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    domingo, 25 de maio de 2014

    [Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA - 6o DOMINGO DA PÁSCOA - A Som !

     











    É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra. 



    • LITURGIA DA PALAVRA 




    6º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO A! 








    Não vos deixarei órfãos !.... 



    A Liturgia da Palavra deste 6º Domingo da Páscoa – A, diz-nos que Jesus Ressuscitado é testemunhado pelos Cristãos que se amam. 

    Jesus promete o Espírito de verdade a quem observa os Seus mandamentos. 

    Só quem faz o que agrada ao amigo pode dizer que está verdadeiramente em comunhão com ele. 

    Como Cristo sempre fez o que agradava ao Pai, aceitando sem reservas o plano de salvação e executando-o com livre obediência e assim se manifestou como o «Filho bem amado», também quem crê em Cristo entra na mesma corrente de amor, porque responde à escolha e à predilecção do Pai. 

    O Espírito de Cristo ilumina agora os que crêem para que continuem na sua vida a atitude filial de Cristo. 

    Ainda não é cristão quem pratica os dez mandamentos, código elementar de comportamento moral e religioso, mas quem é fiel ao único mandamento do amor, até dar a vida em plena liberdade. 

    Este amor faz passar da morte para a vida. 

    A 1ª Leitura dos Actos dos Apóstolos, diz-nos que a presença de Pedro e João na Samaria exprime, antes de mais, a unidade profunda que deve existir entre uma Igreja local e a Igreja universal. 

    Mas é também a confirmação do trabalho missionário, realizado pelo diácono Filipe. 

    - "Filipe desceu a uma cidade da Samaria e esteve aí a pregar o Messias. (...) Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram lá Pedro e João". (1ª Leitura). 

    Ao imporem as suas mãos sobre os novos baptizados, os Apóstolos reconheciam, na verdade, como autêntica a proclamação da «Boa Notícia», feita por Filipe. 

    Ao comunicarem o Espírito Santo aos Samaritanos, completavam a sua iniciação cristã. 

    Aquela comunidade cristã tornava-se assim uma comunidade adulta. 

    O Espírito Santo recebido já no Baptismo, mas comunicado de modo especial pelos Apóstolos, ficará a actuar naquela comunidade como fonte de crescimento e princípio de unidade extensivo a toda a gente como proclama o Salmo Responsorial : 

    - "A Terra inteira aclame o Senhor" ! 

    Na 2ª Leitura S. Pedro diz que à semelhança de Jesus Cristo, o cristão conhecerá muitas vezes a contradição, a calúnia e mesmo a perseguição. 

    Ora, nestas circunstâncias, que atitude tomar ? 

    Segundo S. Pedro, não pode ser outra senão a de seguir o exemplo de Cristo, o justo, o Qual sofreu a morte por todos, mas foi ressuscitado pelo Espírito. 

    - "Venerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a responder a quem quer que seja(...) Mas que seja com brandura e respeito, conservando uma boa consciência, para que, naquilo mesmo em que fordes caluniados, sejam confundidos os que dizem mal do vosso bom proceder como discípulos de Cristo".(2ª Leitura). 

    Ao responder à violência com amor, o cristão não assume uma atitude passiva. 

    Ele não é um cobarde, nem um tímido. 

    Porque conhece os motivos da sua fé e as razões da sua esperança, está sempre pronto a defender a sua vida cristã. 

    Porque se esforça por manter uma conduta irrepreensível, não teme acusação alguma. 

    Contudo, está sempre disposto a aceitar o sofrimento, certo de que assim participa na obra redentora de Cristo e se torna um sinal vivo da esperança que o anima. 

    O Evangelho é de S. João e diz-nos que, na véspera da Sua morte, Jesus assegura àqueles que O amam que não os deixará sós, nem abandonados. 

    Durante o tempo da Sua ausência sensível, até ao fim dos tempos, terão, de facto, a assistência do Espírito Santo, o Espírito de verdade, que prosseguirá a obra de intercessão, de defesa, de ajuda, desenvolvida por Jesus, na Sua vida terrena, em favor dos Seus discípulos. 

