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    sexta-feira, 19 de julho de 2013

    Rodrigo Constantino






    Rodrigo Constantino


    • O caso Zimmerman
    • Eu escolho a polícia
    • Paul Krugman tupiniquim
    • Desgraça (estatal) na merenda indiana
    • A barbárie do espetáculo
    • Democratas islâmicos?
    • Asilo ideológico
    • BNDES: Sigilo inaceitável
    • Nos Estados Unidos isso dá cadeia
    • Sumiu o trigo argentino
    • Leblon sitiado


    O caso Zimmerman

    Posted: 18 Jul 2013 03:15 PM PDT



    Rodrigo Constantino


    O clima é de revolta nos Estados Unidos após George Zimmerman ter sido absolvido pela Justiça pela morte de Trayvon Martin. O caso ganhou visibilidade nacional, ou mesmo internacional, em boa parte graças ao pronunciamento de Obama, que afirmou que se tivesse um filho homem, ele se pareceria com Trayvon. Mas há muita, muita coisa errada nisso tudo, mostrando como a cartada racial faz, como primeira vítima, a busca pela verdade.


    Primeiro, o contexto da coisa, de forma bem resumida. Para quem quiser mais detalhes, Ben Shapiro trata do assunto no capítulo sobre racismo em seu excelente livro Bullies. O bairro é violento, e uma onda de crimes e atos de vandalismo varre o local. Moradores criam grupos de proteção e vigilância. Zimmerman faz a ronda noturna, e observa um sujeito com atitude suspeita, olhando para algumas casas sozinho.


    Ele liga para a polícia e relata o que vê. O garoto percebe que está sendo vigiado, e acelerada o passo. Zimmerman quer segui-lo. O policial pede uma descrição do suspeito, e Zimmerman o descreve. Após a pergunta do policial, ele diz que o garoto parece ser negro. Na transcrição da conversa, isso não merece tanta atenção.


    O policial diz para Zimmerman não correr atrás do suspeito. Pouco se sabe depois disso. Mas sabe-se que Zimmerman chegou na delegacia local, após ter atirado no garoto, com sérios machucados na cabeça. Sua versão: o rapaz partiu para cima dele, bateu nele, que caiu no chão. Em legítima defesa, atirou e matou o suspeito. Mais um caso entre tantos na vizinhança perigosa. Caso encerrado para as autoridades locais.


    Mas eis que a grande imprensa descobre o caso e leva para cadeia nacional. E há um detalhe: era época de campanha para presidente. Obama, acuado pelo desempenho fraco da economia, encontra a cartada racial perfeita: mais um crime contra negros nos Estados Unidos! A imprensa esquerdista morde a isca. Os trechos da conversa são editados, e passam a clara impressão de que um "branco" relatou do nada a cor do suspeito, e depois o matou. Crime de racismo.


    Só que não era a verdade. Para começo de conversa, Zimmerman é meio hispânico, meio branco, assim como Obama é meio negro, meio branco. Para todos os efeitos raciais, ele é um hispânico. Um "pequeno" detalhe ocultado pela grande imprensa esquerdista, para alimentar a culpa da elite branca, o que sempre funciona.


    Em segundo lugar, o morto foi retratado como um pobre estudante, vítima do preconceito. Mas ele não era bem isso. É verdade que estava desarmado, que não era um assaltante em vias de cometer um crime, ao que tudo indica. Mas tinha um histórico nada exemplar. Era um hoodlum, como os americanos dizem, ou um "vadio".


    O que a imprensa fez foi transformá-lo em uma pobre vítima que teve seu futuro brilhante destruído abruptamente por um branco racista. E isso caiu como uma luva para a campanha de reeleição de Obama, curiosamente elogiado por não utilizar a "cartada racial' e se colocar como alguém pós-racial.


