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    quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

    Lourdes e suas aparições: “Confiança inabalável em Nossa Senhora de Lourdes em meio às adversidades: um tesouro a levar na festa d’Ela” plus 1 more


    Lourdes e suas aparições: “Confiança inabalável em Nossa Senhora de Lourdes em meio às adversidades: um tesouro a levar na festa d’Ela” plus 1 more

    Link to Lourdes e suas aparições

    Posted: 10 Feb 2013 06:01 PM PST

    Quanto mais difícil parecer que o humanamente improvável vai acontecer tanto mais o fiel com Fé verdadeira faz um ato de confiança em Nossa Senhora.

    Em Lourdes, trens inteiros descem com doentes.

    Famílias, amigos, todos juntos, auxiliados por perto de 60.000 voluntários, se revezam; médicos e enfermeiros carregam os doentes até a Gruta.

    Depois, enquanto alguns vão ao bureau médico, outros visitam os locais ligados a Santa Bernadette e à história das aparições.

    Todos, na medida do possível, participam da procissão das velas e da Bênção do Santíssimo Sacramento, e tomam o banho recomendado por Nossa Senhora nas piscinas especialmente habilitadas para isso.




    Vamos dizer que, em cada dez mil dos que se banham na água de Lourdes, um se cura.

    Veja vídeo
    Ação de graças a
    Nossa Senhora de Lourdes

    Que certeza tem a pessoa de que é ela que vai se curar?

    Humanamente não é provável porque, por secretos desígnios de Deus, uma porção não se cura.

    Depois há os que vão tomar banho por outros que não puderam viajar. Então entram na água fria não por si próprios, mas para que um outro seja curado.

    Às vezes alguém vai a Lourdes para se curar e na hora recebe uma moção da graça que lhe pede oferecer sua romaria para que outro seja curado. E pode ser até que não saiba quem é esse outro, apenas ouviu a moção da graça.

    É uma coisa linda. Que certeza a pessoa tem na hora de que vai ser curada na água?

    A gruta de Lourdes, pintura de José Garnelo y Alda (1866-1944)
    Para ter confiança – a confiança é uma virtude – de que vai ser curada, a pessoa necessita de um movimento interior da graça. Caso contrário essa confiança não faz sentido.

    De onde vem essa certeza, essa confiança? Vem do mundo da lua?

    Não pode ser.

    Sendo a Igreja a mestra da sabedoria, não pode pedir às pessoas um ato de confiança numa coisa a cujo respeito não têm razão para estar convictas.

    Mas vem uma moção da graça e a pessoa acredita nessa moção. Ela aceita esse movimento e crê. Essa é a confiança.

    Pode ser que grandes acontecimentos virem de ponta cabeça as nossas vidas. A própria Nossa Senhora falou em Fátima dos grandes castigos que a humanidade pecadora está atraindo sobe si.

    Podem acontecer muitas outras coisas indesejadas.

    Mas se levarmos no fundo da alma essa confiança de que Nossa Senhora de Lourdes faz acontecer o inimaginável, de que Ela cura o doente que não tinha conserto... e cura até a nós, atolados nos problemas e talvez até no pecado, aconteça o que acontecer nós sairemos bem.

    Poderemos sair até cantando, como na procissão das velas pela noite. No fim de tudo, vamos ver e tudo deu certo. A confiança foi premiada!

    Este é o incomparável tesouro que devemos levar conosco depois desta festa de Nossa Senhora de Lourdes.

    A certeza confiante de que ainda que o mundo viesse a ruir e a morte bater às nossas portas, auxiliados com a graça de Deus e de Nossa Senhora de Lourdes tudo atravessaremos.

    A certeza confiante de que Ela nunca deixará de nos obter o que mais precisamos, se A invocarmos com o coração contrito e humilhado. 

    Teremos então nossas vidas e nossos costumes reformados como Ela quer.



    Acompanhe online o que está acontecendo agora na própria gruta de Lourdes pela Webcam do santuário. 








    Posted: 09 Feb 2013 11:30 PM PST
    Tocando a pedra abençoada da gruta
    Tocando a pedra abençoada da gruta

    Quantas vezes, sentado naqueles bancos de metal – sempre imaculados – que há diante da Gruta, eu ficava longos períodos, talvez horas, olhando os peregrinos passar, passar, passar, numa sucessão sem fim.

    Que saudade!

    Entretanto, diria alguém que ali não esteve: que banalidade!

    Ficar ali sentado, vendo passar aquelas pessoas vindas de todos os cantos do mundo, com seus doentes, suas velas, seus papelinhos com pedidos, as fotos do parente ou do amigo, documentos, objetos de piedade e sei lá quantas coisas mais.

    E, todos, todos colando sua mão bem espalmada na entrada na Gruta, e assim fazendo o percurso – que não é longo – até saírem.

    No fim, a pedra transuda água. Não é a água da fonte e todo mundo sabe disso. É água natural que filtra não sei como pela pedra, muito devagarzinho.

    Todo o mundo tenta pegar dessa água, molhar seu lenço, seu papelinho, seu pedido, a foto do parente ou amigo, fazer o sinal da Cruz com ela, etc.




