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    quinta-feira, 27 de setembro de 2012

    ADHT: Defesa Hetero

    ADHT: Defesa Hetero


    ABUSO SEXUAL, ADOLESCENTES TEM DIFICULDADE DE DENUNCIAR AGRESSORES

    Posted: 27 Sep 2012 11:56 AM PDT


    Sem silêncio

    Maior parte das vítimas de abuso sexual, adolescentes têm dificuldade de denunciar agressores, geralmente
    próximos.

    RENATA D'ELIA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    "Não conte para a mamãe", dizia o pai da escritora inglesa Toni Maguire.

    O pedido, no entanto, não era sobre uma travessura ou uma sobremesa exagerada -ele abusou sexualmente da filha por oito anos, talvez com consentimento da mãe.

    A história está no livro que Toni lança agora, com título igual à frase do pai (Bertrand Brasil, R$ 34, 308 págs.). E é um entre milhares de casos, no Brasil e no mundo.

    Abuso sexual é crime e assim deve ser tratado. E são justamente os adolescentes suas vítimas mais frequentes.

    Geralmente confundido com estupro ou atentado violento ao pudor, o abuso tem particularidades.
    Entre as situações que o configuram está incesto (relação sexual entre membros da mesma família), masturbação forçada, carícias com intenções sexuais, exibicionismo e sedução com presentes.

    Em torno disso tudo, a tortura psicológica e, às vezes, o uso da força ou de algum tipo de poder.
    De acordo com um levantamento deste ano da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, nos último anos triplicou o número de adolescentes que sofreram abuso e foram atendidos pelo Núcleo de Violência Sexual e Aborto Previsto em Lei do Hospital Pérola Byington, referência nacional no assunto.

    Cerca de metade das vítimas tem entre 12 e 17 anos, totalizando mais de 750 casos em 2011 -a conta também inclui garotos.Folha de S.Paulo - Ilustrada - Sem silêncio - 24/09/2012
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/67924-sem-silencio.shtml[24/09/2012 12:32:41]

    Enquanto adultos são geralmente abordados por desconhecidos em lugares públicos, no trajeto para o
    trabalho ou para a faculdade, crianças e adolescentes costumam ser violentadas no ambiente privado ou familiar e ao longo dos anos.

    CRIME E CULPA

    "Muitas vezes, elas mantêm um temor reverencial pelo agressor e por isso não revelam o que se passa", afirma a psicóloga Daniela Pedroso, diretora do núcleo do Pérola Byington. Segundo ela, é comum que haja, além da vergonha, uma espécie de culpa indevida. "Elas passam por um período agudo de estresse póstraumático que pode desencadear depressão, ideias de suicídio, dificuldades de relacionamento e uso de drogas. E a pessoa pode se tornar mais vulnerável a outros abusos ao longo da vida."

    Mudanças bruscas de comportamento, queda de rendimento escolar e desinteresse em atividades de rotina devem ser observados pelos familiares e amigos.

    Para Raquel (os nomes das vítimas são fictícios), 22, que sofreu abuso aos 16 anos, o pesadelo veio do primeiro namorado, quando morava no interior de Minas Gerais. "Eu era virgem e nunca tinha conversado sobre sexo. Um dia me excedi na bebida e mais tarde acordei completamente desnorteada, nua, com dor e sangrando. Ele estava rindo, como se tudo aquilo fosse normal", relata. Após anos de confusão mental e prejuízos nos relacionamentos, Raquel procurou ajuda psicológica. "As pessoas tendem a condenar a mulher. Era como se eu tivesse culpa por ter bebido, e não o homem por ter abusado."

    Já Carla, 19, procurou atendimento psicológico com ajuda do namorado, após confidenciar ter sofrido abuso pelo padrasto, dos sete aos 14 anos. "Ele tinha um ciúme obsessivo por mim e me impedia de
    ver os amigos. Uma tia até desconfiava, mas o resto da família dizia que ela era louca", conta. Os abusos aconteciam de madrugada, enquanto a mãe de Carla trabalhava. Ela tinha medo até de dormir. "Ele me imobilizava, fazia chantagens e ameaças. Uma vez, gritei no meio da noite, mas minha mãe não percebeu. Ou
    fez de conta que não ouviu, para não admitir o pior. Depois descobri que ela também sofreu o mesmo no passado. Eu sou filha de um estupro."