    Pelo visto, a questão da "raça" ainda está bem viva por lá, e muitos aproveitam isso para apelar para a vitimização das minorias contra a "elite branca", mesmo quando temos o que parece ser uma morte por legítima defesa envolvendo um hispânico e um negro.


    Se o leitor acha que tenho algum viés racial por ser branco, recomendo então o artigo, escrito antes do resultado do julgamento, de Thomas Sowell. A busca isenta pela verdade não tem cor de pele.


    Eu escolho a polícia

    Posted: 18 Jul 2013 11:58 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    Estamos lá para dar segurança a todos vocês. Inclusive para a imprensa. E nós não temos tido apoio dos senhores também. Temos policiais feridos. Mas esses direitos humanos não é para a polícia. Somos policiais militares, eleitores e cidadãos. Se a PM não estiver ali, é anarquia. Todos têm que ter responsabilidade. Não brinquem com o que está acontecendo. Ninguém sabe o que está por trás. A responsabilidade da mídia é muito grande.






    Esse foi o desabafo emocionado do comandante da Polícia Militar do Rio, Erir da Costa Filho. Ele disse que, boa ou ruim, essa é a PM que temos. É ela que está nas ruas para proteger os inocentes, as propriedades, o direito de ir e vir.






    A imprensa tem um papel fundamental de expor abusos de policiais, truculência desnecessária, crimes, despreparo, tudo isso. Mas é preciso tomar cuidado em não difamar injustamente toda a instituição e, com isso, criar um clima ainda maior de anomia, acuando os guardiões da lei e da ordem, tornando-os mais receosos ainda de agir contra os vândalos, baderneiros e marginais que têm invadido todas as manifestações "pacíficas" e instaurado o caos no país, depredando, ateando fogo, roubando, saqueando.






    Com todas as ressalvas necessárias, até porque nossa PM merece muitas críticas sim, eu endosso a fala do comandante em seu sentido geral. A PM precisa de apoio para agir contra os vagabundos que têm se aproveitado das manifestações para cometer crimes.






    Infelizmente, sabemos que a esquerda faz uma forte campanha contra a polícia há décadas, e que os "direitos humanos" são sempre voltados para os criminosos, e nunca para aqueles que sofreram no exercício de sua função protetora das leis. Entre o traficante assassino das favelas e o Caveirão, nós sabemos de qual lado fica a esquerda. Ficaremos do mesmo lado?






    Eu não! Vamos lutar para melhorar nossa polícia, para treiná-la melhor, para coibir os abusos e punir severamente os desvios e crimes, para aparelhá-la mais e para aumentar seus salários (reduzindo outros gastos públicos totalmente desnecessários). Mas não vamos jogar o bebê fora junto com a água suja do banho. A escolha que temos é entre polícia e anarquia. Eu escolho a polícia.




    Paul Krugman tupiniquim

    Posted: 18 Jul 2013 11:29 AM PDT



    Rodrigo Constantino


    Já temos um candidato perfeito para ser o Paul Krugman tupiniquim: Marcelo Miterhof, economista do BNDES e colunista da Folha. Só falta o Prêmio Nobel de Economia. A cada novo artigo do economista do banco estatal, fica clara sua visão completamente equivocada da área.


    Marcelo realmente parece acreditar que a gastança estatal puxa a demanda agregada e produz uma espécie de mecanismo perpétuo de crescimento. Inflação é fenômeno exógeno, que vem de Marte. Ele diz no último artigo:


    Portanto, diferentemente do que diz o senso comum, o problema atual não é a inflação, que estaria corroendo a renda real (descontada a inflação) da população. Mas, sim, o crescimento econômico fraco, que ameaça a trajetória de ganhos reais dos salários e o pleno emprego herdados do período anterior.

    O país tem crescido pouco porque houve recrudescimento da crise externa em 2011 e a política fiscal não atuou suficientemente para fazer a demanda doméstica compensá-la. Houve um certo afrouxamento fiscal, mas em boa medida ligado às desonerações tributárias, que não têm impacto direto sobre a demanda.

