Banner

Jesus Início

Início


Visitas



addthis

Addrhis

Canal de Videos



    •  


    • http://deiustitia-etfides.blogspot.com.br/


    • -


    Rio de Janeiro

    Santa Sé






    quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

    ORAÇÕES E MILAGRES MEDIEVAIS


    ORAÇÕES E MILAGRES MEDIEVAIS

    Link to Oraes e milagres medievais

    Posted: 03 Dec 2012 10:32 AM PST
    "Pobrezinho. Ele está numa situação bem pior do que a nossa.
    Façamos a única coisa que podemos para ajudá-lo", disseram a mula e o boi.
    Presépio da abadia de Lorsch. Aquisgrão, Alemanha.


    Há cerca de dois mil anos, estavam num estábulo uma mula e um boi. Como sempre acontece quando bons amigos estão juntos, comentavam notícias boas e más.

    Um tema habitual era o tempo, particularmente frio naquele inverno, com as abundantes nevadas — pouco frequentes, mas não anormais — perto de Jerusalém.

    Outro tema habitual entre eles era a quantidade de pessoas que afluíam à pequena cidade de Belém.

    Nunca tinham visto antes tanta gente junta. A explicação era porque de Roma um edito de César Augusto mandara realizar um censo, em que as pessoas deveriam apresentar-se em seus lugares de origem.

    Assim, numerosos judeus haviam se dirigido a este esquecido povoado para ali se inscrever. E embora alguns viessem a pé, outros se transportavam em cavalos ou camelos.

    É compreensível que os habitantes do lugar assistissem interessadíssimos a este ir e vir de pessoas.

    Presépio bizantino em marfim. Museus Vaticanos
    Presépio bizantino em marfim. Museus Vaticanos
    O que é comum num povoado tranquilo, onde nunca ocorre nada. Além do mais, os recém-chegados eram em geral pessoas que viviam ou em Jerusalém ou em outros lugares mais interessantes do que a pequena Belém.

    E, como era habitual, depois de conversarem com os parentes, as crianças e os jovens se dirigiam aos estábulos para admirar os cavalos, touros, camelos, enfim, todos os animais considerados mais atraentes.

    Mas esse entrar e sair de crianças e jovens ocorria no estábulo ao lado, e não naquele onde se encontravam a mula e o boi.

    Ninguém vinha vê-los, salvo excepcionalmente alguém para dar-lhes de comer e levá-los ao trabalho. E ambos suportavam tudo isso sem ressentimentos nem complexos. Simplesmente lhes parecia que o mundo era assim.

    "Claro — dizia o boi —, o que é que as crianças querem ver? Elas gostam da força, que tantas pessoas elogiam. Mas a força aliada à brutalidade. Por isso preferem ver os touros, que com sua agressividade chamam a atenção daqueles que imaginam que tudo se resolve pela força.

    "Entretanto, não as atrai o trabalho, contínuo, regular e monótono de arar os campos, que eu realizo. E como, além do mais, os bois são engordados para serem sacrificados, isso é ainda menos atraente. Ninguém quer saber de sacrifícios, de vida dura, de trabalho incessante".


    "É assim mesmo" — completava a mula. "Os cavalos, indômitos, que correm, que dão coices, que dominam pela velocidade e chamam a atenção por sua beleza, estão no centro das atenções.


    "O mundo os admira. Mas o trabalho que eu realizo, como o de tirar água dos poços ou levar cargas, quem o admira? Quando me elogiam é porque tenho algumas qualidades que possuem os cavalos, como o vigor, a força ou o valor. Ou a sobriedade, a paciência, a resistência e o passo seguro dos burros.


    "Mas a ideia que associam a mim é a de uma vida dura, mansa e dedicada aos demais. Exatamente aquilo do que as pessoas não querem nem ouvir falar".

    *     *     *

    Quando a noite terminava e eles já se dispunham a dormir, o boi e a mula viram entrar no estábulo um senhor e uma jovem em avançado estado de gravidez.

    Com muita distinção ela se sentou num canto do estábulo, enquanto ele se dedicava a arrumar com máximo desvelo um pouco de palha para que ela descansasse melhor.

    Os animais ficaram com pena vendo-os em lugar tão pobre, mas o augusto casal não se queixava nem murmurava.

    Certamente ele havia pedido para pousar na casa de algum dos parentes que tinham no povoado, mas por serem pobres, apesar do parentesco e de sua alta dignidade, não lhes fora concedida hospedagem.

    É verdade que as casas desses parentes possivelmente estivessem cheias, mas caso se tratasse de parentes ricos, sem dúvida lhes teriam fornecido hospedagem.

    E não tendo aonde ir, tinham vindo a este estábulo, o menos visitado. E, por isso mesmo, o único que oferecia certa privacidade.