    Em caso de gravidez originada de abuso sexual, a mulher pode optar por um abortamento legal até a 12ª semana de gestação.Folha de S.Paulo - Ilustrada - Sem silêncio - 24/09/2012
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/67924-sem-silencio.shtml[24/09/2012 12:32:41]
    "A vítima entra e sai pela porta da frente do hospital, sem sofrer qualquer represália ou preconceito", afirma Daniela Pedroso.

    Estatísticas do Pérola Byington apontam que, entre as que engravidaram em decorrência de estupro, 90% optam pelo abortamento legalizado, 9% mantêm o bebê e apenas 1% prefere entregá-lo para adoção.

    Abusos contra garotos são mais raros, mas seguem o padrão mais comum: como elas, eles geralmente são vítimas de pessoas próximas.

    Em qualquer que seja o caso, ou seja lá quem for o agressor, é preciso força para denunciar à polícia ou à Justiça, que têm medidas capazes de dar amparo e encontrar soluções, além de ajuda médica e psicológica.

    Fonte:
    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/67924-sem-silencio.shtml[24/09/2012 12:32:41]

    Reforma do Código Penal Brasileiro na CONAMAD - Pr. Dr. Rubens Teixeira .

    Posted: 27 Sep 2012 11:28 AM PDT

    Pr.Dr.Rubens defende, brilhantemente, alguns pontos principais e esclarece os ouvintes do CONEMAD/RJ sobre os sérios problemas do NOVO CÓDIGO PENAL:

    1. Não há como afastar a influência do pensamento religioso da legislação, ou o pensamento filosófico. Não há como alguém dizerassim: nós precisamos mudar a lei e não considerar o pensamento religioso. O Brasil é um país com mais de 90% de sua população de formação cristã, seha Católica ou Evangélica, mas são formações cristãs que defendem alguns princípios muito firmes que são abordados na palestra do link abaixo.

    2. Outra coisa importante : O pessoal usa muito esta expressão, prestem bem atenção: O Estado é laico, todos tem ouvido isto> Ser LAICO quer dizer o Estado não ter Religião Oficial.  Estado Laico é diferente de Estado Ateu. Estado Laico é tolerante com todas as RELIGIÕES. Estado ATEU é contra todas as RELIGIÕES. Então quando eles estão dizendo que não se pode defender isso porque o Estado é Laico, eles estão dizendo que o Estado é Ateu ....!

    3. PERCEBERAM A IMPORTANCIA DE SABER DEFINIR BEM ESTA QUESTÃO para acabar com os argumentos de ateus e Ativistas Homossexuais, bem como Movimentos Feministas, etc.   
                                              http://www.youtube.com/watch?v=_LU6NSlnaKk


    Pr.Dr.Rubens Teixeira
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    ADENDO ADHT : Mais do que nunca os cristãos devem defender a CORRETA DEFINIÇÃO DE ESTADO LAICO, não permitindo seu mal uso pelos contrários a Democracia Brasileira.

    Dilma e a Islamofobia, e o filme de Maomé; Pr. Silas comenta

    Posted: 27 Sep 2012 09:50 AM PDT

     

    VERDADE GOSPEL

    26/09/12 - 03:27

    Em:Brasil

    A presidente Dilma Rousseff discursou na ONU nesta terça-feira (25) e colocou seus pontos de vista desprovidos de coerência e visão democrática. Durante seu pronunciamento, Dilma afirmou haver Islamofobia no Ocidente, ignorou a Cristofobia (como o famoso caso do Pr. Youcef Nadarkhani), responsabilizou Israel pela crise do Oriente Médio, e propôs o reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas.

    Confira abaixo trecho do constrangedor discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU:

    Ainda como presidenta de um país no qual vivem milhares e milhares de brasileiros de confissão islâmica, registro neste plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais. O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa "Aliança de Civilizações", convocada originalmente pelo governo turco.

    Com a mesma veemência, senhor Presidente, repudiamos também os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia.

    Senhor Presidente,

    Ainda com os olhos postos no Oriente Médio, onde residem alguns dos mais importantes desafios à paz e à segurança internacional, quero deter-me mais uma vez na questão Israel– Palestina.

    Reitero minha fala de 2011, quando expressei o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas. Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional.

