Leituras do dia:
Nm 11,25-29
Tg 5,1-6
Sl 19B(18B)
ESCUTA DA PALAVRA - VER
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,38-43.45.47-48
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,38-43.45.47-48
"João disse:
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Jesus respondeu:
- Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa.
Jesus continuou:
- Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço. Se uma das suas mãos faz com que você peque, corte-a fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna com uma só mão do que ter as duas e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga. Se um dos seus pés faz com que você peque, corte-o fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna aleijado do que ter os dois pés e ser jogado no inferno.Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno. Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga."
- Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo.
Jesus respondeu:
- Não o proíbam, pois não há ninguém que faça milagres pelo poder do meu nome e logo depois seja capaz de falar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem der um copo de água a vocês, porque vocês são de Cristo, com toda a certeza receberá a sua recompensa.
Jesus continuou:
- Quanto a estes pequeninos que crêem em mim, se alguém for culpado de um deles me abandonar, seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar, com uma pedra grande amarrada no pescoço. Se uma das suas mãos faz com que você peque, corte-a fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna com uma só mão do que ter as duas e ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga. Se um dos seus pés faz com que você peque, corte-o fora! Pois é melhor você entrar na vida eterna aleijado do que ter os dois pés e ser jogado no inferno.Se um dos seus olhos faz com que você peque, arranque-o! Pois é melhor você entrar no Reino de Deus com um olho só do que ter os dois e ser jogado no inferno. Ali os vermes que devoram não morrem, e o fogo nunca se apaga."
MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que diz o texto para mim?)
(O que diz o texto para mim?)
Meditação:
No texto de Marcos, com caráter catequético, temos uma fala de Jesus estimulando a acolhida a todos aqueles que vêm em seu nome.
As sentenças sobre a queda dos pequenos são orientações para prevenir escândalos dentro da própria comunidade de discípulos. As alusões às quedas pela mão ou pelo olho são simbólicas, com variado sentido. Podem indicar más ações e aspirações de poder e prestígio.
Os anúncios finais de condenação não condizem com a índole misericordiosa e compassiva de Jesus, indicando tratar-se de adaptações tardias das comunidades de origem do judaísmo, pois refletem o deus do Primeiro Testamento que é o "Terror de Isaac" (Gn 31,42), que castiga e condena.
A queda dos pequenos muitas vezes é provocada pelos ricos, que vivem luxuosamente, entregues à boa vida, condenando o justo e o assassinando.
Pela variedade de temas neste texto, pode-se supor que se trata de uma compilação do evangelista Marcos, talvez a partir de exortações catequéticas veiculadas pelas tradições das comunidades primitivas.
O evangelho de Marcos apresenta para este domingo uma situação, vivida pelos discípulos de Jesus. Há pouco tinham aprendido de Jesus a lição sobre quem seria o maior (Mc 9,33-37), produz-se um incidente que tem a ver com a idéia de exclusividade dos membros do grupo seguidor de Jesus. João conta a Jesus que haviam impedido a um homem de expulsar demônios em seu nome porque não era membro do grupo (v. 38).
Não há uma pergunta, como fazer em casos semelhantes; que posição assumir, etc. A resposta de Jesus é sabia: "ninguém faz um milagre em meu nome e depois fala mal de mim" (v. 39) e "o que não está contra nós, está a nosso favor".
Na tarefa de construção do reino ninguém tem exclusividade. Talvez os discípulos não tinham claro ou não recordavam que sua pertença ao grupo de Jesus foi um dom de pura gratuidade; ninguém deles apresentou diante de Jesus uma relação de méritos para ser elogiado; foi Jesus quem se apresentou a eles, interpôs-se no caminho de cada um e os chamou, mesmo sabendo que não eram os melhores nem os mais representativos da sociedade.
Nesse sentido, outros ainda continuam sendo chamados. Em cada homem e em cada mulher, Deus semeou as sementes do bem; como e quando essas sementes começam a germinar e dar frutos, isso é decisão de cada um.
