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    sábado, 23 de fevereiro de 2013

    Julio Severo: ““Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal” plus 1 more


    Julio Severo: ““Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal” plus 1 more


    Força gay” dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal

    Posted: 23 Feb 2013 03:30 AM PST

    "Força gay" dentro do Vaticano estaria por trás da renúncia do Papa Bento XVI, diz jornal

    Mais polêmica em torno da renúncia do Papa Bento XVI. O jornal italiano La Repubblica divulgou uma matéria nessa quinta (21) onde diz que o Papa resolveu abdicar de seu cargo por conta desvios de dinheiros e da força do lobby gay dentro do Vaticano.
    De acordo com a publicação, Bento XVI teria recebido um relatório "demolidor" com mais de 300 páginas elaborado por três experientes cardeais da alta cúpula da Igreja Católica.
    "Existe uma rede transversal unida pela orientação sexual. Pela primeira vez, a palavra 'homossexualidade' foi pronunciada e lida em voz alta a partir de um texto no apartamento de Ratzinger. E pela primeira vez foi falado, embora em Latim, sobre a palavra 'chantagem' (Influentiam)", diz o texto do jornal.
    Após ler o relatório, que trazia inúmeros casos de corrupção da Igreja, Bento XVI resolveu demitir-se e teria dito que "este relatório deve ser entregue ao próximo Papa, que deverá ser bastante forte, jovem e santo para poder enfrentar o trabalho que o espera".
    Na mesma reportagem o La Repubblica relembra um escândalo de 2010, quando foi descoberto que um membro do coro da Capela Musical da Basílica de São Pedro, o nigeriano Chinedu Eheim, oferecia serviços sexuais com menores, incluindo seminaristas. Os encontros aconteciam numa vila fora de Roma, numa sauna, num centro estético e no próprio Vaticano.

    A história tinha como protagonista Angelo Balducci, o presidente do Conselho Nacional Italiano de Obras Públicas, que teve seu telefone interceptado por suspeita de corrupção. Eheim teria dito em uma gravação para Balducci: "Só te falo que tem dois metros de altura, pesa 97 quilos, tem 33 anos e é completamente ativo".
    Enquanto isso, italianos homossexuais vibram com a saída de Bento XVI. "Ele era menos humano do que o último", afirmou Flavia Servadei, dona do bar Coming Out, localizado na rua Via San Giovanni in Laterano, a mais gay da capital italiana, à agência Reuters.
    "Este foi o papa mais reacionário de todos os tempos, que fez da homofobia um de seus gritos de batalha. Então, sua demissão foi uma boa notícia. Na Itália, os políticos são muito mais servis ao Vaticano, eles são muito obedientes, há um elemento de covardia", disse Franco Grillini, fundador da Arcigay, uma das maiores associações gays do país.
    Divulgação: www.juliosevero.com
    Leitura recomendada:
    Vaticano sobre Israel: erros grosseiros
    Posted: 22 Feb 2013 10:49 AM PST

