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    domingo, 14 de julho de 2013

    Rodrigo Constantino






    Rodrigo Constantino


    • O controle da História
    • Assange, por Vargas Llosa
    • Nacionalismo cibernético
    • Inanição é assassinato?
    • O desafio do marqueteiro de Dilma
    • O naufrágio do Mercosul
    • Fiasco sindical ou vitória golpista?


    O controle da História

    Posted: 13 Jul 2013 02:39 PM PDT


    Cada geração tende a acreditar que os seus objetivos são completamente originais e sem precedentes e que representam os objetivos finais da humanidade. Esta vaidade é melhor do que a indiferença para com as necessidades corriqueiras da vida que surge da convicção de que todos os objetivos são igualmente inúteis. No entanto, em uma época como a nossa, isso vem carregado de potencialidades do fanatismo.


    [...]


    Aqueles que aspiram a comandar a história parecem sonhar ou com eliminar a intervenção de acidentes, de grandes homens e encontros casuais, ou com a reconstrução da sociedade de acordo com um plano global e descartando a herança de tradições injustificáveis​​, ou com por fim aos conflitos que dividem a humanidade e a levam até a trágica ironia da guerra. A razão nos ensina justamente o contrário - que a política será sempre a arte da escolha irrevogável por homens falíveis em circunstâncias imprevistas e de semi-ignorância. Cada impulso para o planejamento global está fadado a acabar em tirania.


    [...]


    Os revolucionários imaginaram que iriam controlar, não alguns elementos apenas, mas o todo. Essa ambição Prometeica é uma das origens intelectuais do totalitarismo.


    Trechos de capítulo com o mesmo título do livro "The Opium of the Intellectuals", de Raymond Aron, em tradução livre.


    Assange, por Vargas Llosa

    Posted: 13 Jul 2013 01:28 PM PDT


    O público e o privado *


    A revolução audiovisual de nosso tempo derrubou as barreiras que a censura opunha à livre informação e à discordância crítica, e, graças a isso, os regimes autoritários têm muito menos possibilidade do que no passado de manter seus povos na ignorância e de manipular a opinião pública. Isso, evidentemente, constitui um grande progresso para a cultura da liberdade e devemos aproveitá-lo. Mas daí a concluir que a prodigiosa transformação das comunicações, representada pela internet, autoriza os internautas a saberem de tudo e a divulgarem tudo o que ocorre sob o sol (ou sob a lua), fazendo desaparecer de uma vez por todas a demarcação entre o público e o privado, há um abismo que, se abolido, poderia significar não uma façanha libertária, mas pura e simplesmente um liberticídio que, além de minar as bases da democracia, infligiria duro golpe na civilização.


    Nenhuma democracia poderia funcionar se desaparecesse a confidencialidade das comunicações entre funcionários e autoridades, e nenhuma forma de política nos campos da diplomacia, da defesa, da segurança, da ordem pública e até da economia teria consistência se os processos que determinam essas políticas fossem expostos totalmente ao público em todas as suas instâncias. O resultado de semelhante exibicionismo informativo seria a paralisia das instituições, tornando mais fácil para as organizações antidemocráticas travar e anular todas as iniciativas incompatíveis com seus desígnios autoritários. A libertinagem informativa não tem nada a ver com a liberdade de expressão; ao contrário, é seu exato oposto.


    [...]


    Não se trata, pois, de combater uma "mentira", mas realmente de satisfazer a curiosidade mórbida e malsã da civilização do espetáculo, que é a de nosso tempo, em que o jornalismo (como a cultura em geral) parece desenvolver-se guiado pelo objetivo único de entreter. O senhor Julian Assange, mais que um grande lutador libertário, é um bem-sucedido entertainer ou animador, o Oprah Winfrey da informação.


