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    terça-feira, 27 de março de 2012

    ABORTO - Jornalista da Folha, que é cadeirante, se espanta com fala eugenista de procurador. Ou: Reacionário é legislar sobre a morte; progressista é a vida

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    27/03/2012
    às 16:28
    ABORTO - Jornalista da Folha, que é cadeirante, se espanta com fala eugenista de procurador. Ou: Reacionário é legislar sobre a morte; progressista é a vida

    Jairo Marques, jornalista da Folha, é cadeirante. Ele escreve hoje um artigo no jornal sobre proposta encaminhada ao Senado por “juristas”, de que um procurador da República foi o relator. É aquele texto que defende, abertamente, o aborto caso se constate a deficiência do feto. O procurador em questão, cujo nome não é citado no artigo, é Luiz Carlos dos Santos Gonçalves. Segundo ele, caso se verifique que a criança por nascer é portadora de “graves e incuráveis anomalias que inviabilizem sua vida independente”, o aborto tem de ser permitido. Quando escrevi a respeito, apontei o aspecto intolerante da proposta, marcada por adesão escandalosa à eugenia, muito própria dos fascismos.

    Ocorre que eu, segundo os “progressistas” e “modernos”, tenho um grave defeito: sou católico! Quando se é católico, você necessariamente tem de ser a favor do aborto (!) ou se calar a respeito para que não o acusem de estar tentando impor a sua religião aos outros. Se você é católico, não tem nem mesmo autonomia para contestar uma fala boçal e perigosa, como a desse procurador.

    Jairo, um cadeirante, se espanta com a afirmação, como me espantei. É bem verdade que ele parece flertar com o aborto, mas não estou certo. Escreve: “Dar o devido poder à mulher sobre seu corpo me parece ir ao encontro de uma sociedade moderna e justa, assim como poupá-la de gerar uma cria com chance nula de sobrevivência.” Não sei exatamente o que pretende dizer com isso. No Brasil e mundo afora, a expressão “poder da mulher sobre seu corpo” (quem é tão cretino a ponto de negá-lo?) é só uma forma eufemística e perifrástica para falar “aborto”.

    Os portadores de deficiências físicas — ou de “necessidades especiais”, como se diz no universo politicamente correto — do Brasil e do mundo inteiro fiquem atentos. Uma das formas de ser do suposto “progressismo”, hoje em dia, REDUZ, NA PRÁTICA, A HUMANIDADE DOS DEFICIENTES. No tal artigo em que aquela dupla defendia o infanticídio, a Síndrome de Down, por exemplo, era tratada como motivo mais do que suficiente para abortar.

    Muito bem: não sou mulher, não sou cadeirante, não sou “minoria”… Eu pertenço àquela que já foi uma saudável maioria: a que RECONHECIA o direito que qualquer ser humano tem à vida; a que CONSIDERAVA que a vida do homem era inviolável e que preservar esse princípio nos PROTEGIA das eventuais e mutáveis vontades do poder.

    Hoje em dia, não obstante, gente como Vladimir Safatle, também articulista da Folha, entende que a vida humana é histórica e socialmente determinada. Se, num determinado momento, a história e a sociedade, então, convergirem para a eliminação dos deficientes, por que não? Leiam o artigo de Marques. Volto para encerrar.

    *
    Estava com o pé do ouvido no rádio, quando o locutor começou a entrevistar um defensor de mudanças nas regras de não punição ao aborto, hoje restritas a salvar a vida da gestante ou para preservar a honra da mulher após um estupro.

    Em um dos pontos da fala, encafifei: dar direito a retirar o feto nos casos em que houver comprovação de que ele padece de “graves e incuráveis anomalias que inviabilizem sua vida independente”.

    O procurador da República que defendia a proposta foi categórico ao dizer que não há subjetividade possível no conceito e que ninguém irá morrer a troco de nada (uia!).

    Catei meu bloquinho de repórter e fui atrás de doutores ninjas sobre o tema. Se for pela objetividade, minha turma “mal-acabada” está na roça sem jegue e sem enxada.

    O conceito de vida independente na medicina é “a realização de atividades -motoras ou cognitivas- sem a necessidade de outras pessoas ou de instrumentos de apoio, desde que de forma segura”.

    De maneira empírica, digo que a perspectiva do que seja “independência” é fatalmente contaminada e imposta por experiências alheias àquelas de quem aprende a se virar, a criar mecanismos de compensação de não conseguir desenvolver uma tarefa física, sensorial ou intelectual.

    Digo isso a bordo de uma cadeira de rodas, veículo onde já me despejam fracassos e impossibilidades diversas que, para mim, são risíveis. O mesmo atrevo a estender às pessoas com síndrome de Down, paralisadas cerebrais, vítimas de doenças raras, prejudicados dos cromossomos e demais “anômalos”.

    Qual a expectativa de autonomia para gente que nasce só o “cotoco”? Há más-formações de nascença que fazem bebês darem as caras ao mundo sem as pernocas e sem os bracinhos.

    Ligeiramente, a tendência é achar que ficarão a vida toda em caixas de sapato recebendo papinha da mamãe e bilu, bilu do papai. Mas nada mais espetacular do que o poder da natureza, que cria atalhos no sentido lógico de viver.

    Há “cotocos” que, com o apoio da tecnologia, da reabilitação, do estímulo familiar, se transformam em mestres, em procuradores, em jornalistas, em plenos cidadãos.

    Mara Gabrilli, primeira deputada federal tetraplégica do Brasil, tem uma frase “maraviwonderful”: “Quanto mais tecnologia se oferece para a pessoa com deficiência, menos deficiências ela tem”.

    A medicina genética galopa em um puro-sangue na descoberta de genes que vão determinar até quantas vezes na vida a gente vai ter dor de cabeça, se o indivíduo vai gostar de coelhinho da Páscoa.

    Penso que os avanços são salvaguardas para preparar o porvir, para buscar soluções antecipadas. Não servem para determinar quem deve viver, quem deve morrer.

    Dar o devido poder à mulher sobre seu corpo me parece ir ao encontro de uma sociedade moderna e justa, assim como poupá-la de gerar uma cria com chance nula de sobrevivência.

    Mas assusta o bumbo do discurso pró-aborto para caminhos em que só os perfeitinhos serão aceitos. Ter um bebê fora da curva da normalidade é de chorar pelado no asfalto, mas diversidade humana tem de ser defendida além da cor da pele ou do tamanho do pé.

    Voltei
    É evidente que concordo com quase no tudo o que vai no artigo de Marques, exceção feita ao flerte que, entendo, ele ainda faz com o aborto. Não sei se entendi direito. Não especulo sobre motivações subjetivas, mas há uma possibilidade de que, afinal, ele não queira ser reconhecido como um “reacionário”, que não reconhece o “direito da mulher ao corpo”. Pensar na contramão do “consenso progressista” é um fardo enorme. Nem todo mundo topa a parada.

    O que sei, Marques, por um império da lógica, é que, se estabelecermos em que condições um feto está ou não apto a continuar vivo, um marco estará sendo criado. Como todo marco, ele é móvel. Como marco móvel, está sujeito às mudanças propugnadas por grupos de pressão. Pronto! A vida passou a ser um valor sob especulação!

    A única coisa, Marques, que nos protege — brancos, pretos, vermelhos, mulheres, homens, bichas, cadeirantes — é a vida como cláusula pétrea.