    Com câmbio menos valorizado e reservas internacionais elevadas, o Brasil nem precisa temer problemas de balanço de pagamentos: um aumento do gasto público seria capaz de propiciar a retomada do crescimento sustentado baseado no mercado interno, alavancando investimentos e ganhos de produtividade.






    Em outras palavras, o problema veio de fora (não fica claro porque Chile, México, Peru e Colômbia seguem crescendo muito mais que o Brasil e com muito menos inflação), e o governo reagiu pouco! Ou seja, nosso governo gasta pouco!!! Se o governo gastasse mais, então tudo estaria melhor, segundo o "gênio". Talvez se seu patrão, o BNDES, tivesse emprestado mais alguns bilhões ao Eike, tudo estivesse uma maravilha...






    O economista conclui:





    Primeiro, sob um modelo liberal, o nível de emprego depende sobremaneira do investimento privado, o que dá grande poder aos empresários, obrigando o governo a evitar iniciativas que abalem a confiança e as expectativas do mercado.

    Segundo, os capitalistas desejam manter a atuação do governo restrita a atividades --como educação e saúde-- que não concorram com os negócios privados. Porém, uma política ativa de gasto público pode exigir entrar em novas esferas de investimento. Por exemplo, criar estatais é tido como ruim por definição.

    Por fim, um pleno emprego prolongado causa mudanças políticas e sociais que grande parte da elite não deseja: por exemplo, mesmo com lucros maiores, crescerá a tensão em torno das negociações salariais. Uma renda mais bem distribuída afeta a hierarquia social vigente. O incômodo com os novos direitos das domésticas ou com a movimentação nos aeroportos lembra alguma coisa?

    A perseguição da meta central de inflação neste momento de perda de ritmo econômico significa provocar recessão e desemprego...






    Acho que Marx não escreveria algo tão socialista! Mas trata-se de um economista do BNDES escrevendo para a Folha. É algo realmente assustador! Meu voto para a escolha do Paul Krugman tupiniquim já tem nome e sobrenome...




    Desgraça (estatal) na merenda indiana

    Posted: 18 Jul 2013 11:07 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    Confesso não gostar de escrever sobre tragédias logo depois que acontecem, muito menos para puxar o assunto para o tema da política e da ideologia. Esse tipo de coisa fica parecendo exploração sensacionalista da desgraça alheia, algo que a esquerda é especialista. Dito isso, não dá para ignorar o assunto no caso das merendas envenenadas na Índia. Outras vidas estão em jogo.


    É porque as impressões digitais do governo estão claramente nas cenas do crime, e o Brasil, não custa lembrar, tem o segundo maior programa estatal dessa natureza. Alguém lembra do fracassado "Fome Zero"? Pois é. Quando o estado se arroga a capacidade de gerir programas mega complexos, normalmente a coisa desanda. Diz a reportagem da Folha:


    O programa de alimentação escolar gratuita da Índia é o maior sistema desse tipo no mundo, e serve 114 milhões de crianças. O do Brasil vem em segundo lugar, com 47 milhões de crianças atendidas.

    Os preços da comida dispararam na Índia nos últimos anos, e os pais de famílias mais pobres dependem das refeições fornecidas pelas escolas para garantir a nutrição das crianças.

    No entanto, o programa enfrenta sérios problemas de desperdício e corrupção. Incidentes de envenenamento são comuns, ainda que raramente tão graves.





    As autoridades suspenderam um fiscal de alimentos e iniciaram um caso de negligência criminosa contra a diretora da escola. Nitish Kumar, ministro chefe do Estado de Bihar, ordenou um inquérito e anunciou uma indenização de 200 mil rúpias (cerca de R$ 7.500) aos pais das crianças mortas.