    * Trecho do capítulo com este nome do livro "A civilização do espetáculo", de Mario Vargas Llosa


    Nacionalismo cibernético

    Posted: 13 Jul 2013 12:00 PM PDT





    Fonte: Tecmundo



    Rodrigo Constantino


    "Gostaria de ouvir o caseiro Francenildo a respeito do zelo que petistas têm pela privacidade alheia." - Carlos Andreazza






    O governo petista, ao que tudo indica, tentará se aproveitar do clima de revolta contra a espionagem do governo americano (e qual não espiona?) para avançar ainda mais sobre nossas liberdades. Todo cuidado é pouco!






    Conforme a notícia, o Brasil quer nacionalizar servidores de internet, e isso preocupa, com toda razão, empresas do setor. Diz a reportagem:





    Uma proposta de alteração no texto do Marco Civil da Internet pode mudar completamente a atuação das empresas de tecnologia no Brasil. Preocupado com as consequências do Prism, o governo brasileiro deve propor a nacionalização do armazenamento de dados – o que deve gerar uma série de transtornos e problemas para empresas e consumidores.

    Segundo a ministra das Relações Institucionais no Brasil, Ideli Salvatti, os dados que circulam por aqui não devem ser armazenados em outros países, "sem controle da nação brasileira". Para se ter uma ideia do impacto de uma medida como essa, sites como o Google e o Facebook, que têm os seus bancos de dados fora do país, poderiam ser forçados a se retirar do mercado brasileiro.

    O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sugere replicar os servidores no Brasil. "Estabelecer uma política e dar um prazo para que os grandes datacenters sejam replicados aqui dá condições de exigir o cumprimento da legislação que protege a privacidade dos cidadãos", completa.






    Como todos os inúmeros defeitos, mesmo sob um esquerdista como Obama, eu ainda confio bem mais no governo americano do que no nosso, especialmente sob o PT, no que diz respeito ao sigilo dos dados na internet. Esse é o tipo de reação que muitos liberais críticos da atitude de Snowden temiam: esse vazamento de espionagem servir não para o aumento da liberdade, mas como pretexto para governos muito mais autoritários que o americano avançarem mais ainda sobre seus cidadãos.






    Como lembra a frase da epígrafe, do meu editor da Record, a hipocrisia do PT é total quando se mostra zeloso da privacidade dos indivíduos. Nada disso foi levado em conta quando o governo quis desqualificar um humilde caseiro que ousou denunciar um poderoso ministro. Alguém realmente dormiria mais tranquilo ao saber que nossos servidores estão sob os cuidados do governo brasileiro, e não do americano?




    Inanição é assassinato?

    Posted: 13 Jul 2013 08:04 AM PDT





    Fonte: O GLOBO


    Rodrigo Constantino


    A capa do caderno Prosa & Verso do GLOBO de hoje estampa a foto de um menino de dois anos, africano, que sofre de inanição. O choque é imediato para todos aqueles com um pingo de sensibilidade e empatia. É revoltante!


    A reportagem fala do livro do sociólogo suíço Jean Ziegler, que foi relator da ONU por oito anos. Para Ziegler, que é professor em Sorbone, se há alimento suficiente sendo produzido no mundo e crianças morrendo de fome, isso é assassinato. Será?


    Uma reflexão mais imediata diria que sim. Se sobra de um lado e falta do outro, então só pode ser um ato intencional, um crime, um assassinato em massa. Mas esse é um pensamento simplista, emocional e, acima de tudo, equivocado, que leva ao socialismo e que, como resultado prático, seria responsável pela morte de muito mais gente. Explico.


    Faltam casas de um lado, e tem gente com duas casas do outro. Sobram roupas em alguns armários, e faltam em outros. Claro está que, no limite, esse tipo de raciocínio vai levar ao socialismo igualitário, onde "alguém" (o estado) será responsável por equilibrar os resultados, por tirar de João e dar a Pedro, por invadir a casa de Maria e abrigar nela Ana. Sabemos como todas as experiências desse tipo terminaram: com fome, miséria e escravidão.


    A fome não é um grave problema nos países mais capitalistas. Curiosamente, o suíço pensa que o problema está justamente... no capitalismo! Alguns ainda chegam ao descalabro de acusar o capitalismo pelo fracasso africano, como se este continente tivesse alguma mísera ponta de sistema capitalista. Não tem! O que falta na África é capitalismo, livre mercado, respeito à propriedade privada, ao lucro obtido honestamente em trocas voluntárias etc.


