Julio Severo: “Resolução de São Petersburgo sobre as tendências antifamília da Organização das Nações Unidas” plus 2 more |
- Resolução de São Petersburgo sobre as tendências antifamília da Organização das Nações Unidas
- A minhoca no anzol
- Agências da ONU, Sentadas em Cima de Bilhões em Reservas Monetárias, Recusam Cumprir Plenamente Determinações de Auditores
Resolução de São Petersburgo sobre as tendências antifamília da Organização das Nações Unidas Posted: 18 Mar 2012 06:53 AM PDT Resolução de São Petersburgo sobre as tendências antifamília da Organização das Nações UnidasEm uma audiência pública no fim do ano passado, 126 organizações civis, sociais e não governamentais da Federação Russa e da Ucrânia aprovaram a "Resolução de São Petersburgo Sobre os Rumos Anti-Família das Nações Unidas". Alexey Komov (representante do Congresso Mundial das Famílias na Rússia e na Comunidade dos Estados Independentes) teve um papel importante na elaboração da Resolução, que dispõe, entre outras coisas:
"O lugar da família na história e na vida de todas as sociedades humanas é absolutamente única, e nenhuma outra forma de relacionamento doméstico pode ser vista como de igual valor e status. Qualquer tentativa de prever igualdade de status para qualquer outra forma de relacionamento doméstico, em especial as uniões entre pessoas do mesmo sexo, é socialmente destrutiva". "Estamos convencidos de que a família tradicional, o casamento, a geração e a educação dos filhos são elementos inseparáveis uns dos outros". "A separação artificial da geração e da educação de filhos da família tradicional, da vida familiar e do casamento viola os direitos genuínos da criança e causa a destruição de qualquer sociedade". "Estamos convencidos de que as crianças possuem um direito inato de nascerem na sua família natural (tradicional), de um homem e uma mulher casados, e de viverem com seus pais e serem criadas por eles, ou seja, com seu pai e sua mãe naturais. Mãe e pais são o modelo de vida para seus filhos, principalmente no que concerne à vida familiar, que obedece à natureza humana". "Estamos seriamente preocupados com as ações de algumas organizações internacionais nos últimos anos, agindo contrariamente aos interesses de povos soberanos e manipulando a noção de 'direitos humanos' para criar artificialmente os assim chamados direitos que antes eram desconhecidos e não possuem fundamento na natureza humana nem na natureza da sociedade, como 'direito ao aborto' e o 'direito de escolher sua orientação sexual e identidade de gênero'. Na realidade, não existem tais direitos no direito internacional, seja por uma obrigação decorrente de tratado ou pelo direito internacional público costumeiro". "Em particular, estamos bastante preocupados com o fato de que hoje, sob o pretexto de defender os direitos das crianças sob uma interpretação ilogicamente ampla e alguns 'direitos humanos' recentemente fabricados (como os 'direitos sexuais'), com o apoio da ONU e de seus organismos, a cultura tradicional da vida familiar (que inclui a educação das crianças nesse contexto) está sendo sistematicamente destruída por muitas pessoas, incluindo algumas do nosso próprio país". "Insistimos em que os Estados devem respeitar o papel e a posição única que os pais naturais (biológicos) possuem nas vidas das crianças. Quaisquer interpretações de qualquer posição dentro do direito internacional ou nacional devem refletir a suposição natural de que os pais naturais costumam agir de boa fé e conforme os interesses dos seus filhos. Os direitos dos pais com relação aos seus filhos são naturais e não 'concedidos' a eles pelo Estado ou por qualquer organismo nacional ou internacional". "Temos também uma grande preocupação a respeito da recusa em proteger o direito à vida da criança no útero sob o pretexto do invertido 'direito ao aborto' da mulher. Estamos cientes de que 'no que concerne aos fatos científicos, uma nova vida humana começa na concepção' e que 'desde a concepção, cada criança é, por natureza, um ser humano'. Crianças em gestação são seres humanos e, portanto, há uma obrigação dos Estados sob o direito internacional de proteger suas vidas da mesma forma que a de qualquer ser humano. Ao