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    domingo, 25 de novembro de 2012

    A Polícia Federal descobriu que uma Erenice do Lula chefiava o Planaltinho




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    25/11/2012
     às 19:25 \ Direto ao Ponto
    Por que Dilma Rousseff recebe Lula com tanta frequência no escritório da Presidência da República em São Paulo?, perguntavam-se desde janeiro de 2011 os brasileiros sensatos, intrigados com os constantes encontros entre a chefe de governo e seu antecessor no prédio na Avenida Paulista. Só nos últimos quatro meses foram sete: dois em agosto, dois em setembro, dois em outubro, um em novembro. Nenhuma das conversas durou menos de três horas.
    Até para manter as aparências, por que Dilma não recebe Lula no Palácio do Planalto?, queriam saber os cérebros normais. Porque foi sempre ele o anfitrião, sabe-se agora. O padrinho nunca foi recebido: ele é quem recebe desde janeiro de 2003.  Até o fim do segundo mandato, recebeu a ministra Dilma no gabinete no  Planalto. Depois de entregar a faixa à afilhada, passou a recebê-la no escritório que transformou numa extensão do palácio em Brasília.
    No fim dos anos 50, quando suspendia os despachos no Catete para visitar a nova capital em construção, Juscelino Kubitschek se hospedava no Catetinho, uma rústica casa de madeira improvisada por Oscar Niemeyer. Neste fim de novembro, o Brasil soube que Lula, desde a criação dessa inutilidade administrativa, tem um Planaltinho no coração da capital paulista. O Catetinho foi usado por um presidente no exercício do mandato. O Planaltinho continuou servindo a um político incapaz de desencarnar do cargo que deixou de ocupar há dois anos.
    É muito mais confortável que o palácio de tábuas de JK. Desde 2005, disfarçada de “chefe de gabinete do escritório da Presidência da Repúblicada em São Paulo”, até governanta tem. Ou tinha: nomeada por Lula, que ordenou a Dilma que mantivesse a amiga no posto, Rosemary Nóvoa de Noronha perdeu o emprego um dia depois de revelada a descoberta da Operação Porto Seguro: há sete anos o Planaltinho era comandado por uma Erenice do Lula.
    O relatório da Polícia Federal informa que Rosemary (ou só Rose, para os amigos e companheiros de delinquências) intermediou reuniões de integrantes da organização criminosa especializada na venda de pareceres técnicos com “autoridades públicas”, entre as quais o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o onipresente Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
    Antes de tornar-se amiga de Lula, e em seguida presença quase obrigatória nas comitivas presidenciais em viagens ao exterior, Rose foi durante 12 anos secretária de José Dirceu. (Aliás, na madrugada em que os agentes da PF chegaram à sua casa para cumprir o mandado de busca e apreensão, ela ligou para Dirceu à procura de socorro. O telefonema deveria ser anexado às provas de culpa.) Agora indiciada por corrupção passiva e formação de quadrilha, ela ampliou o prontuário agindo em parceria com outros ilustres filhotes do lulopetismo.
    Figuram no comando da organização criminosa, por exemplo, José Weber Holanda Alves, advogado-geral da União substituto, Paulo Vieira, diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)  e seu irmão Rubens Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (Ana). “Há indícios de que, pelo menos, no período entre 2009 e 2012″, diz um trecho do relatório da PF, “Rosemary Nóvoa Noronha solicitou e recebeu, direta ou indiretamente, diversas vantagens para si, para amigos, familiares, tais como: viagem de navio, emprego para terceiros, serviços para terceiros, ajuda jurídica pessoal, pagamento de boletos”.
    Arranjou bons empregos para o filho e o marido, ganhou passagens para um cruzeiro marítimo animado pela dupla sertaneja preferida, conseguiu financiar com propinas a cirurgia plástica que a fez parecer algumas horas mais jovem, coisas assim. “Coisas de chinelagem”, resumiu um agente da Polícia Federal, recorrendo à gíria que identifica a categoria que agrupa os corruptos baratos, gente que vende a alma em troca de miudezas, fregueses das lojas 1,99 do comércio de consciências.
