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    terça-feira, 6 de março de 2012

    Julio Severo: “Imam quer nascimento de Maomé como feriado nacional nos EUA” plus 1 more

    Julio Severo: “Imam quer nascimento de Maomé como feriado nacional nos EUA” plus 1 more


    Imam quer nascimento de Maomé como feriado nacional nos EUA

    Posted: 06 Mar 2012 02:04 AM PST

    Imam quer nascimento de Maomé como feriado nacional nos EUA

    Rebecca Henely
    Um imam (chefe de mesquita) de Jackson Heights (comunidade localizada no bairro Queens, em Nova Iorque) começou uma campanha para fazer de 26 de abril, o aniversário do profeta Maomé, um feriado nacional nos Estados Unidos.
    O imam Mohd Qayyoom de Jackson Heights inicou campanha para tornar 26 de abril, data do aniversário do profeta Maomé, um feriado nacional nos EUA
    Mohd Qayyoom, chefe do Centro Comunitário Muçulmano, na rua 72, 37-46, disse que acredita que a realização de uma celebração oficial nacional do aniversário do profeta permitiria que a crescente população muçulmana nos Estados Unidos tivesse uma celebração anual e promoveria um espírito de cooperação com pessoas de outras religiões.
    "Nós daremos a mensagem de paz, daremos a mensagem de harmonia entre as religiões", Qayyoom disse.
    Considerando que o calendário islâmico é lunar, os feriados islâmicos nunca caem na mesma época no calendário gregoriano, que é baseado no solar. Ramadã, o mês sagrado do jejum islâmico, pode cair no verão em um ano e no inverno no ano seguinte.
    A data em que o aniversário de Maomé deve ser celebrado no calendário islâmico difere dependendo da denominação islâmica. Muçulmanos sunitas observam o feriado no dia 12 do mês islâmico Rabi' al-awwal, enquanto os xiitas o guardam no dia 17.
    Mas o aniversário histórico de Maomé é 26 de abril de 570. Qayyoom disse que a realização de uma celebração nacional nos EUA nessa data permitirá que muçulmanos americanos celebrem no mesmo dia todos os anos.
    "Nós queremos um dia, um feriado nacional como o Natal", ele disse.
    Embora Qayyoom esteja planejando anunciar sua campanha formalmente em 22 de abril, no segundo evento planejado de Harmonia Inter-religiosa e Paz Mundial em Jackson Heights, ele disse que já começou sua campanha. Ele disse que fez contatos com as autoridades políticas de Jackson Heights e planeja alcançar líderes de outras religiões.
    "Em todo lugar em que eu falo, os americanos estão dando as boas vindas a isso", Qayyoom disse.
    Um dos focos principais de Qayyoom tem sido lutar e falar contra o terrorismo. Ele disse que se os muçulmanos tiverem um feriado, em que puderem fazer paradas islâmicas e jogos islâmicos todos os anos e seus vizinhos não muçulmanos puderem celebrar, o feriado poderá trazer compreensão entre as pessoas.
    "O profeta Maomé disse, 'Eu não sou o profeta apenas dos muçulmanos. Eu sou o profeta de todos os seres humanos'", ele disse.
    Qayyoom disse que seu plano é que essa seja uma longa campanha, mas ele espera que a campanha dê uma voz ativa à população muçulmana nos Estados Unidos.
    "Eu acho que vai funcionar," Qayyoom disse. "Vai levar um pouco de tempo."
    Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo do jornal Times Ledger: Mohammad's birthday should be holiday: Imam

    Bispo esquerdista morto se torna sábio por boca “conservadora”

    Posted: 05 Mar 2012 09:16 AM PST

    Bispo esquerdista morto se torna sábio por boca "conservadora"