mesmo tempo, 'não existe um direito ao aborto no direito internacional, seja por meio de tratado ou pelo direito internacional público costumeiro'". Entre os 126 signatários estavam: Representante do Congresso Mundial das Famílias na Federação Russa; filial regional de São Petersburgo do movimento público "União das Mulheres Russas – A Esperança para a Rússia"; filial regional de Tula da organização pública "Pela Vida e Defesa dos Valores Familiares"; Irmandade Cossaca em Nome e Exaltação da Cruz; Comissão Pública em Defesa da Família, Infância e Moralidade da Cidade de Sarov em Oblast de Níjni Novgorod; Centro Médico e Educacional Ortodoxo "Zhizn" em São Petersburgo; Grupo de Trabalho no Parlamento Russo pela Defesa das Famílias e das Crianças; organização pública "Comunidade de Grandes e Adotivas Famílias da Rússia - Muitos Filhos é algo bom!"; União dos Advogados Ortodoxos; Organização Esportiva e Patriótica "Rus" e Organização Pública "Ucrânia Cristã". Nota de Julio Severo: Esse documento importante me foi enviado diretamente pelo meu amigo Don Feder, que participou em Moscou do evento pró-família que lançou a Resolução de São Petersburgo. Traduzido por Luis Gustavo Gentil. Artigo originalmente publicado no boletim informativo de março de 2012 do Congresso Mundial das Famílias (World Congress of Families). Título original: "Saint-Petersburg Resolution on the anti-family trends in the United Nations" Fonte: www.juliosevero.com Artigos de Don Feder: | ||
Posted: 17 Mar 2012 02:40 PM PDT A minhoca no anzolAs estratégias do governo petista para amansar e neutralizar a resistência da bancada evangélica ao processo socialista de descristianização do BrasilGIBEÁ* Após algumas demonstrações de independência da Frente Parlamentar Evangélica, que tentou responsabilizar o ex-ministro da Educação e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad; que exigiu retratação do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, diante de suas declarações de que é hora de se iniciar um "embate ideológico" contra os evangélicos pela conquista da nova classe média e, por fim, demonstrou irritação com a escolha de Eleonora Minenucci, ativista pró-aborto para a Secretaria Especial de Política para Mulheres, o governo Dilma Roussef resolveu contra-atacar, entregando a Secretaria Especial da Pesca e Aquicultura para o senador Marcelo Crivella (PRB/RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e um dos três senadores evangélicos. Com essa atitude, a presidente Dilma Roussef tenta matar vários coelhos com uma só cajadada: busca criar laços com o PRB (Partido Republicano Brasileiro), criatura da Igreja Universal do Reino de Deus, partido da base aliada do governo que se encontrava sem nenhum cargo no primeiro escalão do governo desde o término do mandato do ex-vice-presidente José Alencar, que pertencia a esse partido, evitando que o partido pudesse se desgarrar da base aliada, compensando, assim, juntamente com o novo partido, PSD (Partido Social Democrático), do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a perda do apoio do PR (Partido da República) e eventual perda do apoio do PDT (Partido Democrático Trabalhista), diante das mudanças recentes no ministério. Além disso, traz para o primeiro escalão do governo um nome da "bancada evangélica", gerando, assim, alguém que possa articular com os evangélicos o apoio ao governo, depois da nítida perda de confiança que passou a ter, perante esse segmento, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que, até então, era o responsável por tal interlocução, até porque denúncias veiculadas pela revista Veja a respeito de irregularidades cometidas durante a campanha eleitoral de Dilma e seu relacionamento com evangélicos podem ainda mais prejudicar o papel do secretário-geral nesse papel. Como se não bastasse isso, a nomeação fez tirar do Senado o senador Marcelo Crivella, um dos maiores batalhadores, ao lado do senador Magno Malta (PR/ES) contra a aprovação do famigerado PL 122/2006, que busca criminalizar a "homofobia" no Brasil. Embora seja também evangélico o suplente de Crivella, o senador Eduardo Lopes, também, do PRB, nunca se sabe se terá a mesma desenvoltura do novo ministro da Pesca nessa questão. Explica-se, pois, porque, assim que nomeado, o senador Crivella tenha dito que de pesca não sabe sequer "pôr minhoca no anzol". Mais uma vez vemos que, no Brasil, o que menos importa é a competência e o mérito administrativo, mas tão somente os interesses mesquinhos e escusos daquilo que Rui Barbosa chamava de "politicagem" ou "politicalha". A imagem dada pelo senador, agora ministro, não deixa, porém, de ser sugestiva e nos convida a uma reflexão e a uma vigilância. Na mesma hora em que o governo mostra que se está num momento de "embate ideológico" contra os evangélicos, escolhidos como a "bola da vez", um deles é guindado a um ministério, de pouca expressão, mas numa indisfarçada tentativa de cooptação, "em grande estilo", desse segmento. Trata-se de uma verdadeira "minhoca no anzol" que se apresenta aos "peixes", "grandes ou pequenos", da "bancada evangélica", uma oferta de "mais poder e dinheiro", em troca do abandono dos valores e dos princípios que a bancada tem começado, ainda que timidamente, a defender com mais afinco no Congresso Nacional. Agora que os evangélicos começam a esboçar uma resistência a medidas nitidamente anticristãs do governo Dilma Rousseff e a pôr à prova as juras de respeito à liberdade religiosa e aos princípios cristãos feitos durante a campanha eleitoral, é-lhes oferecida a oportunidade de se calarem e deixarem o governo prosseguir com sua agenda, enquanto eles se aproveitam das benesses dos cargos públicos. Foi assim que o PT cooptou as velhas oligarquias regionais que sempre lhe foram contrárias. A partir da posse do governo, em 2003, os petistas souberam neutralizar toda e qualquer oposição dos "velhos coronéis", entregando-lhes nacos lucrativos do aparelho estatal, enquanto, paulatinamente, implantavam seu programa de governo e, de forma vagarosa mas irreversível, transferiam os "currais eleitorais" para si mesmos. Agora, por exemplo, quando o PMDB percebe que o PT está quase a dominar os rincões em que sempre o PMDB dominou, é tarde demais. Os Sarneys, Renans e outros oligarcas notam, tardiamente, que, não muito tempo depois destes dias, estarão irremediavelmente desalojados da política nacional. Será que "a minhoca no anzol" será bem sucedida? Será que nossos parlamentares preferirão locupletar-se com "o prêmio da injustiça", a exemplo de Balaão, negando a fé e deixando de defender os valores e princípios cristãos? Diante desta conjuntura, é fundamental que os evangélicos de todo o país se mobilizem para pressionar a bancada evangélica a não desistir dos valores e princípios cristãos e de aumentar e manter uma postura de enfrentamento contra a agenda anticristã do governo brasileiro. Sem tal pressão, a ser feita mediante oração e ação política, tememos que os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas venham a sufocar a Palavra de Deus nos corações dos parlamentares, que, assim, venham a ser "pescados" pelo governo e neutralizados nesta sua ainda mui tímida ação para evitar a descristianização total da sociedade brasileira. Que os parlamentares evangélicos não se deixem enganar e possam agir como os verdadeiros e genuínos servos do Senhor ao longo dos séculos, rejeitando o enriquecimento fácil, a posse de prestígio, dinheiro e poder, continuando a defender os valores e princípios cristãos, sendo um elemento catalisador de uma resistência que impeça a consolidação do projeto anticristão que está sendo implantado no Brasil, sob o comando do PT, pela ideologia socialista. Que Deus nos ajude neste intento, mas que façamos, como Igreja do Senhor neste país, a nossa parte, seja na intercessão, seja na pressão política. * Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises, grupo de estudos formado por ex-alunos e professores da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP). Fonte: www.juliosevero.com | ||
Posted: 17 Mar 2012 10:16 AM PDT Agências da ONU, Sentadas em Cima de Bilhões em Reservas Monetárias, Recusam Cumprir Plenamente Determinações de AuditoresWendy Wright NOVA IORQUE, EUA, 6 de janeiro (C-FAM) Uma auditoria confidencial do UNICEF e FNUAP revelou "grosseiras" omissões em transparência e, o que é de surpreender mais, bilhões de dólares que não foram gastos. Ambas as agências se recusaram a divulgar informações sobre despesas com funcionários e viagens. O auditor descobriu que os que fizeram as doações têm "pouco conhecimento do destino final" das reservas monetárias. George Russell, editor da Fox News, estudou a versão preliminar do relatório de dois volumes ainda não divulgado escrito pela empresa de consultoria IDC a pedido do governo da Noruega. O FNUAP e o UNICEF se recusaram a responder às perguntas da Fox News, limitando-se a afirmar que as reservas monetárias estavam destinadas para futuro trabalho em programas. A auditoria de cinco agências da ONU buscou descobrir "para onde vai o dinheiro". O relatório revelou que o FNUAP e o UNICEF tinham 3,2 bilhões de dólares em dinheiro em 2009. O UNICEF, que tem liberdade para gastar o dinheiro que quiser independente do projeto para o qual havia sido destinado o dinheiro, obteve 109 milhões de dólares em lucros advindos de juros em 2008. O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas tinha 5 bilhões de dólares em reservas monetárias, investidos em grandes quantidades em títulos, e aumentou em 80% os gastos com funcionários na década passada. Essas duas agências junto com o Programa Mundial de Alimentos (o único que foi considerado transparente e com desempenho visto como "impressionante") tinha 12,2 bilhões de dólares em dinheiro não gasto. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados não tinha uma reserva monetária, mas se recusou a divulgar suas despesas, principalmente sobre gastos com funcionários. O relatório revelou que o FNUAP não conseguiu, ou não quis, prestar contas de 200 milhões de dólares que repassa anualmente para governos e organizações não governamentais. O FNUAP recusou-se a divulgar detalhes de pagamentos, salários, custos de viagem e consultoria, e outros itens. O relatório declarou: "O FNUAP comete negligências grosseiras" em seu compromisso oficial de ser transparente. Havia omissões nos detalhes das despesas gerais do UNICEF, e fragmentos de papéis com informações de despesas "dificultam a ação de rastrear o uso de reservas monetárias que saem dos escritórios centrais e vão para os beneficiários finais no campo". O UNICEF também não conseguiu prestar constar das despesas que teve dentro dos países, despesas que compõem a maioria de seus gastos, obtendo uma designação de "negligência grosseira". Várias agências da ONU estão cada vez mais focalizando em assessoria e defesa da política de contribuições, e se apoiando nos outros para a prestação de bens e serviços. Eles formulam planos estratégicos vagos nos escritórios centrais que dificultam rastrear resultados ou progresso dentro dos países. A agência de refugiados da ONU delega a maior parte das atividades de seus programas aos "parceiros implementadores" que fazem o trabalho de campo. O estudo alertou que a reserva escondida de dinheiro "implica que substanciais recursos financeiros doados por contribuintes não estão sendo usados para propósitos de desenvolvimento". Os que fazem as doações poderão ficar relutantes de financiar a ONU até que "as reservas sejam utilizadas". Há anos as agências da ONU resistem divulgar suas finanças. Autoridades governamentais têm suspeitado que a falta de transparência esconde salários gordos e viagens caras. O desvio de recursos financeiros para organizações não governamentais produz uma panelinha de cúmplices que defendem as agências da ONU. Prestações de contas imprecisas muitas vezes sinalizam desperdício, fraude e mau uso sistemático. Num momento de franqueza em 2007, um executivo do FNUAP se gabou numa conferência de que, embora a agência tivesse sido proibida de financiar diretamente o aborto, desembolsa dinheiro para provedores de serviço de aborto. Um exame dos relatórios anuais do FNUAP revela que seu orçamento inchou de 249,9 milhões de dólares em 1999 para 870 milhões de dólares em 2010. Apesar de seus vastos recursos e falhas de auditoria, em novembro o UNFPA recomendou com insistência que os líderes "estimulem maior apoio político e financeiro para o planejamento familiar". Traduzido por Julio Severo Fonte: Friday Fax Divulgação: www.juliosevero.com |
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