    Vista de perto, Rose é uma delinquente de quinta categoria. Por isso mesmo, é a cara da Era da Mediocridade. No Brasil que Lula reinventou e Dilma faz o possível para piorar, o governo federal escolheu para representar a Presidência da República em São Paulo uma vigarista desoladoramente medíocre. Caprichando na pose de quem não conhece ninguém no lugar onde trabalha e mora há dez anos, Dilma ordenou o afastamento dos quadrilheiros. Lula perdeu a voz outra vez.
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    23/11/2012
     às 19:30 \ Direto ao Ponto
    http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/files/2012/11/dilma-joaquim-barbosa20121122-00042-460x432.jpg
    A foto de Dida Sampaio é mais que o registro do momento em que Dilma Rousseff, presidente da República há quase dois anos, cumprimentou o ministro Joaquim Barbosa, que acabara de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. A imagem documenta a colisão frontal, consumada em estridente silêncio, entre um homem e uma mulher assaltados por sentimentos opostos e movidos por antagônicos estados de ânimo.
    O chefe do Poder Judiciário está feliz, de bem com a vida. A chefe do Poder Executivo está contrafeita, nas fímbrias da amargura. Joaquim Barbosa é o anfitrião de uma festa. Dilma Rousseff é a convidada que nada tem a festejar. Está lá por não ter conseguido livrar-se do convite.
    Ele se sente em casa e pensa no que fará daqui por diante. Ela pensa no que ele fez e anda fazendo. E se sente obrigada a enviar um recado fisionômico ao padrinho e aos condenados no julgamento do mensalão: se pudesse, estaria longe dali.
    Só ele sorri. O sorriso contido informa que o ministro não é homem de exuberâncias e derramamentos. Mas é um sorriso. Os músculos faciais se distenderam, os dentes estão expostos, o movimento da pálpebra escavou rugas nas cercanias do olho esquerdo.
    A presidente não sorri. (O companheiro ministro Ricardo Lewandowski foi premiado com sorriso e dois ósculos). Na foto, o que se vê no rosto da presidente é um esgar. A musculatura contraída multiplica os vincos na face direita, junta os lábios num bico pronunciado e assimétrico, faz o olhar passar ao largo do homem à sua frente.
    O descompasso das almas é sublinhado pelas mãos que não se apertam. A dele ao menos se abre. A dela, nem isso. Dilma apenas toca Joaquim com a metade dos quatro dedos. Ele a cumprimenta como quem acabou de chegar. Ela esboça um cumprimento de quem não vê a hora de partir.
    Conjugados, tais detalhes sugerem que, se Joaquim Barbosa sabe que chefia um dos três Poderes independentes e soberanos, Dilma Rousseff imagina chefiar um Poder que dá ordens aos outros. Ela já deveria ter aprendido com o julgamento do mensalão que as coisas não são assim. A maioria dos ministros é imune a esgares.
    Ministros do STF que temem carrancas nem precisam vê-las para atender aos interesses do governo. Não são juízes. São companheiros. Por enquanto, são dois.
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    23/11/2012
     às 17:36 \ Direto ao Ponto
    Não há perigo de melhorar, confirma a escolha de Renan Calheiros para substituir José Sarney na presidência do Senado. Depois de quatro anos sob o comando de Madre Superiora, a Casa do Espanto será gerenciada pelo líder da bancada do cangaço. É mais que a troca de seis por meia dúzia. É outra prova contundente de que, no Brasil que Lula reinventou e Dilma Rousseff vem aperfeiçoando, o que está péssimo sempre pode piorar.
    Em dezembro de 2007, afundado até o pescoço no pântano das maracutaias, Renan renunciou à presidência do Senado em troca da preservação do mandato e, sobretudo, das imunidades parlamentares. Escapou da cassação, livrou-se da cadeia e, passados cinco anos, vai recuperar o cargo graças aos bons serviços prestados ao Palácio do Planalto (e aos dossiês que juntam casos de polícia protagonizados pelos colegas).
