Banner

Jesus Início

Início


Visitas



addthis

Addrhis

Canal de Videos



    •  


    • http://deiustitia-etfides.blogspot.com.br/


    • -


    Rio de Janeiro

    Santa Sé






    sábado, 5 de janeiro de 2013

    Como vemos nossos filhos?

    Caro(a) Senhor(a),

    acrvcatolico deseja recomendar o seguinte arquivo:

    Como vemos nossos filhos?


    Favor clicar no seguinte link para ver a colaboração:

    http://www.gloria.tv/?media=380413


    Que Deus te abençoe,
    Gloria.tv
    Home Quem somos Fale conosco Sala de Imprensa Linha direta com Brasília PNDH-3 O que você pode fazer Página Inicial > Notícias > Como vemos nossos filhos? Como vemos nossos filhos? 4, janeiro, 2013Deixar um comentárioIr para os comentários Pe. Anderson Alves

    Percebe-se atualmente uma crise educativa cada vez mais intensa. De modo geral, constata-se que o nível médio de educação diminui drasticamente e que o processo formativo dos jovens enfrenta grandes dificuldades. As crianças e os adolescentes aprendem cada vez menos; a autoridade dos professores tende a desaparecer e os jovens, em meio a uma aparente energia, sentem-se sós e desorientados. E isso numa época de incrível desenvolvimento da Pedagogia. Nunca houve tantas pessoas que estudam essa ciência e nunca tivemos tantas teorias pedagógicas como agora. No Brasil a crise educativa é cada vez mais preocupante, embora tenha eminentes pedagogos. Um recente estudo comparou a educação em 40 países e mostrou que o Brasil (6ª Economia do mundo) ficou em 39º lugar na educação, atrás de países como Singapura (5º), Romênia (32º), Turquia (34º) e Argentina (35º)[1]. Certamente uma das causas da atual crise educativa no Brasil não é a falta de recursos, mas algo mais profundo: não sabemos mais como ver e tratar os nossos filhos. Até a metade do século passado, tinhamos uma ideia bem clara sobre o que eram os nossos filhos: acima de tudo, eram considerados um dom de Deus, um presente que nos tinha sido dado para ser tratado com atenção, carinho e muita resposabilidade. Os filhos eram visto como um dom divino e a paternidade era considerada uma participação especial no poder criador de Deus. De modo que os filhos eram tratados com respeito e a vida era acolhida com alegria e generosidade. Isso se deve ao fato de que nosso modo de viver até então era marcado pelos ensinamentos da cultura judaico-cristã. Seguia-se o exemplo de figuras como a de Ana (Cfr. 1 Sam. 1), uma mulher estéril que todos os anos ia a um Templo de Israel prestar culto a Deus, e que, certa vez teve a ousadia de pedir-lhe um filho. Depois que Deus escutara suas ferventes orações, ela retornou ao Templo para agradecer o dom recebido e para consagrar a vida daquele novo ser a Deus. Ana era plenamente consciente de que a vida humana procede e retorna a Deus, para quem nada é impossível. A partir da “revolução” de 1968 uma nova cultura surgiu, na qual a visão bíblica foi abandonada. S. Freud, na sua época, sonhava o dia em que fosse separada a geração dos filhos da estrutura familiar, algo que a partir de 68 vem se tornando frequente. Desde então, procura-se incutir nos jovens a idéia de que os filhos são um obstáculo, algo que tolhe a liberdade, a autonomia e que impede a realização pessoal. Os filhos passam a ser considerados como uma ameaça e a gravidez como uma espécie de doença, que deve ser evitada a todo custo. E às pessoas que não são tão jovens, transmete-se a ideia de que os filhos são um “direito”. Desse modo, os filhos passam a ser considerados ou como uma “ameaça” ou como um “direito”, não mais como um dom. Daí surgem problemas sérios. Na Inglaterra, por exemplo, esse ano um dos pedidos mais feitos ao “Papai Noel” pelas crianças foi um pai; outro pedido comum foi, simplesmente, ter um irmão. O risco atual é que os adultos passem a considerar os próprios filhos como uma espécie de “mercadoria”, um sonho de consumo, que deve ser realizado num momento perfeitamente determinado. Os filhos são cada vez mais frutos de cálculos e não tanto do amor. E isso deixa feridas graves nas crianças. Deixar de considerar os filhos como um dom divino e tê-los simplesmente como o resultado de uma técnica é um passo importante para a desconfiguração das famílias e para arruinar a educação. De fato, ocorre com frequência que os pais, paradoxalmente, procuram “superproteger” os filhos, buscando livrá-los de qualquer perigo e, ao mesmo tempo, não querem encontrar o tempo para dedicar-se à difícil tarefa educativa dos mesmos. As crianças são enviadas cada vez mais cedo às escolas e os professores devem se empenhar em transmitir valores que as crianças deveriam ter recebido em casa. E há ainda outro grave perigo: os adultos procuram ter filhos mais para serem aprovados por eles, do que para transmitir um amor total, gratuito e comprometido. Sejamos sinceros: muitas vezes, em nossas famílias ocorre algo perverso: os pais se comportam como crianças, lamentando-se da infância que tiveram, e os filhos se sentem obrigados a comportarem-se como adultos[2]. Com essa mudança de papéis ninguém assume o a própria responsabilidade familiar, e isso se reflete no rendimento dos jovens nas nossas escolas e Universidades. Nesse ponto, podemos talvez voltar nosso olhar ao livro que formou a civilização ocidental. O Evangelho conta-nos somente uma cena da adolescência de Jesus e do seu “processo educativo”. Quando ele tinha 12 anos, foi levado ao templo por Maria e José para participar na festa da Páscoa (Cfr. Lc 2). O jovem judeu quando cumpria essa idade iniciava a ser considerado adulto na fé. Quando aquela familia deve retornar a casa, Maria e José se destraem e Jesus, como verdadeiro adulto, permanece no templo discutindo com os doutores da Lei. Quando ele é reencontrado, Maria o repreende, mesmo sabendo que quem estava diante dela não só era um “adulto” na fé, mas o mesmo Filho de Deus: “Meu filho, que nos fizeste? Teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição”. E Jesus, depois de manifestar a plena consciência da sua identidade divina (“não sabíeis que devo ocupar-me das coisas do meu Pai?”), volta à casa com Maria e José e “era-lhes submisso em tudo”. Que impressionante! Maria e José não fugiram de sua responsabilidade educativa em relação àquele adolescente que sabiam ser o Filho de Deus; e Jesus, sendo verdadeiro Deus, volta à casa com sua família, obedecendo-lhes em tudo até os 30 anos. Vemos assim que na família de Nazaré ninguém fugia da própria responsabilidade, uma vez que eram unidos por um verdadeiro amor, o qual se demonstra na autoridade, na humildade e no serviço e não no autoritarismo ou na indiferença. Parece, portanto, que para se recuperar o sentido da verdadeira educação, para se enfrentar à grave crise educativa atual, devemos ajudar as famílias a considerarem a vida como um dom de Deus, a tratarem os seus filhos com verdadeira diligência, não delegando toda a responsabilidade educativa a outras pessoas ou intituições. A tarefa é árdua, mas pode ser realizada, especialmente à luz da fé que por séculos iluminou a nossa sociedade. Devemos voltar a seguir ao modelo da Sagrada Família mais do que aos parâmetros contraditórios de uma “revolução” que só trouxe ao mundo a exaltação do egoísmo, da irresponsabilidade e o consequente aumento do sofrimento dos mais débeis. Pe. Anderson Alves é da diocese de Petrópolis – Brasil – e doutorando em Filosofia na Pontifícia Università della Santa Croce, em Roma. Este artigo foi publicado originalmente na Agência Zenit, em 30-12-2012, e transcrito neste site com permissão do autor. [1] Notícia no seguinte link: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2012/11/ranking-de-qualidade-da-educacao-coloca-brasil-em-penultimo-lugar.html [2] Sobre isso cfr.: G. Cucci, La scomparsa degli adulti, «La Civiltà Cattolica», II 220-232, caderno 3885 (5 de maio de 2012).