    Dr. Fábio Blanco
    Um morto não se torna um santo apenas porque morreu; o que lhe confere tal status é seu histórico. Da mesma forma, um criminoso não passa a ser santo, nem sábio, nem honesto apenas porque não se encontra mais neste mundo. Havia dois ladrões nas cruzes ao lado de Cristo, mas apenas um foi, ao se arrepender em seu momento derradeiro, justificado; o outro: inferno!
    Nos últimos dias, o mundo evangélico brasileiro acompanhou um tanto estarrecido e abalado a notícia da morte do bispo anglicano Robinson Cavalcanti e de sua esposa, os quais foram assassinados por seu filho a facadas. Parece que o jovem tinha problemas sérios com drogas. Mas isso não vem ao caso para o que foi vastamente ignorado nas notícias do Brasil.
    É de conhecimento notório que o bispo morto fora um esquerdista militante, tendo sido membro do Partido dos Trabalhadores. Ele chegou, inclusive, a se candidatar a cargos políticos por esse partido. Não só isso, mas o sr. Cavalcanti fora, também, o fundador do MEP, Movimento Evangélico Progressista. Inicialmente, Cavalcanti queria chamá-lo de Movimento Evangélico Socialista ou Comunista, mas então suas intenções estariam patentes, prejudicando seu propósito maior: atrair evangélicos. Já "Progressista" obscureceria o marxismo do grupo e teria melhor aceitação pública.
    Durante muito tempo, o MEP foi o principal sustentáculo evangélico do PT. O próprio bispo jamais escondeu suas ligações e ideologias, tendo apenas rompido com o PT por considerar que sua política não era tão esquerdista quanto ele desejava que fosse.
    Por suas convicções, o sr. Robinson Cavalcanti não pode, de maneira alguma, ser tido por um conservador. Apesar dele ter declarado ser contra o "casamento homossexual" (posição igualmente adotada por marxistas clássicos da linha da União Soviética, que não aceitava de forma alguma o homossexualismo), o histórico dele demonstra uma vida de luta em favor dos movimentos mais liberais que existem. Sendo um militante marxista, como sempre fora, Cavalcanti posicionava-se como um progressista, um esquerdista de carteirinha, um marxista convicto, um verdadeiro comunista.
    Sendo assim, o título de conservador é o único que não pode ser colocado sobre ele. Afinal, tendo estado até a medula comprometido com o esquerdismo, e sendo esse movimento historicamente inimigo de tudo o que pode ser chamado de ideia conservadora, obviamente o próprio bispo jamais se veria como tal. Provavelmente, até se sentisse ofendido se alguém o assim chamasse, já que ele mesmo era um forte contestador do que ele chamava de "direita religiosa americana". Seus textos na revista Ultimato transbordavam frequentemente seus sentimentos de aversão e hostilidade para com essa "direita" cristã, composta de evangélicos conservadores americanos que militam contra a agenda abortista e homossexualista. Conservador, para Robinson Cavalcanti, provavelmente seria um xingamento.
    Por tudo isso, surpreende quando uma agência cristã de notícias dos EUA, como o Christian Post, afirma, em reportagem sobre o assassinato do bispo e sua esposa, que ele era um defensor da fé e da família. O bispo Cavalcanti é apresentado, para os olhos americanos, como um verdadeiro conservador, já que a defesa da família é um pilar do pensamento conservador. Ocorre que com seu histórico de esquerdista convicto, inclusive de militância dentro do PT, jamais o bispo fora um defensor da família, pois a agenda socialista não defende a família. Pelo contrário, há anos essa agenda vem tentando desconfigurá-la. Ora, poderia um homem que trabalhou com tanta militância em favor do socialismo no Brasil ser considerado um defensor da família? Obviamente, não.
    Mas o que mais assusta não é uma agência americana noticiar de forma omissa e equivocada o histórico do bispo esquerdista. Provavelmente, para certificar-se da veracidade da notícia e do histórico enfeitado, o Christian Post procura alguém, no Brasil, que, de alguma maneira, possa confirmar essas informações. O escolhido, no caso, é alguém que não sei se é um verdadeiro conservador, mas que transita largamente em meios conservadores: o pastor Renato Vargens.
    Na notícia publicada, o pastor Vargens afirma, claramente, que o bispo Robinson Cavalcanti foi "um homem de grande sabedoria divina" (a man of great Godly wisdom). Ora, ora, mas a que sabedoria divina ele está se referindo? A participação no PT? A criação do MEP? Sua amizade íntima e colaboração forte na campanha de Lula? Quais dessas coisas faz parte da sabedoria divina apresentada pelo bispo? Será que Deus aprovou todas essas atitudes? Mais ainda, será que Ele as inspirou? Realmente, não dá para entender a que o pastor se referia.
    Renato Vargens: Cavalcanti era "um homem de grande sabedoria divina"
    A afirmação de Vargens, aos olhos estrangeiros, é uma autenticação da "obra divina" na vida e ministério do bispo esquerdista assassinado. Com a autenticação de Vargens, o bispo progressista se transforma, imediata e celestialmente, num representante conservador do Brasil — uma posição que, certamente, o faria protestar de seu túmulo e escrever imediatamente um artigo além túmulo na Ultimato denunciando seus "difamadores"!
    Não é possível que, tendo declarado no Christian Post que leu muitos dos escritos de Robinson Cavalcanti, o pastor Vargens nunca tivesse notado nada do histórico e esquerdismo que transbordavam do bispo assassinado. Se ele nunca notou nada e não sabe de nada, então não deveria se comprometer afirmando que o morto tinha "grande sabedoria divina". Se sabe, traz apenas confusão ao conhecimento do público americano que, com a autenticação de Vargens, verá no sr. Cavalcanti um homem que ele nunca foi: um verdadeiro defensor das causas conservadoras.
    Para o pastor Renato Vargens restam duas alternativas: negar veementemente tal afirmação, jogando toda a culpa sobre a agência americana pelo equívoco, ou confirmar o que disse. Se confirmar, não vejo como explicar a frase sem se comprometer com tudo o que o bispo assassinado era comprometido.
    Para ler uma importante nota de Julio Severo em inglês sobre o assassinato do bispo, veja: Brazilian Marxist Bishop Killed by Adopted Son
    Artigos no Blog Julio Severo mencionando Robinson Cavalcanti:

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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