    Progressista é a vida!
    O resto é legislar sobre o direito de matar.
    Por Reinaldo Azevedo

    Tags: aborto
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    61 Comentários

    almir
    -

    27/03/2012 às 20:10

    “Progressista é a vida!
    O resto é legislar sobre o direito de matar.”

    comentar o que depois disso??

    digna de estar no “Máximas de um país mínimo”

    Rolando
    -

    27/03/2012 às 20:00

    Bom, agora eu é que fiquei espantado com o espanto do rapaz por ele ser de um grande jornal e não saber que tem gente do governo propondo uma coisa dessas.

    Aldo Matias Pereira
    -

    27/03/2012 às 19:55

    Reinaldo,
    Esse procurador e as pessoas que estão pregando e defendendo a eugenia, o infanticídio e outras políticas nazi-facistas, certamente não tem do que reclamar pelo fato de seus não terem optado por uma masturbação e levarem avante o desejo de os parir, de alguma forma. A exemplo do embuste que chico caruso mostrava em suas charges no Roda Viva (hum milhão e duzentos mil abortos, por exemplo), essas “coisas” não conhecem as centenas de milhares (acho até que posso dizer milhões) de pessoas que, a depender de suas decisões, não estariam hoje produzindo e levando suas vidas, mesmo apesar de todas as deficiências que portam e suportam com denodo, seres humanos de incrível sensibilidade, com enorme capacidade de conviver e viver em plenitude com as dificuldades que a natureza lhes presenteou. Pessoalmente, conheci diversas pessoas, com todo tipo de deficiência, que lutam diariamente como nós todos que tivemos o privilégio de nascermos fisicamente perfeitos. E esses assassinos lhes querem tirar esse direito, em nome da “proteção à mulher” que, de verdade mesmo, o que querem é depurar a raça como hitler tentou e os modernos de agora se julgam competentes para fazer.

    tucunaré
    -

    27/03/2012 às 19:53

    Sou ateu. Tenho um filho surdo. totalmente surdo. nasceu surdo. Eu e minha mulher tomamos conhecimento quando ele tinha poucos meses de vida. Não sabiamos nada sobre a surdez e nossa primeira reaçao foi de desespero. Nosso filhinho teria uma vida vegetativa foi o que pensamos, seria pouco mais que um vegetal. Ficamos arrasados. Choramos. Mas resolvemos ir à luta. Procuramos médicos, fonoaudiologos, psicoterapeutas, todos aqueles que poderiam nos orientar e ajudar a enfrentar o problema. As opcões na época não eram muitas, mas tivemos sorte e nosso otorrino já havia ouvido falar de implantes cocleares. Fomos atrás. Estudamos, pesquisamos, conversamos, buscamos, até que tomamos a decisão e novamente tivemos sorte de encontrar as pessoas certas. Nosso filhinho com 3 anos fez uma cirurgia para colocar o implante. Muita luta, muito esforço, muita paciencia, muita esperança , muita motivação, muito amor e continuamos, especialmente minha esposa dia a dia, hora a hora a batalhar. Apreendeu todas as tecnicas para ensinar a falar. Bem, fazendo a história curta, hoje nosso filhinho está na faculdade e vai bem. Tem uma namorada, tem amigos.Aprendeu a falar. Vive uma vida normal. A luta não terminou, mas valeu a pena. Sem ajuda, sem teconologia, sem conhecimento, sem esforço, sem vontade, sem amor, nosso filhinho seria provavelmente o vegetal que imaginamos no primeiro instante. O que parecia impossivel, impensável, tornou-se realidade. Pela definição e crença do DOUTOR Luiz Carlos dos Santos Gonçalves nosso filhinho deveria ter sido abortado ou assassinado. O DOUTOR está errado. ERRADÍSSIMO. E NA SUA FUNÇÃO DEFENDER A SUA IDEIA TORNA-SE CRIMINOSO. TORNA-SE UM ASSASSINO. SE O ABORTO FOSSE PERMITIDO E TIVESSEMOS OUVIDO O DOUTOR LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES TERIAMOS ASSASSINADO NOSSO FILHINHO QUE HOJE VIVE UMA VIDA PLENA. O NOSSO CASO É APENAS UM PEQUENO EXEMPLO ENTRE MILHARES, MILHÕES DE EXEMPLOS SEMELHANTES. PARA AQUELES QUE NÃO CONSEGUEM ENTENDER, COMO O DOUTOR LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES, SERIA MUITO INSTRUTIVO TENTAR APREENDER COM OS MILHARES, OS MILHÕES DE CASOS SEMELHANTES. ANTES QUE CONSIGAM IMPLANTAR O ASSASSINATO , SIM É DISSO QUE ESTAMOS FALANDO. OS DOUTORES COMO O LUIZ CARLOS DOS SANTOS DEVERIAM SAIR POR AI E TENTAREM CONHECER O MUNDO REAL , NÃO O MUNDO NO QUAL ESTÃO APRISIONADOS. O DOUTOR LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES NÃO É INDEPEDENTE, PORQUE NÃO CONSEGUE ENTENDER A REALIDADE, PORQUE NÃO CONSEGUE SENTIR AMOR. TEMOS PENA DELE É ACIMA DE TUDO UM DEFICIENTE MORAL. UM PERIGO PARA A SOCIEDADE. FELIZMENTE TIVEMOS FORÇA SUFICIENTE PARA NÃO ESCUTAR OS DOUTORES COMO O DOUTOR LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES. SENÃO TERIAMOS NOS TORNADO ASSASSINOS DE NOSSO PROPRIO FILHO. EU CONTINUO ATEU, MAS LUTO PELA VIDA. NÃO PELA MORTE. NA ÉPOCA EM QUE NOSSO FILHO NASCEU O IMPLANTE COCLEAR ERA APENAS UMA EXPERIENCIA. ENCONTRAMOS MUITOS MÉDICOS E FONOAUDIOLOGOS QUE NUNCA TINHAM OUVIDO FALAR EM IMPLANTE. MUITOS QUISERAM CONHECER NOSSO FILHO QUANDO ELE COMEÇOU A FALAR, POIS AINDA NÃO ACREDITAVAM. PORTANTO O QUE PARECE INCURÁVEL HOJE PODE SER CURÁVEL AMANHÃ. A CIÊNCIA JÁ FEZ MUITO MAS TEM MUITO MAIS POR FAZER E ACREDITAR QUE UM SIMPLES EXAME DO FETO PODE SER O SUFICIENTE PARA CONDENAR UM SER HUMANO À MORTE É UM GRANDE UM GRANDÍSSIMO ERRO. ESTE É APENAS UM LADO DA QUESTÃO. O OUTRO É QUE MESMO QUE NÃO TIVESSEMOS ENCONTRADO UMA FORMA DE ATENUAR O PROBLEMA DE NOSSO FILHO CONTINUARIAMOS A AMA-LO E HÁ MILHÕES DE SURDOS NO MUNDO QUE VIVEM SEM IMPLANTE E TEM UMA VIDA FELIZ. SEJA PORTANTO PELA POSSIBILIDADE DE CURA, MAS MAIS DO QUE ISSO PELO AMOR QUE UMA MÃE E UM PAI TEM PELO SEU FILHO, MESMO QUE DEFICIENTE É UMA ABERRAÇÃO ALGUÉM DEFENDER A PENA DE MORTE. ISTO COM CERTEZA ESTÁ NA BASE DO NAZISMO E DE TODOS OS OUTROS ISMOS SEMELHANTES OU QUIÇA PIORES. DEVEMOS TODOS QUE ENTENDEM O QUE ISSO SIGNIFICA LUTAR TENAZMENTE, SEM DESCANSO PARA IMPEDIR QUE SE COMETA UM CRIME DE PERMITIR QUE SE COMETAM MUITOS CRIMES. Alguem pode objetar e dizer, mas no seu caso voces só tomaram conhecimento depois do nascimento e portanto não estamos falando de aborto. Ora, hoje é possivel detectar a surdez no momento do nascimento e com certeza daqui a alguns anos vai ser possivel detectar a surdez na gestação. Além do mais estamos falando do principio que permite que um simples exame sujeito a erros possa determinar a decisão sobre a vida de alguém. O que o DOUTOR LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES ESTÁ DEFENDENDO é que devemos matar aqueles que se julga não podem ter uma vida independente. Do aborto para o assassinato puro e simples no momento do nascimento não há diferença no conceito do DOUTOR. NÃO DEIXEM QUE MENTES DEFEITUOSAS COMO A DO DOUTOR LUIZ CARLOS DOS SANTOS GONÇALVES POSSAM CONSEGUIR O SEU OBJETIVO. LUTEM PELA VIDA NÃO PELA MORTE.

