Encarregado da Seção Jovens do PCL: a comunhão é fundamental para a preparação da Jornada ROMA, 27 Nov. 12 (ACI) .- O encarregado pela Seção Jovens do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), o Pe. Eric Jacquinet, ofereceu à equipe do grupo ACI em Roma, pouco antes de partir para o Brasil para II Encontro preparatório para JMJ Rio 2013, uma entrevista exclusiva na qual destacou a importância do evento de planejamento e preparação e do elemento da comunhão para a construção da Jornada. “Nós estamos indo ao Brasil para encontrar-nos com cerca de 250 responsáveis de pastoral juvenil de 70 países e cerca de 40 movimentos internacionais. Será um importante momento junto ao Comitê Local do Rio, primeiramente para aumentar nossa comunhão. Porque, como sabemos, João Paulo II explicou que a missão deve estar enraizada na comunhão”, afirmou o sacerdote em exclusiva a ACI Digital. “É dificil organizar um evento com tantas línguas, são cerca de 30 idiomas diferentes; estão as catequeses nas manhãs, entre outras atividades...”, disse também o padre enfatizando a complexidade assim como também a riqueza da diversidade de culturas que se encontram nas JMJs. Segundo o Pe. Jacquinet, a missão da comitiva do Vaticano que se encontra no Rio de Janeiro para o encontro de delegados que se desenvolve entre os dias 25 e 29 de novembro é “buscar encontrar juntos a melhor maneira de organizar as coisas práticas como o transporte, alimentação, hospedagem, etc”. Pe. Eric afirma que o grupo liderado pelo Cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, buscará também ajudar o Comitê Local a encontrar a melhor maneira de cumprir sua tarefa, e ajudar os delegados na preparação da vinda dos seus grupos ao Rio em 2013. “É um momento de preparação prática, mas também de preparação espiritual. Nós rezaremos juntos e louvaremos o Senhor por esta grande oportunidade. Teremos missa no Corcovado, sob a grande estátua de Cristo para rezar também pela cidade. Será uma grande oportunidade para a cidade e a arquidiocese do Rio e para todo o Brasil para uma forte renovação e a Igreja será aquela mais claramente renovada. Portanto, também estaremos lá para servir a Igreja no Brasil”, afirmou. Sobre a escolha dos lugares para os atos centrais e os detalhes destes eventos, o sacerdote disse: “Os grandes locais já estão escolhidos, porém, ainda estão faltando alguns detalhes pois ainda temos muitas coisas para preparar. Mas, em grandes linhas, nós já sabemos quais serão os locais das grandes celebrações e onde ficará o Papa”. O objetivo do II encontro preparatório para a JMJ Rio 2013 é apresentar os preparativos do encontro do Papa Bento XVI com jovens do mundo inteiro, que acontece em julho de 2013, na Cidade Maravilhosa. Os delegados são representantes de Conferências Episcopais, Movimentos e Novas Comunidades. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Coletiva de imprensa no Rio pelo II encontro de preparação da JMJ 2013 RIO DE JANEIRO, 27 Nov. 12 (ACI) .- Nesta quarta-feira, dia 28 de novembro, o Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013 afirmou que será realizada coletiva de imprensa com o balanço do II Encontro Preparatório para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, com temas como segurança, infraestrutura e hospedagem, entre outros. A coletiva acontece às 10h45, no Hotel Windsor Guanabara, no Centro. Estarão presentes: o Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani João Tempesta, que também é presidente do COL (Comitê Organizador Local); o Monsenhor Joel Amado (Coordenador Geral da JMJ); e o Cardeal Stanislaw Rylko, presidente do PCL. Cerca de 200 delegados das Conferências dos Bispos, Movimentos e Novas Comunidades, membros do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), vindos de 75 países, estão participando do II Encontro Preparatório para a JMJ Rio2013, que termina no dia 29. O primeiro encontro foi realizado em Rocca di Papa, cidade próxima a Roma, em março deste ano, Os participantes fornecerão ainda novas informações sobre a JMJ Rio2013 e ficarão à disposição para perguntas. No encontro já foram tratados temas centrais da organização da Jornada. Hospedagem, kit peregrino, logística, segurança, vistos e inscrições, entre outros foram pontos apresentados pela organização da Jornada Mundial da Juventude aos delegados internacionais durante o II Encontro Preparatório para a JMJ Rio2013. A hospedagem para os peregrinos, em casas de família e locais