    Como demonstra o post republicado na seção Vale Reprise, a Casa do Espanto será presidida por mais um prontuário. Como registra ocomentário de 1 minuto para o site de VEJA, a reincidência tem o aval do PT, o endosso da base alugada e o apoio militante da presidente Dilma Rousseff. Em fevereiro, ela certamente estará ao lado do eleito na cerimônia de posse.
    O figurino será parecido com o exibido na solenidade que oficializou a substituição de Ayres Britto por Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal. Os trajes de Dilma parecem sempre o mesmo. O que muda é a cara. Forçada pelas circunstâncias a participar de um festa protagonizada pelo relator do julgamento do mensalão, a chefe de governo apareceu com a carranca de tia rabugenta. Foi uma manifestação fisionômica de solidariedade aos companheiros condenados pelo STF.
    Dilma só premiou com um beijinho em cada face e o sorriso possível o revisor Ricardo Lewandowski, agora vice-presidente do Supremo e sempre ministro da defesa dos mensaleiros. Renan Calheiros certamente terá direito a tratamento idêntico. A campeã brasileira de mau humor até consegue ser gentil com bandidos de estimação instalados em cargos importantes.
    A subserviência do Senado, prorrogada por mais dois anos, merece um sorriso de aeromoça e dois beijinhos regimentais.
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    23/11/2012
     às 15:30 \ Direto ao Ponto
    Trecho: “Se com o semblante fechado a presidente Dilma Rousseff quis demonstrar contrariedade em relação ao ministro Joaquim Barbosa, conseguiu destacar-se pela deselegância em momento de homenagem”. Leia a íntegra da coluna de Dora Kramer na seçãoFeira Livre.
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    22/11/2012
     às 21:38 \ Direto ao Ponto
    Quem não acompanhou a transmissão ao vivo pode conferir o vídeo na seção Entrevista.
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    22/11/2012
     às 15:45 \ Direto ao Ponto
    Sobre o delinquente Carlinhos Cachoeira, a comissão parlamentar mista de inquérito batizada com seu nome não descobriu uma única vírgula além do que já apurou a Polícia Federal. O relator Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, achou desnecessário investigar o governador Sérgio Cabral, o governador Agnelo Queiroz e outros companheiros aninhados nos tentáculos da Construtora Delta (ou nas muitas mansões do empreiteiro Fernando Cavendish. Em contrapartida, Cunha pediu o indiciamento do jornalista Policarpo Junior, diretor da sucursal de Brasília de VEJA, e solicitou ao Conselho Nacional do Ministério Público que investigue algumas decisões do procurador geral da República, Roberto Gurgel.
    Em resposta às sandices do relator da CPMI, VEJA divulgou o texto transcrito em negrito. Volto em seguida.
    Ao pedir o indiciamento do jornalista de VEJA Policarpo Júnior, o  relator Odair Cunha, do PT de Minas Gerais, não conseguiu esconder sua submissão às pressões da ala radical de seu partido que, desde a concepção da CPI, objetivava atingir a credibilidade da imprensa livre por seus profissionais terem tido um papel crucial na revelação do escândalo do “Mensalão” –  o maior e mais ousado arranjo de corrupção da história oficial brasileira.
    Com a punição exemplar pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos réus petistas integrantes do esquema do Mensalão, sobrou a seus sequazes instrumentalizar o relator da CPI e usá-lo para tentar desqualificar o exemplar e meritório trabalho jornalístico de Policarpo Júnior, diretor da sucursal de Brasília e um dos redatores-chefes da revista VEJA,  profissional dono de uma história invejável de serviços prestados aos brasileiros.