    A mula e o boi fizeram apenas o que podiam, ou seja, afastarem-se para dar-lhes um pouco mais de espaço. E foram dormir.

    À meia-noite, despertou-os um som inusual.

    Presépio na Praça de São Pedro, Vaticano
    Presépio na Praça de São Pedro, Vaticano
    Era o choro de uma criança. A jovem Senhora havia dado à luz um filho. O recém-nascido chorava de frio.

    "Pobrezinho" — exclamaram a mula e o boi. "Ele está numa situação bem pior do que a nossa. Afinal de contas, Deus nos deu uma pele grossa e pelos para nos proteger do frio, e estamos bem alimentados, mas este pobre menino nasce em um lugar inóspito para tanta debilidade. Façamos a única coisa que podemos para ajudá-lo".

    E, aproximando-se, passaram a respirar fortemente, para que a sua respiração e o calor de seus corpos dessem ao recém-chegado um pouquinho de aquecimento.

    Aos poucos o Menino deixou de chorar, e sentindo o frio afastar-se, moveu as mãozinhas, colocando-as carinhosamente sobre a cabeça do boi e da mula, para lhes agradecer por sua boa vontade.

    A mula e o boi se retiraram, para deixar o Menino dormir. E o Senhor que cuidava da jovem Senhora e do Menino deu aos animais um pouco de erva para que comessem, e de água para que bebessem.

    * * *

    Presépio na Praça de São Pedro, Vaticano
    Presépio na Praça de São Pedro, Vaticano
    Os dois animais imaginaram que poderiam ir dormir, mas em pouco tempo começou a chegar todo tipo de pessoas.

    Primeiro eram uns pastores, que já de longe vinham cantando. Admirados eles rodearam o Menino, e O ficaram contemplando longamente.

    Depois vieram outros pastores, depois outros e mais outros. Apareceram também pessoas simples, mas de fé robusta, que foram saudar o Menino.

    Mais tarde chegou uma rica e importante caravana de reis e súditos montados em camelos belamente ajaezados. Vinham oferecer ouro, incenso e mirra ao Menino.

    E enquanto executavam a cerimônia de entrega dos presentes, admirados a mula e o boi contemplavam o espetáculo, escutando as músicas que cantavam em honra do recém-nascido.

    Mas chegaram também a seus ouvidos as reclamações de outros animais. Acostumados a ser o centro das atenções, sentiam-se contrariados por terem sido preteridos.

    Presépio na Praça de São Pedro, Vaticano
    Presépio na Praça de São Pedro, Vaticano
    E diziam que o boi e a mula eram um par de arrivistas que estavam ali por pura sorte, que se tivessem um pouco de conhecimento do mundo deveriam sair e deixar-lhes o lugar, pois obviamente eles estavam mais capacitados para ocupá-lo.

    Em suma, pura inveja. A mula e o boi não se preocuparam com esses comentários, e continuaram a cumprir seu discreto e eficaz papel de, na ausência de visitas, acercarem-se do Menino para ajudar a aquecê-lo.

    Por fim, certo dia, o Senhor, a Senhora e o encantador Menino preparavam-se para sair. Mas antes, voltando-se para a mula e o boi, disse-lhes a bela Senhora:

    "Como vocês foram bons e generosos para com o meu filho, faço-lhes uma promessa. Até o fim do mundo, sempre que se representar uma cena de seu nascimento, vocês estarão presentes.

    "Porque Ele veio para dar exemplo de luta contra o mal, mas também exemplo de bondade. Veio para ajudar os homens de boa vontade a vencerem os homens de má vontade, que não querem a glória de Deus".

    * * *

    Presépio chinês
    Presépio chinês
    Esta promessa vem se cumprindo até os presentes dias, e assim continuará enquanto o mundo existir.

    Muitas vezes, adornamos com ovelhas, pastores, camelos e reis os presépios que montamos.

    Contudo, por mais pobres que eles sejam, sempre há uma mula e um boi.

    Ali nasceu o Redentor, Aquele Divino Infante louvado pelos anjos na Noite Feliz com o cântico narrado por São Lucas:

    "Glória a Deus no mais alto dos Céus, e paz na Terra aos homens de boa vontade!".

    (Fonte: Valdis Grinsteins, apud CATOLICISMO)




    GLÓRIA CRUZADAS CASTELOS CATEDRAIS HEROIS CONTOS CIDADE SIMBOLOS
    Voltar a 'Glória da Idade MédiaAS CRUZADASCASTELOS MEDIEVAISCATEDRAIS MEDIEVAISHERÓIS MEDIEVAISCONTOS E LENDAS DA ERA MEDIEVALA CIDADE MEDIEVALJOIAS E SIMBOLOS MEDIEVAIS

    Nenhum comentário:




    _


    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo