É esta a voz da Igreja através da Liturgia da Palavra de hoje 6º Domingo da Páscoa - A, para nos lembrar que Deus, desde o princípio, manifestou-se a Si mesmo aos nossos primeiros pais.
E após a sua queda, Deus prometeu-lhes a Redenção, como esperança de salvação quando disse à serpente :
- "Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela esmagar-te-á a cabeça, ao tentares mordê-la no calcanhar". (Gen.3,15).
E a partir daquele momento, Deus tomou incessantemente cuidado da raça humana, com o Seu Concurso Divino, no sentido de lhe garantir a salvação :
- "Àqueles que com perseverança no bem procuram a glória, a honra e a incorrupção, dar-lhes-á a vida eterna". (Rom.2,7).
No devido tempo chamou Abraão para fazer dele o pai dum grande povo :
- "Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos". (Gen. 12,2).
Depois dos patriarcas, instruiu o seu povo por meio de Moisés e dos profetas, para que O reconhecessem como único Deus vivo e verdadeiro, pai previdente e juiz justo, e para que esperassem o Salvador prometido; assim preparou Deus através dos tempos com o Seu Concurso Divino, o caminho do Evangelho. (cf. DV 3).
Depois Deus enviou seu Filho, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus, o qual, por palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, completou totalmente e confirmou a divina revelação, isto é, o plano de Deus para a nossa salvação.
Cristo fundou a sua Igreja, confiando aos seus Apóstolos a missão de transmitir a divina revelação, mandou que pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, o Evangelho prometido antes pelos profetas e por Ele cumprido e promulgado pessoalmente, comunicando-lhes assim os dons divinos.
Os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que observem as tradições que tinham aprendido quer por palavras quer por escrito e a que lutem pela fé recebida duma vez para sempre.
A tradição apostólica progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo.
-"Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. E Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outo Consolador para estar convosco para sempre, o Espírito de verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas que vós conheceis porque habita convosco e está em vós".(Jo.14,15-17).
As afirmações dos Santos Padres testemunham a presença vivificadora da Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante.
A sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si, porque derivam da mesma fonte divina e fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim.
Constituem um só depósito da sagrada palavra de Deus, confiado à Igreja.
O encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo.
Além da Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Revelação Divina - Dei Verbum - o Catecismo da Igreja Católica trata da Revelação no seu Capítulo Segundo - Deus ao encontro do homem.
Pois é neste encontro de Deus com o homem que se devem guardar os Mandamentos, que ainda são os mesmos que Deus gravou em letras de fogo no cimo do Monte Sinai a Moisés e que com base nessas leis, a Igreja catalogou os Dez Mandamentos desta forma :
1)- Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas.
2)- Não invocar o santo nome de Deus em vão.
3)- Santificar os domingos e Festas de Guarda.
4) Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
5)- Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
6)- Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7)- Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
8)- Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).
9)- Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.
10)- Não cobiçar as coisas alheias.
Estes dez Mandamentos encerram-se em dois que são :
* Amar a Deus sobre todas as coisas,
* E ao próximo como a nós mesmos.
Linda mensagem, sempre actual para os nossos tempos.
o
__._,_.___
Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@Shaw.ca>
Responder através da web
•
•
através de email
•
Adicionar um novo tópico
•
Mensagens neste tópico (1)
Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:
catolicosacaminho-unsubscribe@yahoogroups.com
Visite seu Grupo
• Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso
.
__,_._,___
E após a sua queda, Deus prometeu-lhes a Redenção, como esperança de salvação quando disse à serpente :
- "Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela esmagar-te-á a cabeça, ao tentares mordê-la no calcanhar". (Gen.3,15).
E a partir daquele momento, Deus tomou incessantemente cuidado da raça humana, com o Seu Concurso Divino, no sentido de lhe garantir a salvação :
- "Àqueles que com perseverança no bem procuram a glória, a honra e a incorrupção, dar-lhes-á a vida eterna". (Rom.2,7).
No devido tempo chamou Abraão para fazer dele o pai dum grande povo :
- "Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos". (Gen. 12,2).
Depois dos patriarcas, instruiu o seu povo por meio de Moisés e dos profetas, para que O reconhecessem como único Deus vivo e verdadeiro, pai previdente e juiz justo, e para que esperassem o Salvador prometido; assim preparou Deus através dos tempos com o Seu Concurso Divino, o caminho do Evangelho. (cf. DV 3).
Depois Deus enviou seu Filho, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus, o qual, por palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, completou totalmente e confirmou a divina revelação, isto é, o plano de Deus para a nossa salvação.
Cristo fundou a sua Igreja, confiando aos seus Apóstolos a missão de transmitir a divina revelação, mandou que pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, o Evangelho prometido antes pelos profetas e por Ele cumprido e promulgado pessoalmente, comunicando-lhes assim os dons divinos.
Os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que observem as tradições que tinham aprendido quer por palavras quer por escrito e a que lutem pela fé recebida duma vez para sempre.
A tradição apostólica progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo.
-"Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. E Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outo Consolador para estar convosco para sempre, o Espírito de verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas que vós conheceis porque habita convosco e está em vós".(Jo.14,15-17).
As afirmações dos Santos Padres testemunham a presença vivificadora da Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante.
A sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si, porque derivam da mesma fonte divina e fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim.
Constituem um só depósito da sagrada palavra de Deus, confiado à Igreja.
O encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo.
Além da Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Revelação Divina - Dei Verbum - o Catecismo da Igreja Católica trata da Revelação no seu Capítulo Segundo - Deus ao encontro do homem.
Pois é neste encontro de Deus com o homem que se devem guardar os Mandamentos, que ainda são os mesmos que Deus gravou em letras de fogo no cimo do Monte Sinai a Moisés e que com base nessas leis, a Igreja catalogou os Dez Mandamentos desta forma :
1)- Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas.
2)- Não invocar o santo nome de Deus em vão.
3)- Santificar os domingos e Festas de Guarda.
4) Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).
5)- Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).
6)- Guardar castidade nas palavras e nas obras.
7)- Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).
8)- Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).
9)- Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.
10)- Não cobiçar as coisas alheias.
Estes dez Mandamentos encerram-se em dois que são :
* Amar a Deus sobre todas as coisas,
* E ao próximo como a nós mesmos.
Linda mensagem, sempre actual para os nossos tempos.
John Nascimento
o
__._,_.___
Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@Shaw.ca>
Responder através da web
•
•
através de email
•
Adicionar um novo tópico
•
Mensagens neste tópico (1)
Para cancelar sua assinatura deste grupo, envie um e-mail para:
catolicosacaminho-unsubscribe@yahoogroups.com
Visite seu Grupo
• Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso
.
__,_._,___
Nenhum comentário:
Postar um comentário