    Pr. Silas comenta:

    Um dos mais desastrosos e medíocres discursos feito por um estadista brasileiro nas Nações Unidas. Vamos aos fatos:

    1. Nunca vi uma coisa tão descabida fora da realidade, como a afirmação da presidente Dilma Rousseff, de que no ocidente existe uma Islamofobia. Pergunto: Em que nação do ocidente houve o impedimento para a construção de uma mesquita? Em que nação do ocidente um islâmico é proibido de praticar a sua fé? Em que nação do ocidente eles são perseguidos, presos, e ateiam fogos em suas mesquitas? Que declaração estúpida da presidente, querendo fazer média com as nações muçulmanas. Porque em qualquer país democrático do ocidente eles são livres para suas práticas religiosas.

    2. A presidente Dilma perdeu sim, a oportunidade de falar da Cristofobia, onde nos países muçulmanos como Indonésia, Nigéria, Irã e etc… Pastores e cristãos são presos e assassinados, Igrejas com gente dentro são queimadas, proibição de abertura de igrejas cristãs, e uma verdadeira perseguição religiosa. A presidente perdeu a oportunidade de falar sobre isso, pois o Brasil é composto de 90% de cristãos, e aqui no nosso país não existe nenhum tipo de perseguição ou retaliação aos muçulmanos. QUE VERGONHA! A presidente Dilma perdeu a oportunidade de ficar de boca fechada sobre este assunto. Não vimos nenhum movimento dela em favor da libertação do pastor Youcef no Irã, preso pelos intolerantes islâmicos do Irã.

    3. Quanto ao outro assunto que só haverá paz no Oriente Médio quando houver um Estado pleno e soberano palestino, faço as seguintes colocações:

    Israel é o único Estado democraticamente pleno no Oriente Médio. Os que governam os palestinos são grupos terroristas que pregam a eliminação do Estado de Israel, e que praticam atentados contra a soberania deste Estado. Como Israel poderá reconhecê-los?

    Os palestinos querem Jerusalém como sua capital. Como isto pode acontecer se Jerusalém é a capital do Estado de Israel, foi fundada pelo rei Davi, e Jerusalém, na história, nunca foi capital de Estado Árabe? Como um Estado soberano vai dividir sua capital?

    Israel ocupa 1% de todo território, não se engane com a propaganda. Os palestinos são de origem árabe, não possuem cultura palestina, possuem uma língua e cultura árabes. Milenarmente aquelas terras pertencem a Israel, creio que haverá paz (tirando aqui a questão escatológica e espiritual) quando eles reconhecerem o Estado de Israel como uma nação soberana.

    4. Por que a comunidade internacional não defende uma nação soberana para os curdos que vivem em parte do Iraque, Irã e Turquia? Por que não separam esta região de pequenas partes destes países para formar um Estado Curdo? Por que, também, a comunidade internacional não luta em favor do país Basco, que está na região da Espanha?

    5. Meu recadinho final para a presidente Dilma sobre Israel:

    Abençoareis os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem.

    6. Quanto ao filme amador que ridiculariza fundamentos da fé Islâmica, eu tenho dito que no Brasil pode falar mau de Deus, diabo, pastor, padre, evangélicos, católicos, presidente, etc… Não se podia falar contra gay, e agora também contra o Islamismo. Nas novelas debocham de evangélicos e pastores, e no cinema mundial existem vários filmes e documentários debochando da fé dos evangélicos e dos católicos. Ninguém fala nada, ninguém diz nada, e ainda se utilizam do Estado Democrático de Direito, onde a crítica é livre – e eu concordo com isto. Será que a democracia está se dobrando ao terror, e ao medo de retaliações sanguinárias, das ameaças provindas de extremistas religiosos islâmicos? Que vergonha um juiz ir contra a constituição brasileira e mandar retirar um filme de quinta categoria que debocha do Islã. Sejam nós, evangélicos, católicos, islâmicos, espíritas, etc.. Temos que entender que no Estado Democrático de Direito estamos sujeitos ao deboche, à crítica, à contradição, e que também temos o direito, segundo nossas convicções, de utilizarmos os mesmos princípios. Não podemos nos dobrar a nenhum tipo de radicalismo que fere os princípios democráticos. Como disse o presidente Obama: "O filme é ridículo e repugnante, mas nada está acima da liberdade de expressão".