    Em seu afã de servir de instrumento de revanche contra o jornalista que mais destacadamente ajudou a desnudar os crimes dos petistas no Mensalão, o relator recorreu a expedientes condenáveis. O mais grave deles foi suprimir do relatório a mais límpida evidência da conduta absolutamente correta do jornalista de VEJA. Odair Cunha desprezou o exaustivo trabalho dos integrantes do Ministério Público e da Polícia Federal encarregados das investigações e das escutas legais feitas no contexto das operações em que o jornalista de VEJA é citado.
    O relatório de Odair Cunha omitiu os depoimentos à CPI dos delegados da Polícia Federal Matheus Mella Rodrigues e Raul de Souza e dos procuradores da República Daniel Rezende e Léa Batista Salgado, encarregados das investigações. Todos eles, sem exceção, foram enfáticos em descrever as conversas do jornalista de VEJA com Carlos Cachoeira como relação entre repórter e fonte.
    Ouvido pela comissão no dia 8 de maio, o delegado federal Raul Souza afirmou: “Não há indícios de que o relacionamento tenha ultrapassado a relação entre jornalista e fonte”.  Integrantes da CPI perguntaram repetidamente e sem rodeios ao delegado Mella Rodrigues se Policarpo Júnior praticou ou participou de algum crime. A resposta do policial foi sempre a mesma: “Não”. Os procuradores também reafirmaram que nas investigações ficou evidente que os contatos entre o jornalista e o contraventor nunca ultrapassaram “os limites do trabalho de um repórter em busca de informações”. As razões pelas quais Odair Cunha suprimiu essa prova irrefutável de inocência de seu relatório ainda precisam ser devidamente esclarecidas.
    Como registrou nesta quarta-feira o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, faz muito tempo que bandidos com imunidades parlamentares deixaram de correr do xerife. Agora, resolveram prender os inocentes e demitir os homens da lei. Ainda não enxergaram o sinal vermelho acionado pelo Supremo Tribunal Federal já no início do julgamento do mensalão.
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    21/11/2012
     às 20:42 \ Direto ao Ponto
    Desde o assassinato do prefeito Celso Daniel em janeiro de 2002, Gilberto Carvalho vem se especializando em reduzir a crime comum um crime político. Nesta terça-feira, o secretário-geral da Presidência da República revelou que está aprendendo também a transformar crimes comuns em arma política para o assassinato da verdade. “A gente estava alarmado com os mortos da Palestina”, recitou a abarrotada caixa-preta do PT, “e as estatísticas mostram que, só na Grande São Paulo, em um dia, você tem mais gente perdida, assassinada, do que num ataque desses”.
    Acaba de levar o troco do ex-governador paulista Alberto Goldman. “Ao Gilberto Carvalho falta honestidade intelectual”, escreveu em seu blog o vice-presidente do PSDB. “Ele é ministro da Dilma, uma espécie de chefe de gabinete. Faz de tudo. Também era assim quando chefiava o gabinete do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Era a ponte entre o município e o então presidente do PT, José Dirceu. Tudo transitava por ela (ponte) e por ele ( Gilberto )”.
    Goldman informa que o índice de homicídios dolosos no Brasil é de 25 por 100 mil habitantes. Em todo o país, portanto, a violência mata 50 mil por ano, ou 137 por dia. No Estado de São Paulo, antes da declaração de guerra feita pelo PCC, morriam em média 4 mil por ano, ou 11 por dia. Isso equivale a 10% do total de mortes contabilizadas no país, embora o território paulista concentre 22% da população brasileira.
    Mesmo com a intensificação de confrontos entre policiais e bandidos, os índices continuam expressivamente inferiores à média nacional. “Se é para fazer comparações idiotas”, revida Goldman, “em apenas num dia morrem no Brasil, não em São Paulo, mais pessoas do que nas últimas semanas do conflito no Oriente Médio”. Cálculos extraídos de situações atípicas podem conduzir a diagnósticos perigosos, poderia ter acrescentado Goldman.