    Luiz Eduardo
    -

    27/03/2012 às 19:44

    Neste debate está faltando um dado fundamental: é dever do estado a proteção dos mais fracos, sejam individualidades ou grupos. A proteção dos fetos, a proteção das mães abandonadas, das minorias em geral. Garantir o direito à divergência é fundamental para se garantir a democracia. Claro que a garantia tem que ser recíproca, as minorias também tem que respeitar os grupos dominantes.

    luciano
    -

    27/03/2012 às 19:43

    Reinaldo. Excelente a participação de Dom Odílio Scherer, ontem à noite, no centro do Roda Viva da TV Cultura. De forma serena, objetiva e com simplicidade, utilizando-se de sólidos argumentos, desconstruiu as teses apresentadas pela bancada abortista ali presente. Causou-me espanto ver um cristão, sacerdote da Igreja Anglicana, dar seu apoio incondicional àquela figura asquerosa aborteira/abortista do governo Dilma,citando-a como fonte totalmente confiável da ocorrência anual de um milhão de abortos e, morte de duzentas mil mulheres em conseqüência desta prática no Brasil.Parabens Dom Odílio! São de pessoas de seu quilate que a Igreja Católica precisa.

    Danilo
    -

    27/03/2012 às 19:14

    Reinaldo, na Europa e nos Estados Unidos 95% dos fetos com Síndrome de Down são abortados. Se isso não é eugenia, não estou entendendo nada.

    Luis
    -

    27/03/2012 às 19:12

    Reinaldo,

    Você acredita que o Poder Legislativo vai aprovar essa mudança no Código Penal ?

    Raissa Pedra
    -

    27/03/2012 às 19:10

    Reinaldo.
    Não dá para aceitar o argumento idiota de modificar a lei com base na mulher ter o direito de seu corpo,leva a pensar que essas pessoas não raciocinam ou querem fazer hora com a cara dos que assim procedem.
    A lei já defende a mulher, quando se presume não ter podido dispor desse direito,no caso DO ESTUPRO.
    Tenham passiência,sou mulher e sei que ao contrário do estupro toda relação é consentida,agora se é inconsequente
    é outra história.
    Se a mulher não quer engravidar,mas seguir o conselho de Marta Suplici,que arque com as consequencias de sua displicência em não se prevenir.
    Falei o óbvio,mas pelo visto os defensores da matança de fetos desconhecem,não custa nada leva-los a não idiotizar as mulheres.

    luiz
    -

    27/03/2012 às 19:01

    Matem esse ai, então!!!!
    http://www.youtube.com/watch?v=E-xZ6ULzJEk

    PAULO ROBERTO URBANO DA CRUZ
    -

    27/03/2012 às 18:59

    Alguem poderia me dizer a diferença entre os que pregam o aborto de fetos deficientes e os NAZISTAS. Eu particularmente não vejo nenhuma, primeiro se propoem a eliminação de fetos com deficiencia, depois disso qual será a nova proposta, será a eliminação de doentes terminais ou sem possibilidade de cura ou a eliminação dos deficientes fisicos tudo isto em nome de uma pseudo piedade. Cabe lembrar que o maior fisico da atualidade Stephen Hawking, esta praticamente paralizado sobre uma cadeira de rodas, mas é uma das mentes mais brilhantes do mundo, pela logica dos que defendem a morte dos fetos deficientes ele tambem deveria ser morto pois representa um peso para algumas pessoas.

    Thaís
    -

    27/03/2012 às 18:54

    Caro Reinaldo, independentemente de qualquer posição ideológica, cabe a você, um jornalista de renome, tratar os termos e temas como devem ser. Não existem “portadores de necessidades especiais”, nem “portadores de deficiências físicas”. Ninguém porta uam deficiência como porta a carateira de identidade. Uma convenção da ONU estipulou, há vários anos, o termo “pessoas com deficiência”, que podem físicas, sensoriais ou intelectuais. Ajude a disseminar isso da forma correta. Abraços.

    Oliver
    -

    27/03/2012 às 18:50

    REINALDO
    Confesso que nunca consegui entender direito a posição dos religiosos católicos sobre o aborto. Se bem entendo, a religião é a favor da vida em qualquer cirscuntância, mesmo aquelas que deveriam ser consideradas as piores para a sua defesa. Isto abarcaria inclusive a concepção não consentida ( o estupro ) e aquela que coloca a vida da gestante em risco. Para o contraponto dessa condição social adversa, precisaríamos então oferecer mecanismos a esta gestante para que ela pudesse enfrentar a maternidade em qualquer circunstância. Não é o que vemos, inclusive na própria igreja católica, preocupada em defender a unidade da família e do casamento acima da solidariedade pessoal. A constituição brasileira já prevê, em alguma medida mínima que seja, que somente NESTES CASOS a mulher teria o tal “poder sobre o seu corpo”, o que significa em tese, que ela poderia abdicar do direito de interromper a gravidez, caso sua condição psicológica assim o permitesse. Acho que o que está em julgamento então é outra coisa; a mulher já tem este direito em casos muito especiais, previstos em lei. Estão em julgamento então os limites para essa “soberania sobre o corpo”, que variam de pessoa para pessoa, de valor religioso para valor religioso. Este, para mim, é o ponto que mereceria ser considerado. A lei, a religião e em parte a sociedade, pretendem oferecer um “comportamento de manada” para aquilo que deveria ser visto e analisado com um caso único; a concepção de um novo ser. Há mulheres e mulheres no mundo. Aquelas que fazem aborto como fazem chapinhas. Aquelas que abortam e se culpam a vida inteira pela atitude extrema que tomaram. E aquelas que jamais o fariam. Para mim, um Estado laico é aquele que contempla o maior número de dissonantes. Do contrário, serão algo assim como uma igreja católica, cega em seus dogmas e fechada a aceitar a existência do contraditório, fora de seus domínios. Sou pelo Estado libertário e ponto. Aquele que começa dando educação ao seu povinho. Aquele que oferece ajuda para a mulher abandonada à própria sorte. Aquele que oferece uma condição digna mínima para a mulher que quiser ser mãe de um “brasileirinho”. E por último, aquele que consideraria crime o aborto na mesma medida em que oferecesse saídas para a gestante em condições adversas. Não é o que vemos. O que vemos é hipocrisia. Não há lei, escrita por uma caneta, que resolva uma questão de fundo social. O aborto não deixará de existir por decreto. Nem mulheres dispostas a fazê-lo, seja com que lei houver. Sendo assim, que se trate o problema com assistência social justa e digna. Com participação e não com cumplicidade. Que o Estado ofereça à mulher todas as condições para não matar seu filho, incluindo ai apoio médico e psicológico. Se, mesmo assim, ela assim quiser “dispor de seu corpo”, sinceramente, o problema do Estado passa a ser o de preservar a vida da mulher então. Seria cômodo dizer que sou a favor ou contra o aborto, se na condição de homem jamais experimentarei tal decisão. O que está em julgamento aqui é se o Estado pode ou não considerar a vida do feto como independente da vida da mãe. Se pode, então ofereça as condições de criar e gestar um filho que passa ser também “tutela do Estado”, exigindo o compromisso da mãe e do pai, inclusive. Se não, danem-se. Parem com a hipocrisia de que a mulher não pode abortar, mas pode jogar o filho no lixo, depois de parí-lo. É hediondo ? Também acho. Como é hediondo ver fumantes de crack pedindo para se matarem e um clube de políticos disputando um fogão. O que está em julgamento aqui é se o Estado tem ou não condições de se fazer presente na vida de seus cidadãos. Se não tem, pode guardar a caneta, que a discussão só serve como marco ideológico e religioso. É ranço. Não ajuda a mulher numa condição tão delicada de sua vida. Se no Brasil existe um troço chamado “cartório”, que é um lugar estranho que serve para o brasileiro provar que existe, mesmo que gritando sua existência, eu já começaria exigindo do registrante que declare a possível paternidade. O que existe de filhos de pais não declarados aqui no Brasil é uma vergonha. Quem sabe moralizando a paternidade no Brasil o número de abortos não comece a cair ? Que tal criarmos um “termo” de responsabilidade familiar, cobrando do pai sua presença, durante a gestação ? Acompanhamento por agentes sociais, uma vez que, se o aborto é proibição do Estado, a gestação passa a ser de responsabilidade compartilhada, certo ? Porque não colocar este bonde nos trilhos ? Foi gigante o meu comentário; me desculpe. Mas acho que ele é a dúvida de muitos brasileiros que pensam. Ou pelo menos que pensam que pensam. Um abraço.

    indignada
    -

    27/03/2012 às 18:44

    NÃO SEI SE ESSE JORNALISTA NASCEU DEFICIENTE. SE NASCEU, HOJE NÃO LERÍAMOS SEU ARTIGO CASO O ABORTO FOSSE LEGALIZADO. SE NÃO NASCEU DEFICIENTE, CREIO QUE AO LONGO DE SUA VIDA SOFREU UM ACIDENTE QUE O DEIXOU CADEIRANTE. E AÍ? BEM SE FOR PELA LÓGICA DO ABORTO E DA SELEÇÃO DA ESPÉCIE, ESSE JORNALISTA TERIA QUE SER ABORTADO DEPOIS DE ADULTO. NOSSO MUNDO TERIA SÓ GENTE LINDA, SAUDÁVEL, FELIZ, E PERFEITA. QUE CHATICE! DEIXEM AS CRIANÇAS NASCEREM, DEIXEM O SER HUMANO SE HUMANIZAR E CRIAR MEIOS PARA OS QUE NASCEREM COM ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA NOS BRINDEM COM SUA DOÇURA, COM SUA FORÇA, COM SUA CORAGEM, ACEITAÇÃO E AMOR À VIDA. TER UM FILHO COM SÍNDROME DE DOWN É TER UM ANJO.
    DIZEM QUE AS CRIANÇAS COM DOWN SÃO OS FANTOCHES DE DEUS.

    André
    -

    27/03/2012 às 18:36

    Mas a maioria esmagadora ainda é a favor da vida,infelizmente é uma maioria muda,silenciosa.

    Shlomo
    -

    27/03/2012 às 18:31

    Caro Reinaldo,

    Tem dias que perco a esperança e penso que estamos a caminho do abismo. Ao ler seu blog encontro conforto ao ver que existe jornalismo de qualidade aliado a valores fundamentais da humanidade. Seu texto é brilhante!

    Débora Castellano
    -

    27/03/2012 às 18:23

    Reinaldo, há 7 anos fiquei grávida aos 45 anos. No terceiro mês da gestação soube que minha filha tinha uma síndrome muito séria, “incompatível com a vida” (síndrome de Edwards). Ao conversar com meu médico, ele me explicou que o bebê teria apenas algumas horas de vida, e que se ela (Juliana) sobrevivesse por algum tempo, seu grau de deficiência seria tão grande que não teríamos nenhum tipo de contato com ela. Depois me perguntou se eu queria interromper a gravidez. A pergunta foi feita de forma tão natural que me pareceu uma prática já estabelecida para esses casos. Confesso que fiquei chocada e obviamente troquei de médico. Decidi deixar a natureza seguir seu rumo - as chances eram de 50% de chance dela nascer, 50% de chance de aborto espontâneo. Juliana nasceu no dia 21 de março de 2007 e sobreviveu por 4 meses. Ela nunca pode ir para casa, então fui mãe de UTI por todo esse tempo. Tive a chance de me relacionar com muitas outras mães, ver seu sofrimento e angústias e presenciar a luta diária daqueles bebês pela vida. Acompanhei principalmente a luta de minha filha, que reconhecia minha voz e se acalmava quando eu pegava em sua mão. Aprendi a amar os médicos e as enfermeiras que cuidaram com tanto carinho de minha filha e principalmente de mim. Todos me diziam que o caso dela era muito grave e que ela estava vivendo muito mais do que o esperado. Ela lutou corajosamente pela vida e só foi embora quando sentiu que eu estava preparada. Cada vida é preciosa e importante dentro da sua esfera.

    OhMyGod-o verdadeiro!
    -

    27/03/2012 às 18:15

    Caríssimo.
    “Graves e incuráveis anomalias que inviabilizem sua vida independente”.
    Aplicar-se-ia também aos já nascidos? As graves e incuráveis “anomalias” significariam aí no contexto,somente as físicas, pois que de outra natureza não existem possibilidades de avaliá-las. NESTE contexto, significariam apenas e tão somente as anomalias físicas. Mas, para se chegar a esta “constatação”, acredito que não poderiam ser averiguadas senão quando detectáveis, o que significaria que o SER HUMANO teria que ter já tempo suficiente de vida intra uterina para tanto.
    Então, que diferença haveria entre este SER HUMANO com “graves e incuráveis anomalias que inviabilizem sua vida independente”, de uma vítima adulta de acidente automobilístico, por exemplo.
    O Conselho Federal de Medicina admite (há pouco tempo), a suspensão de medidas artificiais de manutenção da vida (nas UTI´s por exemplo), deixando o SER HUMANO seguir em direção à extinção da vida, de forma natural,obedecendo naturalmente uma das máximas da Medicina:-“Sedare dolorun divinus opus est”.
    Daí, admitir a extinção da vida de um SER HMANO intra uterino, vai uma diferença a vassala-dora. Seria quase literalmente o que Hitler fez em relação aos deficientes físico e/ou mentais na Alemanha Nazista.
    A própria mãe natureza encarrega-se (atravéz de Deus, se assim preferirem..) dessas “graves e incuráveis anomalias que inviabilizem sua vida independente”, fazendo ocorrer o aborto es-pontâneo.
    Querem acaso tomar nas suas próprias mãos o que a mãe natureza (ou das de Deus, se assim preferirem..) esta atribuição?
    Onde iremos parar? Qual seria o próximo passo? A eliminação do “useless eaters”? Dos de pele mais escuros ou mais claros? Ou adotariam uma nota de uma prova escrita (o que seria dos apedeutas)?

    Sherlock
    -

    27/03/2012 às 18:13

    Rei,

    Na introdução ao livro “A Condição Humana”, que você com certeza deve ter lido e fichado (ehe) Hannah Arendt coloca esta questão: quem irá colocar limites na ciência (ou nos cientistas, para ser mais exato)? Ela não trata, ali, sobre o aborto (e não sei qual a opinião dela sobre os tema), mas sempre que falam nas tais “condições” que tornariam um feto abortável, sinto um frio na espinha e repito a pergunta feita pela escritora/intelectual. A quem, em última instância, caberá dizer quem nasce e quem morre? Se o médico detecta que o pé do bebê é torto, este se torna um abortável em potencial?
    Os que nos chamam alarmistas, dirão: “que exagero!”.
    Os abortistas dirão: “e por que não”? (já imaginando um mundo de Giseles e Cauãs (seria isso uma metonímia?!)
    Novamente pergunto: quem irá colocar o limite?

    Caldas
    -

    27/03/2012 às 18:10

    Quando jovem, conheci um advogado de nome Paulo Gomes, na cidade de Coaraci (Ba). No lugar de cada braço, dois dedos pendiam de cada coto que terminava próximo do ombro.Quando jogava futebol de salão e caia, não aceitava ajuda. Não sei como, dava um pulo e ficava de pé. Escrevendo, sempre de caneta presa nos dois únicos dedos, ficava com o tórax debruçado sobre a mesa de trabalho. Pois bem, esse homem admirável se tornou juiz de direito, por concurso, e, se ainda não se aposentou, continua Desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia. Culto, afável, grande chefe de família,julgador produtivíssimo, é admirado por quantos o conhecem. Essa pessoa admirada e querida por todos, se esse aberrante projeto já fosse lei, quando concebido, talvez tivesse sido abortado, enquanto os autores da hedionda ideia continuariam vivos e fagueiros, bolando novos horrores para salvar a humanidade.

    Berlatto
    -

    27/03/2012 às 18:04

    A existência de um principio espiritual ligado ao corpo desde o momento da concepção não é mero artigo de fé. Trata-se de evidência comprovada pela observação - embora a chamada Ciência oficial ainda não tenha reconhecido tal evidência. Relatos de pessoas em estado de hipinose ou em lembranças espontâneas, mesmo em crianças, que retratam passagens de outras vidas e de época em que o ser ainda se encontrava no ventre materno, revelam uma consciência pré-existente ao corpo.
    “Em que momento a alma se une ao corpo?
    A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espirito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais vai se apertando até o instante que a criança vê a luz”, (Ak)
    Desse modo, o ser que se desenvolve no ventre materno, a partir da fecundação do óvulo JÁ É UMA PESSOA -SUJEITO DE DIREITOS - CONSTITUÍDA DE CORPO E ALMA.
    Felizmente a Constituição Brasileira e o Código Civil, são, nesse ponto, coerentes, com a formação espiritualista do povo brasileiro (incluindo espiritas, católicos, protestantes, e outras denominações, que constituem, no seu conjunto, a maioria da nossa população. O Artigo 5 da Constituição assegura “a inviolabilidade do direito à vida”. O Artigo 4 do Código Civil afirma que “a personalidade civil do homem começa pelo nascimento com vida, MAS A LEI PÕE A SALVO, DESDE A CONCEPÇÃO, OS DIREITOS DO NASCITURO”. Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação. Portanto pra quem é espiritualista há ali no ventre da mãe um ser espiritual desde o momento da fecundação. NINGUÉM TEM O DIREITO DE NEGAR-LHE A VIDA. Abs.

    Anônimo
    -

    27/03/2012 às 18:01

    Não penso que a mulher grávida “tenha poder” sobre a vida humana que carrega no ventre. Juridicamente, sua condição se equipara (gloriosa e honradamente, é lógico, e graças à Deus) a do “FIEL DEPOSITÁRIO”
    .
    Fiel depositário é um termo jurídico e é usado para designar um indivíduo a quem a Justiça confia um bem durante um processo, e o fiel depositário deve zelar pelo bem, sob pena de prisão caso não o faça.
    .
    É isso, jurigenamente falando, para as más “mães”, as covardes aborteiras (minoria absoluta, felizmente). ABORTO É CRIME, É ASSASSINATO DE O-U-T-R-O SER HUMANO, QUE, MOMENTANEAMENTE ENCONTRA-SE AOS CUIDADOS MATERNOS DE UMA BOA (GRAÇAS A DEUS) MULHER: UMA SANTA MÃEZINHA

    Aldo
    -

    27/03/2012 às 17:56

    Reinaldo, se tiver um tempinho olhe só esse cara:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Oscar_Pistorius
    Fosse pelo Safatle pela “ministra das mulheres” o sujeito já tinha ido pro saco no pré-natal. E olha que o cara é minoria das minorias- branco, africano e amputado.

    Stefano
    -

    27/03/2012 às 17:55

    Excelente texto, Rei. Espero que também tenha ajudado o colunista cadeirante.

    Moroni
    -

    27/03/2012 às 17:54

    A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmon), concorda com o aborto em caso de estupro ou se a gestação ponha em risco a vida da gestante. No entanto, antes do surgimento da aids,havia casos em que mulheres, quando engravidadas por estupro, eram protegidas pela família para que gerassem o filho, e assumiam a tutela do mesmo. A propósito, os mórmons são os maiores adotantes de crianças abandonadas do mundo. Para eles é a melhor forma de proteger filhos abandonados é dar a eles uma família. Com os mesmos direitos dos filhos biológicos. Conheci um casal de americanos que adotaram cinco crianças, que se somaram a outros cinco filhos biológicos. No ABC conheço um casal de mórmons que adotou um menino e uma menina (ambos irmãos) e ainda aguardam o termo de adoção, dois nos após receber as crianças em casa. O conservadorismo mórmom defende o sexo somente dentro do casamento, por defender a doutrina da permanência dos laços familiares após a morte. Sendo que, para tal, realizam cerimônias em templos para selarem casais e filhos para a eternidade. O Estado de Utah,nos EUA é um dos mais prolíferos do país, com famílias que chegam a ter cinco seis filhos,ou mais.

    Ney S. Monteiro
    -

    27/03/2012 às 17:48

    Reinaldo, entendo que Marques se refere aos casos anencefalia.
    E, neste caso, concordo com ele.
    A primeira gestação da minha mulher foi uma criança anencefálica que, aliás, não chegou a nascer; faleceu dentro do útero materno.
    O trauma que vivemos foi muito grande principalmente porque vivemos quase 9 meses numa grande expectativa.
    Soubesse no início da gravidez do problema, não hesitaria um só minuto em propor o aborto.
    Tivemos dois filhos depois e entre 14 e 16 semanas de cada gravidez minha mulher se submeteu a um exame e em nenhum momento tivemos dúvida quanto ao aborto se ficasse comprovada a anencefalia.
    Entendo sua posição, mas é preciso viver o drama para poder entender melhor a decisão.

    Ex-petista
    -

    27/03/2012 às 17:48

    Dizem que o austríaco preguiçoso que amputou o próprio pé já busca um partido pra concorrer a rei da Áustria.