    O sociólogo não quer saber de nada disso, não quer entender como funciona o livre mercado, a especulação, nada disso. Ele prefere observar uma disparidade que revolta, e acusar o lado rico, como se este fosse responsável pelo lado pobre. O suíço, que vive do lado rico, pensa que atacando a riqueza vai reduzir a miséria. É uma crença estúpida. Ele diz, demonstrando sua ignorância sobre economia:




    São vários os mecanismos que matam. A primeira explicação é a especulação nas bolsas de commodities com alimentos como trigo, arroz e milho, que correspondem a 75% do consumo mundial de alimentos. [...] Essa especulação, que infelizmente é legal, produz lucros astronômicos para os fundos e mortes nas favelas. Nos últimos dois anos, o preço do milho no mercado mundial aumentou 63%. A tonelada de trigo dobrou. [...] Quando os preços explodem, os mais pobres não conseguem comprar os alimentos. [...] Esses especuladores de alimentos devem ser colocados diante de um tribunal internacional por crime contra a Humanidade. São diretamente responsáveis pela morte de milhares de pessoas.




    Falta, aqui, um mínimo de conhecimento sobre o assunto. Ele observa o sintoma e o confunde como a causa. Os preços sobem porque há estímulos monetários de bancos centrais, porque governos criam inflação para não cortar gastos, mas não porque há especulação (que sempre houve, diga-se de passagem). Ele acusa o termômetro pela febre! Nesse meu artigo, tento explicar melhor as funções dos especuladores. Seria melhor se focássemos nas raízes dos problemas, não em quem tenta arbitrá-los.


    Nesse outro artigo, eu uso Hayek para explicar em maior profundidade a questão do problema econômico. Infelizmente, poucos buscam esse tipo de conhecimento mais detalhado acerca do funcionamento da economia. Sem esse instrumento, porém, a chance de errar no diagnóstico é altíssima. Como estamos cansados de saber, o inferno está cheio de boas intenções. O sociólogo suíço está nesse grupo, quando diz:


    É um problema estrutural do neoliberalismo. O neoliberalismo puxa a liberalização total de todos os circuitos de mercados, capitais, serviços, patentes, a privatização de todos os setores públicos, o desmantelamento do poder normativo do Estado. As multinacionais têm nas mãos um enorme poder político e financeiro e escapam a todo controle social. Do outro lado, há uma maioria que sofre fome, epidemias, ausência de direitos fundamentais.


    Esse meu outro artigo refuta essa falsa dicotomia criada pela esquerda, entre lucro ou vidas. Lamento o fato de que o tipo de discurso usado pelo sociólogo ainda conquiste tanta gente leiga. É um discurso sensacionalista, que vende bem, que coloca seu autor como um altruísta preocupado com os mais pobres e famintos, contra os gananciosos empresários que só querem lucrar. Nada mais falso!


    Tenho convicção de que quem ainda tem dúvidas, irá dissipá-las após a leitura dos textos indicados. Os argumentos são claros, os exemplos históricos também. É preciso ter embasamento econômico para não ser vítima dessa retórica demagógica que, em nome de fins nobres, produz apenas mais miséria e inanição. Isso, sim, pode ser visto como um assassinato indireto: vender ideologia socialista por aí.


    O desafio do marqueteiro de Dilma

    Posted: 13 Jul 2013 07:16 AM PDT



    Rodrigo Constantino


    Quando Dilma estava em campanha, foi criada a imagem de uma gestora eficiente, trabalhadora, pragmática, que faz acontecer. A grande imprensa não quis saber de seu histórico, como a falência de uma loja que vendia produtos a R$ 1,99. Comprou o mito. O resultado não veio.