    Escola pública: o monopólio do fracasso educacional

    Desinteresse motiva adolescentes a sair das escolas do governo

    Julio Severo
    Caiu o número de jovens na escola a partir dos 15 anos de idade. O dado da Pnad 2011 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), explica que em 2011 quase 2 milhões de adolescentes — um número equivalente à população de Curitiba — estavam fora da escola.
    Um das causas pode ser a desilusão do adolescente com as próprias aulas e falta delas. Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em parceria com o Instituto Unibanco, em 2011 mostra que os estudantes do ensino médio perdem até 40% dos dias de aulas, na maioria dos casos, por falta de professor.
    Além da perda de aula, o problema, para os jovens, é que as aulas que eles têm são insuficientes para educar e motivar. "O jovem diz que não tem interesse, não tem saco, não gosta da escola", afirma Haroldo Torres, diretor de análise e disseminação de informações da Fundação Seade. Evidentemente, existe um reconhecimento de que estudar "é importante para o futuro", mas a baixa qualidade do ensino e aulas chatas matam o interesse dos alunos.
    Será que os jovens estão vendo o que ninguém mais está vendo? Aprender a prestar culto ao governo e seus valores — que é a missão fundamental do ensino público — é a coisa mais chata do universo. E quem poderia discordar desses jovens?
    O resultado de tanta chatice obrigatória é que os jovens que não saem da escola sofrem altos índices de reprovação. O pesquisador Simon Schwartzman, do Iets (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade) diz: "A educação pública brasileira [tem]… níveis absurdos de reprovação e dependência".
    Dá para estranhar o fato de que os jovens brasileiros que estudam em escolas públicas não estão aprendendo o necessário? Eles saem das escolas públicas como analfabetos funcionais. Mal sabem ler e escrever. Na educação não essencial e até desnecessária — que envolve uso de camisinha, sexo sem casamento e métodos de extinção da gravidez —, o aluno tem aulas fartas. Ele sai da escola plenamente alfabetizado em depravação.
    Ninguém, pois, pode culpar o jovem de sair da escola por desinteresse. Quando ele é criança, vai à escola pública por obrigação. Mas quando chega à adolescência e vê que o buraco governamental não está à altura da palavra "educação", ele sai do buraco.
    E aí, ele, ou melhor, seus pais, podem entrar em outro buraco.
    Os políticos sempre optam por nunca enviar seus filhos à escola pública. Os motivos são óbvios. E eles têm muito de nosso dinheiro para escolher escolas muito melhores.
    Mas o pai e a mãe que mantiverem seus filhos adolescentes fora do buraco governamental não escaparão.
    O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que os pais de uma adolescente de 16 anos paguem uma multa diária de 2 mil reais por dia que a filha passar sem matrícula na escola. Para o governo, por mais que a adolescente demonstre desinteresse pela escola pública, os pais não têm o direito de mantê-la fora do buraco.
    Os pais explicaram que tentaram repetidamente convencer a filha a frequentar a escola, mas ela não quis. Então, consentiram que a adolescente ficasse em casa cuidando de sua irmã, que tem três anos e tem diabetes.
    E se os pais tivessem tentado "convencê-la" por métodos mais antiquados, como uma surra? Eu não concordaria com isso, mas é certo que ela iria para a escola — para não aprender nada e para aumentar sua antipatia por aulas medíocres. Mas os pais iriam para a cadeia, pois métodos antiquados são tratados de forma violenta pelo Conselho Tutelar.
    Os pais então ficaram entre a frigideira e o fogo. Se batiam na filha, iam para a cadeia. Se não convencem a adolescente, são obrigados a pagar uma multa de 2 mil reais por dia.
    O tribunal impôs a multa altíssima pelo descumprimento do artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que diz que "os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino".
    Alguém deveria apresentar para esses pais a educação escolar em casa. Quem sabe assim a adolescente não teria interesse pela educação em casa.
    Mas de longe os criminosos nessa história não são eles. Nem a adolescente. A escola pública é, em toda a realidade, a zona criminal do Estado, onde negligência, abuso sexual de crianças e adolescentes por meio de ensinos sexuais impróprios e indecentes (e até por meio de professores estatais que vendem uma nota alta em troca de sexo de suas alunas) e alfabetização medíocre são generalizados.
    O desinteresse dos jovens brasileiros pela "educação" que o governo oferece é apenas resultado de causa e efeito.
    Se houvesse de fato um mínimo de justiça no Brasil, multas diárias de 2 mil reais deveriam ser aplicadas não aos pais que salvam seus filhos dos buracos governamentais que são ninhos de violência, drogas e estupros. Deveriam ser aplicadas a juízes e outros funcionários públicos que cometem a maldade de manter crianças e adolescentes nesses buracos, não permitindo a seus pais nenhuma outra opção educacional além das imposições estatais.
    O fracasso da escola pública tem nome: governo. E é o governo, não os pais, que precisa de multas, castigos e penalidades.
    O ministro da Educação, o chefão do sistema fracassado das escolas públicas, merece uma "recompensa" maior, isto é, multas, castigos e penalidades maiores, pois sabe tratar pais e mães como criminosos, mas não tem virilidade suficiente para reconhecer que a escola pública é muitas vezes um espaço de negligência criminal e impunidade estatal.
    Com informações do UOL Educação.
    Leitura recomendada:
    Visite o blog Escola Em Casa: www.escolaemcasa.blogspot.com

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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