    Porque o Ocidente Venceu - Massacre e Cultura - Da Grécia ao Vietnã

    Posted: 27 Sep 2012 06:03 AM PDT

     

    MÍDIA A MAIS

    21 | 01 | 2012

    Victor Hanson

     

    Por: Maria Júlia Ferraz

    "A chave não é olhar o passado e esperar ver ali o presente, mas sim identificar na história as sementes da mudança e do possível através do tempo e do espaço" [1]. A história da guerra não é a história da moralidade, nos previne Victor Davis Hanson em seu livro Porque o Ocidente Venceu, da Editora Ediouro, 703 páginas.

    E é sob essa perspectiva que Hanson (também colunista neste site http://www.midiaamais.com.br/victor-davis-hanson) analisa os motivos que levaram o Ocidente a superar outros exércitos numericamente superiores ao longo da história. E, através dessa análise, destaca os grandes valores ocidentais que, ao lado da tecnologia e de armas superiores, fizeram da cultura ocidental uma cultura muito superior a de seus inimigos, tanto na guerra, como na paz.

    Victor Hanson escreveu mais que uma simples análise das estratégias militares e de recursos bélicos do Ocidente, ele conseguiu analisar a estrutura que tornou o desenvolvimento do Ocidente em um diferencial. Ou seja, em cada uma das batalhas analisadas, demonstra como o governo, a economia de mercado, a estrutura política, o desenvolvimento tecnológico, a ideia de liberdade tiveram sérias consequências na defesa do individualismo, no desenvolvimento tecnológico e para a história ocidental.

    Dessa forma, no livro são analisadas nove grandes batalhas, divididas em três partes:

    Criação - abrange as batalhas da antiguidade clássica, como Salamina, em que  gregos guerrearam contra os persas (480 a.C); Gaugamela, onde os macedônios conquistaram os persas (331 a.C) e Cana, em que os romanos lutaram contra os cartagineses (216 a.C).

    Continuidade - analisa as batalhas de Poitiers, em que os francos lutaram contra os árabes, impedindo o avanço pela Europa (732); Tenotchitlán, que foi decisiva para a conquista dos espanhóis sobre os astecas (1521) e Lepanto,  em que uma liga cristão luta contra os turcos otomanos (1571).

    Controle - disseca as batalhas do período contemporâneo, como Rorke's Drifit, entre ingleses e zulus (1879), Midway entre americanos e japoneses na Segunda Guerra(1942) e a Ofensiva Tet, entre americanos e vietnamitas (1968).

    Na primeira parte, Criação, é demonstrado como os conceitos de individualismo e liberdade amplamente difundidos na Grécia Antiga fizeram diferença para os hoplitas que defenderam sua pátria contra um exército de escravos. Hanson tem a percepção que falta a muitos historiadores ao perceber que, além da disciplina, os soldados gregos tinham em si a busca pela liberdade. Não essa liberdade que muitas vezes é usada apenas como discurso ideológico, mas a liberdade prática, que evitaria que suas mulheres e seus filhos se tornasse escravos para o Império Persa.

    Dessa maneira, é em cima da ânsia pela eleutheria (liberdade), pelos valores políticos caros ao cidadão grego que o genial Temístocles elabora sua estratégia naquela que seria uma das mais sangrentas e fascinantes batalhas navais de todos os tempos: a de Salamina, entre gregos e persas.

    A guerra para os gregos tem valor político e cultural, além da questão militar. Para os persas, não há motivação e sim coerção intensa dos generais, além da carga tributária.  Nesse aspecto há um traço comum entre persas, otomanos e astecas: eles são uma imensa sociedade dividida em milhões de habitantes, governados por autocratas e coagidos por generais.

    Em Salamina ou em Midway, centenas de séculos depois, a luta pela manutenção cultural, pelos valores cultivados, possuem um individualismo que torna-se uma máquina de guerra conjunta.

    No caso da batalha que tingiu de vermelho o mar dos Estreitos de Salamina, tão bem narrada por Heródoto, a base racional e humanista permitia aos líderes ouvir seus oficiais. Esse diálogo, também está presente na conquista espanhola. No lado oponente, fosse ele persa, asteca ou japonês do século XX, dificilmente haveria essa liberdade de ação.

    A batalha naval liderada por Temístocles não foi a única para libertar os gregos da ânsia de dominação dos persas. Mas, foi a decisiva. Não teria sido possível a vitória em Mícale, sem Salamina e Plateia. Foi a estratégia grega, aliada aos valores descritos que venceram o imenso e, numericamente, superior exército persa. Ou seja, Salamina é a prova de que povos livres lutam melhor que os escravizados, ainda que essa escravidão seja intelectual.

    Dessa forma, a herança grega foi definitiva para que Alexandre pudesse conquistar os persas na Batalha de Gaugamela em 331a.C. Hanson destaca que, apesar de posteriormente o imperador macedônio ter se orientalizado, seu estilo de batalha e comando eram tipicamente ocidentais e dentro da organização bélica ocidental, a liberdade de pensamento e ação era permitida e incentivada, gerando sempre inovações no campo de batalha que surpreendiam o inimigo. E, tal como acontecia com o exército grego, os homens de Alexandre queriam a batalha, não eram meros escravos, opinavam sobre o que estava acontecendo. A tal ponto de Alexandre discordar de seus generais e ouvir seus soldados, andando por entre as tropas nas vésperas de batalhas.

    Mais uma vez, o profissionalismo do exército liderado por Alexandre e suas questões táticas fizeram do modo helênico de lutar, uma verdadeira máquina de guerra. Sem dúvida que o pai de Alexandre, Felipe II, fez algumas alterações na falange grega, dando nova importância a ela e tornando-a imbatível. É destacado no livro que Felipe II trouxera para a guerra ocidental uma noção mais sofisticada de guerra decisiva. E Alexandre aperfeiçoou esse legado para conquistar os persas.

    Um aspecto interessante, é que Alexandre, após suas conquistas acabou se orientalizando muito e tornou-se um déspota com tendências teocráticas que não foram positivas para seu império após a sua morte, facilitando a fragmentação do território. Mesmo assim, seus avanços em termos militares é de extrema importância para o Ocidente.

    Hanson ainda faz mais uma análise acerca da "criação" da máquina de guerra ocidental: a Batalha de Canas, em 216 a.C. Detalhe: nessa batalha não foram os ocidentais os vencedores. Então, por quê analisar justamente, dentro do episódio das Guerras Púnicas [2], uma das derrotas mais traumatizantes que já foi registrada na história ocidental?

    Justamente por causa dos fatos seguintes, que levariam Roma à sua vitória final 70 anos depois.

    Ao analisar as causas da derrota, Hanson evidencia que, naquela batalha especificamente, os romanos tinha sério problemas com a idade dos soldados e o comando não estava consolidado, gerando problemas, estratégicos, mesmo o exército numeroso e possuidor de melhores armas. A narrativa é de Políbio e chega a ser chocante a forma como ele descreve os jovens soldados que nem chegaram a ser enterrados e tiveram seus corpos putrefando durante vários meses.

    Ao ressaltar esse dado terrível de uma derrota, o autor destaca que: "A pior derrota em um único dia na história de qualquer força militar não alterou em nada o desfecho final da guerra. A simples estupidez simbolizada por generais incompetentes e táticas ruins neutralizara a vantagem intrínseca dos exércitos ocidentais. (...) No final, isso tudo fez bem pouca diferença" [3]

    Ou seja, a maior lição de Canas é que não foi apenas o propalado gênio tático do general cartaginês Aníbal que fez toda a diferença. Foi também o exército inexperiente e mal conduzido dos romanos. No entanto, diante do massacre de Canas, a sociedade romana se mobilizou e estimulou mais cidadãos a irem para a batalha; ou seja, mesmo com tantos mortos, o exército se renovou.

    Dessa forma, outra característica fica bem evidente no modo de guerrear do Ocidente: uma batalha perdida é realmente apenas uma batalha. A guerra é muito mais ampla. Tanto que é possível perceber isso nas análises subsequentes.

    Na parte que é chamada de continuidade, Hanson assim justifica a escolha do nome através de batalhas que vão desde o alto medievo (Batalha de Poitiers - 732) e duas da época moderna, pois nas três há aspectos que evidenciam a noção de civilidade dentro da guerra herdados da Roma Antiga.

    Dessa forma, a Batalha de Poitiers de 732, também conhecida por Batalha de Tours, é extremamente importante, não apenas pela questão de ter impedido o avanço dos árabes muçulmanos para dentro do continente europeu, como também representou a manutenção de muitos valores ocidentais que seriam difundidos por toda a Europa da época. É consenso entre os historiadores que a Europa tem sua gênese muito fincada no medievo.

    E, analisando por esse aspecto, quando Carlos Martel se apropria do jeito romano de lutar e chama para a batalha homens livres, é a continuidade dos valores ocidentais colocados em evidência.

    É claro que o exército de Carlos Martel não era tão disciplinado, nem tão grande quanto um exército consular romano, mas a maneira como seus lanceiros e espadachins pesadamente armados foram recrutados, mostrava bem essa relação com o passado.

    Dessa forma, quando os europeus, durante a expansão marítimo comercial, chegaram ao território americano, não havia um outro objetivo a ser atingido a não ser vencer. Isso fica muito claro na conquista da cidade asteca de Tenotchitlán.

    Tal como Poitiers, a conquista dos  astecas está ligada ao processo de continuidade da estratégica bélica ocidental. Dessa maneira, Hanson analisa esse episódio sob a ótica da superioridade tecnológica e do sentido da guerra para o ocidente. Ou seja, as condições para os espanhóis eram muito mais complicadas que o senso comum costuma supor. Tanto que os homens de Cortés ficaram sitiados de 24 a 30 de junho de 1520, em uma das situações mais tensas enfrentadas pelos espanhóis na América. Muitos homens foram abatidos nesse período. Outros tantos foram executados (sacrificados) e muitos morreram em decorrência de doenças tropicais.

    O que fez toda a diferença foi o conceito de guerra. Hanson nos chama a atenção para a grande diferença que existia entre a guerra teatral dos astecas e a guerra para vencer dos espanhóis. Os astecas não faziam armas para eliminar o exército inimigo; não se tinha a noção de ser perder uma batalha e voltar para o combate posteriormente. Dessa maneira, quando os espanhóis não só voltam para a batalha, como fazem um certo estratégico e ainda se aliam aos inimigos dos astecas (povo que dominava e sacrificava seus vizinhos), a reação foi dispersa e ineficaz. Cortés sofreu todo tipo de resistência, mas as superou se utilizando da tecnologia e estratégia tipicamente ocidentais.

    Na última parte, intitulada Controle, a análise parte da batalha de Rorke's Drifit, em 1879, entre zulus e britânicos, na África. Essa batalha foi precedida por uma episódio muito parecido com La Noche Triste em que os espanhóis foram quase vencidos pelos astecas. No caso dos britânicos, o massacre de Isandhlwana, em que houve uma desastrosa derrota, apesar de todas as condições para que a vitória fosse a consequência natural. E, tal como aconteceu em Canas ou com os espanhóis na conquista dos astecas, após uma derrota aviltante, segue-se uma vitória exemplar. No caso de Rorke's Drifit, havia um número muito reduzido de homens britânicos em relação aos guerreiros zulus e eram muito maiores as chances de uma carnificina.

    É desse aspecto que se tiram algumas conclusões, como a de que guerreiros não são soldados. Ou seja, é preciso muito mais que coragem para que uma batalha seja vencida, é necessário disciplina e ordem. Como os soldados britânicos demonstraram ao organizar o acampamento de tal forma que conseguiram, durante uma noite toda, conter os avanços dos zulus. Tal como em Tenotchitlan, o conhecimento tecnológico fez diferença, inclusive na questão da defesa e do ataque, usando sacos para construir um muro de proteção. Ou seja, estratégia e tática perfeitas. Os zulus não conseguiram resistir  à forma ocidental de guerrear.

    Algumas considerações valem a pena sobre todo esse contexto: não adianta os povos rivais terem a mesma tecnologia dos Ocidentais. A combinação de ideologia, tática, estratégia e tecnologia é que fizeram a diferença. E, acima de tudo, liberdade. Isso fica bem evidente na mais terrível batalha já travado em mar aberto: a de Midway, entre Estados Unidos e Japão, em 1942.

    O Japão havia se ocidentalizado em muitos aspectos, mas não me suas instituições políticas. A guerra nos moldes ocidentais baseia-se nos valores sociais e políticos que vão além da posse tecnológica de armas. É preciso que exista a livre investigação, método científico e produção de conhecimento. Ou seja, o Japão nunca teve uma visão política que estimulasse o individualismo.

