IGREJA CATÓLICA
(065) – ECUMENISMO-UNITATIS REDINTEGRATIO ! PRINCÍPIOS CATÓLICOS DO ECUMENISMO
O MOVIMENTO ECUMÉNICO
. 4,a- Embora a Igreja Católica seja enriquecida de toda a verdade revelada por Deus e de todos os instrumentos da graça, os seus membros, contudo, não vivem com todo aquele fervor que seria conveniente. E assim, aos irmãos separados e ao mundo inteiro o rosto da Igreja brilha menos e o seu crescimento é retardado.
Por esse motivo, todos os católicos devem tender à perfeição cristã e, cada um segundo a própria condição, devem procurar que a Igreja, levando em seu corpo a humildade e a mortificação de Jesus, de dia para dia se purifique e se renove, até que Cisto a apresente a Si gloriosa, sem mancha e sem ruga.
Guardando a unidade nas coisas necessárias, todos na Igreja, segundo o múnus dado a cada um, conservem a devida liberdade tanto nas várias formas de vida espiritual e de disciplina, como na diversidade de ritos litúrgicos e até mesmo na elaboração teológica da verdade revelada.
Mas em tudo cultivem a caridade.
Por este modo de agir, manifestarão sempre melhor a autêntica catolicidade e apostolicidade da Igreja.
Por outro lado, é mister que os católicos reconheçam com alegria e estimem os bens verdadeiramente cristãos, oriundos de um património comum, que se encontram nos irmãos de nós separados.
É digno e salutar reconhecer as riquezas de Cristo e as obras de virtude na vida de outros que dão testemunho de Cisto, às vezes até à efusão do sangue.
Deus é, com efeito, sempre admirávei e digno de admiração em Suas obras.
Nem se passe por alto o facto de que tudo o que a graça do Espírito Santo realiza nos irmãos separados pode também contribuir para a nossa edificação.
Tudo o que é verdadeiramente cristão jamais se opõe aos bens genuínos da fé, antes sempre pode fazer com que mais perfeitamente se compreenda o próprio mistério de Cristo e da Igreja.
Todavia, as divisões dos cristãos impedem a Igreja de realizar a plenitude de catolicidade que lhe é própria naqueles filhos que, embora incorporados pelo Baptismo, estão separados da sua plena comunhão.
E até para a própria Igreja se torna mais difícil exprimir na realidade a vida e sob todos os aspectos a sua plena catolicidade.
Este Sagrado Concílio verifica com alegria que a participação dos fiéis na acção ecuménica aumenta cada vez mais.
Recomenda-a aos Bispos de todo o mundo, para que a promovam com interesse e prudentemente a dirijam.
Nascimento
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