    - «Se Me tendes amor, guardareis os Meus mandamentos. E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor, para estar sempre convosco : O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece".(Evangelho). 

    Através do Espírito Santo, força pessoal de Deus, Jesus continuará, indefinidamente, com os Seus. 

    Através do Espírito Santo, os discípulos continuarão a ser iluminados e fortificados. 

    O amor é também o melhor testemunho da novidade de vida trazida por Cristo, porque é de outra ordem : não só o respeito da auteridade e da liberdade dos outros, da sua dignidade de homens, mas o reconhecimento de uma fraternidade baseada na adopção filial. 

    Esse amor "teologal" dá uma dimensão mais profunda ao esforço, comum aos não-cristãos, de promoção e libertação do homem, de construção de um mundo justo e pacífico. 

    Essa lúcida fidelidade ao homem, esse esforço incansável e desinteressado, é para o cristão uma participação do amor criador de Deus, da Páscoa do Senhor. 

    Assim, "santifica o Senhor Deus em seu coração" e responde a quem lhe pergunta a razão da sua esperança, remetendo, para além da sua pessoa, Àquele que é fonte de amor. 

    O amor dos cristãos dá testemunho de Cristo ressuscitado, de dois modos. 

    - Primeiramente, o amor dos cristãos entre si. 

    "Vede como se amam", diziam os pagãos sobre os primeiros cristãos. 

    Hoje, os novos pagãos, pós-cristãos, poderão dizer o mesmo ao olhar para as nossas relações pessoais ? 

    Ou o nosso comportamento só levará a menosprezar e a desconfiar do cristianismo e da sua insistência sobe o amor ? 

    Certamente falamos demais de amor, fazendo dele quase um género literário; mas não o vivemos sinceramente entre nós, divididos como somos por preconceitos, sectarismo e guetos diversos. 

    - Em segundo lugar, o amor dos cristãos pelo mundo. 

    Em cada época da história, a Igreja é chamada a dar uma contribução específica. 

    Nos séculos passados empenhou-se em salvaguardar e difundir a cultura, entregou-se às obras de assistência em benefício dos pobres e indigentes, fundou hospitais, cuidou da instrução do povo e criou os primeiros serviços sociais. 

    Hoje tudo isso é em geral assumido pelo Estado, e a obra que a Igreja ofereceu durante séculos tende a terminar. 

    O Estado deve preocupar-se com a difusão da cultura, com a instrução, com a escola, com a assistência e com todo o tipo de serviço social. 

    Liberada dessas tarefas, cabe agora à Igreja oferecer à humanidade a sua contribuição original e única : o sentido e o valor construtivo do amor. 

    E, guardando religiosamente o mandamento do amor, cresceremos na unidade e viveremos sempre em comunhão com o Pai e o Filho na intimidade do plano da História da Salvação. 

    ................................... 

    Diz o Catecismo da Igreja Católica : 

    687. - «Ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de Deus»(1 Cor.2,11). Ora, o seu Espírito, que O revela, faz-nos conhecer Cristo, seu Verbo, sua Palavra viva; mas não Se diz a Si próprio. Aquele que «falou pelos profetas» faz-nos ouvir a Palavra do Pai. Mas a Ele, nós não O ouvimos. Não O conhecemos senão no movimento em que Ele nos revela o Verbo e nos dispõe a acolhê-l'O na fé. O espírito de Verdade, que nos «revela» Cristo, «não fala de Si próprio»(Jo.16,13). Tal apagamento, propriamente divino, explica porque é que «o mundo não O pode receber, porque não O vê nem O conhece», enquanto aqueles que crêem em Cristo O conhecem, porque habita com eles e está neles.(Jo.14,17). 




    • Se Me tendes amor guardareis E Eu pedirei ao Pai , que vos dará 

    • Os Meus Mandamentos. Um Defensor. 
















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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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