    Em uma batalha tensa, equilibrada, a ação individual faz toda a diferença. E em Midway fez muita diferença.  Um outro aspecto foi o fato de que, a inegável vantagem de todos os porta-aviões japoneses carregarem torpedos ao invés de bombas foi neutralizada pela confusão neutralizada nos conveses de decolagem.

    Isso evidencia que batalhas raramente levam boas políticas em consideração. O ritmo é muito mais rápido, o que exige uma adaptação imediata e a ortodoxia nipônica pôs tudo isso a perder.

    Conclusão: havia uma rígida hierarquia e uma submissão completa do indivíduo ao imperador japonês. Mais um caso em que a cultura ocidental fez toda a diferença.

    A última batalha a ser analisada é a encarnação do conceito de paradoxo: a Ofensiva do Tet, durante a Guerra do Vietnã. Hanson se utiliza dessa batalha para analisar todas as questões envolvidas na guerra do Vietnã, principalmente o papel do sensacionalismo da imprensa que acabou por causar comoção nacional e, dessa forma, ser decisiva na retirada das tropas americanas da guerra.

    Hanson avalia o poder de fogo americano e a forma confusa utilizada pelos vietnamitas para atacar a embaixada americana em Saigon e como isso foi divulgado pela imprensa como algo negativo, ignorando que a estratégia comunista matou milhares de inocentes.

    É possível observar nessa última análise o quanto a imprensa foi manipuladora em suas imagens, nas entrevistas e como o efeito foi devastador para a opinião pública americana que alternava entre a compaixão com os vietnamitas do norte mortos e a condolência sentida pelos soldados americanos que morreram. Claro que esses aspectos não levam nenhum exército à derrota, mas assustam governos sob a pressão das eleições.

    O autor compara essas situações às enfrentadas pelos atenienses durante a Guerra do Peloponeso e, através dessa argumentação, demonstra como os ocidentais pagam o preço pela liberdade de se dizer o que se quer. Justamente por isso é que o capítulo sobre o Vietnã é iniciado com a crítica de Tucídides à inconstância ateniense e à falta de apoio à expedição que atacaria a Sicília. O ensinamento de Tucídides vale para o que se vê ainda hoje, pois o historiador grego acreditava que "os siracusanos haviam se revelado guerreiros tão bons contra Atenas porque eram uma sociedade livre e democrática igual aos atenienses. Ele concluiu que as sociedades livres são as mais resistentes na guerra."[4]

    Um detalhe que chama a atenção no caso da Guerra do Vietnã foi a imprensa totalmente parcial e os atores que se diziam pacifistas, como por exemplo a Jane Fonda, que acabaram por inspirar o lado inimigo a resistir; Hanson analisa que era a primeira vez na história bélica ocidental que havia pessoas ao lado dos inimigos de guerra.

    Outro aspecto que merece destaque é a mitologia acerca da guerra que foi amplamente divulgada pela imprensa sobre a disseminação do uso de drogas entre os combatentes e a intensidade do stresse pós-traumático sofridos pelos soldados americanos.

    Hanson demonstra com fatos e dados que, na média, os veteranos se adaptaram muito bem na reintegração à sociedade, apesar da dureza dos combates, já que o tipo de ataque vindos dos comunistas era sorrateiro e as condições de guerra, horrorosas.

    A imprensa divulgava apenas o que era mais sensacionalista tanto que o jornalista francês Jean Lacouture admitiu que foi a ideologia, não a verdade, que orientou grande parte das reportagens sobre a guerra.

    Enfim, a Guerra do Vietnã foi um conflito em que esteve presente o medo dos políticos diante da pressão popular; a manipulação da imprensa e a incompetência do alto comando militar norte-americano. No entanto, apesar disso tudo, ainda é possível vislumbrar todos os aspectos positivos da tradição ocidental, principalmente na disciplina que produz excelentes soldados.