    Poderá também gostar de: Policiais colombianos são mortos em emboscada das FARC, ... Contra perseguição religiosa, manifestações de cristãos por ... Pe. Vital Corbellini: “se não desistir da reintegração de ... Ditadura da mentira na Coréia do Norte: auge de socialismo Na Capital da União Européia mais de 3.500 pessoas dizem ...



     LinkWithin Related Posts Plugin for WordPress, Blogger... Receba os proximos artigos no seu email. Clique aqui para cadastrar-se Tags:Educação infantil, Família, pedagogia Comentários (0)Trackbacks (0)Deixar um comentárioTrackback Nenhum comentário ainda. Nome (obrigatório) E-Mail (não será publicado) (obrigatório) Website Inscrever no feed de comentários 2013, mais cristianofobia? Reaja Já foram enviados 3.368.736 emails aos senadores pedindo o arquivamento do PLC 122/2006 "Lei da Homofobia". Clique aqui para enviar o seu. Permaneça em alerta, cadastre seu e-mail Faça parte desse grupo mobilizado e atento em defesa do Brasil Digite seu e-mail: Baixe os anúncios do livro Psicose Ambientalista anuncios Acompanhe tudo Receba as nossas atualizações Pelo Twitter, e reaja imediatamente Faça parte de nossa comunidade no Orkut No Youtube, aquilo que a imprensa não divulga Fique atento Teologia ou Heresia? URGENTE: Querem domesticar a internet! Vídeo da palestra do Pe. Paulo Ricardo promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira Dia 28 de Setembro – Dia de lutar contra o aborto – Participe do protesto Ambientalismo: Preservação da Natureza ou Cavalo de Troia? – Considerações sobre o Código Florestal Direto ao assunto: Agronegócio (8) América Latina (34) Chamada (31) Cultura Católica (16) Destaque (13) Igreja no Brasil (37) Igreja no Mundo (47) Livros (4) Notícias (1196) Opinião (47) Plinio Corrêa de Oliveira (34) PNDH (79) Reforma Agraria (3) Situação Internacional (133) Situação Nacional (213) Vídeos (65) Tags Recomendamos Blogs Políticos Nobility and Analogous Traditional Elites Blog de D. Bertrand de Orleans e Bragança AGÊNCIA BOA IMPRENSA Luz de Cristo x trevas da irracionalidade Sou conservador sim, e daí? Radar da Mídia Pesadelo Chinês Verde: a cor nova do comunismo O que está acontecendo na América Latina? Blog Pela Legítima Defesa 7 Dias em Revista Blog GPS do Agronegócio Blogs Históricos Nobreza Glória da Idade Média As Cruzadas Castelos Medievais Catedrais Medievais Blogs Religiosos Os Sonhos de São João Bosco Aparição de Nossa Senhora de La Sallete Lourdes e suas aparições Ciência Confirma a Igreja Luzes de Esperança Orações e Milagres da Idade Média Blog do Pe. David Blogs sobre Família Valores Inegociáveis Blog da Família Blog Leituras Católicas Frente Universitária Lepanto Direitos reservados © 2008-2013 IPCO – Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

    Nenhum comentário:




    _


    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo