ao início | comentar a notícia | arquivo
PARA CANCELAR A ASSINATURA O INSCREVER UM AMIGO, PREENCHA O FORMULÁRIO AQUI
COMENTÁRIOS OU PERGUNTAS A acidigital@acidigital.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário