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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 27 de março de 2012 04:51
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4661
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De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
Data: 27 de março de 2012 04:51
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4661
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Mensagens neste resumo (3 Mensagens)
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- Escuta da Palavra e Meditação - 27/3/2012 - Quem é Jesus para De: Família Arruda
Mensagens
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Escuta da Palavra e Meditação - 27/3/2012 - Quem é Jesus para
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Seg, 26 de Mar de 2012 6:44 pm
VERDADE (VER)
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São João 8,21-30
"Jesus disse outra vez: Eu vou embora, e vocês vão me procurar, porém morrerão sem o perdão dos seus pecados. Para onde eu vou vocês não podem ir. Os líderes judeus disseram: Ele diz que nós não podemos ir para onde ele vai! Será que ele vai se matar? Jesus continuou: Vocês são daqui debaixo, e eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo, mas eu não sou deste mundo. Por isso eu disse que vocês vão morrer sem o perdão dos seus pecados. De fato, morrerão sem o perdão dos seus pecados se não crerem que "EU SOU QUEM SOU". Quem é você? Perguntaram a Jesus. Ele respondeu: Desde o começo eu disse quem sou. Existem muitas coisas a respeito de vocês das quais eu preciso falar e as quais eu preciso julgar. Porém quem me enviou é verdadeiro, e eu digo ao mundo somente o que ele me disse. Eles não entenderam que ele estava falando a respeito do Pai. Por isso Jesus disse: Quando vocês levantarem o Filho do Homem, saberão que "EU SOU QUEM SOU". E saberão também que não faço nada por minha conta, mas falo somente o que o meu Pai me ensinou. Quem me enviou está comigo e não me deixou sozinho, pois faço sempre o que lhe agrada. Quando Jesus disse isso, muitos creram nele."
CAMINHO (JULGAR)
(O que o texto diz para mim, hoje?)
Meditação:
Na semana passada, a liturgia nos levou a meditar o capítulo 5 do evangelho de João. Esta semana nos apresenta o capítulo 8 do mesmo evangelho. Como o capítulo 5, também o capítulo 8 traz profundas reflexões sobre o mistério de Deus que envolve a pessoas de Jesus.
O evangelho usa a linguagem cifrada, polêmica e simbólica. Deste texto ressaltamos alguns aspectos que chamam a atenção: em primeiro lugar, a oposição que estabelece o autor entre acima e abaixo; Jesus pertence ao mundo de cima, quer dizer, ao mundo de Deus; os judeus e seguidores de Jesus pertencem ao mundo de baixo, mundo limitado, temporal e imperfeito.
Por isso, os do mundo de baixo não podem entender a mensagem que Jesus anuncia, porque este pertence ao mundo de cima. Em segundo lugar, Jesus se declara como "Eu Sou" que nos remete ao livro do Êxodo 3, onde Deus revela seu nome a Moisés "Eu sou o que sou". Desta maneira, Jesus se identifica com o próprio Deus.
Aparentemente, trata-se de diálogos entre Jesus e os fariseus (Jo 8,13). Os fariseus querem saber quem é Jesus. Eles o criticam porque dá testemunho de si sem nenhuma prova ou outro testemunho para se legitimar diante do povo (Jo 8,13). Jesus responde que não fala por si mesmo, mas sempre pelo Pai e em nome do Pai (Jo 8,14-19).
Na realidade, os diálogos são sempre a expressão de como era feita a transmissão catequética da fé nas comunidades do discípulo amado nos últimos anos do primeiro século da nossa era. Espelham a leitura orante que os cristãos faziam das palavras de Jesus, considerando-as expressão da Palavra de Deus.
O método de pergunta e resposta ajudava a encontrar a resposta aos problemas que, no final do século, os judeus levantavam aos cristãos. Era uma maneira concreta de ajudar a comunidade a aprofundar sua fé em Jesus e em sua mensagem.
João enfrenta um tema novo ou outro aspecto que interessa a pessoa de Jesus. Jesus fala de sua partida e afirma que aí onde ele for os fariseus não poderão segui-lo. "Eu parto e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado".
Eles procurarão Jesus mas não o encontrarão, porque não o conhecem e os procuram com critérios errados. Eles vivem no pecado e morrerão no pecado.
Viver no pecado é viver longe de Deus. Eles imaginam deus de um modo, mas Deus é diferente daquilo que eles imaginam.
Por isso não são capazes de reconhecer a presença de deus em Jesus. Os fariseus não entendem o que Jesus quer dizer e entendem tudo à letra: "Por acaso, vai-se matar?"
Os fariseus se orientam em tudo pelos critérios deste mundo. "Vós sois de baixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo!" O que orienta Jesus em suas palavras e gestos é p mundo alto, isto é Deus, o Pai, e a missão que recebeu do Pai.
A referência dos fariseus é o mundo daqui, sem abertura, fechado em seus critérios. Por isso vivem no pecado. Viver no pecado é não ter o olhar de Jesus sobre a vida.
O olhar de Jesus é totalmente aberto a Deus até ao ponto de Deus estar todo nele com toda sua plenitude (cfr. Cl 1,19). Nós afirmamos: "Jesus é Deus". João nos convida a dizer: "Deus é Jesus!"
Por isso, Jesus afirma: "Se não acreditais que EU SOU, morrereis nos vossos pecados". EU SOU é a afirmação com a qual Deus se apresenta a Moisés na hora de libertar seu povo da opressão do Egito (Ex 3,13-14).
É a máxima expressão da certeza absoluta do fato que Deus está em nosso meio na pessoa de Jesus. Jesus é a prova definitiva do fato que Deus está conosco, o Emanuel.
O mistério de Deus em Jesus não entra nos critérios com os quais os fariseus olham Jesus. Novamente perguntam: "Quem tu és?" Não entendem porque não entendem a linguagem de Jesus.
Jesus fazia questão de lhes falar tudo o que experimentava e vivia em contato com o Pai e pela consciência que ele tinha de sua missão.
Jesus não faz autopromoção. Simplesmente afirma e expressa o que ouve do Pai. Ele é a pura revelação porque é pura e total obediência.
Os fariseus não entendem Jesus; em tudo o que ele faz e afirma, é a expressão do Pai. O entenderão só depois que o Filho do Homem for levantado. "Então sabereis que EU SOU". A palavra levantar tem um duplo sentido de levantar sobre a Cruz e ser elevado à direita do Pai.
A Boa Nova da morte e ressurreição revela quem é Jesus, e eles saberão que Jesus é a presença de Deus no meio deles.
O fundamento desta certeza da nossa fé é duplo: de um lado, a certeza que o Pai está sempre com Jesus e ele jamais ficar sozinho e, do outro, a radical e total obediência de Jesus ao Pai, que se torna abertura total e total transparência do pai para nós.
Quem se fecha em seus critérios e pensa saber já tudo, jamais poderá entender o outros. Assim eram os fariseus diante de Jesus. E eu como me comporto diante do outros? Jesus é obediência radical ao Pai e por isso é revelação total do Pai. E qual é a imagem que eu transmito de Deus?
Reflexão Apostólica:
O Pai é quem revelou todas as coisas ao Filho; por isso, se não acreditarem em Jesus, tampouco podem crer em Deus. A alegria de Jesus está em fazer totalmente a vontade do Pai.
Quem é este Homem cujo nome é o mais procurado nas mídias virtuais, cujo tempo cronológico corre antes e depois do seu nascimento?
Quem é Ele que é o alfa e o ômega, o princípio e o fim, o servo e o Senhor?
Jesus é o Filho do Homem, Aquele cuja divindade de Deus está presente na sua humanidade. Ele é Deus e é Homem. Não é meio Deus e nem meio Homem. É Deus por inteiro no Homem por inteiro, totalmente humano e totalmente divino. É Aquele pelo qual Deus se dá a conhecer.
O homem é imanente e somente Deus é transcendente, e Jesus é tanto um quanto outro. A humanidade imanente busca a Deus transcendente, mas a transcendência não cabe na imanência, e é aqui que mora o mistério que não consegue ser revelado, porque Deus não cabe na compreensão do homem.
Jesus, o Filho do Deus vivo, é aquele que sempre existiu como Deus, mas que nasceu Homem, gerado no ventre de uma mulher pela vontade do Seu Pai, e isso é mistério.
Ele não é deste mundo, Ele é do alto, é o próprio Deus que se encarnou para nos ensinar a viver a plenitude do Amor e abrir os céus para nossa morada eterna.
Se Ele é Deus, Deus está nele como Homem, e Ele não está nunca sozinho e faz tudo o que é do agrado do Pai.
Chegar à comunhão com Deus através de Jesus é a missão principal de todo cristão. Quem chega a essa comunhão plena buscará sua felicidade na realização da vontade de Deus.
Você O conhece?
VIDA (CELEBRAR)
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Pai, reforça minha fé em teu Filho Jesus, cuja morte nos resgata da escravidão do pecado e nos introduz no reino da fraternidade.
VIDA e MISSÃO (AGIR)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
Propósito: Responder e também perguntar a outras pessoas: "quem é Jesus para você?"
- 2.
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LITURGIA DA PALAVRA - DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR - B
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Seg, 26 de Mar de 2012 8:18 pm
É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.
DOMINGO DE RAMOS
NA PAIXÃO DO SENHOR - ANO B !
A Liturgia da Palavra deste Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – B, é toda referente a Cristo triunfante ao encontro da morte com a liberdade de Filho.
As duas primeiras Leituras são comuns para os três Ciclos A, B e C.
A Liturgia deste domingo, portanto, reveste-se de dois aspectos, aparentemente contraditórios.
Fala-nos de triunfo e de glória para, logo a seguir nos apresentar a leitura da Paixão, que neste ano é segundo S. Marcos.
Apresenta-nos, portanto, a figura de Jesus no seu aspecto de Rei messiânico e ao mesmo tempo de «Servo do Senhor».
A entrada triunfal conduz à Paixão, mas a Paixão só é plenamente compreendida por aquele que reconhece o carácter messiânico de Jesus Cristo.
A morte é apenas um aspecto do Mistério total da Páscoa.
Jesus caminha para a morte, voluntariamente, numa liberdade total, em amorosa entrega pelos homens.
Ao aceitar o entusiasmo da multidão, que bem depressa se mostrará desiludida com o Messianismo de Jesus, o Senhor quer mostrar a liberdade perfeita com que o «Servo Sofredor» vai realizar a Sua missão redentora.
A 1ª Leitura, o profeta Isaías apresenta-nos o «Servo de Deus» que se oferece como vítima pelos homens seus irmãos.
- "Apresentei as costas àqueles que me batiam e as faces aos que me arrancavam a barba, e não furtei o rosto aos insultos e aos escarros".(1ª Leitura).
Entregando-Se confiadamente à Vontade do Pai, seguro de que Ele O assistirá, não hesita em cumprir a Sua missão, que o levará à morte.
Na Sua humilhação Deus far-Lhe-á conhecer a exaltação, ainda que se possa sentir, por momentos, abandonado pelo Pai, como proclama o Salmo Responsorial :
- "Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonastes ?".
Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Filipenses, e hoje também a cada um de nós, que Jesus se fez um de nós, sujeitando-se às contingências da natureza humana, em obediência ao Pai, para nos poder salvar.
- "Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até a morte, e morte de cruz". (2ª Leitura).
No aniquilamento da morte começa, porém, a Sua elevação à glória.
A narração da Paixão é segundo S. Marcos.
S. Marcos foi discípulo de Pedro e escreveu o seu Evangelho para os pagãos.
O seu relato é mais curto, mais conciso, e, deixando oculta a divindade de Jesus, volta-se mais para o aspecto dramático da Paixão : o silêncio, a solidão e o abandono de Jesus.
Ao antigo Povo eleito, obstinado em não reconhecer a divindade de Jesus, sucede-se o novo Povo de Deus.
Para Jesus, a entrada triunfal foi o princípio do caminho da Cruz.
A humanidade ainda não compreendeu as lições que resultam duma Cruz, o sinal "mais" da nossa redenção; ainda não percebeu o alcance recriador do gesto de Deus que transformou a expressão máxima da violência na demonstração suprema do poder do seu amor.
Muitos cristãos ainda fazem uma interpretação da Cruz no âmbito dos seus conceitos de justiça, de sacrifício, de luta e de castigo.
Mas não lhes ocorre a ideia de que a Cruz possa ser, muito simplesmente, a iniciativa de um Deus, cujo poder não é para dominar e vingar, mas para amar e perdoar; a iniciativa de um Deus que é capaz de converter o carrasco e a vítima, porque num e noutro é a humanidade que sofre e se degrada; a iniciativa de um Deus que, aos excessos da nossa maldade e ingratidão, oferece a paciência da sua misericórdia, que vai plantando árvores onde nós tínhamos arvorado cruzes.
É sobretudo isso que significa para Jesus a sua entrada triunfal em Jerusalém, para dar sentido ao caminho da Cruz que, muito brevemente vai começar a percorrer.
Tirar as consequências da Cruz, será, portanto, resistir a qualquer tentação de vingança, de ódio, se ressentimento e de dominação...e dar abrigo, no coração à grande aventura do amor que sabe compreender e perdoar.
Temos que olhar para essa Cruz, porque ela pode tornar-se num instrumento maravilhoso de libertação e criatividade.
Sem nos dispensar do realismo da Cruz, sem nos libertar, por artifício ou magia, do dramatismo da nossa existência, Deus caminha ao nosso encontro para nos ensinar a fazer da nossa cruz de cada dia, uma alavanca que ajude a mudar o rumo da nossa existência.
Não nos podemos esquecer de que o Senhor nos oferece um "jugo que se torna suave e uma carga que se torna leve".
É este o amor crucificado que os cristãos continuam a viver todos os dias e a celebrar todos os domingos.
Só a Igreja oferece hoje o sacrifício espiritual agradável ao Pai, quando, reconhecendo-se pecadora e sempre necessitada de salvação apresenta, não os próprios méritos e sucessos, mas a lembrança viva da sua Cabeça crucificada, do Filho bem-amado, de cuja morte a ressurreição recebe luz e força para ser fiel à sua missão.
Graças ao sacrifício de Jesus, na Cruz, todo os homens podem agora aproximar-se de Deus com a sua confiança dentro do plano da História da Salvação.
.....................................
Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :
559. – Como vai Jerusalém acolher o seu Messias ? Embora tenha sempre evitado as tentativas populares de O fazerem Rei, Jesus escolheu o momento e preparou os pormenores da sua entrada messiânica na cidade de «David, seu pai»(Lc.1,32). E é aclamado como filho de David e como aquele que traz a salvação(»Hosanna» quer dizer «então salva», «dá salvação»). Ora, o «rei da glória»(Sl.23,7-10) entra na «sua cidade», «montado num jumento»(Za.9,9). Não conquista a filha de Sião, figura da Igreja, nem pela astúcia nem pela violência, mas pela humildade que dá testemunho da verdade. Por isso é que os súbditos do seu reino, naquele dia, são as crianças e os «pobres de Deus», que O aclamam, tal como os anjos O tinham anunciado aos pastores. A aclamação deles : «Bendito o que vem em nome do Senhor» (Sl.117,26), é retomada pela Igreja no «Sanctus» da Liturgia Eucarística, a abrir o Memorial da Páscoa do Senhor.
560. – A entrada de Jesus em Jerusalém manifesta a vinda do reino que o rei Messias vai realizar pela Páscoa da sua Morte e da sua Ressurreição. É pela sua celebração, no domingo de Ramos, que a Liturgia da Igreja começa a Semana Santa.
Hosana ao Filho de David !... Bendito o que vem e nome do Senhor.
- 3.
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QUARESMA DE 2012 - 27 de Março - ARREPENDIMENTO E CULPABILIDAD
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Seg, 26 de Mar de 2012 8:53 pm
QUARESMA DE 2012
TERÇA – FEIRA - 27 de Março
ARREPENDIMENTO E CULPABILIDADE !
- «Veio hoje a salvação a esta casa, por este ser também filho de Abraão; pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido».(Lc.19,9-10).
Chama-se Arrependimento a um sentimento interior que se manifesta e significa ter pena de ter pecado.
Todavia, na dialéctica da Revelação, este continua a ser o tema das relações de Deus com o Povo de Israel e com todos os homens : Pena ou castigo, penitência e perdão são para todos os homens de todos os tempos.
Todavia, no Antigo e Novo Testamento, o Arrependimento significa conversão, mudança do coração, voltar-se para Deus, retornar para Ele :
- "Convertei-vos, filhos de Israel, Àquele de quem …vos separa"... (Is.31,6) .
- "Vinde, voltemos para o Senhor. Ele feriu-nos, Ele nos curará". (Os.6,1).
- "Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração, com jejuns". (Joel. 2,12).
*O verdadeiro Arrependimento é o trabalho da misericórdia de Deus :
- "Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia, que havia de ser pregado, em Seu nome, o Arrependimento"...(Lc.24,46).
- "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados ; àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos... (Jo.20,23).
*O Arrependimento é um sentimento interior, mas que se deve manifestar por actos exteriores, para garantir a graça de Deus :
- "Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados". (Act.3,19).
- "Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados"…(1 Jo.1,9).
*E é ainda por causa da resposta do homem à graça que há alegria no céu, e se a há no céu, indubitavelmente a haverá também na terra :
- "Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se Arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de Arrependimento". (Lc.15,7).
Foi assim com o Filho Pródigo, com a mulher adúltera, com Maria de Betânia, com Zaqueu, com o ladrão arrependido, e com tantos outros através da história, que, pelo Arrependimento deram início a uma vida nova, uma vida regenerada.
O Arrependimento é uma condição essencial para conversão e supõe o conceito de Culpabilidade..
CULPABILIDADE
A Culpabilidade é um estado de Espírito ou de Alma que resulta de um acto deliberadamente cometido contra uma lei e que afecta a consciência, fazendo nascer o arrependimento e a vontade de uma reparação.
Por outras palavras, é o efeito do pecado, seja por acções, seja por omissões.
O Novo Testamento tem as suas referências à culpabilidade do pecado :
- "...Todo o mundo se considere culpado diante de Deus...". (Rom.3/19).
- "Aquele que guardar toda a Lei e faltar num só ponto, torna-se culpado de todos os outros..." (Tg.2/10).
Muitas vezes a tradução da Bíblia apresenta a palavra réu em vez de culpado.
Humanamente falando, muitas vezes a consciência nos acusa de termos feito alguma coisa de que nos venhamos a arrepender, dizendo simplesmente : Se eu soubesse....
Espiritualmente, também a consciência nos pode acusar de termos feito alguma coisa de que nos tenhamos que arrepender, por pensarmos que tenhamos pecado, ofendendo a Deus..
Assim e antes de tudo, devemos ter a consciência do que é pecado, para não cairmos no erro de pensarmos que não temos culpabilidade e, portanto, não temos de que nos arrepender nem precisamos de nos confessrar, enganando-nos a nós mesmos.
Uma reflexão que devemos fazer nesta Quaresma, com humildade e muita coragem, acreditando em Deus e no seu amor por nós, para não morrermos em pecado, como nos diz a Liturgia da Palavra de hoje :
- "Morrereis no vosso pecado porque, se não acreditardes que Eu sou, morrereis no vosso pecado".(Jo.8,24).
Para nada servirá o Mistério da Redenção, para aqueles que não tiverem a consciência de culpabilidade e se não arrependerem de ter pecado contra Deus e contra o seus irmãos, membros do mesmo Corpo Místico – a Igreja que somos todos nós.
John
Nascimento
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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
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