comunitários, estará disponível entre 21 e 29 de julho do próximo ano. Os vistos para peregrinos e voluntários da JMJ Rio2013, além do clero, terão isenção a partir de fevereiro do próximo ano. As inscrições de peregrinos seguem até o último dia da Jornada, mas todos são incentivados a se inscreverem em grupo com maior antecedência possível. Toda a logística para entrega do kit peregrino, transporte e questões de segurança também foram apresentados na ocasião. Anteriormente no Encontro, o Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do COL, Dom Orani João Tempesta, afirmou que "Cristo é o símbolo eloquente do convite para a Jornada". "Devemos deixar-nos ser atraídos por Ele", afirmou Dom Orani. Dom Orani lembrou que a JMJ se insere nos grandes evento do Ano da fé, que foi aberto pelo Sínodo dos Bispos. "O lema da JMJ Rio2013 é uma exortação missionária que Jesus deixou para toda a igreja e permanece atual até hoje. Por sua parte o Cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para Leigos, destacou que o Papa acompanha com grande atenção os preparativos. "A JMJ Rio2013 é um dom providencial do Espírito Santo para evangelizar os jovens deste tempo", disse. "Este encontro é uma etapa decisiva de preparação espiritual e de organização da JMJ. É um tempo de graças que acolhemos com esperança. O Santo Padre e toda a igreja têm grandes expectativas para este evento. São muitos jovens do Brasil, América Latina e todos os continentes têm se preparado com entusiasmo para vir ao Rio, nesta peregrinação de fé e gratidão. A JMJ já começou. Já vemos frutos espirituais já colhidos nas peregrinações da cruz da JMJ”, expressou o cardeal presidente do Pontificio Conselho para os Leigos da Cúria Romana. Os delegados internacionais participam de uma série de atividades e painéis sobre a sobre os preparativos do encontro do Papa Bento XVI, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, no Rio de Janeiro. Eles são representantes de Conferências Episcopais, Movimentos e Novas Comunidades. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Arquidiocese do Rio: Polêmicas sobre a "Infância de Jesus" não são coerentes RIO DE JANEIRO, 27 Nov. 12 (ACI) .- Apesar das críticas que a recente obra do Papa Bento XVI “A infância de Jesus” vem recebendo no Brasil e em outros lugares do mundo por parte de alguns setores da imprensa — que afirmam injustificadamente que o Papa pretende mudar o presépio e as tradições do Natal, entre outras insinuações sem fundamento —, o livro, segundo a opinião de importantes teólogos, e do bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro afirma a historicidade do nascimento de Cristo através de uma verdadeira meditação teológica, por meio da qual elementos históricos se misturam com os simbólicos, em um diálogo que compõe a fé do cristão. Segundo o site oficial da arquidiocese carioca, o Papa Bento XVI lançou o último livro da trilogia que narra a vida do Senhor como uma forma de repensar o Natal, às vésperas do tempo litúrgico do Advento. Em meio a um mundo secularizado, onde predomina a falta de fé, o Pontifice apresenta, de maneira sábia e didática, Jesus como o centro dos debates e em perspectiva histórica. A mensagem é uma só: Jesus nasceu e ele é o filho de Deus, Salvador e Redentor do mundo. Esse é o foco do livro. A tentativa de criar polêmica sobre a mudança nas tradições natalinas não é coerente com a verdade da publicação. O Pontífice, conforme explicou com simplicidade no prefácio de sua obra, procurou "interpretar, em diálogo com exegetas do passado e do presente, o que Mateus e Lucas narram no início dos seus evangelhos sobre a infância de Jesus”. Em artigo publicado no Portal da Arquidiocese, o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro Dom Edson de Castro Homem relembrou a fala do Papa Bento XVI em ocasião do lançamento do primeiro livro da trilogia e afirmou que a posição do Pontifice pode também ser aplicada para o lançamento de “A Infância de Jesus”. “O que ele afirmou do primeiro livro "Jesus de Nazaré", serve para o último da trilogia "A Infância de Jesus". Disse na ocasião: “Este livro não é um ato de magistério, mas unicamente expressão da minha procura pessoal “do rosto do Senhor” (cf. Sl 27, 8). Por isso, cada um está livre para me contradizer. Peço apenas aos leitores um adiantamento de simpatia, sem o qual não há nenhuma compreensão”. É claro que já há contraditores à altura e os que infelizmente não leram com nenhuma simpatia. Pior: fizeram uma leitura dinâmica, superficial, bem apressada”, disse Dom Edson. “O pontífice valoriza a história assim como aprecia a razão. Lembra que Jesus nasceu em data precisa, no décimo quinto ano do reinado de Tibério Cesar. Insiste que Ele não nasceu e apareceu em público no impreciso “era uma vez”. Pertence a um tempo exatamente datado e a um ambiente geograficamente definido. Portanto, é um ser histórico, não mitológico. Entretanto, são muitos os simbolismos, ricos de mensagens espirituais, que transparecem nos relatos da Infância. Assim se misturam elementos históricos com os simbólicos que compoem a mensagem da fé”, afirmou também o prelado. “Com a companhia de Santo Agostinho, afinidade que Bento XVI cultiva, contempla o simbolismo da manjedoura. Não apenas o simples lugar no qual os animais encontram seu alimento. Agora nela está Aquele que indicou a si mesmo como o verdadeiro pão descido do céu. Eis o significado profundo do símbolo a serviço da fé: “a manjedoura se tornou uma referência para a mesa de Deus, à qual o homem está convidado, para receber o pão de Deus””, conclui o artigo de Dom Edson de Castro. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Santuário de Fátima apresenta itinerário para o novo ano pastoral FATIMA, 27 Nov. 12 (ACI) .- Na tarde deste 24 de novembro, o Santuário de Fátima apresentou o itinerário para o ano pastoral de 2012-2013. O novo ano, o terceiro da caminhada preparatória do Centenário das Aparições (em 2017), evocará de forma especial a segunda aparição de Nossa Senhora em Fátima, a 13 de junho de 1917. A sessão decorreu no Centro Pastoral de Paulo VI. “O tema deste ano é a exortação Não tenhais medo. A inspiração deste tema partiu da promessa de Nossa Senhora à vidente Lúcia, na segunda aparição: O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus. Procurando motivar a atitude de confiança, optou-se por uma formulação sintética – Não tenhais medo –, exortação frequente nos textos bíblicos”, revelou o reitor do Santuário de Fátima, Pe. Carlos Cabecinhas. Duas conferências, de José Eduardo Borges de Pinho e de Juan Ambrosio, da Universidade Católica Portuguesa, apresentaram, respectivamente, o tema e a atitude propostos para este novo ano. Ao encerrar a sessão solene, Dom António Marto, bispo de Leiria-Fátima, sublinhou o apelo que a proposta do Santuário apresenta. “Ao olharmos a nova situação do mundo e da Igreja como um desafio, procuremos construí-la a partir desta esperança que nos dá confiança e audácia. Esperança que não se orienta só por critérios terrenos, mas que confia em Deus e se confia a Deus e à Sua Palavra, o Deus que promete a vida nova, o Deus fiel, o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã”, afirmou Dom Marto. As atividades propostas para o próximo ano pastoral são diversas e de âmbitos distintos . No momento que antecedeu a sessão solene de hoje, foi inaugurada no Convívio de Santo Agostinho, na Basílica da Santíssima Trindade, a exposição temporária evocativa da aparição de junho de 1917, “Ser, o segredo do Coração”. Estará disponível até outubro de 2012. A jornada de apresentação do novo ano pastoral foi também o momento escolhido para dar a conhecer os novos projetos corais do Santuário de Fátima, a "Schola Infantil" e o "Coro de Camara". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Nigéria: Arcebispo denuncia a crueldade do grupo terrorista Boko Haram ROMA, 27 Nov. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Presidente da Conferência Episcopal da Nigéria e Arcebispo de Jos, Dom Ignatius Ayau Kaigama, denunciou a crueldade com que o grupo terrorista islâmico Boko Haram realiza seus ataques contra os cristãos e agora contra as instalações militares do país. "Acabo de voltar de Roma a Nigéria, onde participei do Consistório e da nomeação como Cardeal de Dom Onayiekan, e acabo de ler sobre o atentado", assinalou o Prelado ao referir-se ao ataque do domingo, 25 de novembro, com dois carros bomba contra uma igreja protestante no quartel que aloja às Armed Force Command and Staff College (uma escola militar importante) no Jají, estado da Kaduna, no norte da Nigéria. Em declarações à agência Fides, o Prelado disse que a sua "primeira reação ao ler sobre o atentado à igreja protestante em uma base militar, foi pensar que estas pessoas são muito atrevidas. Estes criminosos são capazes de renovar-se". "Passaram de atacar os fiéis inocentes nas suas Igrejas a levar a guerra para dentro da instituição militar, o que demonstra um alto grau de experiência em cometer crimes e o nível de organização que alcançaram", assinalou. O Prelado disse que o que realmente inquieta "é que ao realizar estes ataques, os membros do Boko Haram parecem ter certeza de que terão êxito. Isto é surpreendente porque se supõe que a polícia e os militares estão encarregados de proteger à população civil, mas agora se converteram em vítimas dos ataques do Boko Haram. Realmente temos problemas". Por sua parte, a imprensa nigeriana informou que na manhã da segunda-feira conseguiram evitar um ataque em Abuja (capital federal) contra a sede de uma unidade especial de polícia encarregada de perseguir os membros do Boko Haram. voltar ao início | comentar a notícia | arquivo Aborto é a pior violência contra a mulher, assegura líder pró-vida LIMA, 27 Nov. 12 (ACI) .- O diretor do Escritório para a América Latina do Population Research Institute (PRI), Carlos Polo, assinalou que o aborto, promovido por grupos contrários à vida como as Católicas pelo Direito a Decidir, é "a pior violência contra a mulher". Em declarações dadas ao grupo ACI em 26 de novembro, Polo remarcou que "é uma contradição que sejam os grupos feministas, que dizem defender os direitos das mulheres, os que promovam a legalidade deste crime que deixa sequelas graves na mulher para a vida toda". Em ocasião do dia da não violência contra a mulher celebrado em 25 de novembro, Carlos Polo denunciou que as feministas no Peru "como Manuela Ramos, PROMSEX ou Demus vêm impulsionando o protocolo de aborto terapêutico, uma desculpa para a legalização do aborto". Recentemente o grupo ACI revelou que a ONG Católicas pelo Direito a Decidir, rejeitada publicamente por distintos representantes da Igreja Católica, gastou nos últimos 10 anos mais de 13 milhões de dólares buscando a legalização do aborto na América Latina. Os grupos abortistas, indicou Carlos Polo, "escolhem casos emblemáticos para pressionar politicamente ao Estado, para que este brinde serviços de abortos em todo o país, sem mencionar que esses casos muitas vezes são inventados ou severamente manipulados". "Se fosse de verdade um problema de saúde pública, mostrariam mais casos à opinião pública", indicou, acrescentando que os casos apresentados pelas organizações promotoras do aborto são tão antigos que "alguns já tem mais de uma década". Polo lamentou que, apesar de que asseguram defender os direitos das mulheres, "nenhum destes grupos oferece alternativas mais humanas de ajuda à mulher nem lhe explicam as sequelas do que hoje conhecemos como a síndrome pós-aborto". A síndrome pós-aborto é uma enfermidade psiquiátrica grave que sofrem as mulheres que se submeteram a um aborto, e que envolve angústia, desespero, culpa, que se manifestam em pesadelos, insônia, alcoolismo, agressividade ou depressão, psicose, e pode chegar ao suicídio. O diretor do PRI recordou que um dos casos emblemáticos das ONGs que promovem o aborto no Peru é o conhecido como "Caso KL". "Este é um dos casos mais antigos. Foi uma gravidez com anencefalia sobre a qual se pediu um ‘aborto terapêutico’", assinalou Polo, o qual foi negado "entre outras coisas porque esta figura está tipificada no Código Penal como delito de aborto eugênico e é ilegal". "O Estado já respondeu ao Comitê de Direitos Humanos explicando os alcances da lei peruana e que segundo estas, não se pode realizar nenhum aborto". Carlos Polo indicou que "em termos humanos, KL expressou que preferiu que triturassem seu filho no seu ventre em lugar de vê-lo nascer. O sentido comum indica que como toda mãe deveria lutar pela vida de seu filho, ou pelo menos respeitá-la, e que finalmente morrerá de forma natural". Com respeito a tentativa de conseguir a despenalização do aborto como uma reivindicação de um direito da mulher, o diretor do organismo internacional sublinhou que o Código Penal não é uma fonte de direitos. "O código penal assinala as ações não queridas por uma sociedade. Algumas carecem de pena e outras não", indicou. Carlos Polo sublinhou que o fato de um delito, neste caso o aborto, careça de pena "não o converte em um direito, como sustentam as feministas". Polo explicou que outros casos, como o roubo em pequenas proporções ou o roubo entre irmãos não é punido de nenhuma forma, mas isso "não significa que exista um direito a regulamentar ou protocolizar esses tipos de roubo". voltar ao início | comentar a notícia | arquivo |
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