Às vezes nos parecemos com João e o resto dos discípulos, reagimos com quem, sem pertencer à instituição, faz obras melhores que as nossas. E sai imediatamente a frase: "mas esse ou essa pertence a tal ou qual religião, ou de tal ou qual grupo...". Muitas vezes os nossos interesses mesquinhos, critérios de autoridade e de exclusividade, rejeitados por Jesus (Mc 9,39), se sobrepõem à vocação universal de fazer o bem e à prática do amor.
O diálogo de Jesus com seus discípulos reflete a situação da comunidade para a qual Marcos escreve seu evangelho. Uma comunidade muito consciente do que eram as exclusões, porém ao mesmo tempo correndo o risco de ser exclusivista, com a aparência de coisa boa: "ser ou não ser dos nossos". "ser ou não ser do caminho", "estar ou não estar no processo..." e, enfim, outros argumentos que pretensamente tentar justificar a desculpa de defender a "pureza" da fé ou do "credo" ou da "ordem" ou, enfim, de "defender os direitos" de Deus.
Pois bem, quando se cai no extremos de "defender" a Deus, ou os "direitos" de Deus, o que se pretende é minimizar a Deus, colocá-lo no ridículo ante o mundo e a conseqüência mais imediata, a que previu Jesus e que talvez já estava presente na comunidade primitiva: o escândalo para com os pequenos. Jesus se preocupa com os "pequenos", não somente os menores de idade, mas os que apenas começam a intuir a dinâmica do reino com a subseqüente imagem de Deus que ele propõe.
Através dos séculos, os perigos da comunidade primitiva se convertem em fatos reais: quantos crentes promotores do bem, da justiça e da paz foram excluídos ou silenciados somente porque "não eram dos nossos", quantos Josués e Joões "defenderam" uma pretensa exclusividade que certamente ninguém possui, mas que serve apenas para escandalizar cada vez mais a muitos fazendo-os crer que Deus é tão pequeno a ponto de ser reduzido aos estreitos limites de um grupo ou de uma instituição, ainda que seus adeptos sejam contados aos milhares.
Se conseguimos tomar consciência de que Deus é maior que um grupo ou uma instituição e que em nenhum momento nossa vocação é a de defender supostos direitos de Deus, mas simplesmente servir, colocar-se a serviço da construção do Reino, a partir das múltiplas possibilidades que isso implica, dada a insondável riqueza do mesmo espírito, então jamais podemos pensar se este ou aquele é ou não é "dos nossos", mas ... como cooperar mais e melhor com aquele ou aquela que tão bem estão lutando por construir aqui o reino!
Não há uma pergunta, como fazer em casos semelhantes; que posição assumir, etc. A resposta de Jesus é sabia: "ninguém faz um milagre em meu nome e depois fala mal de mim" (v. 39) e "o que não está contra nós, está a nosso favor".
Na tarefa de construção do reino ninguém tem exclusividade. Talvez os discípulos não tinham claro ou não recordavam que sua pertença ao grupo de Jesus foi um dom de pura gratuidade; ninguém deles apresentou diante de Jesus uma relação de méritos para ser elogiado; foi Jesus quem se apresentou a eles, interpôs-se no caminho de cada um e os chamou, mesmo sabendo que não eram os melhores nem os mais representativos da sociedade.
Nesse sentido, outros ainda continuam sendo chamados. Em cada homem e em cada mulher, Deus semeou as sementes do bem; como e quando essas sementes começam a germinar e dar frutos, isso é decisão de cada um.
Às vezes nos parecemos com João e o resto dos discípulos, reagimos com quem, sem pertencer à instituição, faz obras melhores que as nossas. E sai imediatamente a frase: "mas esse ou essa pertence a tal ou qual religião, ou de tal ou qual grupo...". Muitas vezes os nossos interesses mesquinhos, critérios de autoridade e de exclusividade, rejeitados por Jesus (Mc 9,39), se sobrepõem à vocação universal de fazer o bem e à prática do amor.