    Renato
    -

    27/03/2012 às 17:47

    Se o que se pretende abortar é uma vida então é um assassinato e o pior sem chance de defesa então é qualificado.
    Toda Mulher como portadora da capacidade de fecundar e de gerar vida tem,principalmente hoje com todos os métodos disponíveis para evitar,a responsabilidade com a vida que em seu corpo habita.

    joao alberto
    -

    27/03/2012 às 17:40

    Caro Reinaldo, há pouco tempo li uma reportagem sobre as investigações sobre uma tribo de indios que enterravam vivas as crianças defeituosas ou com problemas. Ué, os indios não podem e nós podemos? Que raio de discernimento jurídico é esse? Lembro-me que a esgotosfera jornalística ficou toda abismada, toda ouriçada e agora estão na maior tranquilidade. Que tipo de ética (se é que eles tem) esse pessoal segue?

    Daniel Capdeville
    -

    27/03/2012 às 17:40

    Vale a pena pesquisar na internet por esses nomes:
    - Kallil Assis Tavares - portador de sindrome de donw
    - Nick Vujicic - “cotoco” Superação
    - Stephen Hawking - físico - doença degenerativa.

    Anônimo
    -

    27/03/2012 às 17:39

    Ah, entendi…O jornalista cadeirante, prá não ficar mal com os progressistas e as feministas radicais, É ABORTISTA “MA NON TROPPO” (quer dizer: “olhaí, pessoal: abortem, mas se for um feto cadeirante, dá uma forcinha, né? não abortem, não, colaborem com o papai aqui, “mamães” abortistas progressistas”)

    Picheu
    -

    27/03/2012 às 17:38

    A vida humana, na verdade, sempre teve valor relativo nas sociedades humanas. Até hoje, no Brasil, há condições em que a pena de morte é admitida na Constituição,o aborto, em certas condições já é legal, além de vastos setores da sociedade apoiarem esquadrões da morte e a execução de “bandidos”. Todas estas brechas dão oportuninade à entrada dos demônios do arbítrio, da injustiça, da morte.
    O melhor que um ser humano tem a fazer para proteger a si e aos seus, independentemente de religião e moral, apenas por puro egoísmo, é defender a vida como valor absoluto.

    Silas S. Carvalho
    -

    27/03/2012 às 17:38

    Caro Reinaldo, boa tarde.
    A única defesa do feto é o corpo da mãe.
    Quando a mãe passa a ser uma ameaça a ele, a lei deve ser aplicada em defesa do único ser hipossuficiente nessa relação, e o Código Civil brasileiro já regula a matéria, assegurando os direitos do feto à vida.
    Diz o Código Civil:
    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
    Como se vê, o primeiro direito todo brasileiro é o de nascer com vida. Cabe, portanto, à sociedade proteger o feto, inclusive dos próprios pais se estes lhe representam ameaça.
    Fico impressionado quando homens como Vadimir Safatle se acham muito corajosos por defender abertamente o aborto.
    Dizer que a mulher tem o direito para decidir sobre o seu corpo é fácil, e ela mesma pode fazê-lo sem a ajuda de um ‘corajoso’ como esse Safatle. Mas ele é como Paulo Henrique Amorim, sempre disposto a lutar com coragem pelo lado mais forte.
    Feto não dá audiência, prestígio e tampouco votos. Defendê-lo prá que?

    Cidadão
    -

    27/03/2012 às 17:37

    Prezado General Azevedo, boa tarde,

    Este Sinédrio de traidores da república e da moral são, hoje, os nosso neo-mengueleanos à tupiniquim. É abjeto o que estamos testemunhando hoje no Brasil, em nome da morte. Não vejo a hora de executaram a tão esperada, certa e mais que necessária “faxina enantiodrômica” em nosso Brasil.
    Abraços,

    Ex-petista
    -

    27/03/2012 às 17:34

    OFF TOPIC

    Austríaco amputa o pé com serra elétrica para não precisar trabalhar:

    O cidadão Ludwig Ignatius von Zilva, de Salsburgo, na Áustria, arrancou fora o pé esquerdo pra conseguir aposentadoria por invalidez.

    Será que o conterrâneo de Hitler andou lendo sobre sindicalistas de São Bernardo do Campo?

    Mauro
    -

    27/03/2012 às 17:33

    Como sempre muito claro,preciso e conciso. OOOOPPPSSS e fortão para carregar o fardo. Obrigado por fortalecer minhas idéias (com acento hehehehe)

    Célio
    -

    27/03/2012 às 17:32

    Não dá pra entender como é que certos sem-noção, incapazes de compreender perfeitamente a Constituição, conseguem tornar-se procuradores, e ainda tentam manipulá-la consoante a natureza estúpida e imprestável deles, tão deficiente, mentalmente falando, que não percebe que ninguém, absolutamente ninguém, vive independente. Tais antas deveriam ser condenadas ao abandono numa ilha de Robison Crusoé, só pra tomarem ciência do quanto são dependentes… Aí vai um vídeo que talvez possa servir pra dar um tiquinho de noção a todos os imbecis que se acham o tal:
    http://www.youtube.com/watch?v=MHUM8kwhRyE

    sidney
    -

    27/03/2012 às 17:31

    Reinaldo, boa tarde, li este texto com extrema cautela, pois quero sempre, ouvir, ler, saborear intimamente, percepções outras. Não sou religioso, nem por isso; marxista. Conforta-me mais, a noção do acaso, do fim, da vida como um ínfimo momento - quase nulo - do universo. Não quero pois, fujir ao assunto, sou, extremamente, a favor do aborto, da ortotanásia e, até mesmo, do suicídio.
    Tenho 37 anos de idade, até os 33 minha vida era, diríamos, tranquila, bons empregos, salários razoáveis, namorada, amigos, festas, militância político-partidária, enfim, parecia que o horizonte era infindo, largo… Sofri, pois um AVC do tipo isquêmico… o horizonte se fechou, perdi amigos, namorada, empregabilidade, auto-estima. Sei que o viés de meu texto parece desconexo, mas não consigo perceber motivos para se viver sem se realizar, desenvolver, a vida em plenitude, não creio em castigos, reencarnação ou afins, apenas sinto que a vida deveria ser vivida intensamente, para tanto estou reanimando-me, somente agora, readaptando-me e esperando que as pesquisas com célula-tronco possam ser um marco na vida de milhares de pessoas que esperam: não um “céu” mas uma teluricidade, imediatamente, saudável feliz, oportuna!

    Fernando Gomes De Filippo
    -

    27/03/2012 às 17:31

    BRAVO, BRAVÍSSIMO!
    -
    Você é o maior prosador desse País. Não tenho dúvidas disso.
    -
    In Iesu et Mariae,
    -
    Fernando.

    Napolioni
    -

    27/03/2012 às 17:28

    Gente que defende esse tipo de coisa é gente sem fé.Se elas conhecessem-na, descobririam um amor que, na minha opinião, certamente não experimentaram.

    Valdir
    -

    27/03/2012 às 17:27

    Tio Rei, boa tarde:
    Eu fico triste quando eu leio coisas desse tipo. Eu tenho uma cunhada que participa de uma ONG (não confundir com as ONG do G que existem por aí) cujo nome é Fé e Luz há mais de 10 anos. Quando fui às primeiras festas dos especiais, confesso que fiquei um tanto incomodado, mas com o tempo aprendi a respeitar essas crianças e adolescentes que são chamados de especiais e a admirar os seus pais e o pessoal do Fé e Luz que tratam esses seres com muita atenção e carinho.
    Pena que ainda existam pessoas como esse procurador que acham que matar um feto que virá a ser uma criança especial é fazer um bem à humanidade.
    Como católico só tenho uma coisa a fazer: rezar para que Deus lhe ensine o caminho da verdade e da luz.
    []s Tio DiDi

    Rods
    -

    27/03/2012 às 17:24

    REI.
    NO BRASIL, INDEPENDENTEMENTE DO SEU CARÁTER, SE VC RACHAR DE ESTUDAR AS MATÉRIAS DE DETERMINADO CONCURSO, VC VIRA AUTORIDADE UNGIDA QUE SERÁ BAJULADO PELOS LACAIOS E IDIOTAS.
    ESTE BRASIL VEM DE LONGA DATA.
    É INCRÍVEL QUE UM PROCURADOR DA REPÚBLICA, SE ARVORE NO DIREITO DE OPINAR ACERCA DESSAS QUESTÕES E, AINDA PIOR, SUAS OPINIÕES SÃO TIDAS COMO ÉDITOS NASCIDOS DE UMA MENTE PRIVILEGIADA, PORQUE PASSOU NUM CONCURSO PÚBLICO.
    OS CARGOS DE ESTADO, INFELIZMENTE, ESTÃO DE HÁ MUITO INFECTADOS COM A MAIS PLENA ARROGÂNCIA E PRESUNÇÃO.
    Rods.

    L u i z
    -

    27/03/2012 às 17:19

    D. Odilo foi o entrevistado de ontem no Roda Viva.
    Entre outros assuntos,ele fez uma defesa brilhante da vida humana, que deve ser protegida desde a concepção até sua morte natural.
    Os argumentos de defesa de D. Odilo são exatamente os mesmos que voce usa, inclusive sobre o perigoso precedente, se aprovado, que pode se transformar numa eugenia.
    Uma entrevista que todos os católicos deveriam ver.

    Bastião
    -

    27/03/2012 às 17:18

    Desculpe-me atravessar o samba,mais tem uma foto do lula com FHC no G1 imperdivel,maravilhosa acho que o fotógrafo oficial caprichou.O poder de síntese de uma foto.

    Peregrino
    -

    27/03/2012 às 17:15

    “Há “cotocos” que, com o apoio da tecnologia, da reabilitação, do estímulo familiar, se transformam em mestres, em procuradores, em jornalistas, em plenos cidadãos.”

    Depois dessa pancada no cocoruto, o tal procurador deveria estar procurando um buraco para esconder-se.

    Sergio S. Oliveira
    -

    27/03/2012 às 17:15

    Esse “voltei”, foi de um final esplêndido. Perfeito, Rei. Progressista é a vida.

    Thadeu
    -

    27/03/2012 às 17:11

    O movimento pró-aborto esta bem forte, vi pessoas falando inclusive que se voce tiver baixa renda voce pode ter a opção do aborto, e os valentes alegam que é melhor do que jogar a criança no lixão.

    Mas confesso Rei, que ainda sou a favor do aborto no caso que o bebe comprovadamente ira morrer ao nascer, sei da anencefalia, que creio sera o caso que sera julgado pelo STF. Mas não acho que fará um bem a mulher ter que ir até o fim da gestação sabendo que apenas a dor de perder o bebe lhe aguarda

    CerradoemChamas
    -

    27/03/2012 às 17:08

    Reinaldo,
    Mais um fecho MEMORÁVEL: PROGRESSISTA É A VIDA! O RESTO É LEGISLAR SOBRE O DIREITO DE MATAR!
    Golaço, meu amigo.A tara legiferante e estaTista da elite brasileira ou nos leva à MORTE ou à INSANIDADE. Deus nos livre do amor dos PROGRESSITAS, DOUTORES NINJA E OUTROS PENSADORES…

    Varlice
    -

    27/03/2012 às 17:02

    Você deveria ter assistido ao Roda Viva de ontem. Achei que falaria hoje alguma coisa. Dom Odila saiu-se muitíssimo bem em todas as respostas - principalmente àquelas sobre o aborto.
    Se fosse paraplégica e me chamassem de cadeirante eu me zangaria; mesmo, no duro. Essa coisa de ‘politicamente correto’ é de matar.
    Se feirante é quem vende produtos na feira, pra mim cadeirante é quem vende cadeira em qualquer lugar.
    Por que não dar o nome correto às coisas? Acham menos ofensivo? Só os que veem maldade em tudo. Somos o que somos.

    @Medeyer
    -

    27/03/2012 às 17:01

    “… os avanços são salvaguardas para preparar o porvir, para buscar soluções antecipadas. Não servem para determinar quem deve viver, quem deve morrer.”
    .
    Matou a pau. A tecnologia nos aproxima da imortalidade, no sentido em que nossa expectativa de vida cresce com ela. Esse é um dos lemas do Transhumanismo e do advento da Singularidade Tecnológica.
    Quem acha q a tecnologia deve servir para abreviar a vida ou para uma espécie de “seleção artificial” são os bocós do Toddynho, q lêem o Manifesto Comunista em seus tablets comprados pelo papai…

    Luiz Fernandso
    -

    27/03/2012 às 17:01

    Em primeiro lugar, o feto não pertence à mulher, ela é sim “fiel depositária” de uma vida em formação. Em segundo lugar, onde passa um boi passa uma boiada. Que vai ter muita gente querendo se livrar de crianças especiais quanto a isto eu não tenho amenor dúvida. E vou mais longe, caso aprovado o aborto via ser praticado de forma indiscriminada nas classes sociais menos afortunadas

    mauro
    -

    27/03/2012 às 16:59

    São tempos curiosos: o cara que faz piada com o seu (dele) pênis e o chama de retardado é condenado a pagar um dinheirão à APAE. A Promotoria de Justiça (sic) quer MATAR deficientes mentais ainda no útero e ninguém - salvo você e um ou outro por aí - diz nada contra.

    Hoje em dia, dependendo de quem está falando, é mais grave fazer piada besta, que matar.

    MINO NETO
    -

    27/03/2012 às 16:58

    REINALDO, não sei se o Marques está com medo da patrulha feminista ou, mais provavelmente, percebeu onde querem (ou podem) chegar os teóricos do aborto. Acho que o Marques (cadeirante), finalmente, pôde se colocar no lugar de um eventual abortado por motivos de deficiências físicas. Acredito que ele seja a favor do aborto, mas nunca experimentou ler um texto de lei bastante explícito no sentido de dizer quem seriam as vítimas preferenciais dos abortistas.

    Roberto
    -

    27/03/2012 às 16:54

    Vocês assistiram o filme Gattaca? pois é, nosso País está se tornando exatamente aquele futuro absurdo. Copiei uma mini sinopse do filme: “Gattaca se passa num suposto tempo futuro não tão distante, mostra uma sociedade em que o Estado tem controle sobre a visão social da qualidade genética e em que tal manipulação genética criou novas espécies de castas, preconceitos e divisões sociais, aparentemente legitimadas pela ciência. Aos pais que desejam ter filhos é dada a oportunidade de escolher e manipular a interação entre seus gametas, para gerarem filhos com a combinação melhor de qualidade genética possível. Esse procedimento acaba criando uma distinção de quem está mais apto para fazer o que na sociedade e como resultado final, gera uma tarja a ser carregada pelo resto de suas vidas:Válido, no geral frutos dessa combinação genética planejada; ou Não-válido, humanos menos perfeitos, com mais propensões a doenças e deficiências, mesmo que mínimas. Aos Válidos são disponibilizados os melhores empregos e as grandes competições, enquanto para os Não-válidos é limitada a liberdade de escolha, por meios socioeconômicos, a exemplo, pelo seu currículo genético não se consegue um emprego melhor que faxineiro.” - fonte wikipédia. são os próximos passos? ou loucura minha?

    gilmar
    -

    27/03/2012 às 16:49

    Faço uma pergunta se este procurador (não sei o que ele procura, deve ser sarna para se coçar)aprovasse algo como isto que foi proposto primeiro seriam os fetos e quando um ser humano devidamente nascido sofre algum acidente ou alguma doença que de alguma forma o deixasse dependente de outros sera que também não aprovaríamos sua execução em função desta dependência?? No mundo dos bonitinhos e perfeitos(como deve ser este procurador) quem de nós se sentiria seguro quem estiver fora d curva da normalidade fica como?? Hitler matou crianças , fetos e adultos se não estou enganado com a história , tudo sob o conceito de seres perfeitos, deu no que deu, será que já nos esquecemos de que como termina discursos assim.