    O governo abre inquérito, pune um subalterno qualquer, solta alguma verba para as famílias vítimas da desgraça, e vida que segue - ao menos para aqueles que não perderam seus filhos nessa tragédia. Acidentes acontecem, não resta dúvida. Ou, como diz o ditado, "shit happens". Só que "acidentes" costumam acontecer com uma frequência espantosa quando se trata de gestão estatal. E eis o ponto importante de frisar aqui.






    Onde há governo e bilhões em recursos, pode estar certo de que haverá corrupção, desvios, negligência e descaso. É por conta do mecanismo de incentivos envolvido. Enquanto as pessoas não compreenderem isso, vão associar ao mero acaso tantas tragédias que ocorrem quando há elevado grau de intervenção estatal. Não é coincidência.






    Quando se trata da construção de arenas esportivas ou coisa do tipo, o risco é penalizar o bolso dos pagadores de impostos. Mas quando há hospitais ou programas de alimentos envolvidos, aí estamos falando do risco de vida para milhões de pessoas. Quem assume a responsabilidade por isso? Quem paga o preço pelo sofrimento dos inocentes?




    A barbárie do espetáculo

    Posted: 18 Jul 2013 10:34 AM PDT



    Rodrigo Constantino


    É difícil ver a infeliz capa da "Rolling Stone" e não pensar no livro que acabei de ler de Mario Vargas Llosa, A civilização do espetáculo. Escrevi aqui sobre esse pessimismo mais "conservador" do Prêmio Nobel de Literatura.


    O fato é que ele pode ter até exagerado na dose, mas não errou na direção. Vivemos tempos estranhos, em que tudo parece voltado ao espetáculo, ao entretenimento light, até mesmo uma desgraça desse calibre, como a ocorrida em Boston.


    O que a revista fez foi ajudar a glamourizar um terrorista, a tratá-lo como celebridade cool, influenciando negativamente os jovens leitores. Como alertou Andy Warhol, todos terão seus 15 minutos de fama. O lamentável é constatar que alguns conseguem buscar isso com a desgraça alheia. Diz a reportagem no G1:


    A revista americana "Rolling Stone", especializada em música, cinema e televisão, apresenta na capa da mais recente edição o jovem Dzhokhar Tsarnaev, acusado dos atentados da maratona de Boston de abril, o que gerou uma avalanche de críticas.

    Com o olhar melancólico, o cabelo caindo sobre os olhos e barba por fazer, Tsarnaev parece pensativo na fotografia, que não teve a data revelada. Ele usa uma camisa branca e aparece contra uma parede, também branca.

    Os apresentadores do "Today Show", o programa matutino do canal NBC, afirmaram que o jovem tinha um ar de Jim Morrison, o cantor do grupo The Doors que a revista colocou na capa em 1991, no aniversário de 20 anos da morte do astro.

    A imagem ilustra a principal reportagem da revista, que é quinzenal, na qual a jornalista Janet Reitman descreve Dzhokhar Tsarnaev como um "estudante brilhante e promissor, rejeitado pela família, que cedeu ao islamismo radical e virou um monstro".

    Mas a foto, que dá um ar idealista a Tsarnaev, provocou uma avalanche de críticas em um país que ainda está traumatizado com os ataques de Boston.






    O texto pode tratá-lo como "monstro", mas a imagem é de uma celebridade. E sabemos que a imagem vale mais hoje em dia, mais do que nunca. É triste ver essa espetaculização do terror. Creio que vivemos na era da barbárie do espetáculo.




    Democratas islâmicos?

    Posted: 18 Jul 2013 08:10 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    Em artigo de hoje no Estadão, Demétrio Magnoli, quem muito respeito, resgata certo otimismo com os acontecimentos ligados à "Primavera Árabe". Diz o sociólogo:


    A "segunda Tahrir" revela tanto a vitalidade da revolução democrática no Egito quanto o fracasso dos profetas que condenaram de antemão a Primavera Árabe como uma queda no precipício do fundamentalismo islâmico. Em pouco mais de dois anos os egípcios derrubaram uma ditadura militar e um governo eleito que pretendia aprisionar as liberdades no calabouço da ortodoxia religiosa. Depois disso a tese do "choque de civilizações" deveria ser recolhida ao museu das relíquias ideológicas.






    Eu não estaria tão certo disso. Considero a conclusão otimista precipitada. É verdade que o povo não aceitou a "democracia" islâmica (sharia) de Mursi e seus colegas fanáticos da Irmandade Muçulmana. Mas daí a concluir que há em curso uma luta por democracia, pois os egípcios derrubaram tanto a ditadura militar como a ditadura velada e disfarçada de democracia islâmica, acho que vai uma longa distância.






    Eu faria uma provocação alternativa: e se esses povos ainda não estão preparados para democracia alguma, e a opção realista que se apresenta for entre regime militar secular e aliado ao Ocidente, ou "democracias" que nada mais são do que uma estratégia para o totalitarismo islâmico? E se o "choque de civilizações" é justamente o que está acontecendo por lá?






    Estou lendo um ótimo livro que tem justamente essa tese. Trata-se de Spring Fever: The Illusion of Islamic Democracy, de Andrew C McCarthy, que é autor também de The Grand Jihad. O livro sobre a "Primavera Árabe" é bem interessante, e pretendo escrever mais sobre ele depois de terminar a leitura.






    Por enquanto, fica a questão: podemos mesmo afirmar que os povos árabes "despertaram" e clamam por democracia e liberdade? Ceticismo parece crucial nesse momento, para não cairmos novamente em ilusões perigosas...




    Asilo ideológico

    Posted: 18 Jul 2013 07:50 AM PDT




    Milton Simon Pires *






    Meus amigos, cansado de ser chamado de homofóbico, racista, machista, preconceituoso e mais um sem número de adjetivos que a esquerda usa com quem discorda dela, eu resolvi escrever algumas linhas sobre os chamados "movimentos sociais" brasileiros.






    Gostaria de fazer a todos um desafio: provem que esse tipo de coisa existia – com importância - no Brasil antes de fevereiro de 1980 (data de fundação do PT) e eu mudo de ideia Parto daí para afirmar o seguinte. Não existe, hoje, no Brasil movimento social algum que, voluntária ou involuntariamente, não sirva ao Foro de São Paulo e a estratégia revolucionária.






    Movimentos sociais como temos no Brasil são uma peça fundamental do pensamento de Antônio Gramsci. Num trabalho metódico e contínuo eles servem para destruir as bases culturais da nossa sociedade. Existe, nesse sentido, portanto uma diferença gigantesca entre ser "contra" gays, ciclistas, afro-brasileiros, e direitos das mulheres e opor-se aos seus respectivos movimentos. As causas de todos esses grupos, se estudadas de perto, muito pouco tem a ver com o reconhecimento de seus "direitos". Marcha das Vadias, Marcha da Maconha, Parada Gay e tantas outras servem ao Partido dos Trabalhadores! Pouco importa se seus integrantes são ou não militantes assumidos desse partido... não faz diferença alguma se votaram no Lula ou não – dinamitando as bases do núcleo da sociedade – no caso a família – eles servem, sim, ao movimento revolucionário.






    Nada mais constrangedor hoje em dia do que posicionar-se contra um "movimento social". A pessoa, no caso eu, passa a ser vista como uma espécie de fanático. O país vive um irremediável complexo de culpa em que "mais importante que acreditar em alguma coisa é não ter preconceitos contra todas as outras". É como Povildo, o "leão vegetariano". Personagem que inventei para servir como mascote da LBB – a Legião Brasileira de Bobalhões. Para essa gente, "portar" uma opinião própria é um verdadeiro horror. Imagino inclusive que sejam a favor do crime de "porte ilegal de opinião" - algo como andar armado sem licença.