    E completado o rápido percurso, quantos se voltam 180º em direção à imagem da Gruta no alto, como que querendo prolongar um pouquinho uma prosa que aconteceu no fundo de sua alma com Nossa Senhora Ela mesma.

    O último olhar
    Num certo dia, enquanto desfiava o terço, me veio uma coisa à cabeça: por que é que esse pessoal faz isso? Santa Bernadette não fazia, nem falou para fazer...

    E, entretanto, eu era um desses que percorria a Gruta toda com a mão espalmada, beijava a pedra úmida, molhava todos os lenços nela, e ainda me voltava para a imagem no fim, sem cessar.

    Uma vez, duas vezes, dezenas de vezes, a todas as horas e com todos os frios, no dia e na noite.

    O que há?

    O que há é inefável, quer dizer, algo que não tem palavras que o descreva, mas que a gente sente no mais fundo da alma como uma voz que falou coisas que ninguém fala.

    E vendo aquelas pessoas, eu percebia que elas também percebiam esse inefável, como que incomunicável.

    Veja vídeo
    VIDEO: velas de Lourdes
    Tudo isso não vai sem uma graça sobrenatural que nos faz entender coisas para as quais as palavras são incapazes.

    É uma graça que toca de um modo mais eminente do que outras graças.

    A ação dessa graça comunica uma certa ordenação no espírito humano mutilado pela negação intencional do sobrenatural, pelo exagero incessante, quotidiano daquilo que é puramente material, interesseiro, até pecaminoso.

    Tocando a pedra abençoada da gruta
    Tocando a pedra abençoada da gruta
    Fazer essa breve romaria dentro da Gruta de Lourdes introduz a gente num mundo inteiramente diferente daquele onde vivemos todos os dias.

    A gente, por assim dizer, é transportado sem esforço a um mundo todo feito de inefáveis.

    A mão toca a pedra e colhe a umidade como que querendo apanhar esse imponderável e levá-lo para casa 'preso' no lenço ou papelzinho molhado.

    A alma que vai passando vai se ordenando. É como se Nossa Senhora afagasse com mão suave, delicada e fresca nossas cabeças atrapalhadas, sarasse nossas feridas da alma, e dissesse para cada um palavras que a gente não sabe repetir.

    Esse inefável ameniza o tenso, endireita o torto, restaura o quebrado, suaviza o endurecido, flexibiliza para o espiritual, amolece o empedernido, inspira confiança ao desesperado...

    A atmosfera do inefável que cercou o dogma da Imaculada Conceição e as graças que vieram com Lourdes confirmando esse dogma, pouco mais ou menos chegam até nossos dias.

    Hoje se pode dizer que as trevas tentam circunscrever o brilho imponderável de Lourdes.

    Porém, esse brilho que não entra pelos olhos do corpo, mas pelo olhar da alma, continua se comunicando sem cessar a todos os que ali vão.

    Há como que um verdadeiro arco voltaico de graças, um arco-íris sobrenatural, que vem desde Santa Bernadette e o Beato Pio IX no século XIX, em torno do dogma da Imaculada Conceição.

    Mil e mil inefáveis de ordem sobrenatural emanam de Lourdes como um orvalho regenerador para a Humanidade.

    "Perdão, minha Mãe, perdão! Andei mal!" Ela ouve sempre.
    E onde está a Humanidade? Onde estou eu? O que faz a Humanidade desse dom? O que eu faço dele?

    Em qualquer lugar do mundo, olhando estas letras ou quaisquer outras que elevem nossa mente até Nossa Senhora, eu posso ser beneficiado por esse orvalho.

    Mas é preciso eu me fechar para a má influência que me rodeia: materialista, pragmática, sensual, igualitária, cristofóbica.

    É toda uma nova e boa educação para esses imponderáveis que me é necessária.

    E então eu lembro das palavras de Santa Bernadette, quando ela se voltou para o povo no fim da 8ª aparição, num longínquo 24 de fevereiro:

    ―"Penitência, penitência, penitência!"; e "rezai a Deus pela conversão dos pecadores", disse ela.

    Esse pedido de penitência foi para cada um de nós. Para cada um de nós mudarmos de vida – cada um sabe no quê. E repetido três vezes, como quem diz: entendam bem, é para valer.

    O "pecador" precisado de penitência não é o vizinho, nem alguém que a gente não sabe quem é – aliás, também sim.

    Mas o primeiro "pecador" que precisa se converter é cada um de nós, sem exceção. Por causa desse "pecador", Nossa Senhora veio a Lourdes e fez o pedido.

    Entretanto, como é fácil essa penitência, essa mudança de vida, de disposições interiores, percorrendo a Gruta como acima está escrito.

    A grande questão é nunca esquecer, sempre reavivar a lembrança, na vida quotidiana, sem cessar, pedindo a Nossa Senhora essa graça de nunca diminuir a saudade e a recordação.

    E, para quem não foi a Lourdes, pensar em tudo isto e ter a confiança de que pensando nisto o orvalho de Lourdes chegará até onde estejamos e operará essa maravilhosa e inefável transformação em nós também.



    Acompanhe online o que está acontecendo agora na própria gruta de Lourdes pela Webcam do santuário. 




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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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