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Cidade do Vaticano, 04 jan 2013 (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso (Santa Sé) alertou hoje para o risco que o fundamentalismo representa na sociedade, lamentando a perseguição a cristãos em países como a Nigéria e o Paquistão.
"Infelizmente, algumas minorias desviadas, que instrumentalizam a religião para justificar o uso da violência, ou procuram impor a todos sem distinção a lei islâmica - inclusive com a força -, constituem um perigo não só para as próprias sociedades, mas também para o mundo inteiro, e dificultam o diálogo entre as religiões", afirmou o cardeal Jean-Louis Tauran, em entrevista ao jornal do Vaticano, 'L'Osservatore Romano'.
O responsável destaca que nenhuma pessoa ou causa "podem justificar estes excessos" e que o peso do fundamentalismo pode "fazer esquecer a dimensão religiosa e espiritual do islão".
Numa perspetiva sobre o que se pode esperar de 2013, o cardeal francês fala num mundo aberto ao diálogo sobre a" questão de Deus".
"Ainda que uma parte da população mundial, sobretudo no Ocidente, esteja efetivamente secularizada, não se pode negar que Deus, de facto, continua a ser um tema atual", declara D. Jean-Louis Tauran.
Que Deus te abençoe,
Gloria.tv
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Vaticano: Fundamentalismo é ameaça para o mundo, diz cardeal
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Cidade do Vaticano, 04 jan 2013 (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso (Santa Sé) alertou hoje para o risco que o fundamentalismo representa na sociedade, lamentando a perseguição a cristãos em países como a Nigéria e o Paquistão.
"Infelizmente, algumas minorias desviadas, que instrumentalizam a religião para justificar o uso da violência, ou procuram impor a todos sem distinção a lei islâmica - inclusive com a força -, constituem um perigo não só para as próprias sociedades, mas também para o mundo inteiro, e dificultam o diálogo entre as religiões", afirmou o cardeal Jean-Louis Tauran, em entrevista ao jornal do Vaticano, 'L'Osservatore Romano'.
O responsável destaca que nenhuma pessoa ou causa "podem justificar estes excessos" e que o peso do fundamentalismo pode "fazer esquecer a dimensão religiosa e espiritual do islão".
Numa perspetiva sobre o que se pode esperar de 2013, o cardeal francês fala num mundo aberto ao diálogo sobre a" questão de Deus".
"Ainda que uma parte da população mundial, sobretudo no Ocidente, esteja efetivamente secularizada, não se pode negar que Deus, de facto, continua a ser um tema atual", declara D. Jean-Louis Tauran.
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