    Pobre sociedade brasileira! Coitadinha da nossa Universidade! Hoje em dia precisamos encontrar as bases da caridade e da solidariedade – próprias da condição humana – no "apoio" a estes grupos que a "elite acadêmica do Brasil" considera como representantes de uma cultura democrática. A regra então passa a ser confirmada pelas exceções - "O Milton só poderá ser considerado um legítimo democrata se apoiar as minorias que formam o país. Ou ele gosta dos movimentos dos gays, lésbicas, maconheiros, ciclistas, etc., ou é alguém que está PERMANENTEMENTE pensando em Golpe Militar".






    Percebam, meus amigos, que é a "Dignidade" (já que tem tanto médico falando nisso..rss) do próprio indivíduo que desapareceu. Se não me identifico com as lutas das minorias, sequer tenho direito de me identificar como parte da sociedade. Dane-se a Constituição, danem-se todos os impostos que pago ou até as eleições em que me obrigam a votar: é minha "obrigação moral" apoiar todos esses movimentos.









    Meus leitores, é imperativo desconstruir esse discurso histérico, essa irracionalidade e essa condição de "Homem Marcha". Todo esse filme já passou. Millor Fernandes tinha razão quando dizia que "uma ideologia, quando fica bem velinha e quer se aposentar, vem morar no Brasil". Se continuarmos com essas idéias ridículas oriundas de uma Universidade que se prostitui para o PT seremos culturalmente um grande "Residencial Geriátrico" - sempre com vagas para aceitar mais uma ideologia caduca.






    * Médico de Porto Alegre




    BNDES: Sigilo inaceitável

    Posted: 18 Jul 2013 07:24 AM PDT





    Fonte: Folha


    Rodrigo Constantino


    Deu no Bloomberg: Apesar de banco estatal ter divulgado à Bloomberg, após pedido que citou Lei de Acesso à informação, que empresas EBX contrataram R$ 10,4 bi em financiamentos, BNDES não quis dizer quanto desse total já foi desembolsado. Headlines:



    BNDES rejeitou pedidos de procuradores e congressistas para detalhar os empréstimos
    Deputado Federal Cesar Colnago (PSDB-ES) fez proposta de excluir empréstimos e operações do BNDES da lei do sigilo bancário
    Taxa de títulos do BNDES com vencimento em 2022 acumulam alta de 2,05 pp este ano
    Aldo Musachio, professor da Harvard Business School, diz que colapso de empresas de Eike Batista gera receios de perdas para o BNDES, com riscos para o contribuinte
    Moody's disse em 8/julho que BNDES é banco mais exposto às empresas EBX
    Ministério da Fazenda não quis fazer comentários
    BNDES disse por e-mail que lei do sigilo bancário impede a divulgação de total liberado para empresas de Eike


    Uma vez que o valor envolvido é gigantesco, e que o "império" de Eike Batista ruiu, acredito ser fundamental o "contribuinte" ter acesso a essas informações. Uma coisa é o banco alegar confidencialidade em fase de conversas, para não mexer no mercado, não impactar as ações de grupos que negociam financiamento com o BNDES. Isso até dá para engolir.






    Mas depois que todos já sabem que o grupo levantou bilhões no banco estatal, e que essa montanha de recursos corre o risco de desaparecer, parece-me que a transparência é questão de absoluto direito do pagador de impostos. Não podemos saber quanto do nosso dinheiro foi parar nas empresas de Eike? Esse sigilo, para um banco público, é algo inaceitável.




    Nos Estados Unidos isso dá cadeia

    Posted: 18 Jul 2013 06:19 AM PDT





    Fonte: Exame


    Rodrigo Constantino


    Segundo relata a revista Exame, Eike Batista está sendo acusado de "insider trading", quando um acionista controlador aproveita informações privilegiadas para operar em cima do mercado. A CVM investiga o caso. Diz a matéria:


    O processo foi aberto após o pedido formal do investidor Rafael Ferri. Em carta aberta ao presidente da CVM, Leonardo Gomes Pereira, Ferri acusa Eike de "cerca de 20 dias antes de a OGX divulgar publicamente para o mercado o fato de que muitos poços de petróleo não eram viáveis economicamente, e a cotação da respectiva ação despencar, o bilionário discretamente vendeu 126 milhões dessas ações".

    A carta aberta de Ferri cita as duas vendas de ações realizadas recentemente por Eike Batista. O controlador da OGX vendeu cerca de 70,4 milhões de ações da petroleira nos últimos dias de maio. A informação foi publicada pela própria empresa na segunda-feira à noite para atender as exigências do artigo 11 da instrução 358 da CVM. Em junho, Eike voltou a reduzir sua fatia na companhia e sua participação passou para 57,18 por cento, segundo informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A participação anterior de Eike era de 58,92 por cento.

    "O Sr. Eike Batista, quando vendeu suas ações, já não sabia que a empresa não era completamente viável? Ou foi somente uma coincidência?", questiona Ferri.






    Eu já tinha falado isso aqui, e repito: o mercado só funciona com regras claras, e punição para quem as descumpre. Leiam Luigi Zingales sobre o assunto: seus dois livros são fundamentais para compreender a importância das instituições no bom funcionamento do capitalismo. Tem libertário que defende o "insider trading", mas o fato é que esse tipo de atitude vai minando a credibilidade do próprio mercado. E ela é crucial para o progresso.






    Fosse nos Estados Unidos, Eike Batista acabaria atrás das grades, caso fique comprovado o "insider trading". Acho que os americanos não chegaram aonde chegaram à toa, ou porque são bobos. Eles entendem - ou ao menos entendiam - a relevância da confiança nas regras do jogo. O Brasil precisa trilhar esse caminho também.




    Sumiu o trigo argentino

    Posted: 18 Jul 2013 06:03 AM PDT


    Rodrigo Constantino


    O socialismo tem uma incrível constância: onde ele é adotado, em pouco tempo há "fartura" geral, isto é, "farta" comida, "farta" papel higiênico, "farta" tudo! A escassez é o único resultado possível sob o socialismo. Sempre foi assim, e sempre será. Mises e Hayek já explicaram os motivos de forma irrefutável.


    E eis que a Argentina vai ficando até sem grãos! Tradicional país exportador de commodities, responsável pela fortuna de Onassis em tempos áureos, o país vizinho vai definhando rapidamente sob o controle estatal de Kirchner. A Argentina teve a pior colheita de trigo dos últimos 111 anos. Isso mesmo: há um século atrás, o país conseguia produzir mais trigo do que hoje. Diz a reportagem:


    Produtora de trigo por excelência, a Argentina ficou impossibilitada não só de abastecer a demanda brasileira do cereal, mas também a doméstica. O fraco desempenho do trigo levou a uma severa crise no abastecimento doméstico, cujo preço do produto tornou-se o mais alto do mundo, atingindo valores superiores a US$ 520/ton.

    O retrocesso da safra de trigo foi resultado da mistura de intempéries climáticas, intervenção oficial no preço interno e restrições às exportações. Desde 2007, a área cultivada com trigo vem sofrendo cortes, como resposta dos produtores à intervenção oficial.

    Segundo deputado opositor Julio César Martínez (União Cívica Radical/UCR), a próxima safra de trigo, cujo plantio já começou, "também estará praticamente perdida porque o produtor não tem estímulo". Ele apresentou um projeto de lei para acabar com as retenções (as alíquotas de exportações) e proibir as barreiras às exportações. O texto determina que o governo terá a obrigatoriedade de fixar, no primeiro trimestre de cada ano, o volume necessário para atender a demanda doméstica. O restante da produção, pelo projeto, ficaria livre para exportação sem qualquer tipo de restrição.





    Martínez explicou que, se o produtor tiver liberdade de vender sua colheita, terá estímulo para plantar cada vez mais. O deputado defende ainda, no texto, créditos do Banco de la Nación, equivalente ao Banco do Brasil, com taxas e prazos acessíveis ao pequeno e médio produtor e um ano de carência. O deputado afirmou que é um fracasso a política de intervenção aplicada pelo governo de Cristina Kirchner, executadas pelo secretário de Comércio, Guillermo Moreno.






    Que a desgraça previsível da Argentina sob o socialismo crescente nos sirva de lição!




    Leblon sitiado

    Posted: 18 Jul 2013 03:53 AM PDT





    Fonte: O GLOBO



    Rodrigo Constantino


    As cenas pareciam em Bagdá. Mas eram no Leblon, o bairro com o metro quadrado mais caro do país, palco de várias novelas da TV Globo, conhecido por sua boemia, turistas circulando, tranqüilidade. Nesta quarta-feira, tudo isso cedeu lugar para imagens de caos, baderna, vandalismo e confusão. Diz a reportagem do GLOBO:


    Pelo menos cinco agências bancárias, bancas de jornal, pontos de ônibus, vitrines e alguns painéis elétricos foram vandalizados durante a confusão. Uma loja de roupas também foi saqueada na Ataulfo de Paiva. Lojas também foram saqueadas em Ipanema. O cheiro de gás ficou muito forte na região. Bombeiros também atuaram no combate às chamas.

    O clima nesses bairros da Zona Sul foi de apreensão por parte de moradores e clientes de bares e restaurantes. Vários estabelecimentos comerciais fecharam suas portas e os frequentadores saíram às pressas.

    Segundo a Polícia Militar, sete PMs ficaram feridos com pedradas. Uma quinta policial se feriu ao ser atingida nas costas por uma bomba de fabricação caseira. O número de manifestantes feridos não foi confirmado.




    A revolta popular, em um país como o Brasil, é altamente compreensível. O que não é compreensível ou tolerável é a forma de expressá-la. Tenho sido um crítico desse viés de anomia nas manifestações que tomaram as ruas do Brasil desde o começo, fazendo alertas justamente sobre esses riscos. Parece que toda manifestação "pacífica" termina em atos como estes, de puro vandalismo e criminalidade. O direito de ir e vir dos demais fica prejudicado, e propriedades são depredadas, saqueadas.


    O pessoal precisa lembrar que ainda vivemos em uma democracia, ainda que um pouco capenga, e preservá-la é fundamental, pois a alternativa é muito pior. Sérgio Cabral incomoda, sua reação às informações de que abusa do helicóptero do estado revolta qualquer um, quando ele afirma que não faz nenhuma "estripulia" ou que faz aquilo que todos fazem (parece até o Lula falando). Mas que ele seja punido nas urnas!


    Foi o que aconteceu com César Maia, após a Cidade "fantasma" da Música. Tomar o espaço público, criar esse clima de guerra, e prejudicar a vida de várias pessoas que não têm nada com isso é absurdo, injustificável. Ver o Leblon sitiado é algo que preocupa. Se o Leblon está assim, então o Brasil é o Egito? Não se governa no grito, na violência, com bombas caseiras ou coquetéis Molotov. Isso não combina com democracia.


    Por fim, não custa lembrar que Sérgio Cabral merece punição nas urnas, mas é sempre bom ter em mente quem pode vir em seu lugar. Algum aventureiro com discurso populista e messiânico, de um partido de extrema-esquerda? Algum "evangélico" safado e oportunista que manipula as massas das periferias? Todo cuidado é pouco. Esse jogo não é para amadores.


    E quem aplaude "manifestações" como a de ontem, porque sente raiva do governador e gosta de vê-lo acuado, deveria pensar duas vezes antes de celebrar, pois os fins não justificam os meios. A situação saiu de controle. Quem defende a democracia deve demandar a ação policial para restabelecer a ordem e retomar o espaço público desses criminosos disfarçados de protestantes.






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    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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    A Paixão de Cristo