    O livro é encerrado com um epílogo que reforça o legado greco-romano na formação das instituições ocidentais que tornaram esse modo de guerrear mortífero. O autor ainda faz uma rápida reflexão sobre o futuro desse legado ocidental, analisando que a guerra pode ser fatal quando um ocidental enfrenta outro.    Para completar, uma sugestão de leitura complementar para cada capítulo e um glossário que ajuda o leitor a compreender todos os pontos analisados no livro. Por todas essas reflexões, a obra é, com certeza, uma referência obrigatória para os que querem compreender a estrutura da geopolítica atual.

    Em tempos em que a imprensa não possui diversidade de análise e há um comprometimento com agendas esquerdistas, análises com a profundidade demonstrada por Victor Hanson são uma luz real no fim do túnel.

    [1] HANSON, Victor D. Porque o Ocidente Venceu. Massacre e Cultura - da Grécia ao Vietnã. Ed.Ediouro. pág. 41.

    [2] Guerras pela disputa do Mediterrâneo, ocorridas entre 264 a.C a 146 a.C. Roma não só conseguiu vencer, como destruir a cidade de Cartago, localizada no norte da África, tanto que é símbolo da vitória romana a frase Delenda est Cartago (Destrua Cartago).

    [3] HANSON, Victor Davis. Porque o Ocidente venceu. Massacre e Cultura - da Grécia ao Vietnã. Ed. Ediouro. página 192.

    [4] HANSON, Victor Davis. Porque o Ocidente venceu. Massacre e cultura - da Grécia antiga ao Vietnã. pág 622.

    Churchill e o islã - Uma profecia que está se cumprindo há alguns anos

    Posted: 26 Sep 2012 10:34 PM PDT


    Churchill e o islã
    26, setembro, 2012

    Paulo Emanuel de Oliveira Freitas
    Todos sabemos da capacidade de discernimento e percepção de Winston Churchill. Ele serviu o Departamento de Estado do Império Britânico durante muito tempo em países islâmicos e as conclusões a que ele chegou em 1899 (!!!) sobre o islã não são diferentes das conclusões de Joseph Conrad (1857-1924), nobre polonês que se naturalizou inglês e se tornou um dos maiores escritores da língua inglesa.
    O breve discurso abaixo de Winston Churchill foi proferido por ele em 1899, quando ele era um jovem soldado e jornalista. Provavelmente estabelece a visão atual de muitos, mas, por estar expressa pelo lúcido Churchill, em seu escorreito texto em língua inglesa, da qual ele era um mestre, ganha notável realce. Sir Winston Churchill foi, sem dúvida, um dos maiores homens dos séculos XIX e XX.
    Ele foi um jovem soldado corajoso, um jornalista brilhante, um extraordinário político e estadista, líder aliado da II Grande Guerra e primeiro-ministro britânico, para quem o mundo ocidental há de ter para sempre uma grande dívida. Ele morreu em 24 de janeiro de 1965, com a idade de 90 anos e, depois de uma vida a serviço de seu país, lhe foi concedido um funeral de chefe de estado.
    ESTE É O DISCURSO:
    "Quão terríveis são as maldições que o islamismo impõe a seus devotos! Além do frenesi do fanático, que é tão perigoso em um homem como hidrofobia em um cão, há essa apatia fatalista temerosa. Os efeitos são visíveis em muitos países: hábitos ultrapassados, desastrados sistemas de agricultura, lentos métodos de comércio e insegurança da propriedade sempre existem entre os seguidores do Profeta, em tese ou ao vivo.
    "Um sensualismo degradado priva essa vida de sua graça e requinte, o próximo de sua dignidade e santidade. O fato de que, no direito muçulmano cada mulher deve pertencer a algum homem como sua propriedade absoluta, como uma criança, uma esposa ou concubina, deve atrasar a extinção final da escravidão até que a fé do Islã tenha cessado de ser uma grande potência entre os homens.
    "Muçulmanos individuais podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a influência da religião paralisa o desenvolvimento social de quem segui-la.
    "Nenhuma outra força retrógrada forte existe no mundo como ela. Longe de estar moribundo, o Islamismo é militante e sectário da fé. Ele já se espalhou por toda a África Central, levantando guerreiros destemidos em cada etapa; e apesar do cristianismo abrigado nos braços fortes da ciência, e a ciência por si, contra os quais vêm lutando, a civilização da Europa moderna pode cair, como caiu a civilização da Roma antiga."
    Sir Winston Churchill
    (Fonte: The River War, first edition, Vol II, pages 248-250 London)




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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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