    Entre setembro de 2001 e janeiro de 2002, por exemplo, foram assassinados os prefeitos de Campinas, Toninho do PT, e de Santo André, Celso Daniel. Dois em quatro meses. Ambos em circunstâncias suspeitíssimas. Segundo o método Gilberto Carvalho, em nenhum lugar do mundo foram executados tantos prefeitos de um mesmo partido em apenas um terço do ano.
    Nem no Oriente Médio.
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    21/11/2012
     às 19:01 \ Direto ao Ponto
    Vá à seção História em Imagens e veja o vídeo de 55 segundos em que o jornalista Mike Wallace pede a Morgan Freeman que comente a instituição do Mês da Consciência Negra. Lá está a resposta à pergunta feita no título deste post.
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    21/11/2012
     às 17:04 \ Direto ao Ponto
    Inconformado com a descoberta de que daqui a poucos meses só poderá conversar com alguns companheiros nas visitas dominicais à cadeia, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, transformou-se no crítico mais feroz do ministério da Justiça, comandado por José Eduardo Cardozo. Em entrevistas e artigos, o homem que administra há dois anos o sistema carcerário governado há dez por gente do PT anda colérico com a situação do sistema carcerário.
    Neste domingo, Cardozo resumiu a paisagem carcerária num parágrafo do texto que assinou na página 3 da Folha de S. Paulo: “Celas abarrotadas, violência, degradação, ofensas a direitos humanos, ausência de políticas que propiciem a reinserção social dos detentos. Nossos estabelecimentos penais se transformaram em escolas de criminalidade. Do lado de dentro dos seus muros nascem e florescem organizações criminosas que comandam o narcotráfico e praticam abomináveis atos de violência que aterrorizam a população.”
    E o que tem feito o ministro para tornar menos apavorantes o que chama de “masmorras medievais”? “Em novembro de 2011, lançamos um ousado programa de auxílio aos Estados visando à ampliação e a construção de unidades prisionais até 2014 no valor de R$ 1,1 bilhão de reais. Considerando as 24 mil vagas já contratadas e as 42 mil que contrataremos no governo Dilma, temos por meta entregar 66 mil vagas, zerando o histórico déficit existente para mulheres presas e retirando presos de delegacias”.
    O articulista garante que são visíveis a olho nu notáveis mudanças na paisagem: “Já entregamos, até a presente data, 7.106 vagas, estando já em execução de obras a criação de mais 16.000 vagas. Para o enfrentamento do crime organizado, em cooperação com os Estados, temos ainda oferecido vagas nos sistema penitenciário federal (832) para presos de alta periculosidade, com excelentes resultados”.
    Quer dizer que as coisas melhoraram, certo? Calma no Brasil, recua Cardozo: “Nosso sistema prisional não deixará de ser medieval, da noite para o dia”. Seria injusto esperar que Cardozo transformasse masmorras em hospedarias no prazo de 24 horas. Ocorre que o governo do PT cuida da política carcerária há 10 anos. Nesse período de tempo, o que era péssimo ficou pior. E não há perigo de melhorar: desde que assumiu o cargo, o ministro usou só um quinto da verba destinada à melhoria do sistema penitenciário.
    Como entender o funcionamento de uma cabeça dessas? Melhor nem tentar, recomenda a foto republicada na seção Vale Reprise. A imagem eterniza o momento em que o advogado paulista instalado no mais antigo dos ministérios escavou um largo buraco na agenda para encontrar-se com o ídolo teen Justin Bieber. Jamais se soube o teor da conversa. Pelo que Cardozo tem declarado ou escrito, é improvável que tenha havido uma troca de ideias. O ministro não tem  ideia nenhuma para trocar.
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    20/11/2012
     às 22:06 \ Direto ao Ponto
    A pena de prisão aplicada pelo Supremo Tribunal Federal aos mensaleiros graduados foi celebrada em versos pelo trovador Alamir Longo. Trecho:
    Subestimaram a força
    dos homens de capa preta,
    que não usam baioneta
    mas não temem camarilha,
    pois desmontaram a quadrilha
    somente usando caneta.
    Confira a íntegra na seção Feira Livre.
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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

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