    Já no poder, tentaram criar a imagem de uma "faxineira ética", intolerante com os "malfeitos". A imprensa ia descobrindo escândalos, e ela, sem ter muito que fazer, aceitava o pedido de demissão dos envolvidos. Essa era a grande "faxina". Mas muitos deles voltaram ao poder, continuaram bem ao lado de Dilma. Essa imagem também não cola mais.


    Veio então a grande oportunidade: reduzir os juros na marra. A presidente Dilma seria associada ao combate corajoso contra os banqueiros, como se a taxa de juros fosse resultado da ganância deles (seria preciso crer que banqueiros internacionais, que atuam no país, tornam-se mais gananciosos assim que adentram a fronteira do país). Foi feito um intenso trabalho de marketing nesse sentido: juros baixos = Dilma.


    Mas agora... agora a realidade econômica vem se impor, e o Banco Central precisa subir a taxa de juros para combater a inflação elevada, acima inclusive do topo da meta, que é extremamente alta para padrões internacionais. Mais uma bandeira de marketing que é esgarçada pelas traças da realidade.


    O que fazer? Qual será a próxima peça que o marqueteiro João Santana vai tirar da cartola mágica? Não sou da área, e me falta a criatividade dessa gente para inventar mentiras, mitos e ilusões. Por isso tenho dificuldade de pensar em alternativas. Mas, quem sabe, a próxima propaganda não seja associar Dilma às manifestações das ruas? A tentativa já está em curso, claramente. O resumo seria: Dilma, aquela que captura a voz das ruas.


    A dificuldade, naturalmente, é que a voz das ruas é crítica ao governo. Logo, teríamos um caso ímpar em que a presidente do governo, que governa há mais de uma década, tem como grande característica o fato de incorporar os protestos que têm como principal alvo... o próprio governo. Dilma se torna, num toque de varinha mágica marqueteira, a anti-Dilma!


    Viram como a vida de marqueteiro político não é nada fácil? Sim, é verdade que eles ganham muito bem para isso (às vezes em paraísos fiscais para fugir de impostos), para inventar máscaras e embalagens. Sim, também é verdade que eles contam com um público bem disposto a engolir quase todo tipo de mentira e ilusão. Mas tem horas que o desafio deles é realmente incrível. Eu não gostaria de estar na pele de João Santana num momento desses...


    O naufrágio do Mercosul

    Posted: 13 Jul 2013 06:50 AM PDT





    Fonte: O GLOBO





    Rodrigo Constantino


    Em sua coluna de hoje no GLOBO, Miriam Leitão mostra como tem nos custado caro a insistência no Mercosul. Esta tem sido uma aposta política, ideológica, não econômica. Ela diz:




    O Mercosul, depois do salto no comércio logo após ser formado, está estagnado há dez anos como percentual da corrente de comércio do Brasil. Já foi 16% e agora é 9%. O principal problema do bloco é político. Os sócios entraram num beco sem saída com a suspensão do Paraguai e a entrada da Venezuela. A crise econômica da Argentina cria um impasse a mais.






    [...]





    Tudo posto, o Brasil está numa situação difícil. Ligado a parceiros com problemas econômicos, num bloco estagnado no comércio e em crise política.






    Enquanto o Mercosul segue patinando nesse mar de lama, a Aliança do Pacífico fecha acordos comerciais mais interessantes, com menos ranço ideológico ou antiamericano. O Mercosul, verdade seja dita, representa atualmente o elo bolivariano na América Latina. Isso é um entrave para nossa economia. O Brasil está pagando um preço muito alto por essa escolha estritamente ideológica do governo atual, sob o comando petista.






    Quanto mais tempo passa, pior fica para reverter esse quadro. O Mercosul fracassou. Isso precisa ser admitido com urgência. Ainda dá tempo de abandonar o bloco e partir para acordos comerciais mais vantajosos para os brasileiros. A idéia dos blocos comerciais é conquistar maior abertura comercial, reduzir barreiras protecionistas. Mas o Mercosul não quer nada disso. Ele é gerido por governos altamente protecionistas.