O diálogo de Jesus com seus discípulos reflete a situação da comunidade para a qual Marcos escreve seu evangelho. Uma comunidade muito consciente do que eram as exclusões, porém ao mesmo tempo correndo o risco de ser exclusivista, com a aparência de coisa boa: "ser ou não ser dos nossos". "ser ou não ser do caminho", "estar ou não estar no processo..." e, enfim, outros argumentos que pretensamente tentar justificar a desculpa de defender a "pureza" da fé ou do "credo" ou da "ordem" ou, enfim, de "defender os direitos" de Deus.
Pois bem, quando se cai no extremos de "defender" a Deus, ou os "direitos" de Deus, o que se pretende é minimizar a Deus, colocá-lo no ridículo ante o mundo e a conseqüência mais imediata, a que previu Jesus e que talvez já estava presente na comunidade primitiva: o escândalo para com os pequenos. Jesus se preocupa com os "pequenos", não somente os menores de idade, mas os que apenas começam a intuir a dinâmica do reino com a subseqüente imagem de Deus que ele propõe.
Através dos séculos, os perigos da comunidade primitiva se convertem em fatos reais: quantos crentes promotores do bem, da justiça e da paz foram excluídos ou silenciados somente porque "não eram dos nossos", quantos Josués e Joões "defenderam" uma pretensa exclusividade que certamente ninguém possui, mas que serve apenas para escandalizar cada vez mais a muitos fazendo-os crer que Deus é tão pequeno a ponto de ser reduzido aos estreitos limites de um grupo ou de uma instituição, ainda que seus adeptos sejam contados aos milhares.
Se conseguimos tomar consciência de que Deus é maior que um grupo ou uma instituição e que em nenhum momento nossa vocação é a de defender supostos direitos de Deus, mas simplesmente servir, colocar-se a serviço da construção do Reino, a partir das múltiplas possibilidades que isso implica, dada a insondável riqueza do mesmo espírito, então jamais podemos pensar se este ou aquele é ou não é "dos nossos", mas ... como cooperar mais e melhor com aquele ou aquela que tão bem estão lutando por construir aqui o reino!
Reflexão Apostólica:
"João disse: - Mestre, vimos um homem que expulsa demônios pelo poder do nome do senhor, mas nós o proibimos de fazer isso porque ele não é do nosso grupo."
Esse homem que expulsava demônios em nome de Jesus não pertencia ao grupo dos 12 e, portanto, segundo eles, não poderia fazer aquilo. Uma demonstração de ciúmes por parte de Pedro de do grupo seguidor direto do Mestre. Aquele exorcismo, feito por um desconhecido, para os apóstolos estava mais parecendo com uma forma de concorrência.
Esse homem que expulsava demônios em nome de Jesus não pertencia ao grupo dos 12 e, portanto, segundo eles, não poderia fazer aquilo. Uma demonstração de ciúmes por parte de Pedro de do grupo seguidor direto do Mestre. Aquele exorcismo, feito por um desconhecido, para os apóstolos estava mais parecendo com uma forma de concorrência.
Os discípulos se sentiram enciumados como acontece às vezes nas comunidades, quando vem alguém de fora e quer se entrosar, partilhar, participar, e nem sempre a acolhida é do tipo daquela feita por Jesus. Os discípulos talvez se julgassem detentores exclusivos da missa de expulsar demônios, não admitindo a participação de outros.
Já vi esse filme antes. Infelizmente, no meio de nós que pregamos a inclusão, que denunciamos a exclusão, que incentivamos a acolhida, sem o perceber, podemos ter ciúmes de algum cristão ou cristã talentosa que aparece, assim do nada em nossa comunidade, e se destaca de forma impressionante.
Por que isso? Por que isso acontece? Porque somos humanos, ridículos e limitados que só usamos 10% da nossa cabeça animal e uns 45% da nossa vocação religiosa, no nosso dia-a-dia.
A atitude do mestre diante da explicação de João, foi como sempre: serena, tranqüila, firme, justa e de extrema tolerância em relação ao exorcista anônimo que usou o seu nome para fazer o bem.