    Ana Lucia
    -

    27/03/2012 às 16:49

    Reinaldo, por favor…
    Note no Estadão.com, na seção “NOTÍCIAS”, nos leads (é assim que vocês chamam?), há um thumbnail, do Papa, com a seguinte chamada: “Papa pede ’sociedade aberta’ e rejeita o capitalismo”. OK, estranho, aí então você clica no link e a chamada em negrito já muda para: “Papa pede a Cuba uma ’sociedade aberta’ e condena capitalismo selvagem”. Atenção: “capitalismo” vira “capitalismo selvagem”. Aonde vamos parar meu Deus? Isso é pura enganação, fraude, ardil, seja lá como queiramos chamar. Esse jornaleco não tem vergonha na cara? Quem eles pensam que são seus leitores? Apedeutas juramentados!
    Outro destaque do mesmo Estadão é a foto do FHC com o, o, o “sei lá, o quê”…, acho que o FHC, devia ao menos respeitar a memória de Dna. Ruth, afinal foram essas pessoas comandadas pelo, pelo, deixa para lá que tentaram emporcalhar sua biografia à bem pouco tempo atrás, nem se precisa falar na do próprio visitante, este é enxovalhado praticamente há 10 anos, mas sofre da Síndrome de Estocolmo, quanto mais apanha mais gostsha. Tem também, uma notícia notoriamente mentirosa: “Chávez lidera com folga pesquisa eleitoral na Venezuela” – ma como? Qualquer imbecil medianamente informado sabe que o candidato das oposições está vencendo em qualquer pesquisa séria, o que tem levado o ditador em fim de “carreira” (leia-se vida) ao descontrole emocional total. Bom, gostaria de saber como pode um jornal (Estadão pertence ao grupo Globo, se é que sabem, contrato de gaveta), mas como pode um jornal não ter o mínimo de vergonha em vender ideologia fracassada? Haja Money, nosso é claro!

    Roberto
    -

    27/03/2012 às 16:45

    Caro Reinaldo,

    Como não ficar chocado com este, vamos dizer assim, enfoque sobre o aborto. Com o nascimento do meu filho (que já tem 7 anos) e na relação com ele aprendi na sua profundidade a natureza da individualidade e a compreender o horror de tomas as manifestações socializantes que nos querem como grupo. Para mim ele é único. É justamente contra esta individualidade que estas teses vão contra, nos transformando em seres e não indivíduos, únicos em tudo – até em cada uma das suas anomalias.

    Sera que ele seria considerado vida independente?
    attitudeisaltitude.com/

    Achmed
    -

    27/03/2012 às 16:42

    Tio Rei,
    Se não me engano os fundamentos desse procurador podem ser encontrados no pensamento de Hitler, que via nos judeus uma raça impura, e portanto passível de extermínio.

    leo
    -

    27/03/2012 às 16:40

    Se eu tivesse que conversar com esse jornalista eu teria de olhar para cima.
    leo.

    Agilmar Machado Filho
    -

    27/03/2012 às 16:35

    Caro Reinaldo, no link anexo uma petição para pressionar o STF para o julgamento da “quadrilha” do mensalão: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N22495

    hildemarfv
    -

    27/03/2012 às 16:34

    Segundo tal raciocínio, portadores de Esclerose Lateral Amiotrófica também poderiam ser abortados, vez que impossibilitados de vida independente? Se assim for, o que dizer de Stephen Hawking?

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      Índice geral São Paulo, terça-feira, 27 de março de 2012Cotidiano
    Cotidiano

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    Jairo Marques
    Independência ou morte?
    Assusta o bumbo do discurso pró-aborto para caminhos em que só os perfeitinhos serão aceitos
    Estava com o pé do ouvido no rádio, quando o locutor começou a entrevistar um defensor de mudanças nas regras de não punição ao aborto, hoje restritas a salvar a vida da gestante ou para preservar a honra da mulher após um estupro.
    Em um dos pontos da fala, encafifei: dar direito a retirar o feto nos casos em que houver comprovação de que ele padece de "graves e incuráveis anomalias que inviabilizem sua vida independente".
    O procurador da República que defendia a proposta foi categórico ao dizer que não há subjetividade possível no conceito e que ninguém irá morrer a troco de nada (uia!).
    Catei meu bloquinho de repórter e fui atrás de doutores ninjas sobre o tema. Se for pela objetividade, minha turma "mal-acabada" está na roça sem jegue e sem enxada.
    O conceito de vida independente na medicina é "a realização de atividades -motoras ou cognitivas- sem a necessidade de outras pessoas ou de instrumentos de apoio, desde que de forma segura".
    De maneira empírica, digo que a perspectiva do que seja "independência" é fatalmente contaminada e imposta por experiências alheias àquelas de quem aprende a se virar, a criar mecanismos de compensação de não conseguir desenvolver uma tarefa física, sensorial ou intelectual.
    Digo isso a bordo de uma cadeira de rodas, veículo onde já me despejam fracassos e impossibilidades diversas que, para mim, são risíveis. O mesmo atrevo a estender às pessoas com síndrome de Down, paralisadas cerebrais, vítimas de doenças raras, prejudicados dos cromossomos e demais "anômalos".
    Qual a expectativa de autonomia para gente que nasce só o "cotoco"? Há más-formações de nascença que fazem bebês darem as caras ao mundo sem as pernocas e sem os bracinhos.
    Ligeiramente, a tendência é achar que ficarão a vida toda em caixas de sapato recebendo papinha da mamãe e bilu, bilu do papai. Mas nada mais espetacular do que o poder da natureza, que cria atalhos no sentido lógico de viver.
    Há "cotocos" que, com o apoio da tecnologia, da reabilitação, do estímulo familiar, se transformam em mestres, em procuradores, em jornalistas, em plenos cidadãos.
    Mara Gabrilli, primeira deputada federal tetraplégica do Brasil, tem uma frase "maraviwonderful": "Quanto mais tecnologia se oferece para a pessoa com deficiência, menos deficiências ela tem".
    A medicina genética galopa em um puro-sangue na descoberta de genes que vão determinar até quantas vezes na vida a gente vai ter dor de cabeça, se o indivíduo vai gostar de coelhinho da Páscoa.
    Penso que os avanços são salvaguardas para preparar o porvir, para buscar soluções antecipadas. Não servem para determinar quem deve viver, quem deve morrer.
    Dar o devido poder à mulher sobre seu corpo me parece ir ao encontro de uma sociedade moderna e justa, assim como poupá-la de gerar uma cria com chance nula de sobrevivência.
    Mas assusta o bumbo do discurso pró-aborto para caminhos em que só os perfeitinhos serão aceitos. Ter um bebê fora da curva da normalidade é de chorar pelado no asfalto, mas diversidade humana tem de ser defendida além da cor da pele ou do tamanho do pé.
    AMANHÃ EM COTIDIANO
    Antonio Prata
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    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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