    Está na hora de pular fora desse barco naufragando. Para isso acontecer, com certeza o PT não poderá estar mais no poder. Suas afinidades ideológicas com os demais membros do bloco impedem uma decisão racional e econômica. O PT prefere ser cabeça de sardinha a rabo de baleia. Para deixar o Mercosul para trás e mergulhar em águas mais livres, nadar mais rápido rumo ao progresso, o Brasil terá de se livrar do PT antes. É isso, ou continuar casado com parceiros que detestam a prosperidade possível somente com o livre comércio.




    Fiasco sindical ou vitória golpista?

    Posted: 13 Jul 2013 05:43 AM PDT





    Fonte: O GLOBO



    Rodrigo Constantino


    Muitos celebraram a perda da hegemonia da esquerda nas ruas, após o fiasco em termos de público das passeatas organizadas pelas centrais sindicais. Será que foi precipitado demais fazer isso? O único artigo que vi alertando em direção contrária foi do Coronel Marco Balbi. Nele, o autor diz:







    A análise que faço é que as manifestações de ontem obtiveram pleno êxito por quem a convocou. Não a CUT, a Força Sindical, ou qualquer outra organização desta natureza, mas o comando geral do PT e seus asseclas, sua face oculta. E por que? Vou explicar!


    Desde as vésperas do dia 11 de julho o assunto já circulava em toda a mídia e nas redes sociais. Vai ter greve, não vai ter greve, o que vai acontecer? O resultado foi a criação de um clima de grande intranquilidade para toda a sociedade. Pessoas alteraram suas rotinas, modificaram seus compromissos e o resultado foi que cerca de 150 das principais cidades brasileiras em 22 estados e no DF viveram um dia de feriado. Em algumas os transportes públicos não funcionaram; em outras os professores fizeram greve e os alunos ficaram em casa; em outras o comércio funcionou a meia-boca e muitas outras ocorrências.






    [...]






    Ocorreu ainda, o que reputo até de maior gravidade, a interdição em 66 rodovias, em 18 estados. Em diferentes horas, por períodos os mais variados e com as mais diversas motivações. Até os sem terra e os sem teto reapareceram. Alguém contabilizou o prejuízo econômico que isto representou? Portos foram interditados e um navio invadido e assim permanecia enquanto escrevo este texto. Propriedades públicas e privadas foram invadidas! E o direito de propriedade? E o direito de ir e vir? Ou vocês acreditam na pose indignada de Dilma e do Cardozo afirmando que não permitiriam tal estado de coisas?






    [...]









    Assim, considero que ontem foi feito um teste e ele teve êxito. Lições serão colhidas pelos organizadores para, se for o caso, ou quando for o caso, aplicarem para valer.



    São pontos pertinentes. E vão ao encontro das declarações dos próprios sindicalistas. Hoje mesmo, no GLOBO, José Maria de Almeida, presidente da Conlutas, resumiu sua visão acerca do êxito do evento: "Buscamos parar fábricas e empresas, pois a participação dos trabalhadores é para mexer com a estrutura econômica". Sincero o homem. O objetivo deles é testar o poder de paralisar a economia, quiçá o país inteiro. E esse teste foi bem sucedido, pela ótica deles.






    Claro que podemos estar diante de uma racionalização psicológica. Rui Falcão, presidente do PT, disse que os militantes não foram às ruas porque agora estão empregados. Pode ser tudo fruto da negação de que perderam o controle das ruas, e estão justificando para si mesmos, acima de tudo, que isso não importa, ou tem razões "nobres". Mas pode ser que os sindicalistas tenham sido sinceros, e que o seu foco seja realmente testar esse poder de parar o Brasil.






    Pergunto: quem é que tem militantes pagos, dispostos a obedecer uma ordem centralizada para sair em cada rodovia importante, em cada rua importante do país, e impedir o livre acesso das pessoas? Quem controla CUT, UGT, UNE e MST? Se amanhã o PT perder nas urnas o poder, e quiser alegar um "golpe", ele tem ou não o poder de inviabilizar o funcionamento da economia brasileira por meio desses braços sindicais, estudantis e guerrilheiros? Pois é...





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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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