Já vi esse filme antes. Infelizmente, no meio de nós que pregamos a inclusão, que denunciamos a exclusão, que incentivamos a acolhida, sem o perceber, podemos ter ciúmes de algum cristão ou cristã talentosa que aparece, assim do nada em nossa comunidade, e se destaca de forma impressionante.
Por que isso? Por que isso acontece? Porque somos humanos, ridículos e limitados que só usamos 10% da nossa cabeça animal e uns 45% da nossa vocação religiosa, no nosso dia-a-dia.
A atitude do mestre diante da explicação de João, foi como sempre: serena, tranqüila, firme, justa e de extrema tolerância em relação ao exorcista anônimo que usou o seu nome para fazer o bem.
Jesus não está vendo aquele ocorrido pelo lado da concorrência, mais sim, pelo lado da confluência do bem, muito embora aquele referido indivíduo não tenha sido catequizado ou recrutado por Ele. Por isso Jesus desaprova a proibição que lhe fora imposta pelos seus discípulos. Porque se alguém de fato, foi capaz de realizar um milagre, invocando o nome de Jesus, é porque esse alguém está em sintonia com Jesus.
Se Jesus hoje aparecesse de repente em uma de nossas comunidades, certamente iria fazer um inflamável discurso corrigindo muitas coisinhas indevidas para não dizer erradas que andam acontecendo no nosso convívio.
Se Jesus hoje aparecesse de repente em uma de nossas comunidades, certamente iria fazer um inflamável discurso corrigindo muitas coisinhas indevidas para não dizer erradas que andam acontecendo no nosso convívio.
Uma delas é o modo fechado com que nossas comunidades operam, dificultando o ingresso de novos cristãos de boa vontade que querem partilhar seus talentos dados por Deus para o crescimento da Igreja e para o bem do reino de Deus.
Não vamos perder a oportunidade de acolher, alimentar e dispor tudo o que possuímos para contribuir com os sacerdotes, pois além de ser a nossa obrigação, teremos a nossa recompensa, que é garantida e prometida por Cristo no evangelho de hoje.
Jesus nos adverte para que não escandalizemos os pequenos, ou seja, as crianças. "Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!"
Não se desespere! Se você já fez isso, sem querer ou mesmo intencionalmente praticou algum ato imoral, por exemplo, na presença de uma criança, é só se arrepender sinceramente, prometer que nunca mais vai fazer isso, e procurar um sacerdote para fazer uma boa confissão. Não se esqueça que nem tudo está perdido em sua vida. Deus é Pai, Deus nos perdoa,
"Se a tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível"
Que dureza! Jesus mais uma vez joga pesado. Já pensou? Quantos de nós que estariam andando por aí agora sem mãos? Sem olhos?
Quais os pecados que cometemos com as mãos? Pegar as coisas alheias, bater nos irmãos, se auto-acariciar buscando o prazer de forma egoísta, para não dizer, masturbar-se, fazer gestos que ofendem maltratam os outros, que mais?
Jesus exagerou em sua explicação, para nos mostrar três coisas básicas e muito importantes para a nossa salvação:
Primeiro, o tamanho da gravidade do pecado para o futuro da nossa alma. Pois na verdade é melhor ter uma mão só, do que ter as duas e ir para o inferno;
Segundo, aqui Cristo nos deixa bem claro que mesmo que sejamos cristãos praticantes, daqueles que comunga quase que diariamente, mesmo que sejamos evangelizadores, até mesmo sacerdotes, não merecemos a salvação eterna, por que por mais que nos esforcemos, nunca seremos perfeitos sem nenhum defeitinho. Portanto, é bom que continuemos a nos esforçar em busca da aproximação da perfeição, mais a NOSSA SALVAÇÃO ACONTECERÁ PELA GRAÇA DE DEUS e não, necessariamente, pelo nosso merecimento.
Terceiro. O inferno existe moleque! É Jesus quem está dizendo. Aí. Se liga na parada! Digo, se liga na palavra: "...melhor te é entrares coxo na vida eterna do que, tendo dois pés, seres lançado à geena do fogo inextinguível"
Está aí, a afirmação de Jesus Cristo, para rebater aqueles que se desculpam dizendo: Que nada! O inferno não existe! Inferno é isso aqui mesmo. Aqui se faz, aqui se paga!
Como acabamos de ver, o Evangelho de hoje é muito rico em ensinamentos que o Mestre nos dá para que não sejamos merecedores um dia daquele fogo que não se apaga. Porque Jesus não nos condena. Somos nós que nos condenamos.
Não vamos perder a oportunidade de acolher, alimentar e dispor tudo o que possuímos para contribuir com os sacerdotes, pois além de ser a nossa obrigação, teremos a nossa recompensa, que é garantida e prometida por Cristo no evangelho de hoje.
Jesus nos adverte para que não escandalizemos os pequenos, ou seja, as crianças. "Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!"
Não se desespere! Se você já fez isso, sem querer ou mesmo intencionalmente praticou algum ato imoral, por exemplo, na presença de uma criança, é só se arrepender sinceramente, prometer que nunca mais vai fazer isso, e procurar um sacerdote para fazer uma boa confissão. Não se esqueça que nem tudo está perdido em sua vida. Deus é Pai, Deus nos perdoa,
"Se a tua mão for para ti ocasião de queda, corta-a; melhor te é entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para a geena, para o fogo inextinguível"
Que dureza! Jesus mais uma vez joga pesado. Já pensou? Quantos de nós que estariam andando por aí agora sem mãos? Sem olhos?
Quais os pecados que cometemos com as mãos? Pegar as coisas alheias, bater nos irmãos, se auto-acariciar buscando o prazer de forma egoísta, para não dizer, masturbar-se, fazer gestos que ofendem maltratam os outros, que mais?
Jesus exagerou em sua explicação, para nos mostrar três coisas básicas e muito importantes para a nossa salvação:
Primeiro, o tamanho da gravidade do pecado para o futuro da nossa alma. Pois na verdade é melhor ter uma mão só, do que ter as duas e ir para o inferno;
Segundo, aqui Cristo nos deixa bem claro que mesmo que sejamos cristãos praticantes, daqueles que comunga quase que diariamente, mesmo que sejamos evangelizadores, até mesmo sacerdotes, não merecemos a salvação eterna, por que por mais que nos esforcemos, nunca seremos perfeitos sem nenhum defeitinho. Portanto, é bom que continuemos a nos esforçar em busca da aproximação da perfeição, mais a NOSSA SALVAÇÃO ACONTECERÁ PELA GRAÇA DE DEUS e não, necessariamente, pelo nosso merecimento.
Terceiro. O inferno existe moleque! É Jesus quem está dizendo. Aí. Se liga na parada! Digo, se liga na palavra: "...melhor te é entrares coxo na vida eterna do que, tendo dois pés, seres lançado à geena do fogo inextinguível"
Está aí, a afirmação de Jesus Cristo, para rebater aqueles que se desculpam dizendo: Que nada! O inferno não existe! Inferno é isso aqui mesmo. Aqui se faz, aqui se paga!
Como acabamos de ver, o Evangelho de hoje é muito rico em ensinamentos que o Mestre nos dá para que não sejamos merecedores um dia daquele fogo que não se apaga. Porque Jesus não nos condena. Somos nós que nos condenamos.
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Ó Deus, pai-mãe que te manifestas em todas as coisas, abre nossos corações e nossas mentes para compreender melhor o que desde sempre nos comunicas, inclusive por aqueles que te conhecem por outros caminhos e outras linguagens; arranca de nós toda tentação de exclusivismo e mantém-nos dispostos a ajudar na construção coletiva do teu Reino. Isto te pedimos, inspirados em Jesus, transparência tua.
REGRA VIDA e MISSÃO (AGIR)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)
Propósito: Fazer uma lista das coisas da vida que seria necessário "cortar" para não afastar-se do caminho do Senhor.
RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar no mistério de Deus.
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
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